maus-tratos Roberto Prado © Vera Solda

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A Vida de Brian

A Vida de Brian (em inglês: Monty Python’s Life of Brian) é um filme do Monty Python realizado em 1979 por Terry Jones, membro do grupo. O seu argumento baseia-se numa sátira à época de Jesus Cristo e é considerado blasfemo, por uns, e genial, por outros.

O filme é controverso devido à  combinação de comédia e de temas religiosos. Entretanto, foi também muito popular com a audiência: em 2000, os leitores da revista Total Film elegeram como  a melhor comédia de todos os tempos; em 2004, a mesma revista escolheu o quinto melhor filme britânico da História; em 2006; o melhor filme de comédia em duas votações separadas conduzidas pelo Channel 4 e Channel 5 britânicos de tevê; e na Internet Movie Database, o filme aparece continuamente entre os 100 melhores. Em 2007, um dos membros do Monty Python, Eric Idle, fez um oratório baseado no filme, Not the Messiah (He’s a Very Naughty Boy).

O filme conta a história de Brian, um homem da Judeia que vive uma vida paralela à de Jesus Cristo e se alia a grupos contra o domínio romano. Na segunda metade do filme, uma multidão pensa que ele é o salvador da humanidade e seguem-no como um grande sábio, mas ele nunca teve a intenção de dar essa impressão e apenas deseja ver-se livre de toda aquela gente. Mas Brian é um predestinado, e acaba por viver cenas bíblicas e ter que enfrentar desafios semelhantes aos do Messias (o que naturalmente são sátiras).

Sua aparição como “Messias” começa quando ele finge ser um pregador para fugir da guarda romana, mas suas pregações são levadas a sério e ele ganha uma horda de seguidores. Brian acaba por se meter num monte de confusões ao ter suas tolas palavras entendidas como profecias e ser caçado pela guarda romana. Ele depara-se com diversas figuras históricas e bíblicas, que são satirizadas pelo filme.

Brian acaba sendo crucificado a mando de Pôncio Pilatos, e os crucificados lançam-se em um número musical que se tornou popular, “Always Look On The Bright Side of Life”.

O filme também mostra, de uma forma irônica, a questão da alienação da massa, pois o povo segue Brian o tempo todo, repetindo tudo o que ele diz, e sátiras são feitas à religião, como é o caso da cena de apedrejamento. Foi muito polêmico e vários protestos foram feitos contra ele por pessoas que o consideram uma blasfêmia, apesar de ser apenas uma crítica da sociedade da época.

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Idoso é a mãe

O DETRAN avisa que posso renovar a carteira de motorista. Melhor, não. Todo dia tem acidente de trânsito, coisas absurdas, barbeiragem, alcoolismo, excesso de velocidade, desrespeito à sinalização. Sabe quem aparece no noticiário, sempre o mesmo? Um tal de idoso. Que tem nome, idade, geralmente um carrão. Pode ser culpado ou inocente, vítima ou causador, mais idoso ou menos idoso, pouco importa, o relatório da PM sempre fala do idoso, um genérico de pessoa imprestável; e a notícia vem no português ginasiano do Banda B. É muita humilhação. Nunca tive problema no trânsito. Aliás, meus problemas são com o carro parado, na garagem de casa, em manobras.

E vítimas, ainda que inocentes, são a parede, o parachoque, o meu bolso – e minha autoestima. Ali não tem relatório nem agente de trânsito. Ainda semana passada aprontei uma dessas. Mas sem testemunhas. Os vizinhos podem até me chamar de barbeiro ao verem o estrago. Mas de idoso, ninguém. Porque a maioria é gente mais velha, portanto, mais idosa. Eles mais as mães deles.

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Da série ” Por que bebes tanto assim, rapaz?”

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Clique!

Orlando Kissner, Antonia Eliana Chagas, a Tonica, e Luiz Augusto Xavier. Foto de Dante Mendonça.  

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Jus Sperneandi

Um juiz de qualquer lugar do país, e nosso país é grande, pode proibir o que bem entender em qualquer parte do país, e não tem que dar explicações a ninguém. Como Deus. Não adianta chiar. Agora um juiz lá dos pampas, estado que, por sinal, acabou de realizar bela eleição — resolveu que ninguém pode mais fumar nos céus do Brasil, e mesmo em céus fora do Brasil. Voou — em supersónico, subsônico, avião particular, de passageiro, de carga, asa delta, cai na Lei Intragável. Se as otoridades descobrirem um cigarro queimando acima da cabeça dos cá de baixo, cadeia pra todo mundo, multa pra companhia, decapitação pro comandante.

