Está certo, o rapaz mereceu, achou que podia tudo por ser afilhado do vampiro. A imprensa fez o seu papel, e bem, investigou e noticiou. Preso em condições que, consideradas origem, posição e pretensões pessoais, representaram punição degradante, embora insuficiente, agora considerados os presos em igual situação de desvio de comportamento. Melhor esclarecer de quem falo, pois a carapuça cabe em muitas cabeças: Rodrigo Rocha Loures.

Essa mesma imprensa deu de usar o moço para escrachar outros, nunca suficientemente escrachados. Inforna que no passado mereceu elogios de Lula, Marina e Dilma, que viram nele a renovação, o exemplo do novo, espécie de filhote do messias. Até melhor que o messias, pois também mereceu louvores do primeiro mecenas, o inconspícuo Roberto Requião, para muitos a reencarnação de Asmodeu. Os varões e as varonas assinaladas enganaram-se ou nos enganaram ao avalizar Rodrigo?

Como entender? Primeiro, falta de assunto,lucubração vadia. Segundo, se alguma intenção nesse noticiar, ela é tola: o moço não pegou a mala de dinheiro porque os elogiadores mandaram. Se a intenção foi de nos convencer que Rodrigo seguiu-lhes o exemplo,maldosa a notícia. Nenhum dos elogiadores caiu em flagrante de portabilidade com mala de dinheiro. Nem passou comando aos seus para recolher mala de dinheiro. Vinham de outros tempos, com outros métodos.

Diria o rábula, porta arrombada, taramela nela, engenharia de obra pronta. Falar do passado olhando o presente é tirania intelectual. No apontar equívocos de Lula e outros pretende-se que estes antevissem o que era ou o que Rodrigo viria a ser? Queriam que Lula, Dilma, Marina dissessem “cuidado com o burguesinho, que ele vai aprontar”? Na política, amor e desamor são ditados pela auto-preservação. Elogia-se para lucrar, critica-se para se safar.

Raríssimos os que olham o semelhante sem ilusão, perscrutando-lhe a alma e os esconsos desígnios, antecipando seu futuro, trágico, ridículo ou glorioso. Sei de um caso apenas, do qual nada se pode dizer em contrário porque provado pelos fatos: o do general De Gaulle, presidente da França, sobre Jacqueline Kennedy, então primeira dama dos EUA, que chegava em visita na nuvem de glamour e brilho do marido presidente, John Kennedy.

Jacqueline viveu envolta em aura de inteligência e elegância. Fluente e graciosa em francês, fora fotojornalista internacional. André Malraux, ministro da Cultura,companheiro de De Gaulle na Resistência, rasgou-se em elogios a ela ao general. Cético, seco, imponente, vaidoso, De Gaulle comentou: “Essa mulher acaba em iate de milionário”. Errou na nacionalidade do milionário. Viúva, Jacqueline casou com Aristóteles Onassis,feio, baixinho, armador grego.

Rogério Distéfano

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Tempo

desenho-de-casso-2005Desenho de Casso – 2005

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Enquanto isso, lá…

República dos Bananas

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Lições do homem-da-capa-preta

Desenho de Alcy -década de 70

Aprende-se na faculdade de Direito que, com fundamento na Constituição, segurança jurídica é a garantia da exigibilidade de direito certo, devidamente justificado e motivado com vistas à realização da justiça. Isto é, a segurança jurídica existe para que a justiça, finalidade maior do Direito, se concretize. Os doutrinadores ensinam que o princípio vem desde o início da civilização, com o propósito de garantir uma boa convivência entre os seres humanos.

Isso em tese, porque na prática nem sempre é assim. Veja-se, por exemplo, o entendimento do preclaro ministro Marco Aurélio de Mello, da mais alta corte de justiça do país. Abrigado debaixo da capa preta dos sábios, s. exª. decidiu devolver o exercício do mandato de senador a Aécio Neves, do qual o mineiro fora afastado por haver solicitado reles R$ 2 milhões do rei da carne Joesley Batista e escalado o primo Frederico para recebê-los em seu nome.

A Procuradoria-Geral da República havia pedido a prisão de Aécio, mas o ministro Edson Luiz Fachin, colega de toga de Marco Aurélio, houve por bem apenas arredar o político da presidência do PSDB e das funções de senador, apreender o passaporte dele e proibir o seu contato com outros envolvidos na denúncia do Ministério Público.

Como o processo, em grau de agravo, caiu no colo do insigne Marco Aurélio, s. exª. desfez o que fora feito. E decidiu “afastar as medidas consubstanciadas na suspensão do exercício de funções parlamentares ou de qualquer outra função pública (…) devolvendo ao agravante a situação jurídica que lhe foi proporcionada pelos eleitores no sufrágio universal”.

