Mural da História

10 de novembro, 2007. O Ex-tado do Paraná

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Assim rasteja a Humanidade

© Nagel Coelho

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Mural da História

27 de maio, 2009. O Ex-tado do Paraná

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Caveat emptor Roberto Requião declara que o Senado deve punir Aécio Neves. Não falou de cassação, ela cabe no arco da punição. Cuidado, comprador, não caia na dele. Fosse sério, Requião incluiria Renan Calheiros e Romero Jucá no pacote.

Dia da Criança, bateu ataque de frescura no Facebook, gente a publicar suas fotos em formato petiz. A de Rafael Greca foi antológica, vale por mil palavras: o Rafael de um ano era o Rafael de hoje, apenas quilos a menos, um fofo, gamine de calças curtas.

Não é melhor esperarpara ver o que acontece antes de se esvair em especulações sobre o que o Senado decidirá quanto a Aécio Neves? Principalmente porque se sabe o que vai acontecer.

O delegado que fez busca na casa de um filho de Lula em busca de drogas deveria ser demitido. Por imprudência: foi buscar a droga no petista errado. A droga está na sede do PT. Em forma humana.

É possível que o Senado adote a sessão secreta para o caso Aécio Neves. Secreta é a sessão não transmitida, na qual não se sabe quem votou em quê. Certo que a eleição do papa tem votação secreta. Também é certo que tramas criminosas nascem de sessões secretas. Longe dos olhos da lei e do mundo.

O ministro da Justiça, Torquato Jardim, e as razões para revogar o asilo de Cesare Battisti, o terrorista italiano: (1) perda de confiança e (2) melhoria nas relações com a Itália. Perda de confiança por tentar sair do Brasil, via Bolívia. Não consta que o decreto de asilo impedisse Battisti de sair do país; saindo, o assunto seria entre ele e a Interpol.

Melhoria nas relações? A Itália, sem dúvida, pediu a extradição a Michel Temer. Que se não desse, não faria diferença, pois a Itália ganha mais com o comércio brasileiro que com a não extradição. O Brasil – Lula/Dilma – é que estava sujo por negá-la. Melhoria, talvez, à imagem de Temer, a seu modo um terrorista, na cooptação para o impeachment de Dilma e no processo que enfrenta na câmara federal. Rogério Distéfano

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A birra de Lula com a pipoca de Sergio Moro

Os advogados de defesa do ex-presidente Lula estão implicando até com as sessões de cinema do juiz Sergio Moro. Eles protocolaram no Comitê de Direitos Humanos da ONU um documento contra a atuação da Justiça em relação a Lula, anexando fotos de Moro no lançamento do filme “Polícia Federal — A lei é para todos”, em agosto. A notícia saiu na Folha de S. Paulo. Um trecho dela: “A queixa conta com imagens de Moro entrando no cinema por um tapete vermelho e comendo pipoca. A alegação é a de que um juiz que conduz um processo sem decisão final não poderia ter comparecido à estreia de um filme que, dizem os advogados, ‘viola a presunção de inocência’ do réu”.

Bem logo saberemos da decisão da ONU sobre esse importante incidente internacional de um juiz brasileiro assistindo a um filme. E ainda por cima comendo pipoca, que barbaridade. Mas fiquei com uma curiosidade sobre a opinião dos brasileiros. Bem que o Datafolha podia fazer uma pesquisa nacional perguntando se foi correto da parte de Moro assistir ao filme. Com duas questões, talvez. A segunda pergunta é se ele agiu certo ao comer pipoca durante o filme. Apesar de que talvez seja melhor deixar o assunto pra lá. Este é um tema que pode dividir o país.

Brasil Limpeza

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Onde erra o STF?

Hélio Schwartsman – Folha de São Paulo

SÃO PAULO – Não havia como o STF ficar bem na foto. Ou a corte se punha em rota de choque com o Senado, o que é ruim para a democracia, ou contradizia sua recente decisão de afastar Eduardo Cunha da presidência da Câmara, que fora tomada por unanimidade, é bom ressaltar. Os casos não são idênticos, mas ambos tratam dos limites da aplicação de medidas cautelares a parlamentares.

Ao fim e ao cabo, penso que a posição adotada pelo Supremo, de dar ao Legislativo a oportunidade de sustar as medidas, é a menos ruim. O problema não é jurídico. É possível montar uma argumentação técnica convincente tanto para um lado como para outro. A questão é política.

