Crachás

24º Salão de Humor do Piauí – novembro, 2006 – Teresina|Piauí

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MPF pede prisão preventiva de Carlos Nuzman

Procuradores afirmam que presidente licenciado do COB poderia atuar para atrapalhar as investigações e movimentar recursos no exterior.

Preso temporariamente desde a última quinta-feira, na segunda fase da Operação Unfair Play, o presidente afastado do Comitê Olímpico Brasileiro (COB), Carlos Arthur Nuzman, teve a prisão preventiva pedida nesta segunda-feira pelo Ministério Público Federal (MPF) do Rio de Janeiro. Os procuradores alegam ao juiz federal Marcelo Bretas que, caso seja solto ao fim dos cinco dias de prisão temporária, o dirigente poderia agir para obstruir as investigações e movimentar recursos no exterior. Os investigadores também pediram a prorrogação da prisão do ex-diretor-geral de operações do Comitê Rio-2016, Leonardo Gryner, por mais cinco dias.

Nuzman e Gryner são apontados pelas investigações da Lava Jato no Rio como intermediários do pagamento de 2 milhões de reais ao senegalês Lamine Diack, presidente da Associação Internacional das Federações de Atletismo (IAAF, na sigla em inglês), que, em troca do dinheiro, votaria pela candidatura do Rio a sede das Olimpíadas de 2016 e influenciaria outros membros africanos do Comitê Olímpico Internacional (COI) a fazer o mesmo.

Conforme as apurações, o pagamento foi feito a Papa Massata Diack, filho do dirigente, pelo empresário Arthur Cesar De Menezes Soares, o “Rei Arthur”, cujas empresas chegaram a ter 3 bilhões de reais em contratos com o governo do Rio de Janeiro durante a gestão do ex-governador Sérgio Cabral (PMDB). Alvo da primeira fase da Unfair Play, assim como Nuzman, Soares vive em Miami e é considerado foragido pelas autoridades brasileiras. Veja.com

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Protesto contra Gilmar Mendes em SP tem ‘tomataço’

Manifestantes fazem ato contra o ministro do Supremo Tribunal Federal, Gilmar Mendes, atirando tomates em frente a Faculdade de Direito IDP SP, onde o ministro participa de um seminário.  © Aloisio Mauricio|FolhaPress

Um protesto organizado pelo grupo autonomeado Tomataço sujou de tomates a calçada em frente ao Instituto de Direito Público de São Paulo (IDP-SP), faculdade da qual é sócio o ministro Gilmar Mendes, do Supremo Tribunal Federal (STF). No momento do protesto, a instituição, localizada na Bela Vista, região central da cidade de São Paulo, realizava o seminário “Reforma Política: Avanço ou Retrocesso?”, que tinha na mesa de abertura o ministro e o senador Cássio Cunha Lima (PSDB-PB).

Pelas redes sociais, o Tomataço convocou seus apoiadores a comparecem ao movimento nesta segunda-feira, “na faculdade do Gilmar Mende$”, com a letra final do nome do magistrado sendo substituída por símbolo de cifrão. Nas imagens, os militantes do grupo exibem as frutas podres que vão ser utilizadas no protesto, doadas pelos “patriotas do Ceasa”, centro de compra e venda de hortaliças e vegetais da cidade de São Paulo. Veja.com

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E os salários…

O Sindicato dos Professores de Ensino Superior de Curitiba e Região Metropolitana (Sinpes) está convocando os professores da Facel – Associação das Igrejas Evangélicas Assembleia de Deus do Estado do Paraná, para uma assembleia geral na próxima quarta-feira (11). Na ocasião será discutida a deflagração de uma greve ou outro tipo de movimento como forma de pressão para que os salários atrasados sejam pagos. Zé Beto

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Mural da História

31 de outubro, 2009

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Um pacote de R$ 1 milhão e uma gentileza a Padilha

Veja teve acesso ao vídeo que José Yunes, amigo e ex-assessor de Michel Temer, gravou em depoimento para a Procuradoria-Geral da República. No vídeo, Yunes confirma que recebeu um pacote do doleiro Lúcio Funaro em seu escritório em São Paulo –mas disse não saber que havia R$ 1 milhão nele.

Foi um favor para Eliseu Padilha, alegou. “Pelo relacionamento que tenho, ele [o ministro] pediu essa gentileza para mim.” Yunes afirmou ainda que só depois passou a saber “quem é essa figura do Lúcio Funaro”. “É uma pessoa que jamais eu poderia ter qualquer convívio.”

