Mural da História

20 de junho – 2009 – O Ex-tado do Paraná

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Ciro Gomes e seu maior fã

José Pires – Brasil Limpeza

Uma coisa não se pode negar em Ciro Gomes. Ele é um sujeito totalmente satisfeito consigo mesmo. Traz sempre um sorriso orgulhoso nos lábios enquanto vai pontificando, na explanação de seus sábios projetos. Já vai pra mais de três décadas que ele sabe exatamente o que o Brasil precisa. O sorriso tem algo de condescendente com quem ele está falando, pode ser interpretado também como uma certa arrogância, mas para mim ele sorri de satisfação com o que vai ouvindo dele próprio. É mesmo impressionante como Ciro Gomes gosta de Ciro Gomes. Tem momentos em que dá a impressão de que ele vai se levantar e aplaudir o que acabou de falar.

Neste sábado, a Folha de S. Paulo postou uma entrevista com ele, na sua “TV Folha”, do Youtube. O jornal pautou o título com recente comentário da senadora Gleisi Hoffmann, presidente do PT, quando ela disse que “Ciro não passa nem com reza brava no PT”. Como tanto o PT quanto Ciro precisam desesperadamente de apoio mútuo, o presidenciável do PDT respondeu que isso é burrice do PT e que sente pena de Gleisi. A Folha aproveitou para dar o título à entrevista: “Ciro diz ter pena de Gleisi e que PT faz burrice”. É claro que na internet é essa desavença que vai se firmar.

Como o presidenciável anda desmentido até gravação em vídeo, é capaz dele dizer depois que não foi exatamente isso o que disse. Mas só quando ficar claro que não devia ter caído no bate-boca, já que precisa cativar o eleitorado do partido do Lula, além de ter a necessidade de encampar, pelo menos de início, a imagem de uma candidatura de unidade da esquerda. Mas é assim mesmo. Todo estourado tem a faísca atrasada quanto às consequências. E quem é que pode segurar o homem que disse que receberia a Polícia Federal “na bala” se o juiz federal Sérgio Moro ousasse mandar prendê-lo? Mas sente-se durante toda a entrevista que Ciro procurou lançar acenos de paz aos petistas. Não há dúvida de que funcionaria melhor se não dissesse que sente pena da Gleisi e acha que o PT faz burrice. Mas o Ciro é assim.

Mas a maior novidade da entrevista é um título de Ciro que até agora era desconhecido. Ele é professor universitário, da área do Direito. A informação veio dele mesmo, ressaltada para dar volume no currículo e para a sustentação de uma estranha teoria sua para justificar a bravata de que receberia a polícia “na bala”. Em defesa própria, diz o alegado professor de Direito, pode-se repelir um ato injusto. Nessa nova explicação jurídica, porém, ele mesmo explica que a reação dever ser “usando moderadamente dos meios necessários”. Quando foi questionado se esse “moderadamente” cabe em “receber a bala”, rapidamente retificou a lição, dizendo que poderia “atirar para cima”. Parece piada, mas é o Ciro.

Nesta questão de currículo, o político cearense está sempre dando destaque indevido para algo que de fato pode ter tido sua participação, mas nem sempre com a relevância que ele procura dar. A auto-propaganda funciona nas coisas que funcionam e serve também no que não deu certo. No primeiro caso, claro que o mérito foi todo dele. Quanto às questões problemáticas, essas poderiam ter sido evitadas se ele tivesse sido mais ouvido. Foi mais ou menos desse modo sua participação no governo do PT, que ele faz questão de afirmar que abandonou logo que notou que a coisa seguia por maus caminhos.

Outra lembrança que Ciro sempre traz é que foi ministro da Fazenda. Nesta entrevista ele diz: “comandei a economia do país”. Na situação em que está o país, é evidente a intenção do presidenciável. Porém, a verdade é que Ciro virou ministro da Fazenda numa emergência causada por uma crise política que levou à demissão do então ministro Rubens Ricupero, obrigado a sair do cargo quando houve o famoso episódio de uma conversa indevida nos bastidores de um programa da Rede Globo, em setembro de 1994, vazadas depois de captadas por antenas parabólicas. Em seu “Diários da Presidência”, Fernando Henrique Cardoso diz que Ciro não queria ocupar o cargo em razão de seu estilo. Receava também não conseguir controlar a inflação. Mas acabou aceitando. Seu nome foi sugestão do presidente Itamar Franco, com aceitação de Fernando Henrique. Ciro renunciou ao cargo de governador do estado do Ceará e ficou no ministério até o final do governo, com pouco mais de um ano no cargo.

