Ugh!

Desenho de Oswaldo Miran, El Maestro

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Gleisi Hoffmann

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Biografia da atriz Odelair Rodrigues será lançada hoje na Arte & Letra

Odelair Rodrigues, estrela do teatro paranaense, que ao lado de Ary Fontoura brilhou nos palcos e nas telas da TV em papéis cômicos, e marcou a imagem de uma comovente Mamãe Dolores na novela “Direito de Nascer”, produzida pela TV Paraná – Canal 6 nos anos 1960, ganhou uma biografia cujo lançamento acontecerá hoje, a partir das 18h30, na Arte & Letra Editora. O texto é assinado pelos jornalistas Zeca Corrêa Leite e Rosirene Gemael.

O livro de 144 páginas conta a história da atriz Odelair Rodrigues desde seu nascimento numa noite chuvosa de 1935, até o falecimento em 2003. Entre essas datas estendeu-se a existência da menina pobre, negra, que aos sete anos de idade apresentou-se pela primeira vez em público numa festa escolar cantando um sucesso de Dorival Caymmi. Fotos da artista, de cenas dos espetáculos, cartazes, recortes de jornais e revistas ilustram a narrativa.

“Odelair Rodrigues” chega ao público com alguns anos de atraso. Selecionado pela Lei de Incentivo à Cultura, da Fundação Cultural de Curitiba e Prefeitura Municipal de Curitiba, em 2007 – e incentivado pela Caixa Econômica Federal –, tinha como autora a jornalista Rosirene Gemael. Porém, acometida por problemas de saúde, acabou falecendo.

A produtora cultural Monica Drummond tornou-se Substituta Legal do projeto e, apesar das tentativas em localizar os originais da biografia no computador da jornalista, foram encontrados apenas apontamentos, entrevistas, dados compilados da pesquisa.

O trabalho foi retomado alguns anos depois, como explica Monica, com o apoio da pesquisadora Selma Teixeira, cuja parceria “permitiu a produção e publicação da obra”. Foi definida uma nova equipe de profissionais, enquanto ao mesmo tempo buscava-se resolver um problema jurídico para a liberação da conta corrente do projeto, que permanecia em nome de Rosirene.

Odelair e Ary Fontoura

O sonho da jovem Odelair em fazer teatro exigiu paciência e persistência. Participou de montagens estudantis colaborando nos bastidores ou fazendo ponta, até receber um convite de Ary Fontoura, então com 19 anos e muita disposição para realizar o que chamava de “teatro de verdade”.

Ele faria a direção e atuaria na peça “Sinhá moça chorou”, de Ernâni Fornari. Em 22 de outubro de 1952, no Teatro do Colégio Estadual do Paraná, deu-se a estreia artística de Odelair Rodrigues, e com ela surgiram os primeiros elogios da crítica. Também tinha início uma amizade que iria unir os dois artistas pela vida toda.

Anos depois experimentariam o gosto do sucesso nas peles do Dr. Pomposo (Ary Fontoura) e delegado Alcebíades, o Bide (Odelair Rodrigues), na TV Paraná – Canal 6, coligada às Emissoras Associadas. Porém, a dupla era sucesso também nos palcos pela extraordinária comicidade. Então, quando em 1966 foi ao ar a novela “O direito de nascer”, a atriz sentiu-se insegura para viver Mamãe Dolores, a sofredora escrava que foge com um bebê recém-nascido para livrá-lo da morte. A radical passagem do riso para o drama abalou Odelair. “Eu própria, de início, senti-me incapaz de tal mudança”, revelou. Foi um êxito histórico.

A atriz em seus últimos tempos de vida, mesmo enfrentando graves problemas respiratórios, não se afastava dos palcos. Entre uma cena e outra amenizava a falta de ar com uma bomba. Sofreu parada cardiorrespiratória em 1º de julho de 2003. Foram cinco décadas dedicadas ao teatro.