Em fevereiro, quando a história foi divulgada pela primeira vez, o ministro de Temer alegou não conhecer o doleiro.

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Crachás

26º Salão Internacional de Humor do Piauí, julho, 2009, Teresina, Piauí. Meio Ambiente no Século 21. 

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“As pessoas estão morrendo por questões meramente ideológicas, estúpidas”

O governo da Venezuela tem recusado todas as ofertas de ajuda feitas nos últimos meses por outros países, incluindo o Brasil, e organizações internacionais, segundo a Época. A exemplo do que faz a Coreia do Norte – e do que fez Dilma Rousseff em relação à inflação na campanha de 2014 –, a ditadura de Nicolás Maduro afirma que a situação está sob controle.

“É difícil imaginar por que o governo não aceita abrir um corredor humanitário. É uma questão urgente, as pessoas estão morrendo por questões meramente ideológicas, estúpidas”, disse à revista o cirurgião José Félix Olleta, ex-ministro da Saúde (1997-1999), com atuação nos partidos de oposição e na sociedade Venezuelana de Saúde Pública.

Olleta também explicou, pela falta de dólares, a escassez quase absoluta de medicamentos e insumos hospitalares.

“Com nossas reservas tão baixas – US$ 9,8 bilhões –, a tendência é esse problema se agravar ainda mais porque simplesmente não há dinheiro para comprar o que precisamos.” O Antagonista relembra que a ditadura foi erguida com apoio de Lula e propinas da Odebrecht.

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50 anos de Sérgio Mercer

© Lina Faria

Grande Soldat, na foto da Lina, com o Mercer seguido pelo Dante, magro como éramos todos – menos ele, Mercer – à frente segue aquela banda curitibana até pouco tempo atrás mantida pela Fundação Cultural, cujo nome o Alz me faz esquecer. Não eram os músicos que tocaram no baile.

Para o bate-coxa foram contratados outros, compondo orquestra montada especialmente pelo maestro Genésio – não o da mulher do vizinho.O problema é que o organizador-mor da festa, Valério Fabris, convocou, durante meses, uma reunião por semana para discutir a formação da orquestra. O maestro compareceu às primeiras, depois desistiu, ao se dar conta de que as exigências cresciam na proporção do nível etílico dos organizadores. Em uma das reuniões, Valério resolveu que o naipe de metais estava aquém do necessário. Queria mais um sax tenor, um bombardino, clarinetes, clarins, sei lá quantos instrumentos mais.

O Maestro enlouqueceu. A verba que tínhamos dado a ele já estava esgotada. E agora apareciam todos aqueles instrumentos não previstos. Resolveu me telefonar no dia seguinte, considerando aquilo desnecessário, fora de propósito, do orçamento. Pedi a ele que dissesse ao Valério que tudo estava conforme as determinações. “Maestro”, eu disse, “não esqueça que estas excentricidades só aparecem depois de umas doses. No baile ninguém vai lembrar disso”. “Pois é exatamente o que me preocupa. Quando a orquestra tocar o primeiro acorde, cada um de vocês já terá bebido uma tuba de whisky”. Ernani Buchmann|março, 2007

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Com desfaçatez, Temer dedicou dia a comprar apoio

Janio de Freitas – Folha de São Paulo

A quantidade de compras de apoio por Michel Temer, bem ilustrada na recepção a mais de 50 deputados em apenas 12 horas da última terça-feira (3), suscita uma questão importante por si mesma, não para o alheamento vigente no Brasil: que legitimidade terá uma recusa da Câmara a processo criminal contra Temer, se obtida por mais práticas inescrupulosas do denunciado?

A relação de deputados recebidos por Temer naquele período, que a repórter Letícia Fernandes cuidou de esmiuçar, não foi o começo nem o fim dos negócios de apoio. Seu relevo não está só na quantidade, mas também, ou sobretudo, na sem-cerimônia, na desfaçatez com que todo um dia “presidencial” é dedicado a tal finalidade. No palácio de governo do país em crise.

Na imensidão das instituições desta louvada democracia não cabe nem espanto com a ausência até da discrição comum às ordinarices. Como espantar-se, então, com a continuidade das tramoias, enquanto dizem que o país aderiu à moralidade? Da própria Presidência vem a constatação, feita por outra repórter, Mariana Carneiro, de que em torno de Temer e na Câmara beneficiam-se de uma medida provisória pessoas que também a elaboraram. É aquela que concede maiores prazos e melhores condições, sob o nome de Refis, a dívidas na Receita Federal.