Tudo começou com a proibição de fumar em cinema — razoável porque o ambiente é fechado e há perigo de incêndio. Tentaram proibir nos restaurantes — não colou. Então estabeleceram-se setores fumantes-não fumantes, como na Sala Oval, do Clinton. Depois de proibirem o fumo nos motéis — dá brochura — os legisladores subiram aos aviões, primeiro proibindo por zona, depois ordenando proibição total em “pequenos” trajetos. E agora sua Altíssima Reverendissima não sei lá de onde proibiu todo mundo de fumar em qualquer lugar e de qualquer maneira quando estiver com os dois pés acima do solo. A explicação é que os fumantes ativos — heterotabagistas — estão provocando tosses, doenças e mortes entre os passivos — homotabagistas.

Promulgada a lei, logo aparecem falsos médicos — com magníficos diplomas — falsas tabacologistas com caras de não fui fumada e não gostei — cheios de estatísticas: está provado que 35% das pessoas que voam a Paris morrem de sufocação linguística, 3% por cento dos que frequentam a ponte-aérea morrem de ópera seca, 2% das mulheres que viajam mais de uma vez por ano em aviões internacionais têm filhos anormais, ou normais mas bichas — se é que pode. Em suma, quem viaja de avião não precisa mais ter medo de tempestade, falha no motor, piloto bêbado ou peças compradas sem licitação — tem que ter medo do fumante que está ao seu lado ou mesmo pitando agachadinho lá atrásó no último banco. Quer dizer, num país desgovernado, existe um juizado só pra proteger cidadãos fumantes passivos de cidadãos tarados ativos. Por que o meritíssimo não faz uma lei tornando ilegal o seqüestro, no qual todas as vitimas são passivas? Já existe? Ah! Porque não prende imediatamente o Naya, o Roriz e o vice do ltamar? Ou pelo menos o Maluf, que agora está sem poder e já é meio de esquerda?

Querem estatística? Faço uma à minuta, sem consultar ninguém. Quem voa no Brasil não chega a 1% da população (será que 1.500.000 pessoas voam no Brasil?). A média de vôo de cada pessoa, mesmo contando pontes-aéreas, não passa de 24 horas por ano. Assim, mesmo que o cidadão tenha a infelicidade de viajar metade do tempo ao lado de um tabagista da pesada, e que este tabagista fume metade do tempo, o passivo será submetido apenas a 6 horas de fumo passivo por ano. Ou meia hora por mês. Ou um minuto por dia. Um cara que vai morrer por causa disso não merece viver. Repito sempre: não fumo. Sou apenas visceralmente antifascista. E não estou brincando. Reajam enquanto é tempo.

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Mural da História – Faça propaganda e não reclame

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Bolsonaro diz não ter “a menor ideia” de esquema da Abin


Servidores da agência de inteligência são investigados por utilizar sistema secreto de monitoramento para a localização de pessoas.

O ex-presidente Jair Bolsonaro afirmou desconhecer os responsáveis e as motivações por trás do uso indevido de sistema de geolocalização de dispositivos móveis por servidores da Agência Brasileira de Inteligência (Abin).

“A Abin não interceptou ninguém. Ela fazia, segundo a imprensa, porque eu dispensei a Abin desde o início [do mandato], o levantamento de posição de 30.000 pessoas, segundo a Abin. Agora, eu gostaria que fosse divulgado o nome das 30.000 pessoas. Quem fez e o porquê não tenho a menor ideia, disse na sexta-feira, 3, durante evento em Santos.

Os servidores da Abin são investigados por utilizar o sistema secreto de monitoramento para a localização de pessoas entre 2019 e 2021, os três primeiros anos do governo de Jair Bolsonaro, que mantinha uma “central bolsonarista” na agência de inteligência.

Como revelou Crusoé em 2020, o ex-diretor-geral da Abin, Alexandre Ramagem, enviava a Flávio Bolsonaro relatórios produzidos clandestinamente pela agência para auxiliar sua defesa no caso da rachadinha na Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro.

Leia também: Bolsonaro lança Alexandre Ramagem como pré-candidato à prefeitura do Rio

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Palestra multimídia

Participei de uma mesa-redonda de ficção científica. Éramos cinco palestrantes, eu incluído. Quatro deles abancaram-se diante dos microfones e abriram com nonchalance seus reluzentes notebooks. A coordenadora me perguntou: “Sua palestra não tem apresentação multimídia?”. Meio encafifado, admiti que não. Ela sorriu com simpatia: “Ah, claro, você é da Paraíba…” Levei a mão à peixeira, que felizmente ficara na Paraíba trinta anos atrás; e sorri.

