Mural da História

30 de janeiro, 2008 – O Ex-tado do Paraná

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Pain_770.  © IShotMyself

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Esquerda está engasgada com seu próprio veneno

Luiz Felipe Pondé – Folha de São Paulo

A esquerda está engasgada com seu próprio veneno. Anda por aí posando de vestal virgem (a redundância é intencional) com a “perseguição” que começa a sofrer por parte da nova direita.

Coitadinha dela! Sempre tão a favor da liberdade de expressão. Tão sempre disposta ao diálogo e à abertura “para o Outro”. Tão distante de práticas de reserva de mercado nas universidades, nas escolas, nas redações, ou entre os agentes culturais.

Até feiras literárias chiques a esquerda sempre quis compartilhar com os que têm o hábito de ler “outros livros”.

Tenho mesmo perdido horas imaginando como esses “corações livres” sofrem com a injustiça do mundo. Como não reconhecer que a esquerda sempre foi a favor da liberdade de expressão e que nunca praticou o seu modo de censura, conhecido por “politicamente correto”? A boçalidade da esquerda na sua autopercepção como “pura” pode chocar os não iniciados na mentira moral e política que alimentou grande parte da história da esquerda desde suas origens entre os jacobinos no século 18.

Mas, antes, vamos esclarecer uma coisa: não simpatizo com essa guerrilha cultural. E não simpatizo, basicamente, por dois motivos.

O primeiro porque, quando começamos a pedir censura, o processo toma seu próprio curso e logo chegamos à caça às bruxas e à histeria.

O segundo motivo porque, apesar de a direita americana há anos ter optado por essa prática de embate cultural, não estou certo de que funcione no plano das eleições (não julgo a eleição de Trump um sucesso para os setores mais competentes em política da direita americana).

Enquanto esses setores da nova direita brasileira combatem feministas que se ocupam com temas periféricos no mundo (questão “queer”), o PT pode voltar ao poder em larga escala. A escala do retrocesso no país seria paleolítica.

O preço a pagar pelo retorno do PT custaria 50 anos ao país, no mínimo. O PT e seus associados continuam sendo maioria nas universidades, nas escolas, nas Redações, no Poder Judiciário, no STF e nos aparelhos culturais em geral.

A necessidade de alianças com níveis reacionários da sociedade pode se tornar uma triste realidade.

E aí chegamos ao que pensa, pelo menos em parte, essa nova direita que vai para o embate cultural nesse momento.

E é importante prestarmos atenção ao que está por trás da escolha dessa estratégia.

Voltemos ao meu próprio argumento acima (a um detalhe nele, pelo menos).

Eu disse que a questão “queer” era periférica no mundo.

Continuo a duvidar da importância da guerrilha cultural para evitar um retorno do PT e associados ao poder, mas alguém pode contra-argumentar dizendo que, pelo menos em parte, o combate cultural pode ser um elemento essencial na disputa política pelo poder (a tal da “hegemonia”).

Não apenas no sentido de política como eleições, mas sim no de política cultural engajada nas instituições e aparelhos que produzem uma visão de mundo que, a médio prazo, poderá impactar todas as formas de política e de sociedade no país.

Alguém pode perguntar: por que o dinheiro dos impostos, pagos por todos (e que sustentam direta ou indiretamente universidades, escolas, museus, teatros e afins), deve ser utilizado em atividades que não estariam de acordo com grande parte da sociedade brasileira?

E mais: por que essa grande parte não poderia, ou não deveria, se manifestar no sentido de inviabilizar esses gastos?

Lembremos que a truculência praticada por esta nova direita já era praticada pela esquerda no país. O que esta esquerda não esperava era ter que provar do seu próprio veneno.

Quem vem a público atirar pedras nessa nova direita deveria lembrar tudo o que a esquerda faz contra quem não concorda com seus pressupostos acerca da “democracia”.

Escolas devem sim ensinar que todos são iguais perante a lei. Mas, por que escolas devem se meter na formação sexual de crianças?

Não seria essa suposta “formação sexual” um modo de um número mínimo de pessoas impor suas teorias a um número enorme de crianças que não tem como reagir à “pregação” ideológico-sexual?

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A causa mais bonita da cidade

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© Myskiciewicz

eu ando falando coisas estranhas para
fulano, beltrano, cicrano
o acorde do meu violão não pára
na nota convencional
meu samba já vem como um deus
que balança as cadeiras
e induz a mulata a fazer neném
que um dia vai fazer samba também

thadeu wojciechowski e edilson del grossi

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© Myskiciewicz

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© Orlando Pedroso

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Secretário do consumidor recebeu solidariedade antes de deixar o cargo

Monica Bérgamo – Folha de São Paulo

A pressão no Ministério da Justiça para a demissão do secretário nacional do consumidor, Arthur Rollo, se intensificou na quinta (23). E gerou uma corrente de solidariedade que fez o telefone dele tocar sem parar na manhã de ontem. A todos Rollo respondia que não tinha sido informado oficialmente de nada.

GUERRA
Desde a sua posse, em março, Rollo teve embates com o setor de seguros de saúde, com áreas do governo que defendiam a criação de planos populares de saúde e com o setor de aviação.

VAI E VEM
Amigos e familiares de Luciano Huck aguardavam com expectativa o pronunciamento que o apresentador afirmou que fará nos próximos dias sobre sua eventual candidatura presidencial. Huck informou a eles que não será candidato. Mas muitos achavam, até a sexta (24), que ele “muda de ideia a cada quatro horas” e poderia recuar.