Quando atua nas fronteiras da separação entre os Poderes, o Judiciário precisa triplicar a cautela. Ele sempre terá a última palavra (Celso de Mello pode ficar tranquilo) e é justamente por isso que não pode dar passos em falso. Precisa embasar suas decisões em teses jurídicas não meramente convincentes, mas tão perto quanto possível do incontestáveis.

Nesse contexto, creio que o STF vem errando desde que ordenou a prisão de Delcídio do Amaral, primeiro caso envolvendo parlamentar em que contrariou a letra da Carta (não era flagrante de crime inafiançável). Digo isso com a tranquilidade de quem apontou problemas não só nos casos de Aécio e Delcídio, mas também nos de Cunha e Renan Calheiros (este era diferente, mas nem tanto quando se considera o aspecto político).

O que me exaspera é que gastamos muita energia e tempo debatendo cautelares e nada se faz para avançar na discussão do mérito, que é o que realmente importa. A Lava Jato começou em 2014. Nesse meio tempo, a primeira instância de Curitiba já julgou e sentenciou 107 envolvidos. A do Rio coleciona 13 condenações. Mas, na Brasília do STF, nenhum político foi ainda julgado. Fazê-lo em tempo hábil deveria ser a verdadeira obsessão da corte, mas não é.

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Medeia

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Mural da História

24 de janeiro, 2007. O Ex-tado do Paraná

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A Venezuela é a Síria latino-americana. Não tem guerra civil – ainda – mas tem o êxodo de milhares que fogem do desastre que está maduro. Para onde? Para o Brasil, os que ainda podem ao Rio de Janeiro. Na manchete da uol “em busca de melhores condições de vida”.

Um terço dos cariocas, segundo pesquisa recente, querem sair da cidade para buscar melhores condições de vida, especificamente continuar vivos por causa das ameaças diárias do crime organizado.

Os venezuelanos devem saber disso, o que prova que (1) as condições de vida em seu país são piores que as do Rio e (2) entre morrer de fome e morrer de bala, arriscam na segunda hipótese, a mais segura – ou menos insegura. Como disse Einstein, tudo é relativo.

O Supremo livrou a pele de Aécio Neves. Melhor, a pele da imensa maioria dos senadores. Porque não há diferença entre eles, seja a partido que pertençam. O Senado não é uma casa de leis, mas uma casa de tolerância, como Carlos Lacerda disse uma vez da câmara dos deputados. Alguém disse, um senador, claro, quando o Senado ainda não estava tão exposto, que chegar lá é como chegar ao céu sem a pré-condição de morrer.

Não exagero. Além de todos os privilégios bancados pelos brasileiros, como o de saúde e tratamento dentário ilimitados, em qualquer parte do mundo, os senadores brasileiros desfrutam de comodidades desconhecidas mesmo ao seu parâmetro histórico, os senadores romanos (que tinham, no máximo, a mordomia do escravo sexual masculino). Comodidades até risíveis, quando não injustas, comparadas à do brasileiro médio.

Falo, pelo risível e pelo injusto, da revolucionária privada com bidê embutido instalada no gabinete do senador Álvaro Dias, exposta pelo então correligionário e governador do Paraná, Roberto Requião, ao que parece um devoto-praticante da casinha de madeira, aquela de quintal, bem brasileir. Em alguns casos, não tão raros, empreiteiras pensão alimentícia, como o caso extraconjugal de Renan Calheiros.

Já se disse que o Senado é uma sociedade quase secreta. Quem está lá respeita o juramento de fidelidade, não ao povo, mas à causa dos senadores: tudo do povo e proteger-se uns aos outros – em quaisquer circunstâncias, pouco importa a bandeira partidária que levantam nas suas disputas internas – e meramente cenográficas, em que variam atores e talentos, de um Renan ‘Maurício do Valle’ Calheiros, a uma Gleisi ‘Consuelo Leandro’ Hoffmann[1].

O Supremo acabou? Continua o que sempre foi: contemporizador e temente aos poderes legislativo e executivo. O legislativo que pode cortar as asinhas da magistratura – uma emenda constitucional basta, vale por todas as sentenças de todos os juízes do Brasil – ao executivo que cobra proteção aos ministros que nomeia.

A emenda do Senado está para o Supremo como a pistola do procurador nazista que disse “quando me falam de cultura, puxo logo da pistola”. Quando o Supremo falou do crime de Aécio, o Senado puxou logo da pistola. E o Supremo se acadelou, como diria o cangaceiro em Renan Calheiros.

Sim, alguns ministros do Supremo pensam que sua vida começa lá, onde escreverão sua biografia; o passado é passado – ou como diria o anglófono ministro Barros, let bygones be bygones. Hoje só vejo alguém com tal perfil, Édson Fachin, no qual não se nota a marca do narcisismo, da vaidade e do exibicionismo.