Com Ciro na Fazenda, ainda conforme Fernando Henrique, perdeu-se a tranquilidade que havia com Ricupero, que conseguia assegurar a imagem política de que a economia tinha um comando único. No entanto, havia uma equipe capacitada cuidando do Real, enquanto seguia a campanha eleitoral. Com a eleição do tucano, Ciro não foi aproveitado no governo. Deve ser dito também que na continuidade da aplicação do Real, já no primeiro mandato de Fernando Henrique, por ambição política ele criou bastante complicação para o tucano. Já nessa época não era boa a imagem que Fernando Henrique tinha dele. Nos diários, o ex-presidente diz que Ciro é oportunista e age com leviandade. “Não sei se vem da idade ou se é algo mais persistente no caráter dele”, diz Fernando Henrique, afirmando também que acha isso uma pena, “porque ele tem talento”. O tempo parece ter comprovado que o problema não se devia à idade.

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Inelegível

Rogério Distéfano – O Insulto Diário

O cara que deixa escapar a Patrícia Pillar não pode ser presidente do Brasil. É inelegível, pior que ficha suja.

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Nicolielo

© Nicolielo – Jornal de Bauru

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Prisão emagrece

Ruth Bolognese – ContraPonto

A jornalista e ambientalista Tereza Urban gostava de contar uma historia dos tempos que ficou presa, por questões políticas, durante a ditadura militar.

Depois de passar meses na cadeia, foi libertada com uns bons 10 quilos a menos. Ao encontrar uma amiga no centro de Curitiba, foi elogiadíssima pela boa forma e, diante de um emagrecimento tão rápido, a amiga queria porque queria o endereço do médico, o método utilizado ou mesmo que medicamento havia usado.

Ao que Teresa foi levada a dizer: “cadeia, minha filha”.

Esta história vem a respeito das últimas informações sobre o ex-presidente Lula, que agora terá ao seu dispor uma esteira, onde poderá fazer suas caminhadas independente da chuva de Curitiba.

Com esteira, alimentação regrada, sem tensão e tempo para descansar, Lula poderá conquistar uma boa forma e sair um gato da prisão.

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Vida de cachorro

novo-planeta-26-8-2016

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O mico nipônico

Ruth Bolognese – ContraPonto

O candidato ao governo, Ratinho Jr e o ex-ministro da Saúde Ricardo Barros andaram disputando o deputado-pastor Hidekazu Takayama, presidente d PSC, há menos de um mês.

Ricardo Barros costeou o alambrado de Takayama com as promessas de sempre para que o partido dele apoiasse a candidatura da mulher, Cida Borghetti, ao Governo.Ratinho reagiu, Takayama se arrependeu, voltou para os braços de Ratinho e foi recebido com festas em P aranavaí, num dos eventos da pré campanha – “Ele é o meu japonês favorito” proclamou Ratinho, posando abraçado ao filho pródigo, mais aliviado do que contente.

E rolou até a promessa de Takayama ser um dos candidatos ao Senado pela coligação PSC/PSD sonho dele, acalentado há muitos anos.

Agora, com o fim do foro privilegiado, o pastor se tornou o primeiro parlamentar a ter um processo – Ação Penal – transferido do STF para a primeira instância em Curitiba. Ricardo Barros riu por último e Ratinho Jr viu o Japonês Favorito se transformar no Mico Nipônico.

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MON oferece oficina com Claudio Kambé neste domingo

Claudio Kambé – Divulgação

Todos os domingos e quartas o museu prepara programação especial

O Museu Oscar Niemeyer (MON) convida o público a participar da programação semanal, no domingo e quarta-feira, dias 06 e 09 de maio. No domingo, 06/05, acontece a oficina de desenho e pintura sobre papel, com o artista Claudio Kambé, às 14h30 e 16h. São 30 vagas por sessão. A equipe do Educativo também oferece uma oficina aos visitantes, das 11h às 14h. O valor é apenas o ingresso do museu: R$20,00 e R$10,00 (meia-entrada).