Os comprometimentos de Michel Temer e Aécio Neves não vêm de delações em busca de liberdade. Ambos foram entregues pelas próprias vozes, gravados em alguns dos seus momentos de autenticidade. Apesar disso, o pressentimento de que as compras de votos vão se comprovar como bons negócios, favorecendo Temer contra a segunda denúncia, precisam consolar-se com a ideia de que o processo apenas aguardará o fim do mandato. É a alternativa oferecida na legislação.

Mas aí entra o truque de Temer. Sem mandato, seu caso vai para a Justiça comum. Onde Temer nem precisará preocupar-se com ganhos sucessivos de prazo: a velhice, já suficiente, valerá como imunidade.

Aécio Neves, por sua vez, no papel de centro de um choque entre dois Poderes é como um pedido, a todos os distraídos, de alguma atenção para a decadência institucional. Aécio é só um desmascarado. E nem está ainda investigado como devido, mas vários sinais de parte do que falta são também conhecidos no Senado como no Supremo Tribunal Federal. E conhecê-los seria bastante para dispensar os tantos dias e tiros verbais a propósito do desmascarado.

Marcar só para o dia 11 a decisão final sobre o afastamento de Aécio do Senado e, ainda, sobre seu recolhimento domiciliar à noite, foi um erro do Supremo. Criou o intervalo propício ao duvidoso brio senatorial e aos incentivos do governo à defesa do seu aliado. Sempre contra o Supremo.

Sob a aparência de adiamento da sua reação ao Judiciário, de ontem para o dia 17, na verdade o Senado adiou o seu embaraço. Lá na frente, caso confirmado o imposto a Aécio, os senadores ficarão outra vez entre engolir a confirmação ou desrespeitar o Supremo.

Tudo isso, com Temer, Aécio e velhos companheiros, no país onde eles sempre disseram que “decisão da Justiça não se discute, cumpre-se”.

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Deixa o Michel lá!

Há certas coisas que, por mais que eu me esforce, não consigo entender. E acho que já estou velho demais para aprender. Por exemplo: a inflação não está caindo no Brasil? Os juros não estão em queda? O número de desempregados também não está diminuindo? A Bolsa não anda em alta e o dólar em baixa? E o tal mercado não prevê o crescimento do PIB neste 2017 da graça de Deus? Então, por que razão a popularidade de S. Exª. o senhor presidente da República rala o chão, perto dos 3%?!

Talvez seja por isso que nunca me comoveu a popularidade de um governo – a não ser, e de certa forma, o de JK, no tempo da bossa nova. Governo não tem de ser popular. Se for, melhor, mas governo tem de funcionar. Cito a notável Adélia Prado: “Quero que me governe um homem bom e justo, que cuide para que, chegando a noite, todo mundo vá dormir cansado com tanto trabalho que tinha para fazer e foi feito. Nem me importa se quem manda é rei vindo em linha direta de Salomão…”

Não votei em Michel Temer. Jamais votaria. Quem o colocou no trono de Brasília foi o PT de Lula, que precisava do PMDB de Michel para chegar ao poder, e a inépcia administrativa de Dilma, que levou o Brasil à concordata.

Ah, o homem é corrupto… Talvez seja, parece que é, mas ainda não há prova contundente. Depois, quem não é corrupto na Brasília de hoje em dia? Alguns poucos, com certeza, já que toda regra tem a sua exceção. Mas os decentes do planalto central estão… para não dizer escondidos, digo embiocados. De vergonha. Michel anda em má companhia? Sem dúvida. Mas a má companhia é outra praxe habitual na capital federal desde os seus primórdios. Fala bobagens? Sim, e como! Mas também não está só nessa marcha.

Ademais, se Temer for arredado do poder, quem o sucederia? Rodrigo Maia? Eunício Oliveira? Renan? Aécio? Jáder? Jucá? Tasso? Bolsonaro? Maluf? Collor? Ou, quem sabe, a senadora Gleisi Hoffmann? A “nata” da política nacional!…

Não, deixa Michel lá. Até dezembro de 2018, se um escândalo novo não surgir. Dele já conhecemos os defeitos e nele estão pregados os olhos da imprensa e da população. Tem pouca margem de manobra. E, aos poucos, vai até aprovando algumas reformas. Não as que seriam necessárias, mas aquelas que os nobres deputados e senadores deixarem. Aquela gente – é necessário frisar – que o nosso voto irresponsável colocou no Congresso Nacional.

