Padilha quer mais

Interlocutores do ministro Alexandre Padilha dizem que ele está cansado do Ministério das Relações Institucionais e que gostaria de entrar na reforma ministerial a ser promovida por Lula no início do ano que vem.

Padilha foi esquecido durante a promulgação da reforma tributária na última semana. Não foi lembrado pelo cerimonial, que não o colocou na mesa, junto com o ministro Fernando Haddad (Fazenda). Não foi lembrado por Lula nem pelos presidentes da Câmara e do Senado nos agradecimentos. Toda a articulação para a aprovação da reforma foi tocada por Haddad e sua equipe.

O ministro responsável pela articulação política toparia até voltar a seu mandato de deputado federal, se não for para o Planejamento ou para a Casa Civil, nas eventuais mudanças na Esplanada dos Ministérios.

Padilha acha que nas pastas ou em seu mandato conseguiria ter um contato mais direto com prefeitos, firmando-se para concorrer em 2026 ao Senado ou ao governo de São Paulo.

Sobre Solda

Luiz Antonio Solda, Itararé (SP), 1952. Cartunista, poeta, publicitário reformado, fundador da Academia Paranaense de Letraset, nefelibata, taquifágico, soníloquo e taxidermista nas horas de folga. Há mais de 50 anos tenta viver em Curitiba. É autor do pleonasmo "Se não for divertido não tem graça". Contato: luizsolda@uol.com.br
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