Caminhoneiros ameaçam acabar com frases engraçadas nos para-choques

Quaxquáx!

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Mural da História

24 de julho, 2009 – O Ex-tado do Paraná

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João Rubinato

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Um câncer chamado Nicolás Maduro!

Dirceu Pio

Não houve quem segurasse! Com a ajuda infame dos nossos partidos de esquerda, nosso vizinho rico, a Venezuela, transformou-se num tumor  sem tempo para supurar. Que me desculpem os pacifistas, mas acho que a crise que o bolivarianismo produziu na Venezuela só poderá ser abreviada por uma intervenção nos moldes desta última, para combater o uso de armas químicas pelo regime sírio…

O que o bolivarianista Nicolás Maduro faz hoje com a população de 32 milhões de habitantes do país chega a ser tão perverso quanto as bombas químicas que o infame Bashar al-Assad insiste em lançar sobre comunidades inteiras.

Bashar al-Assad não se importa nenhum pouco que suas armas químicas desabem sobre crianças e mulheres, assim como Maduro não se importa que milhares de crianças ou pessoas atacadas por doenças degenerativas morram também por falta de comida, de tratamento e de remédios….

Se existe um Deus, ele certamente se esqueceu da Venezuela!

OPOSIÇÃO FORTE E DESTEMIDA

Não é falta de oposição; ao contrário, opositores venezuelanos têm combatido o bom combate….La Tumba, o presídio subterrâneo na malha urbana de Caracas, está há vários anos lotado de presos políticos, muitos dos quais são meninos de 18 a 21 anos cujo crime foi sair às ruas para protestar contra o regime!

Pode-se dizer hoje, com segurança, que a imensa maioria da população está contra o regime, fora todas aquelas pessoas que bateram em retirada para formar um dos maiores êxodos mundiais (há informações de que mais de um milhao de pessoas deixaram o país nos últimos três anos).

Antes de ser um narcotraficante, Nicolás Maduro é também um grande manipulador: ainda na semana passada, quis vender ao mundo a ideia de que ganhou mais uma “eleição legítima”.

A farsa é das coisas mais flagrantes e insustentáveis do mundo: existem 20,5 milhões de eleitores inscritos para votar mas esse pleito do dia 20-05 teve a participação de apenas 32,3 %; do minúsculo número de votantes, num pleito que foi boicotado por todos partidos de oposição, que em nenhum momento se acharam representados pelo candidato Henri Falcón, Nicolás Maduro recebeu 68% dos votos. Henri Falcón obteve 21% dos votos.

Além disso, há também a fraude proporcionada pelo mesmo instrumento que o país vendeu ao Brasil: as urnas eletrônicas que o nosso TSE comprou da venezuelana Startmatic.

PIOR QUE UMA DITADURA

Profunda conhecedora dos problemas de seu país, a venezuelana Manola de Rubeis, advogada, exilada e dirigente da Ong Speak Out, em Londres, declarou em recente entrevista ao jornalista Enio Mainardi, que o governo de Nicolás Maduro está transformado hoje em algo pior que uma ditadura: “A ditadura pressupõe alguma ordem…aquilo lá é uma anarquia, uma desordem”.

A anarquia, eu digo, tem um fio condutor com alguma inteligência agregada. Não vai ser fácil apeá-lo do poder.

Ele enfrenta com argúcia as sanções de Donald Trump. Já atenuou sua dependência ao dólar: criou o Petro, uma criptomoeda lastreada em petróleo.

Neste momento, os  Estados Unidos caminham com uma certa cautela em relação à Venezuela: se parar de comprar, como ameaça, o petróleo venezuelano, será substituído, automaticamente, pela China; ou pela Rússia…não será por acaso que os dois países foram os primeiros, entre as grandes potências, a reconhecer, por mais seis anos, o governo “legítimo” de Maduro…

Os EUA sempre tiveram boas vantagens na compra do petróleo venezuelano. Serão capazes de repassar essas vantagens a terceiros poderosos?

DINHEIRO DO NARCOTRÁFICO

Para se manter no poder, Maduro conta ainda com o dinheiro do narcotráfico. Simon Bolívar deve tremer na cova ao enxergar sua terra natal, inclusive as forças armadas, envolvida no narcotráfico até os dentes…

Não, não é contra-informação disparada pelo Imperialismo Ianque. As denúncias têm se repetido exaustivamente nos últimos quatro anos desde que um oficial da  Marinha Venezuelana, ex-guarda-costas de Hugo Chavez, Leamsy Salazar Villafanã, fugiu para os Estados Unidos e passou a colaborar com a DEA, a agência de combate às drogas americana.

