1) Apenas um candidato ficou feliz com pesquisa Ibope/RPC: Roberto Requião.
2) A razão do sucesso de Requião: 40% dos paranaenses preferem que ele fique em Brasília, a 1 mil e 300 km de distância
3) A pesquisa Ibope/RPC deixou Carlos Ratinho cabreiro, a família Barros assustada e João Arruda encaminhado
4) Para o Senado, segundo o Ibope, o compadre Luiz Adão, com 2%, tem o dobro de intenção de votos do rico e poderoso professor Oriovisto Guimarães, 1%
5) Alvaro Dias diz que a obsessão pelo juiz Moro não é oportunista. Então é amor sincero mesmo. E levemente correspondido.
6) O prefeito Greca e o Luciano Huck já têm novo adress. É o Cachimba’s Space
7) O presidenciável Geraldo Alckmin confunde Angélica com Eliana e Katia Abreu com Ana Amélia. E já nem sabe se é Geraldo ou Alckmin
8) O que é pior: Beto Richa ficar rico com dinheiro da própria mulher ou por desviar recursos das escolas públicas do Paraná?
9) E o ex-governador Beto Richa já pode se reinventar na campanha eleitoral: assim como Lula, é perseguido político e vítima de golpe. Por quem, não se sabe.
10) Não é só maldade: com Mandirituba florida pelas plantações de camomila, quem precisa da Provence?
Do Filósofo do Centro Cívico –A disputa pelas duas vagas ao Senado tem demonstrado uma vontade louca do eleitor paranaense de mudar, de injetar sangue novo na política para ver se a coisa vai. Roberto Requião e Beto Richa apareceram disparados na pesquisa Ibope, mas os analistas de plantão garantem que Flavio Arns e Oriovisto Guimarães vão dar trabalho na reta final.
Pedindo penico –A leve oscilação de Ratinho Júnior nas intenções de voto será compensada na próxima pesquisa. Efeito inevitável da foto divulgada por Ratinho Pai, ele e a mulher recém-casados com os presentes de casamento.
Entre os muitos presentes os dois penicos que o quase futuro primeiro pai faz questão de registrar. Foi uma forma inconsciente de socorrer o filho. Ou, como ainda se diz na gíria, “pedir penico”. Se pai e mãe ganharam dois, o filho candidato ganhará centenas de penicos, com votos até as beiradas.
Pode parar – Povo de Roraima, parem com essa assinatura contra os venezuelanos. Não sabemos o dia de amanhã. Quem nos garante que nosso futuro presidente não seja um maduro ou até pior, um podre. Aí vocês terão que cruzar a fronteira. Aceitem os venezuelanos. Se não por solidariedade, que seja por utilidade.
Delinquência parlamentar –ORio de Janeiroestá sob regime de recuperação fiscal: recebe dinheiro da União para pagar as despesas do dia-a-dia, custeio, na língua de orçamento. O regime tem condições, fixadas na lei complementar. Uma delas a de não conceder aumentos e reajustes de salários.
Pois não há de ver que os deputados votaram aumento para a área do Judiciário (ministério público, tribunal de contas e defensoria pública inclusos). O governador vetou; os deputados derrubaram o veto. O aumento não vale, é inconstitucional. Mas até que isso se decida os deputados já arrancaram votos das classes beneficiadas. Votos nas urnas e votos nos acórdãos contra outras delinquências dos parlamentares.
No Brasil, atualmente 44% das famílias possuem cães e gatos e 36% possuem crianças, neste cenário há um processo de valorização dos animais domésticos.
Alguns direitos dos animais domésticos recentemente foram reconhecidos pelo Superior Tribunal de Justiça.
No caso de animal ter sido adquirido na constância da relação de conviventes, em caso de separação, um deles permanece com a custódia e o outro tem o direito de visitação.
A decisão concluiu que a visita pode se dar nos finais de semana alternados, feriados prolongados, festas de final do ano e ainda participar de atividades como levar o animal no veterinário.
Em outra ação, no estado do Rio de Janeiro, foi fixado o valor de R$1.050,00 (um mil e cinquenta reais) mensais, para a manutenção de seis cães e uma gata, neste caso os animais também foram adquiridos na constância da união e coube ao companheiro arcar com as despesas a título de pensão alimentícia.
Outro problema nas cidades é o abandono e o extravio de animais domésticos, que nos países civilizados há a obrigatoriedade de colocar chips nos animais com a sua completa identificação e no caso de culpa do abandono pelos proprietários, há multa e condenação.