Ao justificar tal decisão, asseverou que “o agravante [Aécio] é brasileiro nato, chefe de família, com carreira política elogiável – deputado federal por quatro vezes, ex-presidente da Câmara dos Deputados, governador de Minas Gerais em dois mandatos consecutivos, o segundo colocado nas eleições à Presidência da República de 2014 – ditas fraudadas –, com 34.897.211 votos em primeiro turno e 51.041.155 no segundo, e hoje continua sendo, em que pese a liminar implementada, senador da República, encontrando-se licenciado da Presidência de um dos maiores partidos, o Partido da Social Democracia Brasileira”.

Marco Aurélio considerou o afastamento de Aécio “incabível”, porque “implica esvaziamento irreparável e irreversível da representação democrática conferida pelo voto popular”. E do alto de sua sabedoria, concluiu o despacho afirmando que “mandato parlamentar é coisa séria e não se mexe” e que “paga-se um preço por viver-se em um Estado de Direito. É módico e está, por isso mesmo, ao alcance de todos: o respeito irrestrito às regras estabelecidas”.

Um belo fundamento sem nenhuma juridicidade. O notável homem da suprema toga limitou-se a traçar o currículo político do senador afastado, preenchendo-o com opiniões pessoais, como se vê, sem nenhum respeito à segurança jurídica, data venia. Se esse é o preço que se paga para viver em um Estado de Direito, afasta de mim esse cálice, como diria o Chico dos bons tempos. Fujo desse Estado de Direito, não acho o preço nada “módico” e não o pagarei de modo algum.

Segundo o ínclito jurista, o fato de o indivíduo ser “brasileiro nato”, “chefe de família”, “com carreira política elogiável” e ter “representação democrática conferida pelo voto popular” credencia-o a participar de negociatas, assaltos ao erário público e outros tipos de patifaria, tornando-se imune a qualquer sanção ou punição!

Ai se a decisão firma jurisprudência!…

Aprendemos tudo errado na escola, meu caro Rogério Distéfano. Além do que, não imagino como conseguimos sobreviver nas lides jurídicas sem as preciosas lições do mestre Marco Aurélio Mendes de Farias Mello, alçado ao Supremo Tribunal Federal pelo primo, o não menos exemplar Fernando Collor de Mello…

Célio Heitor Guimarães

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Delação de Cunha já tem mais de cem anexos e atinge Temer

Mônica Bergamo – Folha de São Paulo

O ex-deputado Eduardo Cunha (PMDB-RJ) já está finalizando os textos com as informações para o acordo de delação premiada que pretende fechar com a Operação Lava-Jato. O peemedebista já rascunhou mais de cem anexos para a colaboração. Ainda não se sabe quantos deles serão aproveitados no acordo oficial.

Procuradores que integram a força-tarefa têm conversado com os advogados de Cunha e acompanham de perto cada passo que ele dá em direção a um acordo com as autoridades.

A negociação tem sido considerada satisfatória e a expectativa é que ele entregue os documentos confessando e delatando crimes já na próxima semana.

Cunha deve envolver diretamente o presidente Michel Temer, os ministros Moreira Franco (Secretaria Geral) e Eliseu Padilha (Casa Civil) e o senador Romero Jucá (PMDB-RR) em sua delação.

O ex-presidente da Câmara dos Deputados integrava o núcleo duro do PMDB formado por Temer, Jucá e os dois ministros. O grupo liderou o movimento que culminou no impeachment de Dilma Rousseff, em 2016.

Cunha teria participado não apenas das grandes negociações políticas mas também de esquemas de arrecadação de recursos para campanhas eleitorais do grupo e do recebimento de propinas. Ele teria provas sólidas das acusações que fará.

Ao contrário do doleiro Lucio Funaro, operador de Cunha que foi transferido para a carceragem da Polícia Federal em Brasília para facilitar as conversas com seus advogados e finalizar sua colaboração, Cunha continua preso em Curitiba.

As autoridades, no entanto, reservaram ao ex-deputado uma sala especial no Complexo Médico-Penal de Pinhais para que ele possa conversar com seus advogados, que devem redigir os anexos da delação baseados nas informações prestadas pelo cliente.

O advogado de Cunha, Délio Lins e Silva Júnior, negou à coluna que o peemedebista já esteja negociando acordo de delação premiada

As delações de Cunha e de Funaro podem integrar a segunda denúncia que o procurador-geral da República, Rodrigo Janot, deve apresentar ao STF (Supremo Tribunal Federal) contra Temer, agravando a situação do presidente.