O primeiro palestrante levou 15 minutos tentando enviar seu PowerPoint para o telão. A coordenadora tentou ajudá-lo, ela clicava numa coisa, ele clicava noutra, e a tela permanecia azul como um céu de primavera. Veio um técnico, que mexeu aqui, acolá, reiniciou o computador… Conferenciaram em voz baixa e comunicaram à platéia que era um problema de configuração. O palestrante desligou o laptop, tartamudeou algumas coisas e passou a palavra. O computador da segunda palestrante, influenciado pelo primeiro, também recusou-se a obedecer. Com o rabo de olho eu percebi que ela tamborilava no touch-pad quando ficava impaciente, o que arremessava a tela noutra direção.

O problema do terceiro palestrante resistiu inclusive ao desplugamento do cabo e replugamento com as cabeças invertidas. E o notebook do último funcionou que foi uma beleza assim que foi ligado, chegando a arrancar aplausos tímidos mas espontâneos da platéia. Ele projetou cerca de quinze imagens acompanhadas de texto. Apontava a imagem no telão, e lia para a platéia o texto que havia embaixo, enquanto a platéia seguia obediente a leitura, movendo os lábios em silêncio. Quando ele acabou, era minha vez. A coordenadora da mesa me sussurrou, agitada: “Sr. Tavares, devido aos problemas técnicos e ao adiantado da hora, o senhor vai dispor de apenas dois minutos para sua comunicação”. Eu tinha, como sempre, preparado uma palestra de uma hora, mas não me fiz de rogado.

Falei que um tema clássico da ficção científica é o da Tecnologia Órfã. Chamamos de Tecnologia Órfã a toda aquela que sobrevive à geração que a idealizou e construiu, e que sabia como pô-la em funcionamento. O escritor Gene Wolfe, por exemplo, já nos advertiu de que dentro de mais 50 anos seremos incapazes de mandar um homem à Lua, porque as pessoas que o fizeram uma vez e sabiam como fazê-lo já estarão todas mortas. A obsolescência, substituição e renovação de tecnologias estão acontecendo num ritmo ótimo para os fabricantes, que vendem cada vez mais, mas péssimo para os usuários. Não há tempo para consolidar know-how e interligar os processos culturais que acompanham a convivência com aqueles instrumentos.

Como dizia Belchior, “o que há algum tempo era novo e jovem hoje é antigo”. Desaprendemos as coisas antes mesmo de tê-las entendido por completo. Temos dinheiro para comprá-las, mas não temos tempo de ler o manual para entender como as malditas engenhocas funcionam, nem de saber para que servem.

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Mural da História – 2009

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César Marchesini

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Autógrafo de Crist, Piracicaba, 1975

Amigo Solda, todos los dias visito su blog y gozo como un taliban con las fotografias de señoras y señoritas que publica tambien con testimonios graficos del cuaternario o quiza anteriores (Dante y Angeli dos niños pelilargos) en realidad me gusta todo prometo enviarle algunas fotografias graciosas como colaboracion. Gracias por el esfuerzo.Crist (2006)

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© André Dahmer – Malvados

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Os riscos para Gonçalves Dias

Lula não esquece do amigo, o general Gonçalves Dias, seu ex-chefe-do GSI (Gabinete de Segurança Institucional). O presidente conseguiu afastá-lo de um indiciamento na CPMI do 8 de Janeiro no Congresso, mas teme que o mesmo não ocorra com a CPI instalada da Câmara Legislativa do Distrito Federal (equivalente às assembleias legislativas nos estados).

Ele determinou à presidente do PT, Gleisi Hoffmann (PR), que verifique se existe algum risco contra o amigo. Ela deve conversar com o deputado distrital Chico Vigilante, histórico nome do partido no Distrito Federal, para mapear os riscos sobre Gonçalves Dias.

Desde o início, Vigilante avisou que não haveria convocação ou o indiciamento de Jair Bolsonaro, porque o escopo da CPI se restringia a erros locais. E é aí que mora o perigo.

Os trabalhos focaram na segurança pública do DF e nos procedimentos dos órgãos federais, incluindo aí o GSI, comandado na ocasião por Gonçalves Dias.

Na CPMI do 8 de Janeiro, no Congresso, Gonçalves Dias não foi indiciado; Bolsonaro, sim.

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