Um vice incômodo, enciumado desde antes da proclamação da república. Um vice que deixou Deodoro enforcar-se sozinho enquanto ficava em casa fingindo-se de doente, à espera que a presidência lhe caísse no colo, o que efetivamente aconteceu.
O general Floriano Peixoto veio para abotoar as camisas de força, tanto as do pai quanto as de seus porta-vozes, os filhos que agem como príncipes absolutistas. Se Bolsonaro acreditasse em bruxas, mesmo as inexistentes, faria um descarrego de seu vice, general como os 8 generais que o cercam.
O Floriano de Bolsonaro chama-se Hamilton Mourão – que, como o primeiro Floriano, é melhor que este segundo Deodoro. Em um mês de governo e trapalhadas, Jair Bolsonaro incentiva um queremismo novo, entre tantos que tivemos no Brasil: o ‘queremos Mourão’.