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Duas pauladas e uma pedrada

No começo dos anos 1970, eu trabalhava como redator e produtor na TV Iguaçu Canal 4 e escrevia, entre outros, um programa chamado “Os Bons de Música”. Cada semana, eu convidava alguém que fazia música na cidade. Cantores, compositores, instrumentistas, grupos vocais e instrumentais. O âncora era Ivan Cury, o locutor que fazia aquele jornal da meia-noite na Rádio Iguaçu sempre começando com o bordão “É calmo o início da madrugada em Curitiba”. Entre “Os Bons de Música”, apresentaram-se figuras como Marinho Gallera, Gebran Sabbag, Reinaldo Godinho, Waltel Branco, Lápis, Bitten 4, Regional do Janguito do Rosário, Opus 4, Fernando Montanari, etc.

Sabendo disso, Paulo Leminski, seu irmão Pedro Leminski e um amigo deles, conhecido como Paulo “Psico”, que então formavam o trio “Duas Pauladas e Uma Pedrada”, me procuraram para cantar nesse programa. Depois de fazer algumas perguntas sobre o tipo de música que eles cantavam, imaginei tratar-se de algo meio folk, no estilo Bob Dylan, principalmente porque na curva superior do violão do Pedro havia uma arataca de metal feita para prender sua gaita de boca.

Li algumas letras, achei muito boas e fiquei ainda mais interessado em gravar o trio quando o Paulo Leminski propôs que também participasse do programa a dupla Nhô Belarmino & Nhá Gabriela. Feitos os arranjos de produção, a gravação ficou marcada para a quinta-feira seguinte às 8h00 da manhã.

Milagrosamente, no dia da gravação, ninguém perdeu a hora. Belarmino e Gabriela estavam, como sempre, lépidos e paramentados com seu traje caipira. Já o “Duas Pauladas e Uma Pedrada”, embora pontual e presente, não demonstrava grande disposição. Os três sentiram-se obrigados a passar a noite anterior inteira ensaiando para não fazer feio diante da maior dupla sertaneja do rádio paranaense. Portanto, naquela manhã, deles, eu só conseguia ver diante de mim seis fundas olheiras denunciando a ingestão de uma quantidade industrial de coisas que prefiro nem imaginar.

Antes de iniciar a gravação, o diretor de TV, ninguém menos do que Osni Bermudes, pediu para o trio dar uma passada nas músicas. Pedro dedilhou o primeiro acorde e todos entraram juntos, só que cada um em um tom diferente ou em uma música diferente, até hoje não sei. O Osni me olhou e perguntou se era daquele jeito mesmo. Respirei fundo e respondi que devia ser. Se três gralhas de bandos diferentes, sem querer, grasnassem ao mesmo tempo, não sairia um acorde tão desafinado. Mas àquela altura não havia mais o que fazer e, a duras penas, o programa foi gravado.

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Fraga

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Todo dia é dia

Para o querido Augusto de Campos. Thiago E é músico em reabilitação labiríntica, professor com discromatopsia, driblador de gagueira, autor de Cabeça de Sol Em Cima do Trem. Da revista AO – Academia Onírica|nº1|Teresina, Piauí.

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Mural da História – 2012

Praça Ramos de Azevedo, São Paulo.  © Orlando Pedroso

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Uma resposta para Lula

O presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), sinalizou a aliados que vai tratar a provável derrubada do veto de Lula no PL das saidinhas como uma continuação da disputa que trava com o Palácio do Planalto.

Por trás das declarações de Lira contra o ministro Alexandre Padilha (Relações Institucionais) está a insatisfação do presidente da Câmara com a articulação do governo contra Elmar Nascimento (União Brasil-BA), nome favorito para comandar a casa a partir de 2025.

A avaliação de aliados de Lira e de Elmar é que a manutenção da prisão do deputado Chiquinho Brazão, à revelia de parte do Centrão e de bolsonaristas, deixou uma imagem de força do governo na Câmara. Derrubar o veto de Lula, portanto, é mostrar que o candidato de Lira à sua sucessão ainda é o mais forte.

Elmar não tem o apoio do Palácio do Planalto, devido à oposição que faz ao PT na Bahia e à proximidade com Lira. Sua vitória para a presidência da Câmara significaria a continuidade das divergências entre governo e Congresso sobre quem deve sobressair nas decisões sobre emendas parlamentares.

Lula vetou o nome do deputado baiano e ordenou que a articulação política trabalhe com alternativas. Ninguém diz no governo, mas o nome, como mostrou o Bastidor, é o de Marcos Pereira (Republicanos-SP).

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Distraídos venceremos? – 2014

Distraídos Venceremos? Obrigada à Charly Techio que mandou-me, há meses, esta foto e só agora descobri. É nóis Carlos Daitschman! (Lina Faria)

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Padrelladas

No tempo que era idoso a vida valia a pena. Saía cedo pra buscar o pão e o leite, chegava em casa e o café já estava na mesa, todos já tinham acordado e éramos o que se pode chamar de família. Agora que sou criança a vida está um saco. Não me deixam sair pra comprar o pão, eles decidem sobre meus agasalhos, e na mesa ninguém escuta mais o que eu falo.