“Odelair Rodrigues”, livro de Rosirene Gemael e Zeca Corrêa Leite. Lançamento hoje, das 18h30 às 20 horas. Arte & Letra Editora Alameda D. Pedro II, 44, Batel. Valor: R$ 50,00

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Os generais e os atuais idos de abril

Tem gente chamando este 4 de abril de “Dia D”. Apesar da alusão a uma data grandiosa demais para a condição de baixeza moral que envolve este julgamento do habeas corpus do ex-presidente Lula, vá lá, aceitemos a definição. Mas só no sentido da decisão quanto ao destino imediato deste político salafrário que é o chefão do PT. O maioria dos brasileiros torce para que o bom senso se sobreponha aos inconfessáveis interesses de boa parte dos ministros. Que Lula possa, enfim, ser levado para o xilindró. No entanto, ainda que isso ocorra, mesmo assim este STF não estará à altura da sua responsabilidade neste momento atual do Brasil.

De todo jeito, Lula não tem escapatória. Mesmo se for salvo agora com este habeas corpus, ele terá que prestar contas por seus crimes, primeiro desses 12 anos e um mês que tem para cumprir de cadeia, que pode ser resolvido pelo STJ mais adiante se o STF se render ao acordo fechado entre corruptos graúdos. Depois, nos outros processos, alguns mais graves que este do triplex.

Apenas pelo habeas corpus de Lula, hoje até pode ser o “Dia D”, mas as manifestações públicas de generais da ativa, tendo à frente o comandante do Exército Brasileiro, general Eduardo Villas Boas, lembra mais uma expressão que tem a ver com a história recente do Brasil, os “Idos de Março”, muito citada em razão do golpe militar de 1964, que se deu no final de março. A expressão permite ponderar sobre a prudência e a fatalidade. Tem origem na antiga Roma, nos momentos anteriores ao assassinato de Júlio César, que poderia talvez ter escapado dos punhais de seus matadores se ouvisse um alerta. O adivinho havia dito: cuidado com os idos de março! Como se sabe, Cesar ignorou o aviso e foi para o Senado, confiante na sua força.

O golpe militar trouxe a expressão para a história brasileira. Falou-se muito disso, sobre o 31 de março, na conspiração contra o governo de João Goulart. Mas como eu já disse aqui, golpe eficiente é o que não pode ser previsto. Muitos anos depois, uma figura importante nesse episódio, Darcy Ribeiro, disse que as pessoas próximas ao presidente esperavam o golpe para o dia 1º de maio. Veio um mês antes. Por sinal, foi com o nome de “Idos de Março” que logo depois do golpe saiu um livro importante, feito por jornalistas como Alberto Dines, Carlos Heitor Cony e Antonio Callado. É o primeiro livro sobre o movimento militar de 1964.

Com as manifestações públicas agora de importantes generais da ativa, pode-se falar em “Idos de Abril”. Tem faltado prudência a muitos, especialmente à esquerda, que vem cutucando os militares muito antes dessa bagunça política atual. Atiçaram confrontos de forma militante e bravateira, revirando fatos e fazendo exigências que jamais poderiam ser sustentadas politicamente, além de quebrar compromissos formais e tácitos entre os militares e a sociedade civil, em acordos que encerraram sem grandes conflitos o ciclo militar. Mas com as encrencas trazidas pela esquerda, os militares foram voltando gradativamente ao noticiário político. E com a mídia toda  desmantelada, não foi possível conhecer antecipadamente o nível de incômodo que havia na caserna. Agora já se sabe.

As mensagens disparadas por generais pela internet soam como um aviso das contrariedades internas. Seja como for, os militares se lançaram em uma situação que compromete a condução política do país e a condição das Forças Armadas. Caso aconteça a rejeição do habeas corpus de Lula, a decisão terá a marca da interferência militar, agora se impondo ao debate dos problemas nacionais. E caso haja a liberação de Lula pelo STF, poderá parecer um sinal da baixa influência dos militares, especialmente do Exército Brasileiro. E isso evidentemente não é verdade, senão seus comandantes não estariam opinando sobre assuntos que numa democracia não são da alçada militar.

