1970|Debbie Ellison. Playboy Centerfold

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Bang Bang (My Baby Shot Me Down)

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Estafilococos ao desamparo

Ruy Castro – Folha de São Paulo

O departamento de microbiologia da Universidade de Barcelona, na Espanha, informa que o celular que você acabou de levar à boca ou à orelha pode conter 23 mil fungos e bactérias. Isso significa, dizem eles, 30 vezes o número de micro-organismos encontrados numa maçaneta de porta ou num botão de descarga de banheiro de botequim –não por acaso, sítios que também vivem em contato com o veículo mais comprometido do planeta: a mão humana. Aquela que nem você sabe onde põe.

Entre os micro-organismos que infestam os celulares estão os enterococcus, os escherichia coli, os bacillus mycoides, os staphylococcus aureus e outros que deixo de citar por, em estudante, ter matado aulas de biologia e latim. É claro que a mão não é a única culpada. Todos os lugares que os celulares frequentam, como tampas de mesas, pias de cozinha e até o bolso da sua calça, são um flamejante criadouro.

Para os cientistas, diante da impossibilidade de o usuário viver desinfetando o celular, só há uma solução: lavar as mãos antes e depois de usar o aparelho. O que também é problemático, considerando-se que as pessoas não se desgrudam dele e o consultam 80 vezes por dia. Aliás, é chocante constatar que um celular pessoal, mesmo que seu titular não o empreste a ninguém, pode ser mais infectado do que um telefone de orelhão –pelo simples fato de que você não passava o dia pendurado no orelhão.

Consultei a Anatel e descobri que há hoje 241 milhões de celulares em uso no Brasil. Multiplicando esse número pelo de bactérias per capita, 23 mil, chegaremos a um universo de 5 trilhões e 543 bilhões de microbicharocos saçaricando alegremente nos nossos celulares.

Nossos, não. Como sabem alguns, sou dos poucos brasileiros que não têm e não usam celular e, por minha causa, deve haver milhões de estafilococos ao desamparo.

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Tennessee Stud

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You belong to me

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Geddel mais perto da delação

© Myskiciewicz

O Antagonista apurou que Edson Fachin aguardava a denúncia da PGR contra Geddel Vieira Lima e seu irmão Lúcio para pautar o agravo regimental da defesa do ex-ministro. Fachin manteve a preventiva de Geddel de forma monocrática, mas caberá agora à segunda turma do STF analisar o recurso. Com a ausência de Ricardo Lewandowski por licença médica, o cenário é favorável pela manutenção da prisão – o que deixará Geddel mais próximo de um acordo de colaboração premiada.

Esse cenário se agrava com a denúncia de hoje, antecipada por O Antagonista, pois a PGR pediu prisão domiciliar para o deputado Lúcio Vieira Lima, irmão de Geddel, e para sua mãe, Marluce. Também foram denunciados o assessor Job Ribeiro, o empresário Luiz Fernando da Costa Filho e Gustavo Ferraz, ex-diretor da Defesa Civil da Prefeitura de Salvador.

Para a PGR, a delação de Geddel é essencial para determinar a real origem dos R$ 51 milhões encontrados no ‘bunker’ da propina e outros eventuais beneficiários da cúpula do PMDB.

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Janet McTeer. © TaxiDriver

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Seu ilustre representante

Ruy Castro – Folha de São Paulo

RIO DE JANEIRO – O juiz Marcelo Bretas, da 7ª Vara Federal Criminal, responsável pelo enjaulamento de Sérgio Cabral, descreveu outro dia a diferença entre a condenação de um político corrupto e de um empresário idem. “Os políticos corruptos são parasitas, não têm vida própria”, disse. “Um empresário […] consegue se reerguer. Mas o político sem poder morre de fome”.

Imagino que o juiz tenha se referido à maior ou menor capacidade desses elementos de, cumpridas suas condenações, retomar uma vida profissional fora do crime e da política. Marcelo Odebrecht, por exemplo, formou-se em engenharia civil e deve saber tudo de construção pesada, indústria petroquímica e engenharia ambiental. Mas meteu-se em sinistros projetos governamentais, com o dinheiro da Petrobras e do BNDES, e a Lava Jato o pegou. Fora das grades, no entanto, Odebrecht talvez consiga limpar seu nome e o de sua empresa.

Já os membros dos nossos Senado, Câmara dos Deputados e Assembleias Legislativas, em grossa maioria, só se sustentam porque, depois de uma eleição paroquial que lhes conferiu um mandato de vereador ou coisa assim, promoveram-se a federais e se colocaram em posição de encaminhar projetos de poderosos das várias áreas, por um dinheiro nunca sequer sonhado. Falando português claro, sua função na política é esta: lesar, digo, usar o país em proveito próprio.

Como passam três dias em Brasília e os demais em seus grotões, nunca se livraram da craca provinciana. Há pouco, um deles confundiu a proclamação da República com o grito da Independência; outro chamou Bertold Brecht de Bertoldo Brecha —e não os veja como exceções. Muitos mal sabem ler. Mas são bons de negociatas e protegidos pelo foro privilegiado.

Bretas tem razão. Tire o poder de um desses gajos e descubra quem você elegeu para representá-lo.

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Bico longo e voo curto

O PSDB, que nasceu de uma costela do PMDB, em grande medida pelo comportamento dúbio do partido chefiado por Ulysses Guimarães na Assembleia Nacional Constituinte (ANC), em 1988, quando por geração espontânea apareceu o mostrengo que atendida pelo malfadado nome de Centrão, parece estar entoando por esses dias um tristonho canto de cisne. Ou de tucano, se me faço entender.

