A jornalista e ambientalista Tereza Urban gostava de contar uma historia dos tempos que ficou presa, por questões políticas, durante a ditadura militar.
Depois de passar meses na cadeia, foi libertada com uns bons 10 quilos a menos. Ao encontrar uma amiga no centro de Curitiba, foi elogiadíssima pela boa forma e, diante de um emagrecimento tão rápido, a amiga queria porque queria o endereço do médico, o método utilizado ou mesmo que medicamento havia usado.
Ao que Teresa foi levada a dizer: “cadeia, minha filha”.
Esta história vem a respeito das últimas informações sobre o ex-presidente Lula, que agora terá ao seu dispor uma esteira, onde poderá fazer suas caminhadas independente da chuva de Curitiba.
Com esteira, alimentação regrada, sem tensão e tempo para descansar, Lula poderá conquistar uma boa forma e sair um gato da prisão.
O candidato ao governo, Ratinho Jr e o ex-ministro da Saúde Ricardo Barros andaram disputando o deputado-pastor Hidekazu Takayama, presidente d PSC, há menos de um mês.
Ricardo Barros costeou o alambrado de Takayama com as promessas de sempre para que o partido dele apoiasse a candidatura da mulher, Cida Borghetti, ao Governo.Ratinho reagiu, Takayama se arrependeu, voltou para os braços de Ratinho e foi recebido com festas em P aranavaí, num dos eventos da pré campanha – “Ele é o meu japonês favorito” proclamou Ratinho, posando abraçado ao filho pródigo, mais aliviado do que contente.
E rolou até a promessa de Takayama ser um dos candidatos ao Senado pela coligação PSC/PSD sonho dele, acalentado há muitos anos.
Agora, com o fim do foro privilegiado, o pastor se tornou o primeiro parlamentar a ter um processo – Ação Penal – transferido do STF para a primeira instância em Curitiba. Ricardo Barros riu por último e Ratinho Jr viu o Japonês Favorito se transformar no Mico Nipônico.
Todos os domingos e quartas o museu prepara programação especial
O Museu Oscar Niemeyer (MON) convida o público a participar da programação semanal, no domingo e quarta-feira, dias 06 e 09 de maio. No domingo, 06/05, acontece a oficina de desenho e pintura sobre papel, com o artista Claudio Kambé, às 14h30 e 16h. São 30 vagas por sessão. A equipe do Educativo também oferece uma oficina aos visitantes, das 11h às 14h. O valor é apenas o ingresso do museu: R$20,00 e R$10,00 (meia-entrada).
Claudio Kambé participa do projeto “Artista do Acervo”, que tem como objetivo promover contato entre artista e público. O programa, que teve início em 2009, convida a cada dois meses um artista que possui obras no acervo do museu para realizar oficinas ao público nos primeiros domingos do mês.
A entrada ao MON custa R$ 20 e R$ 10 (meia-entrada). Maiores de 60 e menores de 12 anos têm entrada franca. Nas quartas a entrada é sempre gratuita. A retirada de ingressos no museu pode ser feita até as 17h30, na bilheteria.
Serviço: Domingo no Museu Oscar Niemeyer. 06 de maio de 2018. R$ 20 e R$ 10 (meia-entrada). Maiores de 60 e menores de 12 anos têm entrada gratuita. Venda de ingressos: até as 17h30 Permanência no museu: até as 18h
Programação: Domingo (06/05) Oficina com Claudio Kambé. Horário: 14h30 às 16h. Local: Sala de Oficina – subsolo. 30 vagas por sessão
Museu Oscar Niemeyer|Rua Marechal Hermes, 999|Visitação: Terça a domingo, das 10h às 18h|41 3350 4400|www.museuoscarniemeyer.org.br
O elevador para no 3º andar do prédio da Superintendência da Polícia Federal em Curitiba. Quando se sai dele, à esquerda, um agente fardado, com uma espingarda calibre 12 em punho, impede o acesso à escada de incêndio. Subindo-se as escadas, em direção ao 4º andar, há duas portas corta-fogo de ferro. Cada uma delas exibe um alerta impresso em papel sulfite branco: o ambiente é monitorado por câmeras. O acesso é permitido somente a pessoas autorizadas. Atravessando-se a última porta, logo à direita, percebe-se que ali existe algo diferente.
Uma fita azul, semelhante às usadas nos aeroportos para formar filas, dificulta o avanço de quem aparece. Ultrapassando-se a barreira, dois agentes fardados com uma pistola, do Grupo de Pronta Intervenção (GPI), a tropa de elite da PF, fazem uma espécie de barricada ao lado de uma porta de madeira. Cruzando-se essa porta tem-se acesso a uma sala. É nesse espaço, de 15 metros quadrados, isolado e protegido da curiosidade alheia, que se encontra “o cliente”, apelido dado pelos policiais ao ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, preso desde 7 de abril.