Apesar de ter vindo da academia, Fachin manteve-se imune à contaminação da vaidade e do despeito comum em universidades e tribunais. Alguns ministros, Fachin na dianteira dos quatro que o acompanharam no caso Aécio, pensaram poder reescrever a história do Brasil. Não aprenderam com a História.

Fosse um Floriano Peixoto no lugar de Aécio, ou Renan, ou outro senador, limpo ou sujo, culpado ou inocente, estariam os cinco embarcados num barco no meio do Lago Paranoá, a caminho do exílio ou da prisão, cassados e substituídos até por médicos, como o Marechal de Ferro fez com o Supremo que o contrariou.

O Supremo não podia afastar Aécio, aquela coisa de equilíbrio e independência dos poderes que acoberta as maiores patifarias. O Senado, sem dúvida, não podia manter Aécio no exercício pleno do mandato, aquela coisa de decoro, decência, respeito pelas instituições.

Deu no que era esperado: com o afastamento de Aécio o Supremo fez o Brasil dar um passo à frente; com a restituição de Aécio ao mandato pleno, fez dar para trás. O Supremo nos afastou do precipício para o qual historicamente nos dirigimos. Esse precipício não estaria atrás de nós? Afinal, o Brasil funciona ao contrário. Rogério Distéfano

[1] Recomenda-se aos menores de sessenta que consultem no Gugle, Wikipidia e Iutube, principalmente neste último, os personagens intercalados nos nomes dos senadores. 

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A tragédia e comédia Latino-Americana

© UltraLíricos

A literatura latino-americana e o cenário sociopolítico do continente. Educação, violência, o consumo desenfreado, os protestos pelo país, a falta de consciência histórica, o binarismo político e ideológico, a não valorização da cultura, a falta de consciência histórica. Estas são A tragédia e comédia Latino-Americana, os questionamentos que permearam a construção do novo trabalho do diretor Felipe Hirsch com os Ultralíricos.

As duas peças serão apresentadas de forma unificada, e a apresentação da nova montagem será inédita na programação do TEMPO FESTIVAL. Duas dramaturgias construídas a partir de fragmentos, adaptações e trechos de obras de autores latino-americanos, o que nos reúne com os nossos países vizinhos Argentina, Chile, Bolívia, Uruguai, Colômbia, México, Honduras, Equador e Cuba. O que nos aproxima, o que nos destrói e o que nos reconstrói. O que dá identidade a esse enorme continente.

Identidade plural, presente nos autores que compõem os textos de A tragédia e comédia Latino-Americana. A multilinguagem. De autores e de atores: os brasileiros Caco Ciocler, Caio Blat, Camila Márdila, Danilo Grangheia, Georgette Fadel, Guilherme Weber, Isabel Teixeira, Julia Lemmertz, Magali Biff, Nataly Rocha e Pedro Wagner, o argentino Javier Drolas e a chilena Manuela Martelli, que dividem o palco ainda com seis músicos do Ultralírico Askestra. Continue lendo

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Flagrantes da vida real

Robert Amorim, Beto Batata (Le Pomme de Terre), com o livro “Gentes”, aberto na página com a foto do cartunista que vos digita. © Maringas Maciel

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Dia das Crianças

Sandra Solda e Benjamin. © Caetano Solda

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Meryl Streep fala sobre produtor acusado de diversos assédios sexuais

© Reuters

A premiada atriz Meryl Streep falou que as ações de Harvey Weinstein, produtor cinematográfico acusado de diversos assédios sexuais, foram vergonhosas, sem desculpas e um abuso de poder. Ela disse ainda que as mulheres que o denunciaram são heroínas.

Streep ganhou o Oscar e o Globo de Ouro de melhor atriz por “A Dama de Ferro” (2012), filme produzido por Weinstein no qual ela interpretou a premiê britânica Margaret Thatcher.

Considerado um dos nomes mais poderosos de Hollywood, o produtor foi acusado de ter cometido abuso sexual contra diversas mulheres, incluindo as atrizes Ashley Judd e Rose McGowan. As acusações foram veiculadas no jornal “The New York Times”.

Assédio sexual

Segundo a publicação americana, que conduziu uma investigação sobre o assunto, as acusações existem há quase três décadas, e os episódios ocorreram em vários locais, incluindo os escritórios de sua produtora nos Estados Unidos e na Inglaterra, além de episódios durante os festivais de Cannes e Sundance.

