Atriz Ruth Escobar morre em São Paulo aos 81 anos

A atriz e produtora Ruth Escobar morreu na tarde desta quinta-feira (5) aos 81 anos, informou a Associação de Produtores de Espetáculos Teatrais do Estado de São Paulo (Apetesp). Ela morreu entre 13h30 e 14h, no Hospital 9 de Julho, na Bela Vista.

Maria Ruth dos Santos Escobar nasceu no Porto, em Portugal, em 1936, e se mudou para o Brasil em 1951. Ela foi uma das mais notáveis personalidades do teatro brasileiro, empreendedora de muitos projetos culturais, especialmente comprometidos com a vanguarda artística.

Ruth sofria de Alzheimer e vinha sofrendo com a doença nos últimos anos. O velório dela deverá ocorrer no teatro que leva o nome dela, que fica na Bela Vista. O horário ainda não foi definido.

A filha de Ruth, a cantora e atriz Pat Escobar, lamentou a morte da mãe em sua página no Facebook. “Partiu! Mãe! Saudades de tudo! O Christian estará aí para te receber! Agora só amor, paz, descanso… saudade!”, dizia a mensagem.

Perfil

Ruth Escobar montou a companhia Novo Teatro, com o diretor Alberto D’Aversa, e protagonizou peças escritas ou dirigidas pelo marido, Carlos Henrique Escobar. Ela foi a estrela de espetáculos como “Antígone América” (1962), “Mãe Coragem e Seus Filhos”, de Bertolt Brecht, em 1960, e “Males da Juventude”, de Ferdinand Bruckner, em 1961, ambas dirigidas por D’Aversa.

Em 1964, passou a investir mais no teatro popular, transformando ônibus em palcos e levando peças para várias regiões de São Paulo, no projeto Teatro Popular Nacional. Na década de 60, produziu peças como “Júlio Cesar”, de William Shakespeare.

Nos anos 70, produziu peças como “Missa Leiga”, de Chico de Assis, com direção de Ademar Guerra, em 1972. A montagem causou polêmica por ter sido proibida de utilizar a Igreja da Consolação como palco e acabou sendo encenada em uma fábrica.

Nos anos seguintes, ela se dedicou ao Centro Latino-Americano de Criatividade e ao Festival Internacional de Teatro, em São Paulo. Outra iniciativa de Ruth foi a Feira Brasileira de Opinião, em 1976, com espetáculos dos mais importantes dramaturgos da época. O evento foi “interditado” pela censura.

Em 1977, ela voltou a atuar. Ela interpretou Ilídia de “A Torre de Babel” e trouxe a São Paulo o autor Fernando Arrabal para dirigi-la.

A lista de peças ganha novos capítulos com “Caixa de Cimento”, quando foi dirigida por Juan Uviedo, e “Fábrica de Chocolate, peça que ela produziu a partir de texto de Mario Prata sobre a tortura.

Nos anos 80, ela deu uma pausa na carreira e foi eleita duas vezes deputada estadual. Na mesma década, em 1987, lançou o livro “Maria Ruth – Uma Autobiografia”. Em 1990, retornou aos palcos, numa encenação de Gabriel Villela, de Relações Perigosas, de Heiner Müller. Do G1

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Diretor da J&F comemora: “O Gilmar começou a ajudar a gente”

Antes de fazer a delação premiada, Ricardo Saud festeja a decisão da 2ª Turma do Supremo de libertar o ex-ministro José Dirceu

No dia 3 de maio, enquanto enchia uma sacola de dinheiro, o diretor de relações institucionais da J&F, Ricardo Saud, teve uma longa conversa com o empresário Frederico Pacheco, primo do senador Aécio Neves (PSDB-MG). O dinheiro era uma das quatro parcelas de 500 mil reais cada que a J&F enviou para Aécio, por intermédio de Frederico. Boa parte da conversa girou em torno da decisão da 2ª Turma do Supremo, que um dia antes revogou a ordem de prisão do juiz Sérgio Moro e soltou o ex-ministro José Dirceu. Votaram a favor de Dirceu os ministros Gilmar Mendes, Dias Toffoli e Ricardo Lewandovski. Os ministros Edson Fachin e Celso de Mello votaram contra.