E então admitiríamos que “os fins justificam os meios”, afirmação falsamente atribuída a Maquiavel. Não, propriamente. Até porque a frase sequer consta de “O Príncipe”, de Nicolau. Ademais, tirante o fato de que o atual presidente deseja manter-se no poder – o que até pode ser tido como desejo legítimo –, ele ainda não foi pilhado em atitude ética e moralmente condenável para realizar os seus planos e atingir os seus objetivos.

Por isso, fica mais barato para o Brasil e para o povo brasileiro conservar Temer no Jaburu. A conclusão não é política nem ideológica, mas apenas lógica.

Acresce o fato de que, de uma maneira geral, as pesquisas de opinião pública merecem muito pouco crédito. São negócios, realizados sempre por interesse de alguém. Além do que, as amostragens são falhas, direcionadas e, em regra, em desacordo com a realidade. E inconcludentes e contraditórias. Tome-se, como exemplo, a mais recente consulta popular do Datafolha – tido como o mais respeitado instituto de pesquisa do País: Lula, que está no bico do corvo, seria o vencedor em todas as simulações da eleição presidencial de 2018. No entanto, é o possível candidato com a maior rejeição popular – algo em torno de 60º%… Como explicar isso?

O parágrafo acima já estava escrito quando a “Folha de S.Paulo”, a cuja família pertence o Datafolha, veio a público tentar esclarecer que “a resposta está no grau de concordância dos brasileiros com algumas frases aplicadas pelo Datafolha para medir a tolerância da população com a corrupção na política”. Entenderam? Ninguém entendeu. Ficou pior a emenda do que o soneto.

Em resumo: vamos deixar o Michel lá onde está. Afinal, ele é a prova de que, quando o governo não atrapalha, o Brasil caminha sozinho. Célio Heitor Guimarães

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18 de setembro, 2010

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Houve o tempo em que Curitiba era a cidade-padrão para o lançamento de produtos. Aquilo de capital universitária, arremedo de primeiro mundo, povo exigente no consumo. Não que fôssemos tudo isso. As outras cidades que não eram nada disso. Portanto, no plano do relativismo, essa lei fundamental da vida, estávamos bem.

Hoje Curitiba é igual às demais capitais. No que há de pior: segurança, trânsito, saneamento, educação, saúde. E nos políticos. Tratando de Curitiba e de política temos que falar em prefeitos e vereadores. Deixemos os prefeitos de lado, toma tempo, espaço e amarra a boca, mais que caqui verde.

Falemos de vereadores, essa casta parasitária que a constituição de 1988 fez quase iguais à outra, igualmente nociva e parasitária, os deputados e senadores – e deputadas e senadoras, porque graças a Dilma Rousseff e Gleisi Hoffmann até paralelepípedos têm gênero: companheira paralelepípeda, aquela cheirosinha.

Vereadores como esses mais recentes de Curitiba. Pejo-me de dizer-lhes o nome para não ofender seus iguais, tão inúteis quanto. Hoje, dois, a vereadora que quer proibir o foguetório de comemoração e o vereador que propõe plebiscito sobre a separação do Sul do Brasil, gente que vive de engendrar tolices.

Barulho de foguetes. Uma vez por semana, outra no pré eleitoral. E os de carros, das motos, na maioria furtadas, dos entregadores, das supermotos dos pilotos micropênis, que disturbam dia e noite enfermos em hospitais, famílias em repouso e idosos? Barulhos piores vêm dos puns das cabeças dos vereadores.

Que dizer do desocupado que quer nos sondar sobre a República do Pacasul? O plebiscito que não vale, que não importa, que não ajuda e que nada representa – a não ser espaço para o vereador cabeça-de-pum no diário oficial. Ah, sim, e dinheiro jogado fora para montar o cirquinho de sua insignificância. Rogério Distéfano

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Recibos de Lula são falsos

Força-tarefa da Lava Jato afirma ser ‘imperativa’ uma perícia nos comprovantes de aluguel do apartamento 121, do edifício Hill House, em São Bernardo do Campo, apresentados pelo ex-presidente na ação penal em que é réu por corrupção passiva e lavagem de dinheiro supostamente recebido em propinas da Odebrecht

A força-tarefa da Operação Lava Jato, no Paraná, afirmou ao juiz federal Sérgio Moro que ‘sem margem à dúvida’ os recibos apresentados pela defesa do ex-presidente Lula, para comprovar o pagamento de aluguel do apartamento 121, do edifício Hill House, em São Bernardo do Campos (SP), são ‘ideologicamente falsos’. O Ministério Público Federal, no Paraná, entrou com um incidente de falsidade para apurar a autenticidade dos documentos apresentados pela defesa do ex-presidente.

