Mural da História

20 de novembro, 2009. O Ex-tado do Paraná

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Mural da História

1º de janeiro, 2011. O Ex-tado do Paraná

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Caetano Galindo ministra curso sobre James Joyce e David Foster Wallace na Flibi

© Divulgação

A Biblioteca Pública do Paraná promove, entre 23 e 25 de outubro, o curso “James Joyce e David Foster Wallace: um diálogo”, com o professor e tradutor Caetano Galindo. A atividade faz parte da programação da primeira Festa Literária da Biblioteca (Flibi). Os encontros acontecem no terceiro andar da BPP, das 9h às 12h. As inscrições, gratuitas, devem ser feitas por meio do formulário disponibilizado no site da Biblioteca. Serão selecionadas 30 pessoas, por ordem de inscrição.

Responsável por traduções de Ulysses, de James Joyce, e Graça infinita, de David Foster Wallace, Galindo vai explorar, ao longo do curso, aspectos que aproximam e distinguem os romances. “Os alunos verão uma apresentação das duas obras, analisarão trechos selecionados de cada uma e discutirão suas similaridades e diferenças, levando em consideração os contextos muito diferentes a que cada livro pertence/pertencia”, diz o tradutor.

Doutor em Linguística pela Universidade de São Paulo (USP), Caetano Galindo é professor de Linguística Histórica na Universidade Federal do Paraná (UFPR). Como tradutor, verteu para o português obras de Thomas Pynchon, Saul Bellow, Ali Smit e Paul Auster, entre outros. Também  é autor do livro de contos Ensaio sobre o entendimento humano, vencedor do Prêmio Paraná de Literatura 2013, e do recente Sim, eu digo sim — Uma visita guiada ao Ulysses de James Joyce.

A Flibi

A Flibi será realizada de 23 a 28 de outubro e conta uma programação variada, com a presença de mais de 20 escritores, que participam de palestras, bate-papos e lançamentos de livros. Haverá exibição de longas-metragens (adaptações de obras literárias), apresentações musicais, teatrais e oficinas. O homenageado é o escritor Manoel Carlos Karam (1947-2007). O curador é o escritor e jornalista Marcio Renato dos Santos. Todas as atividades são gratuitas.

160 anos da BPP

A realização da Flibi, é mais uma das ações que a BPP realiza em 2017, nos 160 anos da instituição. Em março, foi entregue a primeira etapa das obras de modernização do prédio histórico, com investimentos de R$ 2,1 milhões do Instituto Renault para revitalizar o auditório, o hall do segundo andar, a seção de empréstimo e os banheiros, além de novo mobiliário. O projeto é do arquiteto Manoel Coelho. Outros R$ 2,5 milhões, investidos pela Renault, vão garantir a segunda etapa das obras de revitalização, previstas para serem entregues em março de 2018.  

Serviço: Curso “James Joyce e David Foster Wallace: um diálogo”, com Caetano Galindo. Dias 23, 24 e 25 de outubro, das 9h às 12h, na sala de reuniões da BPP Cândido Lopes, 133, Centro, Curitiba/PR As inscrições, gratuitas, devem ser feitas por meio do formulário (clique aqui para acessar). Serão selecionadas 30 pessoas, por ordem de inscrição

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Batendo na trave

Capa que criei para o projeto de Toninho Vaz, a biografia de Zé Rodrix, quando ainda estava sem editora. Não deu certo, o livro vai sair pela Bernúncia, de Florianópolis e será lançado no dia 25 de novembro, data em que Zé Rodrix completaria 70 anos. Haja correria! Boa sorte para a editora e para o criador da nova capa.

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Tchans!

PhotoSight Russian Awards

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Relangerie

© Roberto José da Silva

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Todo domingo, chuva ou sol, eles se reúnem diante do portão de entrada do demolido Hospital Espírita, no Bom Retiro. O movimento é recente, começou com os militantes da preservação do Bosque Gomm, agregou simpatizantes, famílias envolvidas, crianças no aprendizado lúdico-participativo. Preparam cartazes, distribuem panfletos a passantes e motoristas. O objetivo, preservar a imensa área, bosque nativo e dar-lhe fim social.

O movimento foi antecipado pelo Grupo Angeloni, dos hipermercados, ao negociar o imóvel com a Federação Espírita, tanto que em menos de uma semana pôs abaixo toda a construção. Não é caso de prédica anticapitalista, os Angeloni fazem como os donos do capital: extraem dele o melhor rendimento. O social, para eles, se esgota na geração de empregos e no pagamento de tributos. Fora isso, capitalismo brasileiro nada reverte à nação. Quanto reverte; estão aí os Refis a desmentir.

