O primeiro volume das memórias de Zé Dirceu deve sair em agosto, pela Editora Saraiva. Os tempos na prisão devem ter dado tempo para colocar no papel uma trajetória, sob qualquer ponto de vista, contra ou a favor, extraordinária.
Do movimento estudantil, onde era um líder carismático, além de lindo, passando pela prisão, a troca de prisioneiros, os tempos em Cuba, a cirurgia plástica e os tempos em Cruzeiro do Oeste, é um roteiro de cinema, que ainda não acabou.
Numa entrevista antes de ser preso, Zé Dirceu contou que achava mesmo que era dono de uma vida extraordinária. Mas ao conhecer outras histórias de dentro da cadeia, concluiu que há milhares de vidas assim por aí.
Protagonista de novela, atriz de filme cabeça, produtora cultural, cineasta, ex-bicho grilo, gata malhada, militante política e carnavalesca incansável.
A derrota da senadora Kátia Abreu neste domingo no primeiro turno da eleição para o governo de Tocantins pode servir como modelo do que deve vir por aí para políticos com a imagem ligada ao PT de Lula. A eleição foi convocada em razão da cassação do mandato do governador Marcelo Miranda (MDB), em março deste ano. A derrota de Kátia Abreu serve também como demonstração do papel de institutos de pesquisa nas eleições brasileiras. Esses institutos são na maioria das vezes meros instrumentos de promoção de candidaturas. As pretensas metodologias científicas servem apenas como apoio para influenciar o voto do eleitor. O ordenamento final dos números em conformidade com a previsão ocorre mais pelo reforço de propaganda, estimulado principalmente na mídia pelos institutos.
Mas em determinadas ocasiões o plano pode não dar certo. Parece que foi isso que ocorreu agora no Tocantins. Pesquisa do Ibope dava como certa a presença no segundo turno de Kátia Abreu, pelo PDT. Pela pesquisa, ela estava na frente em grande vantagem, com 22% dos votos. Mauro Carlesse (PHS), que acabou sendo o mais votado, estava em quarto lugar, com apenas 10%. Na votação de fato foi Kátia Abreu que ficou no quarto lugar, com apenas 15,66%. Carlesse teve o triplo do que dizia o Ibope: 30,31%. Carlesse e o senador Vicentinho Alves (PR) disputarão o segundo turno, marcado para 24 de junho.
O Ibope é tão conhecido no país que até virou sinônimo de popularidade, depois de décadas pesquisando audiência de televisão, escorado no poder de uma grande rede de emissoras. Porém, nunca foi confiável. Teve seu prestígio fabricado durante um período de pouquíssima liberdade, com a comunicação restrita a poucos veículos de imprensa. Imagine o que ocorre então nesses institutos que atuam mais em época eleitoral. Para se ter uma ideia do valor das pesquisas como instrumento favorável a candidatos e partidos, cabe perguntar onde foi parar o notório Instituto Vox Populi, que desde a primeira eleição de Lula para presidente colocava sempre na frente os candidatos petistas em eleições pelo país afora. Vale apontar também que as pesquisas têm pautado o debate sobre as eleições de 2018. Pelos números de alguns deles, já tem candidato com lugar garantido no segundo turno.
O fiasco de Kátia Abreu já esta sendo usado para medir o grau de influência eleitoral de Lula e seu partido. No Tocantins, o resultado foi altamente negativo, o que vai deixar Lula numa posição incômoda como líder político. Isso acaba com sua fama de eleger até poste. Nunca acreditei nisso. Sempre afirmei que nas eleições que tiveram a participação de Lula pesou muito mais o peso financeiro e de propaganda garantido pelos benefícios do poder. O mensalão e a Operação Lava Jato trouxeram as provas sobre a dinheirama que sustentou o mito de Lula até a segunda eleição de Dilma Roussef.
Já corre pela internet um vídeo com Gleisi Hoffmann, presidente do PT, lendo uma carta pública de Lula em apoio a Kátia Abreu. O material serve como referência da qualidade de seu apoio. A candidata acabou em quarto, muito atrás dos outros competidores. Teve seis pontos a menos do terceiro lugar. A impressão que fica desta eleição — da larga vantagem de Kátia Abreu na pesquisa até a votação real muito menor — é que houve uma tentativa de reforçar o mito de Lula. Mas nem importa se isso de fato aconteceu. O resultado revela que esse pretenso poder político do chefão petista não passa de uma fraude.
A política do Paraná produziu um grupo estranho e permanentemente em ação. Coisa que só psiquiatra resolve. Trata-se dos compulsivos/obsessivos pelo acordo Osmar Dias com Roberto Requião.
Basta que Osmar Dias use a letra “r” em qualquer palavra ou peça shampoo pra cabelos brancos na farmácia que o pessoal se descabela: “ah, ah, eis aí a prova que Osmar e Requião já fizeram o acordo partidário para seguirem juntos na campanha!”. E dá-lhe fake news .
Calma pessoal! Ninguém precisa antecipar ou inventar acordos que não aconteceram e talvez nem aconteçam. Ou se acontecerem devem ser interpretados como coisa normal do chamado “jogo político”, onde o objetivo de ganhar eleição também induz à formação de parcerias aparentemente improváveis.