No início da conversa, Saud se mostra surpreso com o fato de o Supremo soltar Dirceu. “Ninguém vai fazer delação mais”, diz Frederico. “O Palocci vai, porque ele vai entregar o Lula”, diz Saud. Em seguida, o executivo da J&F comemora a decisão do Supremo: “Acho que o Gilmar agora começou a ajudar a gente”, diz Saud. Ele afirma que logo após a decisão ligou para o empresário Joesley Batista em Nova York para comunicar a novidade. Saud diz que interpretou a votação como um recado, que o Supremo iria soltar também Palocci, por supostamente evitar que o ex-ministro da Fazenda comprometesse os ministros da Corte numa possível delação.

“O Palocci não ia fazer delação?”, diz Saud. “Você acha que ele não ia entregar o Judiciário não? Quantos caras daquele que tá ali que o Palocci ajudou? Ele, José Eduardo, acolá? O que eles fizeram? Correram, soltaram o Zé Dirceu… Falou: ‘Fala nada para ninguém não que nós vamos soltar vocês’. Ficou bom, ué. Ficou bom, mas bom mesmo”, diz Saud. O executivo diz a Fred que, assim que recebeu a notícia da soltura de Dirceu, também conversou com o ex-ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo.

“Eu tive lá ontem, para não ficar ninguém preso. Ontem eu estive um tempão com o Zé Eduardo. ‘Zé?’. ‘Oi, Carlinho. Calma, fica tranquilo, não vai, está na hora de…’”. Saud diz acreditar que a decisão do Supremo seja resultado de uma conversa entre o presidente Michel Temer com os ex-presidentes Lula e Fernando Henrique. Frederico previa que o Supremo também soltaria Palocci e acabaria com a Lava-Jato: “Aí ninguém oferece denúncia contra os que estão investigados, os inquéritos morrem tudo (…) Quem já tinha que comer cadeia já comeu”.

Em outro trecho da conversa, Saud volta a elogiar a Corte: “Essa atitude do Supremo ontem foi boa demais”. Frederico diz que o ministro Gilmar estava pensando mais em si mesmo quando voltou por soltar Dirceu. “Ele está com medo demais é da OAS, né?”, concorda Saud. Fred diz: “O Lewandowski, esses caras todos… não ‘guentam’ a delação não”. Ambos também criticam o ministro Dias Toffolli. “Esse parece que é cabeça pequenininha”, diz Saud. Veja

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Renan, Requião e Gleisi esgoelaram-se na sessão do Senado – adiada – para decidir sobre Aécio Neves. Renan fala em causa própria, camuflado na causa alheia, de Aécio, um o efeito Orloff do outro.

Requião, sem os atavios do esquerdismo juvenil, igual aos iguais do Senado, pau de enxurrada que derruba o que serve e o que não serve, pororoca incontida e incontrolável.

Gleisi foi Gleisi, perfeito adjetivo de si mesma, que a desqualifica nos espetáculos de incoerência e insolência. Patética e barraqueira, seus visíveis atributos. 

O PSDB deu ultimato ao deputado Bonifácio de Andrada, tucano de Minas: ou desiste da relatoria do processo contra Michel Temer na câmara federal ou se licencia do partido. Caso contrário será destituído da relatoria. Bonifácio decidiu licenciar-se do partido.

O PSDB trata Michel Temer como garoto de programa: transar tudo bem, mas nada de passear de mão dada (ia dizer ‘mulher da vida’, mas prevaleceu o politicamente correto). Tem ministros no governo e integra a base aliada, mas relatar e propor o arquivamento do processo fere o pudor tucano.

Lula não é mais Lula. Lula é uma ideia”, diz o próprio. Sem dúvida. Uma ideia fixa, meio caminho da loucura completa. 

O uso do cachimbo deixa a boca torta: o presidente dos Correios quer que a Caixa Econômica volte a enviar via postal os extratos do FGTS dos trabalhadores.

A CEF remete por SMS e isso tira renda dos Correios. (Até o Judiciário amante das formalidades começa a usar o SMS nas intimações.) O interesse do titular da conta e o trabalho de cadastro feito pela CEF não contam. Conta o interesse da CEF em recuperar receita e encarecer um resultado rápido e direto.

Gerar ou criar receita de outras fontes ou racionalizar o custo operacional, os Correios não mostram que esgotaram como possibilidades. A propósito, os Correios estão quebrados. Quem quebrou? O PT. E a cambada levou de cambada o Postalis, o fundo de pensão dos trabalhadores dos Correios.