O problema não são só os capitalistas. Felizmente ainda os temos; a alternativa seria a coletivização cubana e a precariedade norte-coreana. O problema é a mentalidade. De capitalistas, políticos e nós, povo em geral. Que mentalidade? A do individualismo, tão forte no caráter brasileiro: nada concedemos ao interesse e ao bem comum e tudo queremos pronto, da parte do Estado. Nada cedemos a ninguém, seja lugar na fila, seja banco no ônibus.

Invoco os EUA, exemplo para ninguém, imenso Angeloni, templo da religião do consumo. Já se disse que os EUA vão da barbárie à decadência sem o intervalo da civilização. Mas os capitalistas americanos têm lições a nos dar e ela cai bem nesse caso do Hospital Espírita. Eles revertem à nação parte expressiva de suas fortunas. Caso atual de Bill Gates, Warren Buffett e tantos outros que no correr de dois séculos sustentam universidades, museus e pesquisas.

Esse etos da restituição tem seus fundamentos religiosos. Importa o etos social, de reverter à nação o que dela recebeu em valores, orgulho cívico e crescimento pessoal, patrimonial sobretudo. Não temos disso no Brasil. As causas e os porquês encheriam a estante de sociologia ainda não escrita. Mas serve para pinçar alguns aspectos da luta dessa brava gente que luta para preservar a #A Causa Mais Bonita da Cidade, assim na rede social.

1 – Não há como não enaltecer a consciência sócio-ambiental dos participantes do movimento, escolados na luta longa, não sem pressões autoritárias do proprietário e omissão da administração pública, para preservar o Bosque Gomm, que resultou numa nesga de árvores, mas marcou um ponto.

2 – Esqueçamos a Federação Espírita, que vendeu a área para manter, segundo explicou, seus inquestionáveis e reconhecidos serviços sociais. Mas onde estava a prefeitura, o IPPUC, a área de controle urbanístico? Ah, sim, e os vereadores, saprófitas do bem público. Onde estavam os que ganham para cuidar de nós?

3 – Estavam onde sempre estiveram, onde pudessem tirar o melhor proveito, onde seu poder de barganha fosse efetivo. Na não obstrução da venda mediante desapropriação e na negação de alvará ao grupo Angeloni. Conosco, contribuintes e eleitores, não precisam fazer esforço: têm o voto inconsciente e o imposto seguro. E o paraíso: estão isentos de prestar contas.

4 – O curitibano está quieto. Como sempre esteve. Curitibano não se envolve em nada, é o eterno espectador. E os homens que fizeram a Curitiba cantada em prosa e verso, a capital ambiental, o oásis do verde, das ruas-cidadãs, dos ônibus-biblioteca, dos faróis do saber, da praça do Confúcio? Nada, prestaram seu silêncio obsequioso ao grupo Angeloni – como aos shoppings, que viam no começo como chagas urbanas.

Tem mais, muito mais a dizer. Inclusive sobre o conúbio entre política e capital, que faz do público a extensão do privado como proveito e lucro para os homens públicos. Escrevo demais, espero que alguém melhor, mais capacitado, agregue tempero e consistência a este caldo. Fico por aqui, blog não é espaço para ensaios. Chovendo ou não no domingo próximo, estarei no #A Causa Mais Bonita da Cidade. Se você não estiver na praia, apareça. Rogério Distéfano

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Tucanos

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Alhures do Sul

Manoel Carlos Karam.  © Glória Flüggel

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No muro

© Ricardo Silva

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Crachás

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Mural da História

O Ex-tado do Paraná, 14 de fevereiro, 2007

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50 anos depois da morte, o Che é apenas uma foto na camiseta

Clovis Rossi – Folha de São Paulo

Ernesto Rafael Guevara de La Serna, o homem, morreu (assassinado) na Bolívia há exatos 50 anos neste 9 de outubro. Mas o “Che”, o revolucionário, morrera antes na Cuba em que estão enterrados seus restos. O “Che” perdeu internamente a batalha de ideias pelo modelo econômico que deveria ser implantado na ilha. Prevaleceu o modelo soviético, imposto pela necessidade de preservar o financiamento que a União Soviética concedia a Cuba.

