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O enrosco do vetos

Deputados e senadores se reuniram por volta das 15h para costurar um acordo.

Lideranças do Senado e da Câmara voltam a se reunir na tarde desta quarta-feira (24) em busca de um acordo para a sessão conjunta marcada para as 19h. As negociações pela manhã foram suspensas por falta de entendimento sobre a análise dos vetos do presidente Lula.

A articulação política do governo trabalha para que a sessão seja adiada para o mês que vem. Preocupa o Palácio do Planalto, principalmente, a possível derrubada dos vetos de Lula relacionados às emendas de comissão e ao calendário para empenho e pagamento dos recursos.

O governo também se empenha no trecho da lei que limita as saídas temporárias de presos do regime semiaberto em datas comemorativas. Ao todo, são 32 vetos que estão na pauta para análise de deputados e senadores.

Começa-se a se desenhar um cenário em que, caso a sessão de hoje seja mantida, o Congresso analise somente os vetos que têm ligação com o orçamento e com a LDO (Lei de Diretrizes Orçamentárias). A definição, no entanto, só sai após as 15h.

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Mural da História – 2012

Sex Pistols. © Maringas Maciel

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Devo, só nego e não pago 24 de abril de 2024

O presidente de Portugal, Marcelo Rebello de Souza, diz que o país tem dívida histórica com o Brasil.

Rebello entende que Portugal deve pagá-la, mas não diz qual, nem como. Ele pensa no tratamento escracho dispensado aos brasileiros que migram para Portugal, lá tratados como lixo, discriminados social e economicamente. Sabe que isso não resolve, pois fala do velho e forte preconceito do país colonizador contra os colonizados que aportam à metrópole. Conheci isso em 1975, logo em seguida à Revolução dos Cravos. Naquela época, os brasileiros que aportavam a Portugal eram diferentes dos que hoje lá vivem, residentes e trabalhadores; em 1975 fugia-se da ditadura brasileira; nos anos 2000 foge-se da miséria brasileira; em 1975 os brasileiros chegavam na terrinha, graduados e doutorados; agora chegam como trabalhadores de baixa extração, pobres – e com o labéu da cor entre o pardo e o seminegro, feito os imigrantes ilegais latino americanos nos EUA.

O preconceito não se elimina por decreto, nem ordem judicial e delegado de polícia esclarecido têm força contra ele, seja no Brasil ou em Portugal. Então é melhor pensar na verdadeira dívida histórica, a do ouro, que daqui foi extraído para pagar a proteção que Portugal recebia da Inglaterra, na qual despejava o metal para pagar o luxo e o consumo da nobreza portuguesa. Essa a dívida real, impagável. Primeiro, porque nenhum país colonizador ressarce com ouro o ouro que apropriou em séculos de dominação. Segundo, porque Portugal, por melhor que esteja, não tem ouro para tanto; tivesse, é moeda carimbada para as transações internacionais. O presidente não teme o ouro que os portugueses devem, mas o ouro que os brasileiros o brasileiros estão a tirar de Portugal – para usar a prosódia lusitana, que privilegia o particípio ao invés do gerúndio, este uma dívida dos brasileiros com os africanos.

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Mural da História – Intimidade pandêmica – 2012

Procurando uns tutoriais de ‘como cortar seu próprio cabelo’. Maringas Maciel, autorretrato

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Horoscópula

Mais um caso típico de alucinação coletiva. Em meu livro “Carrinho-de-mão, Sexo & Astrologia”, dedicado ao Campeonato Mundial do Grito, realizado nas Ilhas Cucuias, fiz um estudo detalhado dessa miséria chamada Virgem. São extremamente raras as pessoas nascidas sob este signo que não tiveram uma terceira fileira de dentes.

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A atriz Vera Prado, na peça Bolas de Papel, Teatro Margem, texto e direção de Manoel Carlos Karam, no extinto Teatro de Bolso, na Praça Rui Barbosa, década de 1970.  © Nélida Rettamozo, a Gorda.

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Wilson Bueno – 2009

¿Es que la vida es más que un navegar sin rumbo siendo arrastrados por aguas que desconocemos? ¿Es que el amor puede navegar contra esas aguas? ¿Es que una canoita que ha perdido a su canoeiro puede hacerlo? ¿Es que el amor puede ser sin otro?

