Um canteiro de amapolas, borboletas, colibris. De amigos que nunca tive reconheço cada rosto. Não estava morta esta tia que agora me abraça e ri? E esse piá parrudo, sou eu mesmo esse guri? Retornam meus mortos, vivos, a me fazer companhia, que só no sonho se é livre, ali não tem pandemia. Vivo o sonho não só meu, de todos que estão aqui, vivo o sonho de viver, vivo o sonho de sonhar. Só de sonho não se vive, é preciso trabalhar; pensar todo mundo pensa, embora seja custoso isso de raciocinar.