Na tarde da sexta-feira 27, VEJA teve acesso com exclusividade ao local onde o petista está detido e reconstituiu o cotidiano de seu primeiro mês na prisão — uma rotina diferente da dos outros 22 presos na carceragem da PF em Curitiba. O ex-presidente não tem hora para acordar ou dormir, não tem hora para o banho de sol, pode receber os advogados quando desejar, as visitas não passam pela revista íntima e a cela, confortável se comparada às demais, não fica trancada. Normalmente, a porta permanece apenas fechada. Mesmo sem horários rígidos, o dia de Lula na prisão começa por volta das 7 horas — e segue uma rotina especial. Após pular da cama, Lula tem o hábito de ligar a televisão para acompanhar o noticiário da manhã. O desjejum é servido por volta das 7h30.
O cardápio é frugal e o mesmo dos demais presos: café preto e pão com manteiga. Em deferência ao prisioneiro, o encarregado de servir a refeição bate na porta antes de abri-la. Entra, coloca a marmita sobre a mesa redonda e aplica uma dose de insulina no ex-presidente, necessária para o tratamento do diabetes. Revista Veja
A PF vai atrás dos doleiros do Brasil, os caras que convertem propina em moeda forte. Errado. Doleiro é mal necessário, nem diria mal, diria indispensável. Cumprem função social, como o jogo do bicho e a prostituição. Um doleiro evitaria o vexame do ex-deputado Rocha Loures, de correr feito barata tonta, de lá para
No dia em que perderam o direito a só ser investigados por decisão dos tribunais superiores, deputados federais e senadores foram dormir sob o manto pesado de uma nova Lava Jato capaz de tirar-lhes o sono pelos próximos meses e até anos – mas não só o deles é bom que se diga.
A Lava Jato.2 guarda uma semelhança promissora com a primeira: começou com a prisão de doleiros. Alberto Youssef foi a figura mais destacada do pequeno grupo de doleiros presos há quatro anos. O que ele contou deu no Petrolão, a história do saque à Petrobras.
No que poderá dar a prisão, ontem, de 53 doleiros, operadores e fornecedores de dinheiro vivo que atuavam no Rio de Janeiro, São Paulo, Brasília e Minas Gerais? O Yousseff da vez são dois presos antes, Vinicius Claret e Cláudio Barbosa, que delataram os demais como seus sócios.
A nova Lata Jato ganhou o nome de “Operação Câmbio, Desligo!” e foi deflagrada pela Justiça Federal. Seu potencial é explosivo, admite o procurador Eduardo El Hage, coordenador da Lava Jato original no Rio. Envolve políticos, empresários e donos de grandes fortunas país a fora.
A rede de doleiros operava também em países vizinhos ao Brasil – um deles o Paraguai. Estima-se que ela movimentou o equivalente a cerca de R$ 5,3 bilhões por meio de 3.000 off-shores em 52 países, mas isso são apenas números iniciais, sujeitos a crescerem.
O caso promete dizimar reputações que haviam escapado até aqui ao rolo compressor de Sérgio Moro e dos seus seguidores.
Para fornecer as melhores experiências, usamos tecnologias como cookies para armazenar e/ou acessar informações do dispositivo. O consentimento para essas tecnologias nos permitirá processar dados como comportamento de navegação ou IDs exclusivos neste site. Não consentir ou retirar o consentimento pode afetar negativamente certos recursos e funções.
Funcional
Sempre ativo
O armazenamento ou acesso técnico é estritamente necessário para a finalidade legítima de permitir a utilização de um serviço específico explicitamente solicitado pelo assinante ou utilizador, ou com a finalidade exclusiva de efetuar a transmissão de uma comunicação através de uma rede de comunicações eletrónicas.
Preferências
O armazenamento ou acesso técnico é necessário para o propósito legítimo de armazenar preferências que não são solicitadas pelo assinante ou usuário.
Estatísticas
O armazenamento ou acesso técnico que é usado exclusivamente para fins estatísticos.O armazenamento técnico ou acesso que é usado exclusivamente para fins estatísticos anônimos. Sem uma intimação, conformidade voluntária por parte de seu provedor de serviços de Internet ou registros adicionais de terceiros, as informações armazenadas ou recuperadas apenas para esse fim geralmente não podem ser usadas para identificá-lo.
Marketing
O armazenamento ou acesso técnico é necessário para criar perfis de usuário para enviar publicidade ou para rastrear o usuário em um site ou em vários sites para fins de marketing semelhantes.
Para fornecer as melhores experiências, usamos tecnologias como cookies para armazenar e/ou acessar informações do dispositivo. O consentimento para essas tecnologias nos permitirá processar dados como comportamento de navegação ou IDs exclusivos neste site. Não consentir ou retirar o consentimento pode afetar negativamente certos recursos e funções.