Os recibos apresentados por Lula batem de frente com o depoimento de Glaucos da Costamarques, cuja defesa afirma que ‘o primeiro aluguel efetivamente recebido, ocorreu em novembro de 2015; tendo, após, recebido todos os alugueres até atualmente, excetuando-se, ao que se recorda, o aluguel referente a fevereiro de 2017, possivelmente em razão do falecimento da Sra. Marisa Letícia Lula da Silva’.

Glaucos alega ter sido procurado por José Carlos Bumlai ‘no sentido de adquirir um imóvel em um edifício em São Bernardo do Campo – SP, em seu nome, uma vez que não contava com recursos necessários para fazê-lo pessoalmente’.

“Como razão primordial, informou a Glaucos que precisava atender a um pedido da sra. Marisa Letícia Lula da Silva, preocupada com o fato de alguém poder interessar-se pelo imóvel, que era localizado no mesmo andar, e em frente, ao apartamento que servia de residência ao ex-presidente e sua esposa, cuja privacidade poderia ser comprometida”, afirmam os advogados do laranja.

Os defensores de Glaucos ainda dizem que ele foi orientado a ‘procurar ao Dr. Roberto Teixeira, que trataria da documentação necessária relativamente à aquisição do imóvel e do contrato de locação’.

“O pagamento de alugueres, esclareça-se, só começou a ocorrer após visita do Dr. Roberto Teixeira ao defendente, quando este estava internado no Hospital Sírio-Libanês, em São Paulo, onde Glaucos se submeteria a intervenção cardiovascular. Foi nesta visita que o referido advogado informou-o de que os alugueres passariam a ser pagos regularmente”, sustentam os advogados.

A defesa de Glaucos tem reiterado que, no dia seguinte à visita de Roberto Teixeira, ele recebeu a visita do ‘contador João M. Leite, que foi colher as assinaturas nos recibos, referentes ao ano de 2015’.

O juiz federal Sérgio Moro determinou que o hospital entregue os registros das visitas do compadre de Lula e do contador a Glaucos.

COM A PALAVRA, LULA

Em nota, o advogado Cristiano Zanin Martins, defensor do ex-presidente Lula, reagiu à nova ofensiva da força-tarefa da Lava Jato.

“A realização de perícia nos recibos irá demonstrar que eles são idôneos e que foram assinados pelo proprietário do imóvel, dando quitação dos aluguéis à D. Marisa, que contratou a locação. O questionamento do MPF é uma tática ilusionista de quem não conseguiu provar que valores provenientes de contratos da Petrobras beneficiaram o ex-Presidente Lula.”

“O proprietário do imóvel jamais negou que tenha emitido os recibos, tampouco levou ao processo qualquer declaração de que tenha assinado os documentos em uma única data, como se verifica na petição por ele protocolada em 28/09. Ele demonstrou ter adquirido o apartamento com recursos próprios, por meio de cheques administrativos, e não com valores de contratos da Petrobras.”

“A Defesa também questionou a autenticidade de documentos apresentados na ação pelo MPF por meio de incidente protocolado em 1º/09/2017, mas o juiz Sérgio Moro não autorizou a realização da perícia até o momento. De acordo com decisão proferida em 27/09, o processamento do incidente deveria aguardar a realização de outra perícia, relativa às supostas cópias dos sistemas paralelos da Odebrecht.”

“Espera-se que o juiz dê ao questionamento da defesa o mesmo tratamento em relação aos questionamentos da acusação, não apenas em relação à idoneidade de documentos, mas sobretudo no que tange à necessidade de demonstração do afirmado uso de recursos da Petrobras para a aquisição dos imóveis (“follow the money”).” Cristiano Zanin Martins

Estadão

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O cartunista que vos digita e Joyce Vieira, 27º Salão Internacional de Humor do Piauí, Teresina. © Vera Solda

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