Estava remexendo nos meus guardados e encontrei minhas crônicas do antigo Correio de Notícias. Na Carta à Berta escrevi: “…Morretes está ligada a Antonina por duas pontes sobre o rio Nhundiaquara. Uma delas, recente. Deve ter uns dez, doze anos. A outra, secular. E é o xodó da cidade.
A ponte velha não permite tráfego pesado. Por ela só podem passar carros pequenos, bicicletas, motos, pedestres. Inclusive, a Prefeitura, mui zelosa de seus patrimônios, fez afixar tabuleta à entrada da ponte, avisando.
Adivinha aí, Berta, caminhões de quem passam carregados de saibro pela ponte velha. Se você falou caminhões da Prefeitura de Morretes vá acertar assim no raio que a parta.”
Sobre Solda
Luiz Antonio Solda, Itararé (SP), 1952. Cartunista, poeta, publicitário reformado, fundador da Academia Paranaense de Letraset, nefelibata, taquifágico, soníloquo e taxidermista nas horas de folga. Há mais de 50 anos tenta viver em Curitiba. É autor do pleonasmo "Se não for divertido
não tem graça". Contato: luizsolda@uol.com.br
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