DIGA AO POVO
Um dos amigos e conselheiros de Huck dizia que, se ele tiver “o mínimo de amor à vida profissional”, se retira da disputa. A aposta de interlocutores do círculo íntimo do apresentador é a de que ele dê a entender que está fora da eleição –deixando, no entanto, a porta aberta para ainda mudar de ideia.

PEDRAS
Uma das constatações de interlocutores que temem que ele insista na candidatura é a de que a ideia não uniu sequer a família. Rachou também o movimento Agora!, que ele passou a integrar, e o PPS, partido do qual se aproximou.

PANCADA
Jair Bolsonaro diz que deseja “sorte” a Huck caso queira se candidatar. “Resta saber se ele tem o couro duro para aguentar a pancada”, diz. “Candidato fica nu, pendurado de cabeça para baixo e apanhando sem parar.”

NADA A VER
O deputado diz que, ao contrário de Lula, não acredita que Huck seja o candidato da TV Globo. “Não é porque trabalha lá que terá apoio da emissora”, afirma.

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Tempo

Hector Babenco ao lado do iluminador Beto Bruel: “Hell” marca a estreia teatral do diretor com a atriz Bárbara Paz.  © Lenise Pinheiro

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Todo dia é dia

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Mural da História

12 de fevereiro, 2011. O Ex-tado do Paraná

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Elas

Sylvia Hoeks, atriz do filme Tirza, de Rudolf van Berg (Holanda), vencedor do Golfinho de Ouro para o melhor filme da 27ª edição do Festróia. © Reuters

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Fim da palavra ‘golpe’

Ruy Castro – Folha de São Paulo

RIO DE JANEIRO – No infantilismo político que nos domina, em que só se admite adesão total a este ou àquele lado e a menor restrição a um é tomada como apoio ao outro, o debate racional já pediu o boné. Amigos deixaram de se ver e, se por acaso se encontram, evitam falar de política, em nome do tempo em que suas discordâncias se limitavam ao futebol.

Ou se é de “direita” ou de “esquerda”, não há meios-tons. E, nessa divisão esquemática e burra, até a história leva a breca.

Um jovem conhecido meu, de “esquerda”, empolgado com os cem anos da Revolução Russa, admira por igual Lênin, Trotski e Stálin. Não acreditou quando lhe contei que, morto Lênin em 1924, Stalin não sossegou enquanto não expulsou Trotski da URSS, em 1929 —e que, inclusive no Brasil, os comunistas eram proibidos de falar com trotskistas e tinham de mudar de calçada à aproximação de um deles. Stalin poderia fazer acordo com o próprio Hitler —o que ele fez, em 1939—, mas não com Trotski, que finalmente matou em 1940. O garoto não sabia de nada disso. Só sabia que era de “esquerda”.

A política obriga a ideologia aos piores contorcionismos. Há dias, para surpresa de ninguém, o PT eliminou a palavra “golpe” de seus palanques e declarou “perdoados” os algozes de Dilma. Está certo. Não fica bem insultar os odiados inimigos de véspera com quem se quer fazer espertas alianças eleitorais. Só que, ao ver Lula de novo aos beijos com Renan Calheiros, como ficam as pessoas que levaram os últimos anos se destratando e cortando relações?

Há uma terceira via, que permite manter a coerência pessoal e desagradar os dois lados. Em 1983, perguntei a Millôr Fernandes o porquê de seu atrito permanente tanto com a esquerda como com a direita. Ele respondeu: “Com a direita, por ser de direita. E, com a esquerda, por ser de direita”.

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Ministério Público da Suíça voltará a interrogar delatores da Lava Jato

Monica Bérgamo – Folha de São Paulo

Ministério Público da Suíça voltará ao Brasil no fim do mês para interrogar delatores da Operação Lava Jato. O próximo a depor será o ex-gerente de Serviços da Petrobras Pedro Barusco. Ele falará pela segunda vez aos procuradores.

REDE – Os investigadores suíços já ouviram delatores em Curitiba, SP e Rio de Janeiro. Eles querem saber detalhes do envolvimento de bancos de seu país no esquema de lavagem de dinheiro de brasileiros. Bancos daqui também entraram na pauta.

REDE 2 – O MPF do Brasil colabora com as investigações estrangeiras. São 139 casos que envolvem 31 países. Entre eles estão Argentina, Chile, México, Colômbia, Uruguai, Venezuela, Dinamarca, Espanha, França, EUA, Israel, Itália, Portugal, Reino Unido e Suíça.

SEM VOLTA – Antonio Palocci seguirá tentando colaborar com a Justiça, ainda que tenha sucesso no julgamento do habeas corpus no STF (Supremo Tribunal Federal) que pode colocá-lo em liberdade. As negociações de sua delação, embora duras e em ritmo mais lento, não foram encerradas.

XADREZ – O deputado Paulo Teixeira (PT-SP) levou nova proposta ao PT de SP para a eleição de 2018: Fernando Haddad sairia candidato ao governo do Estado e Luiz Marinho, que já se lançou na cabeça de chapa, seria deslocado para se candidatar a vice.

PLATAFORMA – Haddad partiria de um percentual maior de votos enquanto Marinho seria o melhor quadro do partido para também coordenar a campanha.

COSTURA – Por esse formato, Eduardo Suplicy disputa o Senado. Lula tenta costurar acordo entre todos – ainda sem sucesso.

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Na moldura

Quaxquáx!

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