Streep afirmou ao “HuffPost” não saber que o produtor estava envolvido em “atos impróprios e coercivos” e que ele pagou ao menos oito mulheres que o acusaram de intimidação e assédio sexual.

Neste domingo (8), após as acusações, Weinstein foi demitido da produtora que dirigia e que leva seu próprio nome. A informação foi dada por uma nota enviada pela The Weinstein Company à imprensa americana. Folha de São Paulo

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Mural da História

21 de junho, 2008. O Ex-tado do Paraná

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Valei-nos, Santo Expedito!

Célio Heitor Guimarães – Blog do Zé Beto

Não sei quem será o próximo presidente da República do Brasil. Acho que, por enquanto, ninguém sabe. Só, talvez, os institutos de pesquisa de intenção de voto – aqueles que, a cada eleição, erram feio e depois desfilam um monte de desculpas esfarrapadas.

Na mais recente sondagem divulgada pelo Datafolha, o morto-vivo Lula da Silva lidera com 35% a preferência popular, em todos os cenários, seguido do deputado federal Jair Bolsonaro, com 16%, e de Marina Silva, com 13%.

São apenas hipóteses para vender jornal e alimentar discussões. Luiz Inácio dificilmente participará pessoalmente do pleito de 2018. Já está condenado a nove anos e seis meses de prisão pelo cometimento de crime de corrupção passiva pelo recebimento de vantagem indevida, a ser confirmado pelo Tribunal Regional Federal da 4.ª Região. Além do que, outras condenações virão inevitavelmente.

Sem o antigo “Sapo Barbudo” no páreo, assumiria a ponta o milico Bolsonaro, grande esperança da direita mais reacionária do País. E é aí que mora o perigo. Depois de duas décadas de ditadura militar, de José Sarney, de Collor de Mello, de FHC, de Lula, da mãe do PAC e de Michel Temer, Jair Bolsonaro!… Era só o que faltava! O Brasil não aguentaria. Muito menos nós.

Bolsonaro, para quem não sabe, é uma farsa. Maior do que todos os acima referidos de mãos dadas. Menos para o escritor, jornalista e filósofo Olavo de Carvalho, atualmente asilado nos Estados Unidos.

A Folha de S. Paulo abriu espaço, esta semana, para Olavo e ele não se fez de rogado. Depois de afirmar que a nova direta brasileira não passa de “um bando de picaretas”, revela o seu entusiasmo pelo candidato (ainda pré, na verdade) Jair Bolsonaro, “o único que tem carga nacionalista”. O pré-candidato, aliás, também se encontra atualmente em território de Tio Sam, onde foi exibir-se aos eleitores brasileiros que lá residem, suavizar o discurso e participar de um debate no Inter-American Institute, de Olavo, em Nova York. É possível também que colha alguma orientação de Donald Trump, a quem já confessou ter como exemplo. Não se encontrará, porém, diretamente, com Olavo de Carvalho, que permanecerá na Virgínia, em razão da missa de um mês de falecimento da mãe dele e justificou que ainda acha a mãe mais importante do que o Bolsonaro. É compreensível.

Felizmente, a Folha é um jornal plural. E na mesma edição em que retirou da tumba o septuagenário ideólogo, publicou um interessante relato do jornalista Bernardo Mello Franco, que expõe o candidato Bolsonaro sem retoques, revelando-o como deve ser revelado à ingênua massa que o tem apontado como solução para o Brasil.

Transcrevo como prazer: “Em 1999, o militar da reserva expôs suas ideias no programa ‘Câmara Aberto’, na TV Bandeirantes. Em 35 minutos, ele defendeu a tortura, pregou o fechamento do Congresso e disse que o Brasil precisava de uma guerra civil, mesmo que isso provocasse a morte de inocentes”.

Na sequência, Bolsonaro estimula os espectadores a sonegarem impostos: “Conselho meu e eu o faço. Eu sonego tudo que for possível”. Aí, destaca que a democracia é uma “porcaria” e conta o que faria se chegasse ao poder: “Daria golpe no mesmo dia”. E confessou ser favorável à tortura.

Entusiasmado com a própria performance, revelou o seu desprezo pelas eleições democráticas: “Através do voto, você não vai mudar nada neste país. Nada, absolutamente nada. Você só vai mudar, infelizmente, quando nós partirmos para uma guerra civil aqui dentro. E fazendo um trabalho que o regime militar não fez. Matando uns 30 mil…”.

Duvida, leitor? Está tudo no Youtube.

E esse sujeitinho pretende ser presidente do Brasil?! E pelo menos 13% do eleitorado o aprova?! No dia de N. S. Aparecida, acuda-nos, Santo Expedito!

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