Una canoita llamada Canoa navega entre los ríos del sertón paranaense en busca de su canoeiro y se pregunta – osadamente pregunta – por los misterios de la vida. Ella, la canoa llamada Canoa, pregunta por el movimiento y por la calma; por los otros, por la caída y los recuerdos, por la muerte; en fin, por el navegar. Federico Racca.

Canoa Canoa, Edición bilingüe. Tradutión: Frederico Racca, Babel Editorial, Libro de Edición Argentina, 2009.

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Portfólio

By Solda & Tiago Recchia

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Senhor Bananeira

Matsuo Bashō (松尾 芭蕉, 1644, Província de Iga|1694, Osaka, Japão.

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Mural da História – 1978

Reynaldo Jardim, Artshow, Teatro Universitário de Curitiba. © Sérgio Moura.

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Flagrantes da vida real

No Teatro, Regina Bastos e Monica Rischbieter. © Maringas Maciel

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Aldeia Global

Pesquisa recém-divulgada pelo IBGE dá que somos, os curitibanos, o terceiro domínio de internet no País, só perdendo para São Paulo e Rio de Janeiro. “Domínio de internet”, para quem não sabe, é um nome que serve para localizar e identificar conjuntos de computadores plugados na web. A estatística conclui ainda que Curitiba é a sétima cidade mais influente do patropi.

Centro irradiador, creiam, para mais de 16 milhões de pessoas em 666 municípios! Quedo-me pasmo: na minha infância, nem tão remota assim, a gaia Vila de Nossa Senhora da Luz dos Pinhais não ia além do Bacacheri. O bairro do Portão era quase outra cidade, distante, com uma igrejinha famosa, consagrada ao Coração de Jesus, ontem como hoje capaz de inenarráveis milagres.

Para quem, como nós, morávamos na Saldanha Marinho confluência de Visconde Nácar, ir, aos domingos, à missa do Bigorrilho, na hoje igreja dos passarinhos, era uma excursão. Sempre seguida, aliás, de encantados piqueniques nos verdejantes campos do Seminário. Ê tempo! Ê vida de viés!

Nem tão nostálgico, assim! A cidade é hoje, em minha opinião, infinitamente melhor. Conseguimos inclusão no mapa do Brasil; e até do continente, não duvidem. Não só por nossos méritos, mas também por tudo o que no mundo se estreitou consideravelmente, tornando o planetinha, ele próprio uma aldeia.

Nenhuma saudade da Curitiba cartorial, danadamente conservadora, onde apenas um gay imperava, na Praça. Osório. Já os pedófilos, notórios e inimputáveis aquele tempo, hoje quase todos mortos, atraíam os piás com balinhas nos bolsos… O meu saudoso compadre Jamil Snege é que, mordaz, gostava de imitá-los e o fazia com uma graça e uma crueza jamais repetíveis. Ê tempo! Ê vida de viés!

O que falamos no rádio, o que escrevemos nos jornais, em TV, nos blogs ou nas revistas eletrônicas internet afora, repercutem bem mais do que, em escala pessoal, por exemplo, falar (mal) da vida alheia. Aliás, minha vizinha de cerca, D. Nica, já citada aqui, acha que todo jornalista não presta. Sabem por quê? Porque, segundo ela, é feia uma profissão que fala da vida dos outros…

Será que D. Nica não está certa, às voltas lá com seus jardins,o radinho ligado às emissoras evangélico-missionárias? E contra nós, jornalistas, se defende: ela, D. Nica, quando fala, fala mal de quem não presta. Mas é gente que ela conhece, e bem – os vizinhos… Nós não, falamos mal de desconhecidos.

Isso, leitor, que somos o terceiro domínio de internet e a sétima cidade em influência do Brasil. Imagina se a gente fosse Quixeramobim… MacLuhan, um gênio, previu tudo, mas se esqueceu de D. Nica e da alma de D. Nica. Ê tempo! Ê vida de viés!

 O Estado do Paraná – 9|novembro|2009|

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Palíndromos do Fraga

Inspirado no quadro A Origem do Mundo, de Gustave Courbet, pintor francês.

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