51ª fase da Operação Lava Jato

Fabio Campana – Política, cultura e o poder por trás dos panos.

A Polícia Federal deflagrou nesta terça-feira (8) a 51ª fase da Operação Lava Jato, denominada Operação Deja Vu. Mandados são cumpridos nos estados do Rio de Janeiro, Espírito Santo e São Paulo. Os presos serão conduzidos à Superintendência da Polícia Federal em Curitiba. As informações são da Folha de S. Paulo.

São cumpridos quatro mandados de prisão preventiva, dois mandados de prisão temporária e 17 mandados de busca e apreensão, com o objetivo de reunir provas sobre crimes de corrupção, associação criminosa, fraudes em contratações públicas, crimes contra o Sistema Financeiro Nacional e de lavagem de dinheiro, dentre outros delitos.

As investigações apontam a suspeita de obtenção de contratos por parte de grupo empresarial junto à Petrobras, em valores superfaturados, mediante o pagamento de vantagens indevidas a executivos e gerentes da empresa, por meio de repasses no exterior com a utilização de empresas off-shore, além da movimentação de recursos em espécie. Os recursos pagos indevidamente pelo Grupo Odebrecht para a obtenção do contrato foram destinados a agentes públicos e partidos políticos, segundo a investigação.

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Fora!

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As ameaças são uma constante na Operação Quadro Negro

Ruth Bolognese – ContraPonto

O principal delator da Operação Quadro Negro, Eduardo Lopes de Souza, saiu de Curitiba há quase 2 anos, por medo das ameaças que vinha recebendo. Dono da Valor Construtora, em torno da qual ocorreu o desvio de mais de R$ 20 milhões das escolas públicas do Paraná, ele contou ao Ministério Publico Federal como ocorria e para quem era distribuído o dinheiro. A suspeita é que os recursos desviados abasteceram a campanha eleitoral para a reeleição do ex-governador Beto Richa.

Toda a assessoria direta do ex-governador Beto Richa foi citada, assim como dirigentes da Assembleia Legislativa, do atual presidente, Ademar Traiano, do primeiro secretário, Plauto Miró e do ex-presidente Valdir Rossoni.

Hoje pouca gente sabe o paradeiro de Eduardo Lopes de Souza e no ano passado ele morou por vários meses em Cuiabá, no Mato Grosso. Seu endereço era conhecido apenas por familiares e advogados. Lopes de Souza saiu de Curitiba porque tinha medo de ser morto e mesmo em Cuiabá se dizia perseguido.

Agora outro personagem importante da Quadro Negro, Maurício Fanini, ex-diretor da secretaria de Educação e operacionalizador de todo o esquema, foi transferido para Brasília, por decisão do Ministério Público. O motivo é a ocorrência de novas ameaças, com gravidade.

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Tempo

Robert Amorim, Beto Batata, em algum lugar do passado. Solda (d’après Uderzo)

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Desapropriocupação

Rogério Distéfano – O Insulto Diário

Guilherme Boulos, candidato do PSOL a presidente da república, tem propostas ousadas. A principal, usar os bancos públicos para baixar as taxas de juros, com isso forçando os bancos privados a acompanhá-los. Lula e Dilma fizeram o mesmo. O resultado foi o incremento na compra de geladeiras e microondas pelo eleitorado de Lula.

Depois as coisas voltaram ao de sempre. O dinheiro dos bancos públicos não é tão público assim, eles têm correntistas e aplicadores privados. Boulos, Dilma e Lula são daqueles que acreditam que o dinheiro nasce na Casa da Moeda. Não sabem que esses favores refletem no orçamento com restrições de dinheiro para fins de maior mérito.

Outra: usar imóveis abandonados para moradias aos sem teto. A ideia é interessante pelo que aconteceu no incêndio com mortes do prédio em São Paulo, a tragédia em vidas humanas e irresponsabilidade do Estado. A proposta risca de leve o princípio mais ignorado das últimas constituições, o da função social da propriedade.

A ideia de Boulos é generosa e demagógica. Ele pretende a mega desapropriação, tem dinheiro para isso? A desapropriação esbarra no dique de proteção aos donos de imóveis, sempre avessos à contribuições de melhorias dos imóveis que valorizam pelas obras públicas e à taxa de coleta de lixo, inexistente ou baixa, que estimula a poluição do ambiente.

Sugiro a desapropriocupação de dois imóveis, um privado, outro público aqui na vizinhança: na esquina da Deodoro com General Carneiro, vazio há 50 anos; e o prédio de seis andares do INSS, vazio há pelo menos 30. Um o motel de viciados em crack e ponto de partilha de trombadinhas, o outro, mural de grafiteiros de esquerda.

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El Trazo Iberoamericano

Viena, 7 de maio|6 de julho, 2018. Com Pryscila Vieira e Solda, brasileiros correndo o risco na Áustria. Instituto Cervantes

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A venda casada em produtos bancários

Claudio Henrique de Castro

A venda casada acontece quando o consumidor precisa de um determinado produto no banco ou instituição financeira e o gerente ou atendente lhe impõe um outro produto para acompanhar o negócio.