Dilma será ouvida por vídeo conferência no dia 25 próximo no processo da Lava Jato, em Porto Alegre. Dúvidas. Ela se aguenta e não enverga o fardão da arrogância? Responde no tom professora-de-Deus? Chama de “meu querido” o juiz Sérgio Moro e os procuradores?

Quem escrever xis em uma das sugestões, acerta. Quem xisar em todas, acerta igual. Quem disser que esqueci do barraco virtual a ser armado pela senadora Gleisi Hoffmann, acerta na mosca e na minha cabeça. A presidenta do PT vira valentona de feira quando se trata da companheira ex-presidenta.

A Polícia Federal tirou o doce da boca de Evo Morales ao prender o terrorista Cesare Battisti quando em fuga para a Bolívia. Agora o companheiro-cocaleiro boliviano e o companheiro-propineiro brasileiro vão acusar Michel Temer de tramar a devolução de Battisti para a Itália.

Lula, como se sabe, ignorou a legitimidade da sentença italiana e as provas do assassinato de quatro pessoas em atentado de Battisti ao conceder-lhe asilo no Brasil. Logo ele, cuja família, via Marisa Letícia, obteve cidadania italiana. Temer ganha pontos se extraditar o terrorista.

“Alô. Diga. Tá bem, vou ver. Mulher é um problema, sempre enchendo meu saco”. Não, amigo, mulher não é problema. Mulher é a solução. Rogério Distéfano

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Tempo

Carlos Careqa solta a voz nas estradas, observado pelo Bandido Que Sabia Latim. © Myskiciewicz

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Muda Tornozeleira

Jair Bolsonaro ainda não se filiou ao Patriota. Segundo a Folha de S. Paulo, “ele não descartou a hipótese de se filiar a um partido que tem as digitais do ex-deputado condenado no mensalão Valdemar da Costa Neto: o Muda Brasil.” O presidente do Patriota, Adilson Barroso, duvida que isso possa ocorrer. Ele disse: “Ninguém quer se aliar a quem anda de tornozeleira”.

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O senador Renan Calheiros lidera movimento pelo referendo nacional sobre a privatização de estatais, como a Eletrobras e os Correios. Não é bem assim. Ele se movimenta contra a desapropriação das estatais, que, privatizadas, sairiam da propriedade dos políticos, como aconteceu com a Petrobras. A privatização tiraria dos políticos a possibilidade de arrancar dinheiro delas e nela inserir seus protegidos – que operam os interesses dos políticos nas diretorias e gerências. A Operação Lava Jato mostra como funciona.

Quando políticos como Renan e Roberto Requião, seu acólito na campanha, fazem isso, o que está em jogo não é o interesse público. É o interesse deles. Justiça seja feita a Roberto Requião, que não tem a folha corrida de Renan, nem o histórico de processos judiciais por atentados ao patrimônio público. Mas a reação de Requião contra privatizações no Paraná tem a ver com o mesmo interesse fisiológico de Renan Calheiros. Conferir a crônica do Porto de Paranaguá, da Sanepar e da Ferroeste.

O Plebisul convoca para o próximo sábado a consulta sobre a separação do Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul da República Federativa do Brasil. O movimento parte de uma premissa falsa e outra contraditória, como revela a convocação: (1) não há desrespeito aos demais estados da federação, mas (2) revolta contra os políticos de Brasília. Premissa falsa porque a simples ideia de separação é desrespeitosa, pois revela desconforto em pertencer à mesma união de estados que forma a federação. Contraditória porque a revolta contra os políticos de Brasília não justifica a separação pela simples evidência de que os políticos de Brasília vêm também dos estados do Sul.

Sim, quem está mais visado hoje em Brasília, tirando Michel Temer? Eliseu Padilha, do Rio Grande do Sul, Osmar Serraglio, do Paraná, um por estar no pedido de abertura de processo com o presidente Michel Temer, outro porque engendrou e patrocina o escárnio legislativo da reversão nos cartórios. Escapa-me o nome do vilão catarinense. Uma ideia infantil e tola essa de que, separado, o Sul evolui, se fortalece. É exato o contrário. Nossa secessão foi gestada no ventre que pariu a apologia do golpe militar, com os mesmos sinais característicos do imediatismo das soluções fáceis e da preguiça de lutar pela transformação.