Claudio Kambé participa do projeto “Artista do Acervo”, que tem como objetivo promover contato entre artista e público. O programa, que teve início em 2009, convida a cada dois meses um artista que possui obras no acervo do museu para realizar oficinas ao público nos primeiros domingos do mês.

A entrada ao MON custa R$ 20 e R$ 10 (meia-entrada). Maiores de 60 e menores de 12 anos têm entrada franca. Nas quartas a entrada é sempre gratuita. A retirada de ingressos no museu pode ser feita até as 17h30, na bilheteria.

Serviço: Domingo no Museu Oscar Niemeyer. 06 de maio de 2018. R$ 20 e R$ 10 (meia-entrada). Maiores de 60 e menores de 12 anos têm entrada gratuita. Venda de ingressos: até as 17h30 Permanência no museu: até as 18h

Programação: Domingo (06/05) Oficina com Claudio Kambé. Horário: 14h30 às 16h. Local: Sala de Oficina – subsolo. 30 vagas por sessão

Museu Oscar Niemeyer|Rua Marechal Hermes, 999|Visitação: Terça a domingo, das 10h às 18h|41 3350 4400|www.museuoscarniemeyer.org.br

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A vida de Lula no cárcere

O elevador para no 3º andar do prédio da Superintendência da Polícia Federal em Curitiba. Quando se sai dele, à esquerda, um agente fardado, com uma espingarda calibre 12 em punho, impede o acesso à escada de incêndio. Subindo-se as escadas, em direção ao 4º andar, há duas portas corta-fogo de ferro. Cada uma delas exibe um alerta impresso em papel sulfite branco: o ambiente é monitorado por câmeras. O acesso é permitido somente a pessoas autorizadas. Atravessando-se a última porta, logo à direita, percebe-se que ali existe algo diferente.

Uma fita azul, semelhante às usadas nos aeroportos para formar filas, dificulta o avanço de quem aparece. Ultrapassando-se a barreira, dois agentes fardados com uma pistola, do Grupo de Pronta Intervenção (GPI), a tropa de elite da PF, fazem uma espécie de barricada ao lado de uma porta de madeira. Cruzando-se essa porta tem-se acesso a uma sala. É nesse espaço, de 15 metros quadrados, isolado e protegido da curiosidade alheia, que se encontra “o cliente”, apelido dado pelos policiais ao ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, preso desde 7 de abril.

Na tarde da sexta-feira 27, VEJA teve acesso com exclusividade ao local onde o petista está detido e reconstituiu o cotidiano de seu primeiro mês na prisão — uma rotina diferente da dos outros 22 presos na carceragem da PF em Curitiba. O ex-presidente não tem hora para acordar ou dormir, não tem hora para o banho de sol, pode receber os advogados quando desejar, as visitas não passam pela revista íntima e a cela, confortável se comparada às demais, não fica trancada. Normalmente, a porta permanece apenas fechada. Mesmo sem horários rígidos, o dia de Lula na prisão começa por volta das 7 horas — e segue uma rotina especial. Após pular da cama, Lula tem o hábito de ligar a televisão para acompanhar o noticiário da manhã. O desjejum é servido por volta das 7h30.

O cardápio é frugal e o mesmo dos demais presos: café preto e pão com manteiga. Em deferência ao prisioneiro, o encarregado de servir a refeição bate na porta antes de abri-la. Entra, coloca a marmita sobre a mesa redonda e aplica uma dose de insulina no ex-presidente, necessária para o tratamento do diabetes. Revista Veja

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Mural da História

23 de novembro, 2010 – O Extado do Paraná

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Pentelhos

Bettie Page.  © Jerry Tibbs

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Quaxquáx!

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É simples assim

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Mal necessário

Rogério Distéfano – O Insulto Diário

A PF vai atrás dos doleiros do Brasil, os caras que convertem propina em moeda forte. Errado. Doleiro é mal necessário, nem diria mal, diria indispensável. Cumprem função social, como o jogo do bicho e a prostituição. Um doleiro evitaria o vexame do ex-deputado Rocha Loures, de correr feito barata tonta, de lá para

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Tempo

© Myskiciewicz

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