Tempo

Em algum lugar do passado. © Vera Solda

Publicado em tempo | Com a tag , | Deixar um comentário
Compartilhe Facebook Twitter

Um que eu tenho

montereydois

Imperdível. 3 DVDs, DVD Box Set. The Criterion Collection. Veja-se!

Publicado em um que eu tenho | Com a tag | Deixar um comentário
Compartilhe Facebook Twitter

Paris é uma festa. Dá pra acreditar?

Acampamento do MST na capital francesa em dezembro de 2009 ©  Cesar Miranda.

Publicado em Sem categoria | Deixar um comentário
Compartilhe Facebook Twitter

Lula oscila entre ‘fortão’ que manda prender e ‘fraquinho’ massacrado

Elio Gaspari – Folha de São Paulo

Só Lula e Sérgio Moro sabem o que acontecerá durante a audiência de Curitiba. Se o depoimento anterior do ex-presidente a um juiz federal de Brasília puder ser tomado como referência, “Nosso Guia” transformará a cena num comício.

Numa audiência em que se tratava da tentativa de obstrução da Justiça para impedir a colaboração de Nestor Cerveró, Lula informou que liderou “as greves mais importantes deste país”, fundou o “mais importante partido de esquerda da América Latina” e “fez a maior política de inclusão social da história deste país”. Enfim, foi “o mais importante presidente da história deste país”.

É improvável que lhe seja franqueado esse passeio, pois em depoimentos anteriores o juiz Moro cortou divagações semelhantes. Ele já chegou a bater boca com a defesa de Lula.

Na semana passada, dizendo-se “massacrado” pelas investigações da Lava Jato e pelo noticiário da imprensa, Lula subiu o tom de sua retórica, levando-a a um patamar inédito. Num evento do PT disse que, “se eles não me prenderem, quem sabe um dia eu mando prender eles por mentir”.

Lula passou oito anos na cadeira de presidente da República e sabe que, mesmo voltando ao Planalto, jamais poderá mandar prender alguém. (A menos que sente praça no Exército venezuelano ou resolva fazer concurso para delegado, talvez para juiz.)

O surto de onipotência prosseguiu quando ele disse que “não vou permitir que continuem mentindo como estão mentindo a meu respeito”. O melhor lugar para dirimir litígios desse tipo é a Justiça, mas num caso de apropriação indébita de foro, Lula julga-se investido do privilégio de negar ao Judiciário as prerrogativas que a Constituição lhe dá.

Para quem já se definiu como uma “metamorfose ambulante”, o Lula que responde à Lava Jato dizendo que vai mandar prender seus acusadores parece estar descalibrado. Ele sempre foi um mestre na manipulação do radicalismo alheio em beneficio próprio. Desde os anos 70, quando comandava greves politicamente luminosas e salarialmente ruinosas. Mais tarde, foi da defesa da moratória da dívida externa à “Carta ao Povo Brasileiro” como se sapeasse vitrines de um shopping.

As metamorfoses fazem parte da vida dos políticos e às vezes são virtuosas, mas as transmutações de Lula têm outra característica, exclusiva. Ela foi explicada em 2006 pelo marqueteiro João Santana, depois que ajudou a reelegê-lo. Trata-se de oscilar entre o “fortão” (que manda prender) e o “fraquinho” (que está sendo massacrado).

O Lula atormentado pela Lava Jato é novo. É verdade que nunca foi tão áspero, mas, no fundo, é o velho Lula. Desde que começaram as denúncias do Ministério Público o “fortão” ameaça “percorrer o país”. Nunca o fez. Sua última concentração popular deu-se em Monteiro, onde celebrou a transposição das águas do São Francisco.

Agora o comissariado informa que ele cogita fazer um périplo internacional para defender-se no circuito Elizabeth Arden: Nova York, Paris, Roma. A ideia é engenhosa porque nessas cidades, a qualquer hora, há algumas dezenas de pessoas dispostas a defender o “fraquinho” e não há quem se disponha a sair de casa para vaiar o “fortão”.

Publicado em Sem categoria | Com a tag | Deixar um comentário
Compartilhe Facebook Twitter

Luiz Rettamozo

Publicado em Geral | Com a tag , | Deixar um comentário
Compartilhe Facebook Twitter

O mafioso italiano, sua namorada e o ricardão. Detalhes podem comprometer a fidelidade da narrativa, mas laterais, incidentais. Por exemplo, mafioso ‘italiano’. Máfia só tem na Sicília; na Itália peninsular existem a Camorra em Nápoles e Ndrangheta na Calábria. No entanto, mafioso já é termo genérico, até o pessoal da Lava Jato é mafioso. Então digamos que um delinquente italiano tenha namorada curitibana. Há precedentes.

Ricardão é genérico também, o cara que arrasta mulheres como patrolas arrastam a terra. Nem todas na sua conversa, cada dez tentativas levam a nove fracassos, porém dá e sobra. Nosso herói, sempre objetivo, conversa rala, boa presença de área. Rápido, vapt-vupt e parte para outra, o mundo feminino é imenso e a vida é curta. Fechando o círculo, o ricardão colheu a namorada do mafioso. Contrariando seus instintos, lá ficou.

Moça tida e mantida, o mafioso acabou por descobrir o romance, aquela coisa que mafiosos e amorosos percebem: a ausência presente, o olhar perdido, o sub-reptício olhar ao relógio, o pouco entusiasmo nas carícias. Uno com uno risultano due, na matemática peninsular. Capangas descobrem o ricardão no bem-bom do mafioso. Mafioso e coronel de zona não levam desaforo, urgia corretivo – sem perder a garota.