Alguém em sã consciência pode supor que separando os estados os ‘homens de Brasília’ não farão no novo país, a República do Pacasul, o que fazem em Brasília? Veja-se pelo Paraná. Nossos homens públicos do momento receberão os santos óleos da secessão e ficarão purificados, limpos de mãos e almas. Nelson Justus calçará as sandálias de são Francisco, Luís Cláudio Romanelli transforma-se em são Benedito, líder de ordem mendicante. Ou Beto Richa, converte-se num papa Francisco, Rafael Greca em Madre Teresa de Calcutá, João Cláudio Derosso surge puro e inocente como um Lázaro redivivo. A Gleisi Hoffmann do Pacasul, carmelita, descalça e calada?

Ora, Plebisul, poupe-nos, lute pelo voto consciente e estimule a vigilância sobre o Estado e os políticos neste Brasil de Cabral, milagre de unidade política, territorial, cultural e linguística. Desde a época colonial o Brasil luta para se manter um só, sangue valoroso foi derramado para isso. Os separatistas ignoram a história e o que se lutou para a construção deste país. Nem os gaúchos, tidos como separatistas pelas suas revoltas, quando se proclamaram independentes, só o faziam para obter o reconhecimento do Império que os ignorava – acolhidos sem sangue e com amor pela sensibilidade de Caxias.  O caminho contra os ‘homens de Brasília’ é outro. Estudem nossa História. Rogério Distéfano

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Teresina

Lela Carvalho e o cartunista que vos digita na oficina “Desenhar é fácil – É só correr o risco”, na Casa de Cultura, Teresina, Salão Internacional de Humor do Piauí, 2012.  © Vanessa Jansen

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Fala de general e reação de Temer expõem renascimento da desordem

Elio Gaspari – Folha de São Paulo

No próximo dia 12, completam-se 40 anos da manhã em que o presidente Ernesto Geisel convocou ao palácio do Planalto o então ministro do Exército, general Sylvio Frota, e demitiu-o. Encerrava-se assim um período de 23 anos pontilhado por lances de anarquia militar. Geisel restabeleceu o poder do presidente da República sobre os generais. Durante 40 anos, com uns poucos solavancos, essa ordem foi respeitada. Coube a Michel Temer o papel trágico (e algo ridículo) de presidir o ressurgimento de surtos de anarquia militar.

pronunciamento do general Antonio Mourão e a forma como ele foi absorvido pelo governo expuseram um renascimento da desordem. Há dois anos, durante o governo de Dilma Rousseff, o mesmo general falou de política e perdeu o Comando Sul, a mais poderosa guarnição do país. Dilma agiu, Temer piscou. Mourão passou incólume e recebeu até um elogio pessoal de seu comandante.

Na bagunça da finada ditadura atropelaram-se as Constituições de 1946 e a de 1967, patrocinada pelo próprio regime. Levantes (ou boatos de levantes) serviram para emparedar dois presidentes (Castello Branco e Costa e Silva). Impediu-se a posse do vice-presidente Pedro Aleixo, substituindo-o por um general —Emilio Medici— escolhido num processo caótico. Um ex-ministro da Marinha foi publicamente condenado ao silêncio. O ministro Lyra Tavares, do Exército, foi desafiado e ultrapassado por generais indisciplinados.

Depois da demissão de Frota, para desencanto de Geisel, a anarquia reapareceu, impondo-se ao general João Figueiredo com o atentado do Riocentro e a impunidade que avacalhou seu governo. (A tortura, o extermínio de guerrilheiros que se entregaram à tropa do Exército nas matas do Araguaia, bem como a censura, não podem ser considerados manifestações da anarquia, pois eram uma política de Estado, coisa muito pior.)

As viúvas da velha ditadura e as ilustres vivandeiras que hoje rondam os bivaques dos granadeiros fingem que o regime de 1964 foi um período de ordem e progresso. Foi uma bagunça. Seus anos de crescimento econômico desembocaram na falência
do país e numa inflação de 223%.

