Assim rasteja a humanidade…

Omran, 5 anos, que ficou ferido durante os bombardeios à cidade síria de Alepo. A violência diária, sangue, pó, descrença. Uma guerra eterna, que leva crianças, como Omran, a caminhar com fé, apesar da falta de fé dos que o cercam. EFE|Estadão

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Fraga

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Dibujo

Caneta de retroprojetor sobre papel A|3 – década de 90

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Contravérbios

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Inveja?

Marcelo Amorim

Tem gente dizendo por aqui que quem critica o Neymar tem inveja dele. No meu caso, isso não tem o menor fundamento. Não sinto nenhuma inveja do cara ter na garagem uma coleção de carros que somam R$ 18 milhões. Nem dele morar nos arredores de Paris, numa casa cinematográfica com 10 suítes e mais de 1.000 m2 construídos. Não, nem um pingo de inveja disso. Menos ainda da mansão que ele possui em Barcelona, dentro de uma área de 10 mil m2, que entre outras coisas tem uma enorme adega climatizada, quadra de tênis e heliporto

Nadica. Também não sinto a menor inveja por ele ter um jatinho particular avaliado em quase 40 milhões de reais. Do salário dele? Nada, nem ligo. Só porque, em um único dia, o Neymar ganha o que eu não ganho em um ano? Aliás, em dois? Tá bom, em três anos?… Bom, espero ter deixado bem claro que esse papo de inveja é bobagem.

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Fraga

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Defesa de Lula surpresa com a decisão de Fachin

Estadão|Conteúdo

O criminalista José Roberto Batochio, um dos advogados do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, se disse surpreso com a decisão do ministros Edson Fachin de retirar da pauta do Supremo Tribunal Federal (STF) o pedido de liberdade do petista, que seria avaliado na próxima terça-feira, 26.

“É absolutamente surpreendente”, disse Batochio à reportagem no início da noite desta sexta-feira. O advogado comentou também que ainda não teve acesso à decisão, mas que “dizer que o fato de ter sido negado o trânsito prejudica o pedido não tem cabimento”.

Em sua decisão, assinada nesta sexta-feira, Fachin apontou a “alteração do quadro processual” após a decisão do Tribunal Regional Federal da 4ª Região (TRF-4). “Com efeito, a modificação do panorama processual interfere no espectro processual objeto de exame deste Supremo Tribunal Federal, revelando, por consequência, a prejudicialidade do pedido defensivo”, escreveu o ministro.

A decisão de Fachin veio após a vice-presidente do TRF-4, Maria de Fátima Freitas Labarrère, rejeitar à defesa do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva a possibilidade de recorrer ao STF contra a condenação na Operação Lava Jato. A desembargadora, no entanto, admitiu que o petista impetre recurso especial junto ao Superior Tribunal de Justiça contra a sentença de 12 anos e um mês no caso triplex.

Batochio notou que a rejeição do prosseguimento dos recursos já era algo esperado pela defesa do ex-presidente, que pretendia entrar com um agravo já na segunda-feira. Já a decisão deixa os advogados de Lula, pelo menos por enquanto, sem estratégia sobre os próximos passos. “Esse é um fato absolutamente novo, precisamos saber qual o teor do despacho dele, como isso chegou ao Supremo. A velocidade (da decisão de Fachin) é espantosa, é uma coisa inédita”, disse.

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Xinga como gente

Aqui!

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O presidente Macron exige respeito

José Pires – Brasil Limpeza

Vem sendo destaque na mídia e nas redes sociais a atitude do presidente da França, Emannuel Macron, que chamou a atenção de um adolescente que o tratou com uma informalidade brincalhona. Em português, o garoto disse mais o menos o seguinte: “E aí, Manu?”. Macron foi firme na correção: “É senhor presidente! Você está numa cerimônia oficial, tem que se comportar!”.

Infelizmente, como é de costume na internet, o vídeo que circula se restringe a uma parte muito rápida da conversa. Fica só na bronca e por isso pode até até parecer que houve um mal estar. O jornal espanhol El País repassa uma gravação melhor, que se estende na conversa entre Macron e os jovens em volta, inclusive o impertinente, que saiu-se bem do episódio. Apesar do pito em público teve educação e respeito, que é como deve ser tratado qualquer mal entendido. Esta atitude é uma das lições deste episódio, nesses tempos em que qualquer desentendimento simples gera reações desproporcionais.