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Todo dia é dia

VIDE-VERSO

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O Monstro

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Maia janta Temer

Rodrigo Maia – © Agência Brasil

Sérgio Zveiter, relator da denúncia contra Michel Temer, participou de um jantar na casa de Rodrigo Maia, ontem à noite.

Segundo O Globo, que publicou a notícia, “Maia não escondeu a irritação com aliados quando soube que havia vazado a presença de Zveiter no jantar, mas disse que a residência oficial está aberta a todos os parlamentares”.

Até recentemente, dizia-se que Michel Temer só se mantinha no poder porque não havia uma alternativa a ele. Agora há.

O Antagonista

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Aumenta número de votos contra Temer na CCJ da Câmara

No dia em que foi definido o nome do deputado Sérgio Zveiter (PMDB-RJ) para relatar a denúncia contra o presidente Michel Temer, a enquete do GLOBO mostra um aumento dos votos a favor do prosseguimento do caso na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ). O placar atual é de 17 votos pela aceitação da denúncia e 5 pela rejeição. Outros 10 deputados se dizem indecisos, enquanto que a maioria, 34 deputados ainda não respondeu.

O GLOBO procurou desde quarta-feira passada todos os deputados e até agora 142 anunciaram voto favorável à denúncia em plenário e 57 contra. Ainda faltam, portanto, 200 votos à oposição para obter os 342 necessários para derrotar Temer na Câmara.

Nesta terça-feira, mais três deputados da CCJ se manifestaram no sentido de que a acusação contra Temer deve ter prosseguimento e não houve aumento entre os apoiadores do presidente. Dois dos deputados que anunciaram voto a favor da denúncia são de partidos da base aliada. É o caso do deputado Rocha (PSDB-AC).

– Votarei pela autorização. Não poderia falar isso antes de ler a petição do MPF, coisa que já fiz e que me convenceu que há elementos suficientes para autorizar – afirmou o tucano, por mensagem de texto.

O número de deputados que manifestam apoio à denúncia em plenário já supera o dos que há pouco mais de um ano se manifestaram contra o impeachment. São 142 os contra Temer enquanto que 137 votaram pela permanência de Dilma.

Já são 22 os deputados de partidos da base aliada que afirmam voto em plenário pelo prosseguimento do caso. A maior parte dos dissidentes declarados está no PSDB, onde até agora nove parlamentares se posicionaram a favor da denúncia e apenas cinco contrários. A maioria dos tucanos, porém, não se posicionou, com 32 deputados indecisos ou que não responderam. As dissidências da base já são registradas também no PR, PSD, PP, SD, DEM e PV.

A maioria dos votos favoráveis a Temer continua concentrada em seu partido, o PMDB, e no PP. Dos 63 deputados peemedebista, 22 já falam publicamente em salvar o presidente, enquanto que os demais não se posicionaram. No PP, são dez votos declarados contra a denúncia. Nem todos os votos, porém, são consolidados.

– Eu por enquanto ainda sou contra. Por enquanto – enfatizou Cabuçu Borges (PMDB-AP) ao GLOBO.

O presidente Michel Temer foi denunciado por corrupção passiva pelo procurador-geral da República, Rodrigo Janot. A base da acusação é a delação da JBS. Temer indicou a Joesley Batista em conversa gravada por este no Palácio do Jaburu em 7 de março o nome do ex-assessor Rocha Loures como uma pessoa de sua “estrita confiança” para que o empresário tratasse de temas de seu interesse no governo. Semanas depois, Loures recebeu R$ 500 mil em uma mala, sendo filmado em uma ação controlada da Polícia Federal. O pagamento foi feito depois de uma térmica de Joesley ter conseguido um acordo com a Petrobras para o fornecimento de gás boliviano, assunto que gerava disputa entre as empresas no Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade). Rocha Loures chegou a telefonar para um dirigente do Cade na frente de Joesley, em outra conversa gravada, para tratar da demanda. O Globo

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MARILENE SAAD, 49, mulher do ator Stênio Garcia, 85, ficou três meses no hospital, muito doente. De casa, informa pelas redes sociais que está recuperada, tanto que voltou à rotina sexual com o marido, também temporariamente entrevado por conta de fratura da costela – que o impedia de “se mexer muito”, completa a amorosa Marilene. Nesse “mexer muito” a indiscreta e fogosa Marilene entrega a entrega de Stênio.

AS CONFISSÕES das subcelebridades irritam, o que é que a gente tem a ver com as intimidades deles? O que os outros fazem do pescoço para baixo, tanto na parte de frente como na de trás, é assunto pessoal, deles no caso deles, nosso no nosso caso. As redes sociais inauguraram a difusão exponencial e confessional da recôndita intimidade. Ora direis, inveja vossa, reprimido amigo. E vos direi no entanto, estais certíssimos.