Um sistema de monitoramento móvel nos municípios pode instituir o socorro aos animais feridos e coleta dos extraviados ou abandonados, para evitar doenças e a crueldade com esses animais.
Há instituições privadas que sobrevivem às custas de doadores voluntários e sem nenhum apoio do poder público que tem o dever de proteger esse segmento.
Os animais domésticos em grupos solidários promovem visitas solidárias em hospitais, em asilos e na companhia de pessoas com depressão, com excelentes resultados na terapia da recuperação plena da saúde.
No terminal da cidade de Pinhais havia a proibição de agasalhar, vacinar e alimentar os cães naquele local. O Grupo Patinhas Pinhais obteve esse direito, mobilizando o Ministério Público estadual.
A Holanda foi o primeiro país que conseguiu retirar todos os cachorros das ruas, por meio de programas de conscientização e a atuação do Estado.
No Paraná a lei estadual nº 17.422/2012 proibiu o extermínio de animais de rua e criou o conceito de animal comunitário que é cuidado pela comunidade local.
Os animais têm sentimento, sofrem e possuem auto reconhecimento, segundo pesquisas científicas recentes, daí o reconhecimento de seus direitos.
Finalmente, segundo a Declaração Universal dos Direitos dos Animais – Unesco – ONU de Bruxelas, Bélgica, de 27 de janeiro de 1978, o respeito dos homens pelos animais está ligado ao respeito dos homens pelo seu semelhante e nos termos do art. 1 que todos os animais nascem iguais diante da vida, e têm o mesmo direito à existência.
Com 33% das intenções de voto na pesquisa Ibope/RPC depois de meses (ou anos) de intensa campanha pelo estado e a desistência de um adversário forte, o candidato Ratinho Jr , se tivesse barbas, deveria colocá-las de molho. Piscou a luz amarela para mostrar que nem tudo está garantido. Se os eleitores paranaenses tivessem mesmo vontade de eleger Ratinho Jr em outubro, ele deveria ter ultrapassado a barreira dos 40% dos votos com folga.
A estas alturas, o staff da campanha de Ratinho Jr já deve ter mudado a razão da torcida: ao invés de liquidar a fatura no primeiro turno, passa a torcer para que a disputa no segundo turno seja com a governadora-candidata, Cida Borghetti. Mesmo amparada por um esquema fortíssimo de partidos e coligações montada pelo marido, Ricardo Barros, espalhado por todo o Paraná, Cida vem mostrando fragilidade nos debates e embates da campanha: carece de segurança na explanação de ideias e projetos para o futuro governo.
O impasse se localiza agora na figura do deputado João Arruda. Ele é o candidato do MDB, um partido que ainda reúne um número de prefeitos e vereadores respeitável no Paraná, é sobrinho de Roberto Requião, com 40% de intenções de votos para o Senado, tem boa figura e tende, naturalmente, a subir nas pesquisas.
O primeiro colocado, Carlos Ratinho Jr, está naquela situação tão conhecida de “se ficar, o bicho pega, se correr, o bicho come”, ou seja, se colocar as baterias contra Cida Borghetti para tentar ganhar no primeiro turno, corre o risco de fortalecer João Arruda. Se ficar sentado nos louros de primeiro colocado, pode ser surpreendido do mesmo jeito, e pior dos mundos, ter João Arruda como adversário e aí turbinado pelos partidos de centro esquerda juntos e misturados.
Eleição, minha gente, é uma caixinha dourada de surpresas e segredinhos dispersos.
O deputado Paulo Maluf teve o mandato cassado nesta quarta-feira. A decisão foi tomada pela Mesa Diretora da Câmara e não pelos deputados em Plenário. A carreira de Maluf é longa em malfeitorias, com a impunidade favorecida até então pelos incontáveis recursos e medidas permitidas pela Justiça no Brasil. A condenação que leva agora à sua cassação, por exemplo, demorou mais de 20 anos para acontecer. E esta é apenas uma das denúncias contra este político tão marcado pela má-fama que seu sobrenome acabou virando verbo ligado à corrupção.
Em agosto de 2016 os bancos UBS, da Suíça, e Citibank, dos Estados Unidos devolveram US$ 25 milhões à prefeitura de São Paulo, dinheiro de movimentação financeira desviado da prefeitura paulistana na década de 1990. Maluf e seu filho Flávio são réus nos Estados Unidos, onde estiveram presos. O ex-deputado também já foi condenado na França a três anos de prisão por lavagem de dinheiro em grupo organizado. Ele ficou durante anos na lista de procurados da Interpol e por isso não podia sair do país.