A PF encontrou mais de 23 milhões de reais em contas do coronel Lima. “O dinheiro”, diz a Folha de S. Paulo, “está em contas correntes e investimentos em nome do coronel (pessoa física), da PDA Projeto e Direção Arquitetônica LTDA e da PDA Administração e Participação LTDA.”
“Documentos apreendidos pela Polícia Federal indicam que o coronel João Baptista Lima Filho, acusado de arrecadar recursos ilícitos para Michel Temer, fez negócios com o grupo Libra, uma das empresas investigadas por suposto pagamento de propinas ao presidente em troca de vantagens no governo.
Os investigadores encontraram na sede da Argeplan, de propriedade do coronel, um contrato de prestação de serviços com o conglomerado, que atua no setor portuário. Havia também uma proposta comercial referente à transação, destinada à Libra Port Campinas.
São os primeiros documentos a indicar elo financeiro entre a Libra e o coronel. Os papéis reforçam a tese dos investigadores de que companhias do setor portuário capitalizavam as empresas de Lima, que repassaria recursos a Temer e seus familiares.”
Fábio Campana – Política, cultura e o poder por trás dos panos
Na comemoração do aniversário do deputado federal João Arruda, nesta noite de segunda-feira, uma importante composição para as Eleições deste ano foi confirmada. Osmar Dias (PDT) e Requião (MDB) dividiram palanque e fecharam acordo. Requião será candidato ao senado, Osmar Dias ao Governo. Apoio mútuo. Em tempo: além de Requião Filho, outro deputado estadual que marcou presença foi Romanelli, do PSB.
Os idosos são aqueles com idade igual ou superior a 60 (sessenta) anos. Entre os idosos há preferência, no caso dos maiores de 80 (oitenta) anos que tem preferência sobre os de 60 (sessenta) anos, exceto em caso de emergência.
Se o idoso ou seus familiares não possuírem condições econômicas de prover o seu sustento, impõe-se ao Poder Público esse provimento, no âmbito da assistência social, dispõe o Estatuto do Idoso.
Nas vagas de estacionamentos públicos e privados, os idosos têm o direito da disposição de 5% (cinco por cento) do total de vagas, arrendando-se a fração para mais.
Os motoristas sem educação que estacionam em vagas de idosos e deficientes estão sujeitos a multa o jeitinho de ocupar estas vagas “rapidinho”, “por um minutinho” caracteriza-se infração gravíssima, com sete pontos na habilitação e remoção do veículo.
Também são asseguradas a prioridade e a segurança do idoso nos procedimentos de embarque e desembarque nos veículos do sistema de transporte coletivo.
Ainda faltam nos banheiros públicos e privados os equipamentos de acessibilidade específicos para os idosos e a lei ainda não prevê direitos neste sentido. No caso dos deficientes há a obrigação legal, mas normalmente tem que pegar as chaves do banheiro especial com pessoa da gerência, o que faz com que haja um atraso injustificado no uso dos sanitários. Tais banheiros podem ser utilizados pelos idosos, diante do direito à acessibilidade.
Discriminar pessoa idosa, impedindo ou dificultando seu acesso a operações bancárias, aos meios de transporte, ao direito de contratar ou por qualquer outro meio ou instrumento necessário ao exercício da cidadania, por motivo de idade, tem a previsão da pena – reclusão de 6 (seis) meses a 1 (um) ano e multa. E na mesma pena incorre quem desdenhar, humilhar, menosprezar ou discriminar pessoa idosa, por qualquer motivo.
Há projeções de que em 2050 o Brasil será um país de idosos e isto vai impactar diversos direitos sociais e a maneira pela qual deveremos aumentar a proteção legal a este importante segmento.
No caso de descumprimento dos seus direitos fale com um (a) advogado (a) da sua confiança para se defender e buscar a eventual e adequada indenização.
Depois que o Conselho Nacional do Ministério Público, (CNMP) lavou as mãos no caso do procurador da Lava Jato Carlos Fernando do Santos Lima e enviou o processo disciplinar para a Corregedoria do órgão, agora é o STF que o coloca na mira.
Santos Lima é um dos mais importantes personagens da Lava Jato e o que vem fazendo críticas a políticos envolvidos em irregularidades e corrupção com mais vigor. Nunca chegou ao patamar do Power Point do chefe da Operação, Deltan Dallagnol, que virou piada nas redes sociais, mas usa o facebook como plataforma de frases de efeito e expressões que atingem o andar de cima.
Ele escreveu, por exemplo, que Michel Temer é leviano, o que chocou os 5% de brasileiros que consideram o governo “muito bom”, segundo todas as pesquisas de opinião. E revoltou-se contra decisões de alguns ministros do STF no decorrer da Lava Jato.
Se o Procurador Santos Lima for condenado, mesmo a uma censura pública, como já deixou claro o STF, seria um retrocesso e um golpe à liberdade de expressão equivalente a se processar jornalistas por críticas à atuação dos integrantes do Ministério Público. E, pior ainda, exigir vantagens pecuniárias dos profissionais de imprensa.
Tanto procuradores como jornalistas têm a proteção constitucional para botar a boca no mundo. É da essência profissional. E se o limite for “expressões ofensivas”, como chamar um presidente da República de “leviano”, aí entra-se num terreno subjetivo, perigoso e com consequências imprevisíveis.
Como já se escreveu por aí, o Brasil anda dançando à beira do abismo. E em ritmo acelerado.
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