Não existem mais mafiosos como Don Corleone. O corretivo em ricardão consistiu em leva-lo ao Viaduto dos Padres, estrada de Paranaguá. Olhos vendados, mãos amarradas, a ameaça de viajar no espaço abaixo sem parapente ou paraquedas. Os capangas nem o deixaram na estrada, como no rigor do sequestro relâmpago. Apenas o aviso, “fique longe da moça”. Voltaram com ele, solto e salvo. O triângulo continua. O mafioso, Don Cornoso.  

Rogério Distéfano

Publicado em Pensando bem... | Com a tag , | Deixar um comentário
Compartilhe Facebook Twitter

Benett

© Benett – Gazeta do Povo

Publicado em Benett | Com a tag , | Deixar um comentário
Compartilhe Facebook Twitter

Teatro Margem

slide-centurião,-regina,-solda,-vera-e-karam

Década de 70. Alberto Centurião, Regina Bastos (grávida, Betina Bruel na barriga), o cartunista que vos digita,  Vera Prado e Manoel Carlos Karam. © Beto Bruel

Publicado em teatro margem | Com a tag , , , , , , | Deixar um comentário
Compartilhe Facebook Twitter

Ao tentar adiar autodefesa, Lula parece indefeso

Josias de Souza – UOL

Lula e seus advogados revelam-se mais empenhados em duelar com Sergio Moro do que em colocar de pé uma boa defesa. Agem como se dessem de barato que juiz da Lava Jato condenará o pajé do PT. Esmeram-se na criação de incidentes processuais capazes de retardar o veredicto. Fazem isso para tentar evitar que Lula vire um ficha-suja antes de se tornar um candidato à Presidência.

Ao discusar num evento partidário na noite de sexta-feira, Lula repetiu: “Se aparecer alguém neste país que diga que um dia o Lula pediu dez reais pra ele […] eu terei a honradez de chegar pra vocês e falar: eu não sou candidato porque eu não fui honesto com vocês.” Esse lero-lero está com prazo de validade vencido. O que não falta é delator confirmando que Lula recebeu verbas e vantagens ilegais.

Lula ficará inelegível se uma eventual condenação de Sergio Moro for confirmada pelo Tribunal Regional Federal (TRF-4). O réu tinha duas alternativas. Poderia adiantar o calendário, para provar que é inocente. Mas prefere atrasar o relógio. Empurra um processo com a barriga arrolando 87 testemunhas de defesa. Noutra ação, pede o adiamento de interrogatório menos de 72 horas antes da data marcada. Isso porque Lula dizia estar ansioso para encontrar Sergio Moro! A adoção da barriga como principal arma de defesa é coisa de gente que se considera indefesa.

Publicado em Sem categoria | Com a tag , | Deixar um comentário
Compartilhe Facebook Twitter

Tempo

martins_-ivo-e-giganteToninho Vaz, Ivo Rodrigues e Gigante, em algum lugar do passado. © Myskiciewicz

Publicado em tempo | Com a tag , , , | Deixar um comentário
Compartilhe Facebook Twitter

Rá!

lise-marianeLise Mariane. © Myskiciewicz

Publicado em Sem categoria | Com a tag , , | Deixar um comentário
Compartilhe Facebook Twitter

Encontro marcado

Bernardo Mello Franco – Folha de São Paulo

Nunca na história deste país houve tanta expectativa por um depoimento à Justiça. O primeiro encontro do ex-presidente Lula com o juiz Sergio Moro promete ser um divisor de águas na Lava Jato. O jogo que será jogado em Curitiba ajudará a determinar o futuro da operação, do petismo e das eleições de 2018.

A tensão já começou antes da audiência. A pedido da Polícia Federal, que alegou razões de segurança, Moro adiou a sessão em uma semana. Foi um péssimo negócio para Lula. Em sete dias, o juiz ouviu mais três delatores que apontaram o dedo para o ex-presidente.

Nesta segunda (8), Moro acusou o petista de tentar transformar o interrogatório num “evento político-partidário”. Ele fez a queixa ao vetar a presença de um fotógrafo do Instituto Lula no depoimento. Na véspera, o juiz divulgou um novo vídeo nas redes sociais. Pediu que os seguidores da página “Eu MORO com ele”, administrada por sua mulher, não acampem em Curitiba para apoiá-lo.

Em outra frente, a juíza Diele Denardin Zydek proibiu os militantes petistas de se aproximarem da sede da Justiça Federal. A polícia anunciou um esquema de segurança comparável ao da Copa do Mundo. Depois disso tudo, outra surpresa: a defesa do ex-presidente pediu que o depoimento seja adiadomais uma vez.

O clima de tensão, que levou duas revistas semanais a compararem a audiência a uma luta entre o réu e o juiz, não parece saudável para a Lava Jato. A estratégia de Lula é se dizer vítima de perseguição política. Ao falar fora dos autos e divulgar vídeos caseiros no Facebook, Moro faz um favor a quem defende esta tese.

Publicado em Sem categoria | Com a tag | Deixar um comentário
Compartilhe Facebook Twitter

Todo dia é dia

papa-dedo-no-nariz-1019x1024

© Reuters

Publicado em todo dia é dia | Com a tag , | Deixar um comentário
Compartilhe Facebook Twitter

Mural da História

este-ex-tado

carnaval-político-dois

Publicado em mural da história | Com a tag | Deixar um comentário
Compartilhe Facebook Twitter

Coxa e Amante

Gleisi Hoffmann ocupou a tribuna do Senado na tarde de ontem para atacar O Antagonista, a Lava Jato e o juiz Sérgio Moro, chamado por ela de “animador de torcida”. A Odebrecht chama Gleisi de Coxa e Amante.

Publicado em Sem categoria | Com a tag | Deixar um comentário
Compartilhe Facebook Twitter