Lute já!

O Parque Bom Retiro é nosso. 

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Mural da História

4 de janeiro, 2006 – O Ex-tado do Paraná

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Mural da História

O prédio que deu nome ao Bom Retiro não existe mais [11 de dezembro, 2012]

O antigo prédio do Hospital Espírita de Psiquiatria Bom Retiro não existe mais. Por volta das 6h30 de hoje, as máquinas da construtora Invespark, que adquiriu o imóvel, começaram a demolição. Ao  meio-dia (8|12|2012) a maior parte da estrutura inaugurada em 1945 já havia sido colocada abaixo. A ação pegou de surpresa moradores próximos e as demais pessoas que aguardavam  o parecer da comissão municipal que deveria avaliar se o imóvel seria ou não de interesse para preservação.

Procurado pela reportagem do Do Quintal, o gerente de incorporações da Invespark, Eduardo Garcia Quiza, informou que a Federação Espírita do Paraná (FEP) – que era a proprietária da área – conseguiu o alvará junto à Prefeitura, o que possibilitou o início da demolição. Procuramos o presidente da FEP, Luiz Henrique da Silva, para falar a respeito, mas a secretária da Federação informou que só a partir da segunda-feira o pessoal administrativo estará a disposição.

Há 10 dias, a assessoria da Secretaria Municipal de Urbanismo  informou ao Do Quintal que a comissão de Avaliação do Patrimônio Cultural – formada por representantes da secretaria, IPPUC, Fundação Cultural e Procuradoria Geral do Município – ainda não havia iniciado a análise do imóvel para decidir se ele deveria ou não ser preservado. Com isso, o que se esperava era que a definição ficaria para a próxima administração municipal, que assumirá em janeiro. Daí a ação ter pego todos de surpresa.  Como não há expediente hoje na Prefeitura, a reportagem não conseguiu informações sobre como foi liberado o alvará para a obra.

Mais

O Do Quintal vem acompanhado o caso há mais de um ano, sendo o primeiro jornal a divulgar a negociação da FEP com a Invespark. No link abaixo, veja o que já publicamos a respeito, inclusive a história da criação do Hospital Psquiátrico Bom Retiro, que se confunde com a própria história do bairro.

Jornal do Quintal

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A presidência da República abriu licitação para compra de rações para os animais irracionais das residências oficiais. O item chave do edital: os produtos devem ser de primeira qualidade. Ah, se fosse assim para a merenda escolar, que quando não traz produtos de má qualidade, os traz vencidos e não raro podres e bichados.

Se tudo correr como esperado, o Brasil dará hoje mais um espetáculo da conciliação, o tradicional concerto (com c, mesmo, no sentido de entendimento) das elites para evitar conflitos que comprometam interesses comuns. O Supremo cede sem perder a compostura e o Senado salva mais um lobo da alcateia, livrando Aécio Neves do constrangimento do ficar em casa à noite.

A turma do Supremo que impôs a medida contra Aécio acreditou na força que não tinha e o Senado acredita que pode levar às calendas a omertà que lá predomina. O tribunal, sem dúvida, exagerou na medida contra Aécio. Mas se fez isso, conseguiu traduzir – e reagir contra – o sentimento de impunidade da nação quanto aos políticos.

Começo de campanha para governador, novidade nenhuma, os mesmos candidatos, a mesma toada, o pedágio, que ou “baixa ou acaba” ou “renova ou devolve”. Nada haver, como diria a senadeira barracora, perdão, a senadora barraqueira.

O Paraná tem assuntos mais importantes que o pedágio, bem ou mal o pedágio resolveu alguma coisa e a questão real é outra: o Estado precisa de mais estradas, rodoviárias e ferroviárias. Como isso demora até a eleição seguinte fica-se no rame-rame do pedágio.

Deltan Dallagnol, o Brad Pitt da Lava Jato, esteve em Brasília a prestar contas à procuradora geral, Raquel Dodge. Foi o encontro entre a Ferrari e o mais famoso produto da Chrysler.

Para o bem da Chrysler e dos brasileiros, a Fiat italiana controla as duas marcas. Vantagem para Dallagnol, na motorização e na cor, o rosso maranello.

Coisa de Neymar e Daniel Alves: a seleção substitui os agasalhos por ternos de grife, sob medida. Afinal, se a Itália pode, por que o Brasil não pode? Entram os metrossexuais e ficam os chorões. Muita viadagem e pouco futebol.

Atenção separatistas e separateiros. A independência da Catalunha não durou um dia sequer. Bastou a Espanha ameaçar prender o governador, tirar empresas da região e a União Europeia negar o reconhecimento que o plebiscito refluiu. Independência sem dinheiro é que nem filho que sai de casa sem levar a mesada.

A União Nacional dos Juízes Federais entrou com processo para que os juízes possam se filiar a partidos políticos sem deixar a carreira. A justificativa vem no ranço jurídico: os magistrados “perfilam no desejo da vontade popular”.

Proposta boa, apenas se emendada: os juízes obrigados a disputar os cargos de juízes, que exerceriam por tempo certo, via mandato. É assim nos EUA. No Brasil é diferente, entre nós os bônus não geram ônus.