O evento público homenageava os 78 anos do dia em que Charles de Gaulle fez um pronunciamento pedindo que os franceses resistissem ao Nazismo. A França passa também por reformas na Educação. No diálogo com o grupo de jovens, o presidente francês comentou sobre isso e falou um pouco mais sobre a necessidade de se aplicar com seriedade nas atividades humanas.

Macron está certo. O tratamento adequado mantém bem estabelecidas a formalidade e a hierarquia, fundamentais nas relações sociais. Em parte, os problemas que enfrentamos têm o seu centro nesta confusão nas relações entre as pessoas, como causa e consequência. No Brasil, a dificuldade se dá na equivocada informalidade que chega até a forçar um tratamento de autoridades pelo primeiro nome. O costume é antigo e não é bom.

Os políticos gostam bastante disso. É uma regra de comportamento dos populistas. A impressão de proximidade pode garantir votos e a complacência com a incompetência e a roubalheira. E é uma arma do marketing político. Não é a toa que em época de eleição mesmo um político sisudo como o ex-governador Geraldo Alckmin começa a aparecer como “Geraldo”. Quiseram até passar a chamar o presidente Temer de Michel. É coisa de marqueteiro, mas tem raízes profundas na falsa cordialidade brasileira. Noutro exemplo, é lamentável ter que chamar pelo primeiro nome uma figura como o presidenciável Ciro Gomes, por exemplo. Ou o senador Renan Calheiros, o Renan. Mas pela prática estabelecida entre os brasileiros não há outro jeito. Se num texto eles forem tratados como Gomes ou Calheiros é provável que o leitor demore para saber de quem se trata.

É assim que as coisas são por aqui e nesta deformação social, um presidente brasileiro poderia até gostar muito da informalidade que o adolescente francês achou que pudesse ter com o presidente francês. Não é difícil inclusive que numa próxima eleição um marqueteiro o convencesse a mudar de nome político. Passaria a ser o “Manu”. São coisas do Brasil, do tipo que precisam ser consertadas.

A informalidade geralmente não passa de manipulação, pois na verdade não existe uma real proximidade. Isso é impossível, independente da qualidade do político e da autoridade. Além disso, num dado importante, o tratamento formal deixa mais claro os papéis, fixando com maior nitidez os compromissos e obrigações de cada lado, além evidentemente dos direitos. Claro que não é só por deixar de dar tapinhas nas costas e tratar os outros na intimidade que vamos consertar o Brasil. Mas ajuda.

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Copa do Mundo

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O miúdo de Matosinhos

Roberto Prado esteve aqui em casa, domingo de sol, jogamos bastante conversa fora e então ele me apresentou João Negreiros, o bardo português. Primeiro, mostrou-me o vídeo “Tu Messias Mais”. O gajo está lá adiante , na frente de tudo, e, bah!, vejam e ouçam o que ele tem a dizer.  Abaixo, um texto que achei na internet.

João Negreiros nasceu em Matosinhos a 23 de Novembro de 1976. Muito novo, escrevia já teatro, poesia e prosa poética. Na área do teatro, a sua obra foi crescendo, tendo hoje quatro peças editadas, Silêncio e Os Vendilhões do Templo (2007), O segundo do fim e Os de sempre (2008). No âmbito da poesia, publicou dois livros: O cheiro da sombra das flores (2007), selecionado de entre as melhores obras de poesia ibérica publicadas entre 2007 e 2008 pelo Prêmio Correntes de Escritas de 2009, e Luto Lento (2008). Entre vários prêmios, destacam-se o 1º lugar no Prêmio Internacional OFF FLIP de Literatura 2009 (Brasil), categoria Poesia, e o Prêmio Nuno Júdice 2009.  3 de setembro, 2012

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Dalton Trevisan.  © Julio Covello

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Todo dia é dia

Amy Winehouse. © Grosby Group

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Росси́я

República dos Bananas

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Luiz Geraldo Mazza – Miriam Karam

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