Por exemplo, o consumidor faz um empréstimo mas tem que contratar um seguro de vida, um título de capitalização ou outro produto que lhe é ofertado de forma casada. Ou faz os dois negócios ou não faz nenhum.

Há a prática de obrigar os consumidores a adquirirem produtos agregados quando abrem contas correntes, pedidos de empréstimos ou outros serviços bancários.

O Código de Defesa do Consumidor proíbe esta prática pois é vedado ao fornecedor de produtos ou serviços, dentre outras práticas abusivas condicionar o fornecimento de produto ou de serviço ao fornecimento de outro produto ou serviço, bem como, sem justa causa, a limites quantitativos.

A contratação de seguro de vida tem sido uma constante em empréstimos bancários em muitas instituições financeiras.

Os consumidores pagam os juros mais altos do mundo e se submetem às vendas de produtos casados.A abusividade da conduta ainda não é devidamente combatida pelos órgãos de proteção do consumidor. Uma solução é impor indenizações astronômicas em desfavor das instituições financeiras, o que na prática, não acontece no Brasil.

Além da possibilidade das revisionais nos contratos bancários pela aplicação irregular na capitalização dos juros, as vendas casadas podem ser questionadas no Poder Judiciário. Consumidor exija seus direitos, e em caso de dúvida consulte um (a) advogado (a) de sua confiança.

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Gleisi Hoffmann, sobre Cuba, Venezuela e bolivarianos

© Ricardo Stuckert

“O PT manifesta seu apoio e solidariedade ao governo do PSUV, a seus aliados e ao presidente Nicolás Maduro frente à violenta ofensiva da direita contra o governo da Venezuela e condenamos o recente ataque terrorista contra a Corte Suprema. Temos a expectativa de que a Assembleia Constituinte possa contribuir para uma consolidação cada vez maior da revolução bolivariana e que as divergências políticas se resolvam de forma pacífica.”

“Comemoramos o cinquentenário da queda em combate e o assassinato posterior do guerrilheiro heroico, o comandante Ernesto Che Guevara, para que tenhamos sempre presente a necessidade da transformação social de nossos países.”

“Aproveitamos para manifestar nosso irrestrito apoio e solidariedade aos companheiros do Partido Comunista Cubano e ao povo de Cuba diante do retrocesso imposto pela nova administração do governo estadunidense em relação aos acordos alcançados com a administração Obama e à manutenção do criminoso bloqueio econômico”, discursou.

“Apesar do revés eleitoral que sofremos na Argentina e do golpe parlamentar no Brasil, os principais partidos membros do Foro de São Paulo estão retomando a ofensiva política diante dos atuais governantes da direita nos dois países com a perspectiva de voltar a governá-los no curto prazo.”

Revista Ideias|Maio 2018

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Trama de japoneses

Rogério Distéfano – O Insulto Diário

Paulo Okamoto declara à imprensa que Lula cogitou comprar o sítio de Atibaia. Okamoto fala com autoridade: é presidente do Instituto Lula e auxiliar do ex-presidente há décadas. Quando leio ‘cogitou comprar o sítio’ acende-me uma luz: isso é trama de japoneses, Okamoto deve ter consultado o doutor Renato Kanayama, de Curitiba. Explico. A defesa de Lula insistiu até a exaustão que o sítio não era de Lula, que Lula sequer o conhecia, nunca tinha estado lá.

Cansei de ouvir, até cansar, o doutor Kanayama criticar a estratégia: “Era tão simples, bastava dizer que Lula pensou em comprar o sítio e o triplex, até foi visitar, mas desistiu”. O doutor fazia aquela pausa de advogado na tribuna, olhar para o ponto fora da curva, e continuava, “cansei de fazer isso nos meus casos de funcionários públicos. Sempre deu certo”. Esse “deu certo” fica por conta do exibicionismo de advogado. Na conta certa só 99% dos casos deram certo.

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© Allan Sieber

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Mural da História

20 de junho – 2009 – O Ex-tado do Paraná

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Ciro Gomes e seu maior fã

José Pires – Brasil Limpeza

Uma coisa não se pode negar em Ciro Gomes. Ele é um sujeito totalmente satisfeito consigo mesmo. Traz sempre um sorriso orgulhoso nos lábios enquanto vai pontificando, na explanação de seus sábios projetos. Já vai pra mais de três décadas que ele sabe exatamente o que o Brasil precisa. O sorriso tem algo de condescendente com quem ele está falando, pode ser interpretado também como uma certa arrogância, mas para mim ele sorri de satisfação com o que vai ouvindo dele próprio. É mesmo impressionante como Ciro Gomes gosta de Ciro Gomes. Tem momentos em que dá a impressão de que ele vai se levantar e aplaudir o que acabou de falar.