TENHO DIFICULDADE em assimilar as confissões, por exemplo, de uma Gracyanne Barbosa, a mulher do cantor Belo. Todo dia tem selfie da moça – não mais moça, tanto por antiguidade quanto por merecimento. É ela com a barriga negativa, a bunda na nuca, litros de silicone no queixo, na bunda, nos peitos, o nariz afilado pelas plásticas, olhos estanhados pelo mesmo cirurgião, botox do rosto até onde a decência me permite especular.

GRACYANNE já compartilhou com o Brasil que faz o número dois a cada duas semanas, inimiga jurada de fibras e folhas. Semana passada reproduzi seu selfie no colo do marido, a bunda transpondo a nuca, quase a arranhar o teto. Ela repassa que iria “tocar uma pro meu Tudão”, no caso o marido, convenientemente ocultos, Tudão pai e Tudão filho, pelo volume de Gracyanne. Um violão ao lado, anônimo e inútil como o abajur do tango de Gardel.

Rogério Distéfano

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Na maionese…

República dos Bananas

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Sai fora que a carniça é minha!

© Roberto José da Silva

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Basta!

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Cadeira, luz e sombras

© Ricardo Silva

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Mais do mesmo

O senador Álvaro Dias mudou de partido. Novidade nenhuma. Novidade seria Álvaro raspar o cabelo.

Blasfêmia

Não há nada sagrado neste país: Rogério Ceni foi demitido como técnico do São Paulo.

Xô, Gilmar

Um bispo de Brasília benzeu o gabinete do ministro Edson Fachin, no STF. Benzeu coisa nenhuma, foi lá fazer exorcismo, um ‘xô, Gilmar’. É pouco. Fachin tem que queimar incenso nos quatro cantos do gabinete, levar vassouradas de arruda e passar por descarrego de sal grosso.

Tornozeleira privilegiada

Geddel Vieira Lima, político baiano, ex-ministro de Michel Temer, vice-presidente da CEF no governo Dilma, foi preso pela PF, investigado por corrupção. Ligeiro incômodo, logo o STF manda soltar. Para salvar as aparências – dele e dos ministros do STF – vai ganhar tornozeleira privilegiada.

Perda de tempo

Mais uma de Sérgio Cabral, o ex-governador presidiário do Rio de Janeiro: ele recebeu R$ 122 mi de propina das empresas de ônibus do Estado. Por isso o Rio está nessa pindaíba: o governador não governava, passava o tempo contando propina.

Troco sem troca

Roger Abdelmassih, o médico de inseminação que abusava sexualmente e inseminava com seu fluido as clientes, cumpre a pena em cela com outros três condenados, enfermos como ele. Sorte dele; tivessem saúde, Abdelmassih saberia o quanto doi uma inseminação.

Caixa único

Aécio Neves reassume o mandato no Senado, depois de afastado pelo STF no caso da suposta propina pedida a Joesley Batista, da Friboi. Ele diz que dará apoio ao presidente Michel Temer, acusado de receber propina da Friboi. Cara coerente, o Aécio, pois ele e Temer recebem pela mesma fonte.

Tudo a temer

Michel Temer viaja à Europa, reunião do G-20, cara de pau para Putin e Trump, outros que usam óleo de peroba como loção pós-barba. Na foto dos chefes de Estado os espertos do G-7 vão colocar Temer na primeira fila. Não pela importância do brasileiro, mas pela segurança dos estrangeiros, com medo de lhe dar as costas.

Caro colega

EHUD OHLMERT, ex-primeiro-ministro de Israel, está em liberdade condicional após cumprir um terço dos 27 meses de cadeia, réu de corrupção.

A quem não sabe, Ohlmert está perenizado na placa inaugural do obelisco dos anjos, no final da avenida Sete de Setembro. Nessa época era prefeito de Jerusalém em visita a Curitiba e cortou a fita inaugural com seu homólogo curitibano, o então prefeito Rafael Greca.

O obelisco é uma das obras obeliscárias de Greca; a outra está ao lado da Catedral, no Centro. Parece que há uma santa lá em cima, não tenho certeza, a figura é pequena e a coluna é longa.

Os obeliscos de Greca, pelo consenso artístico local, têm problema de escala: as esculturas no alto são minúsculas em relação às colunas que lhes fazem pedestal. O exato oposto do prefeito. Não há registro de que Greca tenha criticado a ‘masmorra de Tel Aviv’, como fez em favor dos corruptos brasileiros

Rogério Distéfano

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