Em maio de 2017, Maluf foi condenado pelo Supremo Tribunal Federal (STF) por lavagem de dinheiro durante a gestão como prefeito de São Paulo, entre os anos de 1998 e 2006. Finalmente em dezembro do ano passado ele começou a cumprir a pena em regime fechado, até que em março deste ano o ministro Dias Toffoli autorizou que ele cumprisse prisão domiciliar, alegadamente por problemas de saúde. Coisas de um país como o Brasil, inclusive com absurdos como o de ter um tipo como Dias Toffoli como ministro do STF.
O engraçado é que a saída de Maluf acontece sem que a Câmara Federal tenha demonstrado nenhuma dignidade política na cassação. Ele foi preso em dezembro e só foi afastado das funções legislativas em fevereiro, medida determinada pelo STF e não pela Câmara. Os líderes da Câmara também vinham adiando a cassação, evidentemente dando tempo para a renúncia do deputado ao mandato. Ao longo de agosto, a decisão pela cassação foi adiada por três vezes. Sem piada, os crápulas estavam permitindo uma “saída honrosa” para o colega Paulo Maluf. Isso no conceito de honra de grupos similares aos dos nossos políticos, a exemplo do que acontece na máfia.
A campanhapara o governo do Paraná é secreta: não sai nos jornais. Curitiba, desse tamanho, tem três jornais nas bancas e um no ônibus. É a insignificância do Estado que se diz significante. A campanha não sai na internet, nos sites a serviço dos candidatos, nem nos portais das famílias e nos ligados aos candidatos.
Os candidatos preferem o semi anonimato. Para eles, melhor não se dar a conhecer, quando muito em dose homeopática. O eleitor tem vaga noção de quem são. Nem os rarefeitos debates atraem a atenção. Não tem comício nem corpo-a-corpo nas ruas. Os candidatos preferem cabos eleitorais a eleitores.
Antes trabalhar na névoa que a céu aberto. Disse o poeta que “fingir é conhecer-se”. Os candidatos fingem ser conhecidos, fingem fazer campanha. Eles se conhecem, a si mesmos e uns aos outros. Nós que sofreremos com eles, os desconhecemos. Só sabemos que nossa república regional terá outra dinastia. E não será a do Barão do Serro Azul.
Luz e empate – Bolsonaro e Haddad empatados tecnicamente. Faz sentido. Um navega na nostalgia da ditadura, outro na nostalgia de Lula. Só uma diferença: Bolsonaro, que não é poste, tem luz própria; o poste Haddad é alimentado pelo gerador de Lula.
O tiozinho do PSoL – In su por tá vel – tem que escandir para definir o debate entre os candidatos a governador. Não deu para aguentar até o final do primeiro segmento. Os candidatos apostam na estupidez de quem assiste como fazem com a estupidez de quem vota.
Na apresentação dizem para o quê pretendem governar o Paraná. Pergunta cretina, com perdão aos formuladores da produção. Vão dizer o quê? Aquele besteirol messiânico, sem objetividade e nada factível. Debate morno, ninguém sabe de quem vai precisar no segundo turno.
As estocadas, entre o pueril e o tolo. Como aquela de Ratinho Júnior dizer que o Paraná esteve na mão de dinastias nos últimos trinta anos. Logo ele, o delfim da dinastia que se inicia, diante da governadora Cida Borghetti, que inicia a sua e da qual Ratinho participou.
Foi essa a resposta que recebeu de João Arruda, sobrinho-nepote do chefe da outra dinastia. Não paga a pena analisar os candidatos um a um a não ser para apontar o melhor: Piva, o tiozinho do PSoL, que foi objetivo, claro e agressivo na medida durante a parte que consegui assistir.
Em não pequena medida abandonei o debate em solidariedade e alguma pena da governadora. Ela respondia às questões no estilo aluno-que-enche-linguiça: iniciava dizendo que tudo era importante, fundamental, como se exercer o mandato de governador fosse uma brincadeira de criança.
A menos que lá no subconsciente viesse-lhe a imagem de Beto Richa, o governador que recebeu e exerceu o governo como um presente do pai. Não sei quanto ao eleitor que me lê, mas o debate só serviu para reforçar a candidatura do PVN, partido do voto nulo.
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