Neste sábado, a Folha de S. Paulo postou uma entrevista com ele, na sua “TV Folha”, do Youtube. O jornal pautou o título com recente comentário da senadora Gleisi Hoffmann, presidente do PT, quando ela disse que “Ciro não passa nem com reza brava no PT”. Como tanto o PT quanto Ciro precisam desesperadamente de apoio mútuo, o presidenciável do PDT respondeu que isso é burrice do PT e que sente pena de Gleisi. A Folha aproveitou para dar o título à entrevista: “Ciro diz ter pena de Gleisi e que PT faz burrice”. É claro que na internet é essa desavença que vai se firmar.

Como o presidenciável anda desmentido até gravação em vídeo, é capaz dele dizer depois que não foi exatamente isso o que disse. Mas só quando ficar claro que não devia ter caído no bate-boca, já que precisa cativar o eleitorado do partido do Lula, além de ter a necessidade de encampar, pelo menos de início, a imagem de uma candidatura de unidade da esquerda. Mas é assim mesmo. Todo estourado tem a faísca atrasada quanto às consequências. E quem é que pode segurar o homem que disse que receberia a Polícia Federal “na bala” se o juiz federal Sérgio Moro ousasse mandar prendê-lo? Mas sente-se durante toda a entrevista que Ciro procurou lançar acenos de paz aos petistas. Não há dúvida de que funcionaria melhor se não dissesse que sente pena da Gleisi e acha que o PT faz burrice. Mas o Ciro é assim.

Mas a maior novidade da entrevista é um título de Ciro que até agora era desconhecido. Ele é professor universitário, da área do Direito. A informação veio dele mesmo, ressaltada para dar volume no currículo e para a sustentação de uma estranha teoria sua para justificar a bravata de que receberia a polícia “na bala”. Em defesa própria, diz o alegado professor de Direito, pode-se repelir um ato injusto. Nessa nova explicação jurídica, porém, ele mesmo explica que a reação dever ser “usando moderadamente dos meios necessários”. Quando foi questionado se esse “moderadamente” cabe em “receber a bala”, rapidamente retificou a lição, dizendo que poderia “atirar para cima”. Parece piada, mas é o Ciro.

Nesta questão de currículo, o político cearense está sempre dando destaque indevido para algo que de fato pode ter tido sua participação, mas nem sempre com a relevância que ele procura dar. A auto-propaganda funciona nas coisas que funcionam e serve também no que não deu certo. No primeiro caso, claro que o mérito foi todo dele. Quanto às questões problemáticas, essas poderiam ter sido evitadas se ele tivesse sido mais ouvido. Foi mais ou menos desse modo sua participação no governo do PT, que ele faz questão de afirmar que abandonou logo que notou que a coisa seguia por maus caminhos.

Outra lembrança que Ciro sempre traz é que foi ministro da Fazenda. Nesta entrevista ele diz: “comandei a economia do país”. Na situação em que está o país, é evidente a intenção do presidenciável. Porém, a verdade é que Ciro virou ministro da Fazenda numa emergência causada por uma crise política que levou à demissão do então ministro Rubens Ricupero, obrigado a sair do cargo quando houve o famoso episódio de uma conversa indevida nos bastidores de um programa da Rede Globo, em setembro de 1994, vazadas depois de captadas por antenas parabólicas. Em seu “Diários da Presidência”, Fernando Henrique Cardoso diz que Ciro não queria ocupar o cargo em razão de seu estilo. Receava também não conseguir controlar a inflação. Mas acabou aceitando. Seu nome foi sugestão do presidente Itamar Franco, com aceitação de Fernando Henrique. Ciro renunciou ao cargo de governador do estado do Ceará e ficou no ministério até o final do governo, com pouco mais de um ano no cargo.

Com Ciro na Fazenda, ainda conforme Fernando Henrique, perdeu-se a tranquilidade que havia com Ricupero, que conseguia assegurar a imagem política de que a economia tinha um comando único. No entanto, havia uma equipe capacitada cuidando do Real, enquanto seguia a campanha eleitoral. Com a eleição do tucano, Ciro não foi aproveitado no governo. Deve ser dito também que na continuidade da aplicação do Real, já no primeiro mandato de Fernando Henrique, por ambição política ele criou bastante complicação para o tucano. Já nessa época não era boa a imagem que Fernando Henrique tinha dele. Nos diários, o ex-presidente diz que Ciro é oportunista e age com leviandade. “Não sei se vem da idade ou se é algo mais persistente no caráter dele”, diz Fernando Henrique, afirmando também que acha isso uma pena, “porque ele tem talento”. O tempo parece ter comprovado que o problema não se devia à idade.

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Inelegível

Rogério Distéfano – O Insulto Diário

O cara que deixa escapar a Patrícia Pillar não pode ser presidente do Brasil. É inelegível, pior que ficha suja.

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Nicolielo

© Nicolielo – Jornal de Bauru

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