A nota digna de ser rememorada é que à época do surgimento do PSDB, nele assinaram o ingresso as figuras mais expressivas do PMDB, ao qual o senador Fernando Henrique Cardoso haveria de colar a mais perfeita e apropriada das definições – “o partido ônibus” – tal a composição fisiológica e oportunista majoritária dentre seus componentes.

Nomes importantes da política brasileira no final dos anos 80 do século passado, como o já citado FHC, Mário Covas, Franco Montoro, José Serra, José Richa e tantos outros migraram para a nova sigla, que em gesto altruísta passou a exaltar o primado da social democracia como doutrina política capaz de dar ao país uma sólida âncora para firmar seu caminho para a plena democracia.

É curioso notar que ao final de 30 anos, o Partido dos Trabalhadores, fundado pelo metalúrgico Luiz Inácio Lula da Silva e um grupo de intelectuais, com a adesão de expressivas lideranças sindicais da época, e que fez seu trajeto político praticamente ao lado dos tucanos, também amarga um ocaso que o transformou num desajeitado rabisco do partido que empolgou as massas, a ponto de eleger o presidente da República em quatro eleições sucessivas – Lula e Dilma – num feito inédito na história da República.

Diga-se a bem da verdade que o PT superou o PSDB que somente conseguiu eleger e reeleger FHC, e depois viu-se alijado do exercício do poder por longos 13 anos, até o impeachment de Dilma Rousseff e a posse do vice-presidente Michel Temer, quando finalmente chegou a vez de um quadro do PMDB ocupar a principal cadeira do Planalto.

Algo que jamais acontecera antes, mesmo porque desde a frustrada candidatura presidencial de Ulysses, a meta principal do partido e o aspecto mais relevante de sua atuação, a presidência da República, acabaram se restringindo à indicação do candidato a vice-presidente, a deputada Rita Camata na chapa perdedora de José Serra e anos mais tarde, o também deputado Michel Temer como vice na chapa vitoriosa de Dilma.

Pela via indireta da cassação do desastroso segundo mandato de Dilma Rousseff – que muitos continuam chamando de golpe – o PMDB chegou ao poder supremo da República, refazendo a duras penas a aliança partidária congressual indispensável para a arregimentação dos votos necessários à aprovação de projetos de interesse do governo.

Atualmente, a precariedade dessa sustentação é tamanha que o governo não mais consegue aglutinar, especialmente na Câmara dos Deputados, o número suficiente de parlamentares para aprovar, por exemplo, a mais que necessária Reforma da Previdência.

Observa-se uma escandalosa disputa pela distribuição das verbas aprovadas em emendas, a nomeação de ministros engendrados pela fisiologia ou altos cargos em empresas estatais, além de outras benesses. Aliás, um atestado da longa vida daquele mesmo Centrão que pontificou durante a Assembleia Nacional Constituinte, cada vez mais desavergonhado e explícito na reza da oração de São Francisco: “É dando que se recebe”.

Justamente constrangido por uma situação que considera o oposto da postura que sempre defendida, mas sem esconder a gravíssima fratura que assola sua estrutura diretiva, o PSDB está em processo de desligamento da base política do governo Michel Temer.

A data, dizem, é o dia 9 de dezembro próximo, quando o partido realiza uma convenção que indicará o governador paulista Geraldo Alckmin para a presidência nacional da legenda. O senador Tasso Jereissati e o governador Marconi Perillo (Goiás), que estavam na disputa abandonaram a pretensão e, segundo a imprensa, acataram a ponderação de FHC em favor de Alckmin.

Esse é também o indicativo de que o governador de São Paulo é o candidato preferencial do tucanato à presidência da República em 2018.

O ministro-chefe da Casa Civil, o peemedebista Eliseu Padilha, já admitiu que o PSDB está fora da base partidária do governo e que os ministros remanescentes devem sair em breve. Contudo, os ministros Aloysio Nunes Ferreira (Relações Exteriores) e Antonio Imbassahy (Secretaria de Governo) relutam em pular fora do barco. Pelo gosto do governo, a ministra Luislinda Valois (Direitos Humanos) já deveria ter desembarcado há muito tempo.

O editorial do Estado de S. Paulo dessa quinta-feira (30), sob o título apropriado de “O samba do tucano doido” revela que o “PSDB está se esforçando para perder sua razão de existir […] A desorientação é tanta que hoje não é possível saber se seus parlamentares aprovarão a Reforma da Previdência, sobre cuja necessidade imperiosa nenhum tucano deveria ter qualquer dúvida”.

Afinal, um partido absolutamente sem voz de comando, que confirma em plenitude as principais características de seu pássaro símbolo cujo bico é longo e afiado, mas o voo é curto.

Ivan Schmidt

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Todo mundo lá!

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O sertão virou tucano

© Myskiciewicz

A PF cumpre mandados contra o tucano Teotônio Vilela. Ele foi delatado pela Odebrecht por fraudes nas obras do Canal do Sertão, quando ele era governador de Alagoas.

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Renan será a salvação de Requião

Quem circula nos bastidores do poder em Brasília aposta que o senador Roberto Requião não corre o risco de perder o comando do PMDB no Paraná – ele será salvo da expulsão da legenda pelos lulistas que estão abraçados com o senador Renan Calheiros.

Do correspondente em Brasília

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