O juiz Sérgio Moro requisita os recibos originais dos alugueis do apartamento de Lula, supostamente comprado com propina da Odebrecht. Não é norma, mas recibo é prova e prova se apresenta com os originais. A menos que os originais estejam em algum cofre na Suíça ou naquele depósito que a Odebrecht alugou para guardar as tranqueiras que Lula trouxe da presidência.

Entenda. Pesquisa da Transparência Internacional na América Latina revela que o Brasil e o país que menos paga propina; só 11% dos brasileiros admitem ter pago propina uma vez na vida.

Pesquisa é como aquela comparação com o biquíni: mostra o principal mas esconde o essencial. A propina aqui é indireta. O brasileiro não molha a mão do funcionário ou do político corrupto. O brasileiro paga o imposto e a propina sai do orçamento.

Quem paga propina direto, na mão, é traficante, desses que governam o Rio de Janeiro – com ou sem mandato, com ou sem diploma, do Enem ou do TRE.

Cretino do caralhoperdoe o calão, não é meu, vem de gente melhor situada: Rex Tillerson, ministro do Exterior dos EUA, sobre gente situada acima dele, o chefe, Donald Trump, o presidente. Apenas traduzi o ‘fucking moron’, de bem melhor sabor em inglês. O contexto: as trapalhadas de Trump nas relações internacionais, causadas por sua irrefreável incontinência verbal, que Tillerson tenta sem sucesso consertar.

O ministro – lá se chama secretário de Estado – só consertou naquilo que pôde. Desdisse, desmentiu a si mesmo, obviamente pressionado pelo chefe. Que, para humilhar de vez o subordinado, ainda sugeriu, em público, que ambos se submetessem ao teste de QI. Já se sabe que Trump contestará o resultado caso tenha menor QI que Tillerson. A comparação que vale ele não faz, porque já perdeu escancarado: a com Kim Jong-un, o menino ditador da Coreia do Norte. Rogério Distéfano

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Mural da História

20 de novembro, 2009. O Ex-tado do Paraná

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Mural da História

1º de janeiro, 2011. O Ex-tado do Paraná

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Caetano Galindo ministra curso sobre James Joyce e David Foster Wallace na Flibi

© Divulgação

A Biblioteca Pública do Paraná promove, entre 23 e 25 de outubro, o curso “James Joyce e David Foster Wallace: um diálogo”, com o professor e tradutor Caetano Galindo. A atividade faz parte da programação da primeira Festa Literária da Biblioteca (Flibi). Os encontros acontecem no terceiro andar da BPP, das 9h às 12h. As inscrições, gratuitas, devem ser feitas por meio do formulário disponibilizado no site da Biblioteca. Serão selecionadas 30 pessoas, por ordem de inscrição.

Responsável por traduções de Ulysses, de James Joyce, e Graça infinita, de David Foster Wallace, Galindo vai explorar, ao longo do curso, aspectos que aproximam e distinguem os romances. “Os alunos verão uma apresentação das duas obras, analisarão trechos selecionados de cada uma e discutirão suas similaridades e diferenças, levando em consideração os contextos muito diferentes a que cada livro pertence/pertencia”, diz o tradutor.

Doutor em Linguística pela Universidade de São Paulo (USP), Caetano Galindo é professor de Linguística Histórica na Universidade Federal do Paraná (UFPR). Como tradutor, verteu para o português obras de Thomas Pynchon, Saul Bellow, Ali Smit e Paul Auster, entre outros. Também  é autor do livro de contos Ensaio sobre o entendimento humano, vencedor do Prêmio Paraná de Literatura 2013, e do recente Sim, eu digo sim — Uma visita guiada ao Ulysses de James Joyce.

A Flibi

A Flibi será realizada de 23 a 28 de outubro e conta uma programação variada, com a presença de mais de 20 escritores, que participam de palestras, bate-papos e lançamentos de livros. Haverá exibição de longas-metragens (adaptações de obras literárias), apresentações musicais, teatrais e oficinas. O homenageado é o escritor Manoel Carlos Karam (1947-2007). O curador é o escritor e jornalista Marcio Renato dos Santos. Todas as atividades são gratuitas.

160 anos da BPP

A realização da Flibi, é mais uma das ações que a BPP realiza em 2017, nos 160 anos da instituição. Em março, foi entregue a primeira etapa das obras de modernização do prédio histórico, com investimentos de R$ 2,1 milhões do Instituto Renault para revitalizar o auditório, o hall do segundo andar, a seção de empréstimo e os banheiros, além de novo mobiliário. O projeto é do arquiteto Manoel Coelho. Outros R$ 2,5 milhões, investidos pela Renault, vão garantir a segunda etapa das obras de revitalização, previstas para serem entregues em março de 2018.  