A palestra do general durou uma hora e está na rede. É uma salada de intenções, preconceitos demofóbicos, cenários apocalípticos e pelo menos uma insinuação de mau gosto. Respondendo a uma pergunta, Mourão resumiu-se:

“Ou as instituições solucionam o problema político pela ação do Judiciário, retirando da vida pública esses elementos envolvidos em todos os ilícitos, ou então nós teremos que impor isso”. (…) “Essa imposição não será fácil. Ela trará problemas, podem ter certeza disso.”

O general disse que não se conhece a receita dessa imposição. Nas suas palavras, “a forma do bolo”.

Conhece-se o gosto do doce: fecha-se o Congresso, rasga-se a Constituição e entrega-se o governo a um fantoche togado ou a um general. Não será fácil, diria também o general Augusto Pinochet.

Ao contrário do que aconteceu com a quartelada de 1955, o caminho do vapt-vupt não está disponível. A “imposição” vindoura traria uma ditadura, como as de 1937 e 1964. Com ela, viria a anarquia militar de 1965, 1968, 1969 e a que se armava em outubro de 1977, quando o general Geisel sacou primeiro. Temer e sua equipe civil e militar preferiram piscar.

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Mural da História

8 de fevereiro, 2006

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Massacre em Las Vegas

O massacre de Las Vegas: políticos americanos vão colocar em votação uma lei que permite aos portadores de armas colocarem silenciadores em seus canhões. Apoiados pela NRA (Associação Nacional do Rifle), que os financia. Já imaginaram aquele maluco do Hotel Mandalay Bay com silenciador nos seus rifles? Todos que estavam no show de música country estariam mortos. Quiuspariu!

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A polícia paulista prendeu o bando que planejava roubar R$ 1 bi do centro de distribuição em São Paulo. Tinham pronto o túnel de 600 metros para acessar a caixa forte. Os bandidos brasileiros não entenderam que não precisa tanto esforço, violência e derramamento de sangue.  Basta entrar na política que o dinheiro vem limpo, sem sangue, suor e lágrimas. Bem, lágrimas apenas quando um “juizeco de primeira instância” (palavras do senador Renan Calheiros) resolve aplicar prisão preventiva.

Falando em lágrimas, tenho para comigo que aqui está outro diferencial entre os bandidos de mandato e os outros, os chamados comuns. Os bandidos da política – ou especiais, porque os outros são comuns – não têm prática do código da prisão, que é servir de fêmea para os outros encarcerados. Diz-se que as lágrimas de dois ex-deputados presos recentemente foram motivadas pelo temor ao estupro carcerário. Acostumados ao estupro cívico, eles ativos, nunca imaginaram a possibilidade do outro, carcerário, eles passivos.

Faz sentido, pois os dois políticos presos em casa são imberbes, rechonchudos, cabelos claros e escorridos como as virgens renascentistas, de seguro cheirosos e limpinhos, virgens para a renascença na cadeia. A prisão domiciliar é a solução judicial ‘humanizada’, amigável e tabajara aos bandidos da política. Jurisprudência pode pegar mesmo ainda hoje, apesar de tucanos e petistas terem entupido o Supremo com seus assessores jurídicos.

Quase me desvio do assunto e sua tônica: 1 – os bandidos comuns são tolos que não aprenderam com os bandidos especiais, os políticos; 2 – os tribunais elaboram a jurisprudência da prisão domiciliar com não pequena dose de elitismo solidário, baseados no princípio jurídico nascido no período clássico do Direito Romano – Qui culum habet timorem tenet, traduzindo, ‘quem tem cu tem medo’. Rogério Distéfano

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Alhures do Sul

Thomas Earl Petty – 1950 -2017.  © Reuters

Tom Petty, adeus

O cantor americano Tom Petty, de 66 anos, morreu nesta segunda-feira (2), após sofrer um ataque cardíaco no dia anterior, informa o site oficial do cantor, em nota assinada pelo porta-voz da família e empresário do artista, Tony Dimitriades.

O representante do músico confirmou que Petty morreu rodeado de amigos, familiares e companheiros da sua famosa banda The Heartbreakers por volta das 20h40 no horário local (0h40 desta terça-feira (3), no horário de Brasília). Leia a íntegra abaixo

O site “TMZ” informou que o músico estava inconsciente e sem respirar quando foi atendido, na noite do último domingo (1º), em sua residência em Malibu, na Califórnia. No entanto, os serviços de emergência foram capazes de recuperar a pulsação e o levaram para o Hospital Santa Monica.

