BRASÍLIA – O que o impeachment separou só a Lava Jato é capaz de unir. Depois de um divórcio litigioso, PMDB e PT voltaram a se entender em ao menos uma coisa. Os dois partidos querem impor um freio às delações premiadas.
O alvo da vez é o acordo de Joesley Batista, o empresário que entregou Michel Temer em troca de perdão judicial. Desde que foi gravado nos porões do Jaburu, o presidente faz de tudo para desqualificar o acusador.
Antes da indiscrição, o dono da JBS era um amigo generoso, que financiava campanhas e emprestava o jatinho para viagens particulares. Agora foi reduzido a um “bandido notório”, cuja palavra não merece crédito. Parece ingratidão, mas é só desespero para salvar o mandato.
Nesta quarta, Temer ganhou um apoio inesperado. O líder do PT na Câmara, Carlos Zarattini, engrossou o coro contra o acordo da Procuradoria com Joesley. O deputado afirmou que as delações da JBS “devem ser revistas”. Ele alegou que o empresário precisa sofrer uma “penalização” pelos “prejuízos causados ao país”.
O petista defendeu uma tese simpática: Joesley cometeu tantos crimes que merecia pegar ao menos uma prisão domiciliar. O problema é que os políticos não se movem pelo senso de justiça do cidadão comum. Eles criticam as delações porque querem se livrar de seus efeitos.
O líder do PT defendeu a “revisão” dos acordos no mesmo dia em que o Supremo começou a julgar o tema. O debate é vital para o futuro da Lava Jato. Se a corte melar o trato da JBS, abrirá uma brecha à anulação de dezenas de outros depoimentos.
O ministro Gilmar Mendes, sempre ele, fez ataques à investigação. Ele acusou a Procuradoria de tentar “reescrever a lei” para facilitar punições. Coube ao decano Celso de Mello lembrar que as delações têm sido “excepcionalmente eficazes” no combate a crimes de corrupção.
Quando a sessão foi interrompida, o placar era favorável à manutenção dos acordos: 2 a 0.
Os vereadores de Curitiba chegaram na madrugada para votar o saco de reformas do prefeito Rafael Greca. Aquela coisa, numa dessas a torcida organizada do Coritiba vai espera-los no estacionamento, como aconteceu. Muito peso pertencer à base parlamentar de Greca. No tempo do prefeito Gustavo Fruet ser vereador era coisa leve, até lúdica.
O horto dos abelhudos
A fiscalização municipal mandou acabar com a horta comunitária mantida em canto de calçada no Cristo Rei. Não incomodava ninguém, nem os feirantes da semana. Incomodava a prefeitura, sabe-se lá por quê. Até o secretário da área sacou uma lei de antanho para criminalizar a horta. Precisa dar serviço para essa gente abelhuda.
Genrência
Michel Temer em viagem de Estado, o Brasil tem Rodrigo Maia na presidência e Wellington Moreira Franco no ministério da cozinha. Genro e sogro no poder.
A crise que voa
Quando o presidente José Sarney saía para visitas ao Exterior, o senador FHC, maldoso, comentava: “A crise viajou”. Michel Temer foi à Rússia, a crise na bagagem.
Mãi, ói eu aqui!
O filme sobre a Lava Jato, ‘Polícia Federal – a lei é para todos’, terá pré estreia em Curitiba. Adivinhem quem estará lá no tapete vermelho, camisa marrom, gravata idem, cabelo pega-moça, mais a moça que mora com ele, a da revista?
Outro fofoquerro
O deputado Ney Leprevost, derrotado na eleição de prefeito de Curitiba, promete ir “às últimas consequências” para apurar a suposta fraude eleitoral noticiada pelo colunista Celso Nascimento, da Gazeta Virtual do Povo. No problem. Ney é meigo, o máximo que fará – a dita “última consequência” – será mudar a risca do penteado, da esquerda para a direita.
Celso Nascimento faz lembrar o episódio do tempo de Ney Braga, quando o deputado Miran Pirih, sob risco de perder o mandato devido a parecer do jurista Pontes de Miranda, que afirmava sua inelegibilidade por ser nascido na Croácia, desabafou, no sotaque dos Balcãs: “Esse Pontes de Miranda é um fofoquerro”. Para Rafael Greca, Celso não passa de um ‘fofoquerro’.
Olha quem está falando
“Quem quiser fazer política que vá aos partidos políticos e faça política lá. Não na promotoria, não nos tribunais” – do ministro Gilmar Mendes, presidente do TSE e ministro do STF, em evento da justiça eleitoral. E como se chama isso que o ministro faz quando critica promotores e juízes?
Le Curitibá cé moá
O imbróglio da votação de seu pacote fiscal na câmara dos vereadores foi um “baque no ego” do prefeito Rafael Greca? Se foi, ele nunca irá admitir, nem para MinhaMargarita. Ególatras e narcisistas jamais se acham errados, isso é problema dos outros, dos que discordam deles. Admitamos, para encher linguiça, que o prefeito sofreu abalo no ego. Se sofreu, ainda a mexer no embutido, foi coisa leve, imperceptível. Se quisermos avaliar em quantidade física, seria um abalo de 20 kg, no máximo, no ego rafaélico. Ora, 20 kg num ego daqueles, é titica, nonada.
SÃO PAULO – Estou com os transexuais. Não vejo motivo para impedi-los de alterar seu registro civil para que tenham nome e documentos correspondentes ao sexo com o qual se sentem mais confortáveis, independentemente de terem passado por cirurgia ou de apresentarem avaliações médicas e psicológicas.
O cálculo consequencialista aqui é simples. A troca de nome não prejudica ninguém —em tempos de computadores, não é difícil assegurar que a mudança não se torne uma forma fácil de dar o golpe na praça— e é presumivelmente importante para o bem-estar de quem a solicita. Espero que o STF, que está julgando a matéria, chegue à mesma conclusão.