José Pires|Brazil Limpeza

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Mural da História

20 de março, 2010 – O Ex-tado do Paraná

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Sentar na espada

Rogério Distéfano – O Insulto Diário

Antes da proclamação da República, agitações no ocaso do Império, o exército revoltado com ministério, o marechal Deodoro foi ouvido. Meio encostado, de cama, declarou que contassem com ele: “ainda tenho uma espingarda velha aqui em casa”, afirmou nosso primeiro e desastrado presidente militar. Segundo O Globo, oficiais da reserva puseram suas espadas à disposição do comandante do Exército.

Bonaparte ensinou que se pode fazer tudo com a espada, menos sentar sobre ela. Militar não senta em espada. Mas tem civil testando o forévis na espada. O pior é que não resolve. No Brasil a espada é sempre enfiada no forévis errado. Em pouco tempo os que mereciam a espada estão de namoro com ela, sobrevivem e prosperam. É só conferir quem manda neste país. Nem o general do Rio resolve o problema de Brasília.

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Piauí

Delite Fonseca e Creuza Martins, em algum lugar do passado.  © Orlando Pedroso

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Ostras

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Nilson Monteiro lança hoje “Livro aberto: uma história da Biblioteca Pública do Paraná”

Livro traz uma retrospectiva dos 161 anos da Biblioteca Pública do Paraná

A Biblioteca realiza nesta quarta-feira, 4 de abril, o lançamento de Livro aberto: uma história da Biblioteca Pública do Paraná, do jornalista e escritor Nilson Monteiro. O evento faz parte das comemorações dos 161 anos da BPP e acontece no Hall Térreo, a partir das 18h30. A entrada é franca.

Publicado pelo selo Biblioteca Paraná, Livro aberto: uma história da Biblioteca Pública do Paraná apresenta um panorama dos 161 anos da BPP, uma das instituições mais antigas do Estado, fundada em 7 de março de 1857, quatro anos após a Emancipação Política do Paraná, em 1853.

Elaborada com alguns recursos de ficção, mas principalmente a partir de ampla pesquisa, a obra traz em 216 páginas informações sobre as 13 sedes da BPP, seus 41 diretores e mostra a relação da comunidade com o espaço de 8,5 mil metros quadrados que reúne mais de 700 mil itens, entre livros, documentos, revistas, jornais, selos, cartas e títulos raros.

“A Biblioteca é um universo e, mais que isso, desde seu início viabilizou o contato das pessoas com o mundo por meio de um acervo riquíssimo. Nos últimos anos, consolidou-se como um centro cultural, em que há espaço para todas as formas de expressão artística. A BPP é viva, vivíssima”, diz Nilson Monteiro, jornalista há 47 anos e autor, entre outros livros, de Simples (1984, poemas) e Mugido de trem (2013, romance).

Livro aberto: uma história da Biblioteca Pública do Paraná é ilustrado com fotos que, por si mesmas, também proporcionam uma percepção da trajetória da Biblioteca, desde seu início até 2018, momento em que mais de 30 projetos estimulam a leitura e aproximam a população da BPP.

Rogério Pereira, diretor da BPP, afirma que Livro aberto é um título que transcende a História da instituição que acaba de completar 161 anos. “É uma obra sobre uma biblioteca, mas também a respeito do Paraná, do Brasil, do mundo e, portanto, de todos nós”, diz Pereira, desde 2011 à frente da Biblioteca Pública.

Serviço: Lançamento do Livro aberto, uma história da Biblioteca Pública do Paraná, de Nilson Monteiro. Dia 4 de abril, a partir das 18h30, no Hall Térreo da Biblioteca Pública do Paraná. Rua Cândido Lopes, 133, Curitiba|PR.

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Paraná avalia locais para prisão de Lula

Quatro órgãos de inteligência do governo paranaense municiam o Departamento Penitenciário estadual com informações para a eventual escolha de um local para acomodar o ex-presidente Lula, caso ele seja preso e enviado para o sistema prisional do Paraná.