Villafanã iluminou boa parte das sombrias operações  dos governos bolivarianos latinos; mostrou a aproximação de Hugo Chavez, Maduro e o boliviano Evo Morales com as Farc colombianas, escrachando o envolvimento de todos com o narcotráfico.

Salazar Villafanã denunciou também o envolvimento de membros da administração  das Forças Armadas venezuelanas com o cartel do narcotráfico  Los Soles. Formado por militares que apoiam o governo de Maduro, o cartel Los Soles garante o transporte da droga pelo Atlântico, até o desembarque nos EUA.

A delação de Salazar Villafanã permitiu também ao FBI incluir em sua lista de “mais procurados” o diplomata Ghazi Nasr al-Din, libanês de nascimento e naturalizado venezuelano. Ele é acusado de tráfico de drogas e lavagem de dinheiro para financiar o Hezbollah, grupo considerado terrorista pelas autoridades americanas. Ghazi vive hoje tranquilamente na província venezuelana de Aragua sob proteção das autoridades locais.

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Em Brasília…

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Vale a pena ver de novo

João Maria tenta desesperadamente escrever uma peça de teatro para participar de um concurso. Folheia livros, consulta anotações. A campainha toca, ele vai atender. É Fausto, acompanhado do Diabo. João Maria esperava Godot, mas não diz nada. Fausto, que firmara um pacto com o Diabo, quer que João Maria o ajude a procurar Margarida, expressão de pureza e virtude. João Maria se recusa. Tem que lavar toda a louça e levar as crianças no colégio. Mefistófeles, escondido atrás da cortina, ouve toda a conversa. Misteriosamente, o telefone toca. É Goethe. Começa o bate-boca. A mulher de João Maria reclama do barulho. João Maria vende a alma a Goethe, que lhe promete a juventude eterna, a satisfação dos desejos e dois ingressos para o show da Rita Lee. A empregada, encarnando o conflito humano entre a matéria e o espírito, ignorando a situação, pede aumento. Surge Godot, não se sabe de onde, representando as obras de cunho universal. Alguém tenta servir o cafezinho. As luzes se apagam. Mefistófeles passa a mão na empregada. Tumulto. O inspetor Poirot invade o apartamento. Fica no ar aquele cheiro de carta rasgada.

Bentinho e Capitu estão almoçando. Em outra mesa do restaurante, Tom Jones, o andarilho generoso e irreverente, interrompe o licor e observa a salada dos Irmãos Karamazov. É sábado. Um baiano reclama da feijoada.

Um rei é assassinado. No velório, os presentes refletem sobre as paixões humanas, a harmonia social e a moral da sociedade. Três feiticeiras horrendas mandam um pombo-correio para Riobaldo, General do Exército Real, avisando que ele será o futuro soberano do Nordeste. Sem saber de nada, Riobaldo come o pombo. Chove em todo o sertão. Riobaldo, com disenteria, mata o Rei Duncan, tornando o clima sombrio. Intriga. Medo. Violência. Todos vão ao McDonald’s mais próximo. João é noivo de Maria. Trocam carícias no velho sofá desbotado. O retrato do pai os observa. Dona Rosinha prepara o jantar. Dalton Trevisan passa pela sala na ponta dos pés, tropeça num lugar comum e cai nos braços do vampiro de Curitiba. Mistério. Tchekov e Maupassant zombam dos leitores. Trevisan, observador atento dos pormenores da realidade, se afoga. Um moço em Curitiba só tem um remédio: afogar-se. Para a música, fecham-se as cortinas e ninguém mais toca no assunto.

O Grande Vazio da Alma Humana está na sala vendo televisão. A Fantasia Exótica Magistral volta da feira e encontra os Traços Primitivos fazendo algazarra no banheiro. O Grande Vazio pergunta pelo salsão. Não havia salsão na feira.

A Fantasia Exótica Magistral chama todo mundo e faz uma descrição do mundo tal como ele realmente é. Tolstoi, apavorado, foge de casa. O Compêndio de Gramática explica que o artigo é a parte da palavra que serve para exprimir a extensão em que o substantivo será tomado. Pânico no palco. A omissão do Artigo Definido acaba incriminando a Formulação do Plural, que foge do país. O Grande Vazio da Alma Humana continua vendo televisão.