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O pai da competência

A última de Lula, dita na cara dura do apedeuta que fala aos apedeutas babaovos: tinha que existir decreto proibindo mentir. Estava sem o ministro Lewandowki para corrigir que precisa lei, decreto não resolve – a não ser nas ditaduras cucarachas que Lula patrocina, financia, defende e protege. Em provável ditadura de Lula poderia surgir um decreto desses, das quais, ditadura e decreto, estamos livres graças a Jair Bolsonaro, que no incrível contraponto da democracia funciona como fator de equilíbrio, um contrapeso ao poder pernicioso, oportunista e malicioso de outro – que sem oposição seria igual. Mas Lula ditador e seu ministro competente iriam exigir dois parágrafos ao decreto, um excluindo da proibição o Lula mentiroso, outro prevendo anistia ao sapo arrogante. E Lula defende Alexandre Padilha da acusação de incompetente.

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Helmut Newton – 1983

David Lynch e Isabella Rossellini, Los Angeles.

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Fiat Lux!

Luiz Roberto Bruel, Beto Bruel, o iluminado. ©Maringas Maciel

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Poty no MON

Coleção que marca centenário de Poty Lazzarotto já está em exibição no MON

Com curadoria de Maria José Justino e Fabricio Vaz Nunes, a mostra reúne aproximadamente 500 obras, um recorte da doação de mais de 4 mil peças realizada pela família do artista ao museu, em 2022, e está disponível ao público na Sala 6.

O Museu Oscar Niemeyer (MON) inaugurou na noite de quinta-feira (11) a grandiosa exposição “Trilhos e Traços – Poty 100 anos”, que comemora o centenário de Poty Lazzarotto (1924-1998). Com curadoria de Maria José Justino e Fabricio Vaz Nunes, a mostra reúne aproximadamente 500 obras, um recorte da doação de mais de 4 mil peças realizada pela família do artista ao museu, em 2022, e está disponível ao público na Sala 6.

“A partir de agora, um significativo recorte da Coleção Poty pode ser vista pelo público nesta mostra, que inicia no MON um espaço contínuo de exposições deste importante artista”, pontuou a diretora-presidente do Museu Oscar Niemeyer, Juliana Vosnika, durante a cerimônia de abertura.

Os visitantes do Museu Oscar Niemeyer, em especial centenas de estudantes da rede pública e particular do Estado, que diariamente frequentam o museu, poderão saber e conhecer mais sobre este nosso artista, que certamente é um dos principais nomes das artes do Estado e do País.

Assim, o eixo central deste prédio se transforma em palco para as maiores coleções recebidas pelo MON, ao lado das mostras de arte asiática e africana. “Preservar não apenas o legado de Poty Lazzarotto, mas sua memória é antes de tudo um dever. Tarefa assumida e realizada, com muita satisfação, por todos nós do Museu Oscar Niemeyer”, reforçou Juliana.

Para a secretária estadual de cultura Luciana Casagrande Pereira, em seu centenário, Poty Lazzarotto segue representando melhor do que ninguém uma verdadeira estética paranaense e curitibana. “Não é à toa que Poty nasceu no mesmo dia do aniversário de Curitiba. Cada elemento presente na paisagem da cidade podia inspirar Poty e Poty, claro, nos faz lembrar imediatamente a cidade”, afirmou.

Ela destacou ainda a sensibilidade e generosidade da família do artista ao doar mais de 4 mil peças de Poty Lazzarotto ao Museu Oscar Niemeyer em 2022.

DOAÇÃO – Em 29 de março de 2022, dia do aniversário de Curitiba – e coincidentemente, data de nascimento do artista Poty Lazzarotto – o MON recebeu a maior coleção já doada à instituição: aproximadamente 4,5 mil peças. A coleção conta com mais de 3 mil desenhos e 366 gravuras, além de tapeçarias, entalhes, serigrafias e esculturas, entre outros. A doação foi feita diretamente pelo irmão do artista, João Lazzarotto.

São obras que enriquecem ainda mais o acervo do MON, que nos últimos anos quintuplicou de tamanho, consolidando o museu como um dos mais importantes da América Latina. Um recorte dessa vasta coleção de Poty poderá ser visto nessa exposição. Assim, o eixo central do prédio do museu se transforma em palco para as maiores coleções recebidas pelo MON, ao lado das mostras de arte asiática e africana.

POTY – Poty Lazzarotto (Curitiba, 1924-1998) trilhou seu caminho a partir do desenho, aprofundando-se, em seguida, na gravura, da qual se tornou um mestre, sendo o criador do primeiro curso de gravura do Museu de Arte de São Paulo (Masp). Muito de sua produção é biográfica, indo de lembranças de menino em torno de trilhos e vagões de trem a registros de tipos curitibanos e dos cenários que eles habitam.

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Abre neste sábado a nova livraria de rua de Curitiba

Guilherme e Barbara, fundadores da Telaranha.

A mais nova livraria de rua de Curitiba, a Telaranha, abre as portas pela primeira vez neste sábado (14). A loja começa a funcionar às 9h e fica aberta até as 18h. Além de livros, quem for na inauguração encontrará comes e bebes, segundo Barbara Tanaka, uma das fundadoras da Telaranha.

A livraria fica num antigo casarão da Ébano Pereira, reformado ao longo dos últimos meses. Bárbara e Guilherme Conde Moura Pereira já são sócios na editora Telaranha, que tem publicado vários livros importantes em Curitiba. Agora, o casal decidiu ter a própria livraria e alugou a casa para começar os trabalhos.

Segundo Barbara, o catálogo da livraria será variado. “Queremos abarcar a maior bibliodiversidade possível dentro do nosso espaço físico. Teremos títulos mais comerciais, mas também livros de editoras independentes que não têm grande circulação”, disse ela em entrevista ao Plural.

Serviço Inauguração da Livraria Telaranha|Rua Ébano Pereira, 269 Sábado, 14, a partir das 9h, até as 18h Rogério Galindo|Plural

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