Escreve, por exemplo, para “El País” o historiador cubano Rafael Rojas:

“Quando Fidel Castro leu a carta de despedida do Che, no ato de constituição do Comitê Central do Partido Comunista de Cuba, em outubro de 1965, ficou evidente que o guevarismo não teria futuro na ilha. As naves haviam sido queimadas e o Congo e a Bolívia foram tentativas de provar que outra revolução, como a cubana, podia triunfar em qualquer nação do Terceiro Mundo”.

Na minha primeira visita a Cuba, em 1977, quando a ilha ainda era proibida para brasileiros, tivera idêntica sensação de que o “Che” já não cabia por lá. Escrevi, para o “Estadão”, onde então trabalhava, um texto em que relatava a introdução completa do modelo soviético, a que o Che se opunha, e dizia em seguida:

“Não é de estranhar, portanto, que a figura de Che Guevara seja alvo, hoje, de uma curiosa dicotomia: de um lado, exalta-se e idolatra-se a o Che revolucionário internacional, o homem que lutou no Congo e na Bolívia, o guerrilheiro infatigável. De outro, atira-se ao limbo o Che teórico, o defensor do Homem Novo, o idealista”.

Acrescentava no texto de 40 anos atrás: “Sintomaticamente, até as revistas que serviram de veículo para a propagação das teses guevaristas –Cuba Socialista, Nuestra Indústria e Comércio Exterior– foram paulatinamente extintas”.

Isolado em Cuba, o Che acabou morrendo na Bolívia, igualmente isolado.

O coronel boliviano Gary Prado, que comandou as tropas que capturaram Guevara no dia 8 de outubro de 1967, contou em entrevista para o jornal “El Deber” que a guerrilha que o Che liderava estava reduzida a 17 homens quando o batalhão Manchego, de Prado, entrou na zona de operações.

O revolucionário foi traído, cruel ironia, exatamente pelos camponeses que pretendia libertar de suas infames condições de vida, sempre segundo o depoimento do coronel Gary Prado:

“Recebemos informação de camponeses que haviam visto guerrilheiros na quebrada de El Churo. Montei a operação, cercamos a quebrada e se produziu o combate”.

Pouco depois, prossegue o relato, o coronel encontrou com dois dos guerrilheiros restantes e um deles lhe disse: “Não me matem, sou o Che Guevara, para vocês valho mais vivo que morto”.

Foi assassinado no dia seguinte.

O coronel boliviano faz um julgamento impiedoso do Che: “Dava pena. Era o fracasso de toda a sua vida, de sua série de fracassos porque não havia tido muito êxito em nenhuma das tarefas que havia empreendido em toda a sua vida”.

De fato, a revolução que ajudara a triunfar em Cuba deslizou mais e mais para uma burocracia tão sufocante que até seus líderes tratam, agora, de desconstruir, penosa e lentamente, sem abdicar da ditadura que o Che também apoiara.

O homem novo, que ele pretendia construir na África e na América Latina, não nasceu; ao contrário, está cada vez mais apegado a valores materiais, quando seu comandante, Fidel Castro, dizia que “o homem não vive somente de dinheiro. Os trabalhadores devem aprender que seu trabalho é uma contribuição de que o povo inteiro e o Estado tiram proveito” (entrevista de Fidel ao jornalista americano Herbert Mathews, em fins de 1967).

Nem os trabalhadores nem os camponeses aprenderam. Não é à toa, pois, que, 50 anos depois de sua morte, o Che seja apenas um objeto do consumoque ele desprezava, estampado em camisetas.

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Tempo

Lina Faria e Denise Roman, na exposição de Iara Teixeira no MAC, 2001.  © Kraw Penas

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Gleisi: “Lula é candidato de forma irrevogável”

Gleisi Hoffmann publicou um artigo na Folha de S. Paulo repetindo que o PT vai candidatar Lula. Mesmo que ele esteja preso.

“A um ano das eleições de 2018, a candidatura do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva se impõe como fato irreversível. Lula não é apenas candidato do PT, de forma irrevogável, como definiu o Diretório Nacional do partido em 22 de setembro. É o candidato da mais expressiva parcela da população brasileira (…).

O povo brasileiro, que não tolera e é vítima dos desvios, está cada vez mais consciente de que há só um caminho para superar a profunda crise que vivemos: retomar a democracia, em eleições diretas com a participação de todas as forças políticas, para que um governo legítimo possa resgatar a confiança e reconstruir o país.”

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