Solda

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Odebrecht, quem sabe

Rogério Distéfano – O Insulto Diário

Dilma P., 37 anos, paulista, entrou na Justiça para mudar seu nome. Quer se chamar Manuela, homenagem ao pai. Não aguenta o assédio que sofre desde o impiche da outra Dilma. A família Lula da Silva assumiu o Lula até a terceira geração, por baixo uns vinte Lulas. Que nome adotariam para substituir o Lula diante do assédio?

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Observatório da Imprensa

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Mural da História

Terça-feira, 11 de maio de 2010 – © Jean Galvão

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Passarinho

© Ricardo Silva

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Dezenas de policiais à procura de Azeredo

© José Cruz|Agência Brasil

Dezenas de policiais — caracterizados e à paisana — estão à procura do ex-governador de Minas Gerais Eduardo Azeredo, publica o Estado de Minas. “Estamos fazendo diligências comuns para tentar localizá-lo, até porque a polícia tem que trabalhar com as duas hipóteses (ele se entregar ou não). Se ele não se entregar, temos que saber onde está para cumprirmos o mandado”, disse o delegado Carlos Capistrano.

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Escritor americano Philip Roth morre aos 85

O escritor americano Philip Roth, vencedor do Pulitzer de 1997 por “Pastoral Americana” (1997) e considerado um dos maiores romancistas da atualidade, morreu nesta terça (22), aos 85 anos, de insuficiência cardíaca, em um hospital em Nova York.

Com sua morte, os Estados Unidos perdem o seu maior escritor. A frase poderá soar excessiva para alguns especialistas que sempre preferiram ver em Roth o protótipo do escritor judeu, interessado em explorar a condição da sua tribo em confronto com a sociedade gentia.

Essa interpretação é desmentida por toda a obra de Philip Roth e começa a sê-lo logo no primeiro livro, “Adeus, Columbus” (1959, ed. Companhia das Letras): sim, os personagens são judeus; mas Roth, em gesto que enfureceu os líderes da comunidade, apresentava personagens humanos, demasiado humanos, marcados pela fraqueza e mesmo pela indignidade.

O propósito era duplo: normalizar a condição dos judeus, retratá-los como parte imperfeita da nossa raça imperfeita, sem hagiografias ou exceções de qualquer espécie; e, por outro lado, orientar Roth para o seu tema de excelência: a crítica ao supremo mito fundador da República. A ideia otimista de que podemos ser quem quisermos, onde quisermos, sem amarras de qualquer espécie.

A visão de Roth é menos benevolente e, no sentido kafkiano do termo, mais europeia: os seres humanos podem alimentar a ilusão de que são senhores do seu destino. Mas é a contingência que determina o que somos e, sobretudo, o que não somos.

Por isso, os heróis de Roth assumem proporções essencialmente trágicas, na dimensão clássica da palavra: eles são exemplos de “hubris”, partilhando a arrogância ambiciosa de quem acredita na sua autossuficiência para enfrentar forças ou pulsões que não se controlam.

Essas forças ou pulsões podem ser de natureza sexual e sentimental, como acontece no caso de David Kepesh, obrigado a confrontar a “tirania dos afetos” em “O Animal Agonizante” (2001, ed. Companhia das Letras).

Mas também podem ser as forças e pulsões da comunidade e Coleman Silk, figura central de “A Marca Humana” (2000, ed. Companhia das Letras), é um exemplo particularmente pungente na galeria ficcional de Roth: Silk é um afro-americano de pele clara que procura fugir aos condicionalismos do grupo, escondendo a sua condição de negro.

Ironicamente, ele acabará por ser destruído por um episódio “politicamente correto” que lida, precisamente, com as sensibilidades afro-americanas nos Estados Unidos da era Bill Clinton.

João Pereira Coutinho – Publicado na Folha de S.Paulo

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Tropeiros e caminhoneiros

Rogério Distéfano – O Insulto Diário

Essa greve dos caminhoneiros contra a alta do diesel. O governo corre para resolver tirando dinheiro de uma gaveta para pôr em outra e salvar votos nas eleições. Não fossem os crimes históricos dos governos no não apostar nos transportes ferroviário e marítimo estaríamos com o sistema do Império, dos tropeiros que cruzavam o Brasil.

A criação de mulas e cavalos traria estímulos econômicos e ações sociais, o ambiente seria poupado e a integração nacional não seria ditada pela Rede Globo. Exagero, claro. Mas o país não avançou quanto se podia esperar desde que os tropeiros desapareceram. O que resta são os caminhoneiros em greve e os tropeiros de Bolsonaro, nem rima, nem solução.

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