As agências de inteligência são ligadas à Polícia Militar, à Polícia Civil, ao Departamento Penitenciário (Depen) e à Secretaria de Segurança Pública. Caso o STF decida pela execução da pena após a decisão de segunda instância, fica a cargo de Sergio Moro determinar o local do cumprimento da pena.

Os investigadores das duas polícias estão monitorando principalmente as atividades de movimentos sociais, como o MST (Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra) e MTST (Movimento dos Trabalhadores Sem Teto), que devem protestar em caso de prisão do petista.

Já a inteligência do Depen apura as condições internas dos presídios, incluindo risco de animosidade de presos e carcereiros contra o ex-presidente. É comum agentes penitenciários serem hostis a petistas, por causa da ligação do partido com movimentos de direitos humanos.

A Folha apurou que o local considerado adequado pelo governo paranaense para receber Lula seria o Complexo Médico Penal (CMP), de Pinhais (PR), conhecido como presídio da Lava Jato.
Lá a sexta galeria –pavilhão isolado no fundo do presídio– acomoda presos da Lava Jato desde março de 2015.

Outros presídios do estado têm grande presença de presos de facções criminosas, o que colocaria o ex-presidente em risco.

O complexo consiste em um hospital, duas alas para doentes e feridos, outras para presos que cumprem medidas de segurança (aqueles que cometeram crimes e a Justiça determinou tratamento psiquiátrico) e uma para grávidas.

A quinta galeria, embaixo do pavilhão da Lava Jato, é habitada por policiais e presos ameaçados por outros detentos, transferidos após rebeliões, em 2014. Na sexta galeria há, além de presos da Lava Jato, detentos idosos.

O problema da escolha do CMP é que ao redor do presídio há descampados que poderiam servir como base para acampamentos de movimentos sociais. O complexo foi concebido como uma instituição médica, e a segurança não é máxima.

IMAGEM PRESERVADA

A recepção ao ex-presidente está sendo calculada para evitar tumulto. Cogitou-se preparar uma sala no aeroporto para que Lula fizesse o exame de corpo delito assim que o avião pousasse. Esta possibilidade, porém, perdeu força com a inauguração, em 15 de março, do novo prédio do Instituto Médico Legal (IML), em Curitiba.

No local o preso que vai para o exame pode entrar por uma garagem, tendo sua imagem preservada. Foi na entrada do antigo IML que fotógrafos e cinegrafistas registraram as principais imagens de presos como Marcelo Odebrecht, Otávio Azevedo, Eduardo Cunha e Antônio Palocci.

Lula também teria esquema especial na triagem, que é o período em que o preso fica separado dos outros para se adaptar à cadeia. Um alto funcionário do sistema penal paranaense disse que o ex-presidente pode ficar num quartel do Exército ou da Aeronáutica cerca de 15 a 30 dias, antes de seguir para o local onde cumpriria pena.

Durante a triagem o preso não tem direito a banho de sol ou visita de parentes, apenas encontro com advogados.

Apesar de ficar no quartel, os carcereiros e as refeições seriam fornecidos pelo Depen. Não é descartada a possibilidade de o ex-presidente ficar mais tempo isolado, por questões de segurança.

Hoje há dez celas desocupadas na sexta galeria do CMP. Se Lula for mandado para lá, encontrará antigos aliados, como o ex-tesoureiro do PT João Vaccari Netto e o ex-governador do Rio de Janeiro Sérgio Cabral (PMDB). Também conviverá com o ex-presidente da Câmara Eduardo Cunha (PMDB), um dos artífices do impeachment de Dilma Rousseff.

Folha de São Paulo

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Na bunda dos brasileiros

Gilmar Mendes mandou avisar que volta de viagem apenas para comandar o golpe lulista e que, em seguida, retorna a Lisboa, onde participa de evento do IDP. Se alguém perguntar quem paga o bilhete aéreo, ele responde que é para “enfiar a pergunta na bunda“.

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O Rio do medo

Crítico, o quadro desafia o comando da intervenção decretada pelo governo federal

Pesquisa Datafolha em parceria com o Fórum Brasileiro de Segurança Pública dá números aos temores da população carioca no contexto da escalada da criminalidade no estado do Rio.

