Escrito em 1948, este livro revelou ao mundo um romancista extremamente preocupado com o destino dado aos crustáceos nos restaurantes famosos do mundo. Romance inquieto, prova que a crueldade de uma pitada de pimenta-do-reino pode acabar com a saúde de uma lagosta em segundos. “Genitália, Culinária e Urticária” é um livro histórico e rendeu ao autor exatamente o necessário para pagar as despesas da peixaria.

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A Cigarra e a Formiga na Versão Moderna

Versão atualizada da conhecida fábula de Esopo (recontada por La Fontaine): “Era uma vez uma formiguinha e uma cigarra muito amigas. Durante todo o outono, a formiguinha trabalhou sem parar para armazenar comida para o período de inverno.

Não aproveitou nada do sol, da brisa suave do fim da tarde e nem o bate-papo com os amigos ao final do trabalho tomando uma cervejinha gelada.  Seu nome era ‘Trabalho’, e seu sobrenome era ‘Sempre’.

Enquanto isso, a cigarra só queria saber de cantar nas rodas de amigos e nos bares da cidade, sem desperdiçar nem um minuto sequer. Cantou durante todo o outono, dançou, aproveitou o sol, curtiu prá valer sem se preocupar com o inverno que estava próximo.

Então, passados alguns dias, começou a esfriar. Era o inverno que estava começando. A formiguinha, exausta de tanto trabalhar, entrou para a sua singela e aconchegante toca, repleta de comida. Mas alguém chamava por seu nome, do lado de fora da toca.

Quando abriu a porta para ver quem era, ficou surpresa com o que viu. Sua amiga cigarra estava dentro de uma Ferrari amarela com um aconchegante casaco de vison.

E a cigarra disse para a formiguinha:
– Olá, amiga, vou passar o inverno em Paris. Será que você poderia cuidar da minha toca?

E a formiguinha respondeu:
– Claro, sem problemas! Mas o que lhe aconteceu? Como você conseguiu dinheiro para ir à Paris e comprar essa Ferrari?

E a cigarra respondeu:
– Imagine você que eu estava cantando em um bar na semana passada e um produtor gostou da minha voz. Fechei um contrato de seis meses para fazer show em Paris… À propósito, a amiga deseja alguma coisa de lá?

E a formiguinha respondeu:
– Desejo, sim: se você encontrar o La Fontaine por lá, manda ele ir para a puta que o pariu!”

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Alhures do Sul

Alexandre Nono Schpatoff Vidal nasceu em 21 de março de 1972, filho da professora e artista plástica Marina Solda e do escritor búlgaro George Schpatoff.  Foi alfabetizado já em casa, iniciando seus estudos na escola da Profª Eny Caldeira, em Curitiba. Estudou no Colégio Estadual do Paraná, onde militou no movimento estudantil, incursionou pelo teatro e cristalizou o gosto pela leitura e escrita de contos e poesias.

Recebeu diversas menções pelo desempenho escolar e foi vencedor da V Olimpíada Cultural da Cidade de Curitiba, evento que congregou estudantes de todas as escolas de Curitiba e contou com a promoção da Secretaria Estadual de Cultura.

Aos 15 anos iniciu a Faculdade de Pedagogia, formando-se em 1992, com habilitação específica em Supervisão Educacional. Acadêmico de Direito da Pontifícia Universidade Católica do Paraná, profissionalmente prestou Assessoria Parlamentar à Assembleia Legislativa do Paraná.

Sua vocação poética, iluminada – como ele sempre disse – por Drummond, Cecília Meireles, Manuel Bandeira e Helena Kolody, foi reconhecida com a premiação no Concurso de Poesias Helena Kolody, promovido pela SEEC, em homenagem aos 80 anos da grande poeta.

Alexandre faleceu em 23 de março de 2000. Era meu irmão e conselheiro.

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Flagrantes da vida real

RádioCaos: entra por um ouvido e não sai pelo outro. © Maringas Maciel

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Marilyn Monroe. © Alfred Eisenstaedt, maio, 1953.

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Pelo manual

O Exército e a polícia paulista mandaram este recado aos criminosos que furtaram (ou compraram de vendedor interno) as armas de arsenal militar: suas comunidades seriam “sufocadas” pela pressão externa das forças de segurança. É o que se faz quando o inimigo se refugia em área de adensamento da população, usada como escudo e barragem à ação policial. Era assim em Gaza e no gueto de Varsóvia.

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Mural da História – 2015

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Manchete do dia 17 de julho de 1975: “Curitiba branca de neve”. 

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Em busca do alemão

O presidente Lula vai aproveitar sua viagem no final de novembro à conferência do clima nos Emirados Árabes para estender o voo até a Alemanha. Fará uma visita oficial ao primeiro-ministro Olaf Scholz.

Quando esteve no Brasil no início do ano, Scholz convidou Lula, que já avisou o governo alemão dos seus planos de ir até o país. Na pauta do encontro, entre outras coisas, o presidente vai tratar da reforma do Conselho de Segurança da ONU.

A Alemanha reivindica um assento permanente no órgão, criado após a Segunda Guerra Mundial. Derrotados, os alemães foram deixados de fora. Atualmente, porém, é indiscutível a liderança da Alemanha na Europa e de seus esforços para dissuadir conflitos ou minimizar seus efeitos.

Lula espera tratar com Scholz da importância de seus países se unirem para uma reforma no conselho.

Um dos argumentos do brasileiro será o sentimento de contrariedade geral causado pelos Estados Unidos, que usaram seu poder de veto para travar a resolução que condenava a ação terrorista do Hamas em Israel e determinava a liberação de reféns, ao mesmo tempo que cobrava uma pausa humanitária e o cuidado com vidas de civis em Gaza.

Houve 12 votos a favor, incluindo o da França, e a abstenção da Inglaterra, aliado próximo dos EUA.

A avaliação é que o Conselho de Segurança não pode ser refém de EUA e Rússia.

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Apocalíptico desintegrado

A Argentina tem um San Martin, não um Alexandre de Moraes, na fiscalização da propaganda eleitoral. Em campanha para Javier Milei, o neandertal Eduardo Bolsonaro defendeu a distribuição de armas à população. Sua fala foi cortada na televisão e os argentinos poupados da barba patibular, do olhar mortiço e do discurso apocalíptico da família.

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