Serviço: Curso “James Joyce e David Foster Wallace: um diálogo”, com Caetano Galindo. Dias 23, 24 e 25 de outubro, das 9h às 12h, na sala de reuniões da BPP Cândido Lopes, 133, Centro, Curitiba/PR As inscrições, gratuitas, devem ser feitas por meio do formulário (clique aqui para acessar). Serão selecionadas 30 pessoas, por ordem de inscrição

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Batendo na trave

Capa que criei para o projeto de Toninho Vaz, a biografia de Zé Rodrix, quando ainda estava sem editora. Não deu certo, o livro vai sair pela Bernúncia, de Florianópolis e será lançado no dia 25 de novembro, data em que Zé Rodrix completaria 70 anos. Haja correria! Boa sorte para a editora e para o criador da nova capa.

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Tchans!

PhotoSight Russian Awards

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Relangerie

© Roberto José da Silva

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Todo domingo, chuva ou sol, eles se reúnem diante do portão de entrada do demolido Hospital Espírita, no Bom Retiro. O movimento é recente, começou com os militantes da preservação do Bosque Gomm, agregou simpatizantes, famílias envolvidas, crianças no aprendizado lúdico-participativo. Preparam cartazes, distribuem panfletos a passantes e motoristas. O objetivo, preservar a imensa área, bosque nativo e dar-lhe fim social.

O movimento foi antecipado pelo Grupo Angeloni, dos hipermercados, ao negociar o imóvel com a Federação Espírita, tanto que em menos de uma semana pôs abaixo toda a construção. Não é caso de prédica anticapitalista, os Angeloni fazem como os donos do capital: extraem dele o melhor rendimento. O social, para eles, se esgota na geração de empregos e no pagamento de tributos. Fora isso, capitalismo brasileiro nada reverte à nação. Quanto reverte; estão aí os Refis a desmentir.

O problema não são só os capitalistas. Felizmente ainda os temos; a alternativa seria a coletivização cubana e a precariedade norte-coreana. O problema é a mentalidade. De capitalistas, políticos e nós, povo em geral. Que mentalidade? A do individualismo, tão forte no caráter brasileiro: nada concedemos ao interesse e ao bem comum e tudo queremos pronto, da parte do Estado. Nada cedemos a ninguém, seja lugar na fila, seja banco no ônibus.

Invoco os EUA, exemplo para ninguém, imenso Angeloni, templo da religião do consumo. Já se disse que os EUA vão da barbárie à decadência sem o intervalo da civilização. Mas os capitalistas americanos têm lições a nos dar e ela cai bem nesse caso do Hospital Espírita. Eles revertem à nação parte expressiva de suas fortunas. Caso atual de Bill Gates, Warren Buffett e tantos outros que no correr de dois séculos sustentam universidades, museus e pesquisas.

Esse etos da restituição tem seus fundamentos religiosos. Importa o etos social, de reverter à nação o que dela recebeu em valores, orgulho cívico e crescimento pessoal, patrimonial sobretudo. Não temos disso no Brasil. As causas e os porquês encheriam a estante de sociologia ainda não escrita. Mas serve para pinçar alguns aspectos da luta dessa brava gente que luta para preservar a #A Causa Mais Bonita da Cidade, assim na rede social.

1 – Não há como não enaltecer a consciência sócio-ambiental dos participantes do movimento, escolados na luta longa, não sem pressões autoritárias do proprietário e omissão da administração pública, para preservar o Bosque Gomm, que resultou numa nesga de árvores, mas marcou um ponto.

2 – Esqueçamos a Federação Espírita, que vendeu a área para manter, segundo explicou, seus inquestionáveis e reconhecidos serviços sociais. Mas onde estava a prefeitura, o IPPUC, a área de controle urbanístico? Ah, sim, e os vereadores, saprófitas do bem público. Onde estavam os que ganham para cuidar de nós?

3 – Estavam onde sempre estiveram, onde pudessem tirar o melhor proveito, onde seu poder de barganha fosse efetivo. Na não obstrução da venda mediante desapropriação e na negação de alvará ao grupo Angeloni. Conosco, contribuintes e eleitores, não precisam fazer esforço: têm o voto inconsciente e o imposto seguro. E o paraíso: estão isentos de prestar contas.

4 – O curitibano está quieto. Como sempre esteve. Curitibano não se envolve em nada, é o eterno espectador. E os homens que fizeram a Curitiba cantada em prosa e verso, a capital ambiental, o oásis do verde, das ruas-cidadãs, dos ônibus-biblioteca, dos faróis do saber, da praça do Confúcio? Nada, prestaram seu silêncio obsequioso ao grupo Angeloni – como aos shoppings, que viam no começo como chagas urbanas.

Tem mais, muito mais a dizer. Inclusive sobre o conúbio entre política e capital, que faz do público a extensão do privado como proveito e lucro para os homens públicos. Escrevo demais, espero que alguém melhor, mais capacitado, agregue tempero e consistência a este caldo. Fico por aqui, blog não é espaço para ensaios. Chovendo ou não no domingo próximo, estarei no #A Causa Mais Bonita da Cidade. Se você não estiver na praia, apareça. Rogério Distéfano

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Tucanos

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Alhures do Sul

Manoel Carlos Karam.  © Glória Flüggel

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No muro

© Ricardo Silva

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Crachás

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