Ainda segundo o TMZ, após Petty perder atividade cerebral a família pediu aos médicos para não tentarem procedimentos que o mantivesse vivo artificialmente (uma ordem chamada em inglês de “do not ressucitate”, ou “não ressucitar”).

Por volta das 17h desta segunda-feira (2), a CBS, rede de TV dos EUA, chegou a publicar que Tom Petty havia morrido, com base em informação da Polícia de Los Angeles, que mais tarde, se retratou e disse que havia informado incorretamente à imprensa.

80 milhões de discos

Tom Petty, de 66 anos, tinha desde 1976 uma das carreiras mais bem sucedidas do rock norte-americano. Entre suas músicas mais conhecidas estão “American Girl”, “Free fallin”, “Stop draggin’ my heart around”, “Listen to hear heart” e “Mary Jane’s last dance”.

Ele vendeu ao todo mais de 80 milhões de discos. Foram 13 álbuns de estúdio com os Heartbreakers, três solo, dois com os Traveling Willburys e dois com a banda Mudcrutch.

Seu primeiro grande sucesso nos EUA foi “Breakdown”, do disco de estreia com os Heartbreakers, de 1976. Entre inúmeras indicações, ele ganhou o Grammy três vezes: uma com os Traveling Wilburys, uma pela performance solo e outra com os Heartbreakers.

Ele também fez parte no final dos anos 80 da superbanda Traveling Wilburys, com Roy Orbison, Bob Dylan, George Harrison e Jeff Lyne. Eles lançaram dois álbuns, incluindo a música “Handle with Care”. Roy Orbison morreu após a gravação do primeiro disco, de 1988. Continue lendo

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É possível unir por uma causa quem pensa diferente, diz Paula Lavigne

Paula Lavigne, criadora do movimento 342 e responsável pela mobilização de artistas

Na terça-feira 26 de setembro, o Diário Oficial da União publicou decreto do presidente Michel Temer que revogava a extinção da Reserva Nacional do Cobre e Associados, a Renca. O fim da reserva mineral, criada em 1984, no período do general João Baptista Figueiredo, fora decidido, em 23 de agosto, numa canetada presidencial.

O recuo veio após intensa pressão e campanha de um grupo que reunia entidades da área ambiental, como o Greenpeace, intelectuais, políticos e celebridades –entre as quais a supermodelo Gisele Bündchen, a quem Temer prometera numa rede social não editar o decreto.

No centro da articulação estava o movimento 342 Agora, uma parceria da empresária da área de música Paula Lavigne, 48, e do ativista Pablo Capilé, 35, um dos fundadores do coletivo Fora do Eixo e da Mídia Ninja –redes de atuação cultural e midiática ligadas a pautas de esquerda.

O 342 Agora é o nome de um site criado pela dupla para cobrar e pressionar parlamentares. O número corresponde a dois terços da Câmara dos Deputados, fração necessária para aprovar emendas constitucionais.

Adotando transitoriamente o nome de 342 Amazônia, o movimento inundou as redes sociais, levou artistas a Brasília, ecoou no Rock in Rio e conseguiu o que queria.

“A Amazônia é uma causa que une muita gente e a receptividade foi enorme”, diz Lavigne. “Unir” é um dos verbos mais conjugados pela empresária, interessada numa política de causas que não se filie a este ou aquele partido. “Claro que sempre no campo progressista”, ressalta.

Lavigne, casada com Caetano Veloso, tem um passado de militância em temas de seu interesse profissional, como direitos autorais. Nesta entrevista, concedida em seu apartamento no Rio, ela conta um pouco da história de seu ativismo, comenta críticas que sofre nas redes sociais e garante que não é candidata “a nada”.

*

Folha – Como você começou a se engajar em ativismo político e na luta por causas?
Paula Lavigne – Eu era uma ativista e não sabia. Sempre tive essa energia pró-ativa. Comecei a atuar mais focada em política cultural. Desde a discussão da Lei do Audiovisual, eu me envolvi com esses assuntos, até que há quatro anos abrimos o Procure Saber [associação sem fins lucrativos composta por autores e artistas ligados à música] da qual sou presidente. A partir dali, eu fui aprendendo os métodos de militância, como estar presente na luta por causas e como obter resultados. Continue lendo

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Mural da História

31 de dezembro, 2005

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Tchans!

Laurie. © IShotMyself

 

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