Nove em cada dez moradores da cidade dizem ter medo de tiroteios, de balas perdidas e de morrer em razão de um assalto. Quase um terço dos entrevistados afirma que já se viu em meio a confrontos armados entre bandidos e polícia, enquanto 39% acreditam que há elevado risco de que venham a vivenciar tal situação.

A aflição com as consequências do aumento do banditismo é generalizada —encontra-se em todas as regiões e classes sociais. Há, contudo, aspectos que sobressaem a depender de determinadas características da população.

O receio, por exemplo, de ser alvo de violência por parte da Polícia Militar chega a 78% entre os habitantes de favelas —percentual consideravelmente acima dos 66% que manifestam o mesmo temor em outras áreas da capital.

Assimetria semelhante verifica-se de acordo com a cor da pele: 72% dos que se declaram pretos têm medo de serem vítimas da PM, ante 66% dos brancos. Aqueles (80%) temem mais que estes (67%) a possibilidade de que seus filhos sejam presos injustamente.

Note-se que em 2017 registrou-se, em meio a uma onda de assassinatos de policiais, considerável alta do número de mortos pela PM. Oficialmente, 1.124 pessoas perderam a vida desse modo.

O quadro é crítico e desafia o comando da intervenção decretada pelo governo federal em fevereiro.

Num lance arriscado, que comparou a uma “jogada de mestre”, o presidente Michel Temer (MDB) confiou às Forças Armadas a missão de restaurar a confiança no poder público e coibir a violência. “O governo dará respostas duras, firmes e adotará todas as providências necessárias para derrotar o crime organizado e as quadrilhas.”

A tarefa, como vem insistindo esta Folha, oferece riscos, como expor militares ao contágio do narcotráfico. Seria mais adequado, em situações como essa, o uso da Força Nacional de Segurança Pública.

Passados mais de 40 dias de intervenção —e quase três semanas desde o assassinato brutal da vereadora Marielle Franco (PSOL), sobre o qual ainda pouco ou nada se sabe—, constata-se que nada mudou de forma substancial.

Voltadas às disputas pelo controle do varejo do tráfico nas favelas, as ações do Exército até aqui mostraram-se pouco eficazes.

editoriais@grupofolha.com.br

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Boletim do Partido dos Trabalhadores

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O dia d

Rogério Distéfano – O Insulto Diário

Hoje é o Dia C. Qual a importância do Dia C? Nada especial, a véspera do Dia D. Qual a importância do Dia D? Esse dia foi importante na história da humanidade, a data em que os exércitos aliados desembarcaram na Normandia, França, no movimento final da II Guerra Mundial. Esse dia está também no imaginário humano, incorporado à linguagem popular para significar a data decisiva para qualquer acontecimento, no geral ou no particular.

O Dia D entrou até nas palavras cruzadas, nove entre dez charadas tem lá a solução com ele. Sempre tem um Dia D para qualquer um, no namoro, no emprego, na vida. Hoje é o Dia C do Brasil, dentro desse quadro que tracei, acrescentando a véspera da batalha decisiva. Ou seja, amanhã será o Dia D do Brasil? Algo trará uma definição para o Brasil. Sinceramente concedo meu ceticismo e a minha dúvida: amanhã não será um Dia D, maiúsculo. Não estamos na Normandia. E os aliados não vêm para libertar.

Tivemos o nosso dia d? Observem o d minúsculo, nossa História é minúscula. Anteontem foi um dia d, o golpe de 1964. Como o 15 de novembro e o 7 de setembro, nada excepcionais diante dos resultados. Amanhã será um dia d. A consoante será graduada para maiúscula? Não aventuro sobre o futuro; vejo no presente padrões do passado. Esses padrões não antecipam a esperada catarse de um Brasil que se afirma. Antecipam o de sempre, a farsa, aqui encenada como chanchada.

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Apparício Fernando de Brinkerhoff Torelly

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