E isso nos leva às cotas. Da mesma forma que cabe a cada indivíduo escolher o gênero pelo qual quer ser identificado, penso que as pessoas têm o direito de definir o grupo étnico ao qual pertencem. Na verdade, esse princípio se aplica com mais força à questão racial do que à sexual, já que a legislação (nº 12.288, artigo IV) estabelece que o critério para a classificação racial é apenas a autodeclaração. Isso significa que basta uma pessoa afirmar que é negra para tornar-se legalmente negra, sem espaço para juízos de terceiros.
E existem bons motivos para que seja assim. A ciência ainda não chegou a uma conclusão sobre se a espécie humana se subdivide em raças. Se nem isso sabemos, não dá para esperar encontrar critérios externos para definir quem pertence a qual grupo, especialmente quando lidamos com categorias intermediárias elásticas, como é o caso dos pardos.
Não fazem sentido, portanto, os comitês de verificação que estão sendo criados em órgãos públicos para evitar que pessoas façam declarações “falsas” para beneficiar-se de cotas. O problema é que não dá para discriminar indivíduos (contra ou a favor) com base em características fenotípicas frouxas. É porque o racismo é objetivamente errado que nem conseguimos enunciá-las de forma coerente.
Nos bastidores do STF, segundo a Folha de S. Paulo, “a manutenção do afastamento de Aécio Neves do cargo no Senado é dada como certa.
Contudo, há uma incógnita sobre como o colegiado vai decidir sobre o novo pedido de prisão”.
De um jeito ou de outro, ele vai escapar da cadeia:
“Se o Supremo aceitar o pedido de prisão, o plenário do Senado precisará analisar a decisão, podendo tanto confirmá-la, no caso de prisão, quanto revertê-la. São necessários 41 votos (maioria simples na Casa)”.
Chamada no saite da Uol: “Temer cobra punição para criminosos”. Aquilo do escracho de Joesley Batista nos veículos da Globo. O presidente deveria baixar medida provisória proibindo o uso do verbo ‘cobrar’ quando ele for sujeito da oração.
O governo de Portugal abriu linha de doações para as vítimas do incêndio da semana passada: “6 euros + IVA”. A sigla depois da cifra é o imposto. Bem pensado, o imposto sobre a caridade.
Gilmar Mendes, o inefável, de novo: “Deus nos livre de sermos geridos por juízes”. Não posso dizer que discordo. Juiz é que nem criança, nunca se sabe o que pode vir deles, daí a comparação entre cabeça de juiz e bumbum de bebê. Terror de Gilmar, que se cacifa para coisa maior fora do Judiciário. Nunca seremos geridos por juízes, eles são espertos demais para meter a mão na massa fecal da política. Quanto a ser geridos por Gilmar, se não é provável, é muito possível.
Michel Temer processa Joesley Batista por danos morais. Danos à moral, isto sim, porque nessa briga quem perde é a moral.
Eduardo Cunharebate Joesley Batista, direto da “masmorra do Brasil” (nome dado, com a ansiedade conhecida, por Rafael Greca): o delator da Friboi era, sim, velho conhecido de Lula, tanto que Cunha, Lula e Joesley encontraram-se algumas vezes para discutir o impeachment de Dilma. Lula e Cunha, entende-se, um é líder de partido e fiador da presidente, outro era o presidente da câmara dos deputados. E o açougueiro propineiro, estava ali para quê? Só aparecia para trazer a picanha?
As palestras de Dall’Agnol.Volta e meia a rede traz críticas petistas às palestras dos bã bã bãs da Lava Jato, seja quanto à facilidade com que as aceitam, seja pelo recebimento de honorários. Até a razão de falar de Lava Jato para cirurgiões plásticos, como aconteceu por estes dias com o procurador Deltan Dall’Agnol.
Sempre as ressalvas: 1) por que sair explicando o que está explicado na imprensa ou está explicado nos autos? Fica o ressaibo do protagonismo, defeito que não se aceita em profissionais da Justiça; 2) por que cobrar, ou na hipótese educada, por que receber honorários em palestras? O palestrar sem honorários até faria palatável o palestrar o tempo todo; o receber por explicar o exercício de atribuição funcional, não.
Tem a defesa do procurador, divulgada nas redes sociais: ora ele destina os honorários para o Hospital Erasto Gaertner, ora para um fundo de combate à corrupção. Não convence. Quer ajudar o Hospital, destine parcela de seu imposto de renda, até elevado pelo nível de ganhos de um procurador. Contribuir para fundo de combate à corrupção não faz sentido, pois os milhares de processos de improbidade que os vários ramos do ministério público promovem atendem mais que satisfatoriamente a necessidade.
Ou seja, ainda que se esfalfe em palestras, os honorários advindos não farão diferença. Então, fica o protagonismo que só alimenta não só as críticas de petistas como dá força ao mais forte dos críticos da Lava Jato e seus atores, o ministro Gilmar Mendes.
AS PETAS DOS LATAS
Esses deputados do Paranásão uns latas, só nos vêm com petas. Segui o xingamento da amiga Kátia Korn, lusitana de Cascais, sobre os deputados da terrinha: latas por lá equivalem a nossos caras-de-pau; petas são mentiras. Como essa peta do aplicativo de celular, que o areópago traiano lança com fogos e chabu para nos dar acesso às leis de defesa do consumidor.
Malandragem da grossa, Valdir Rossoni jamais faria isso. Isso a gente puxa pela internet, não precisa de ajuda de Alexandre Curi ou de Luís Romanelli. E que tem deputado estadual a ver com consumidor? Isso é assunto federal, está lá no saite da presidência desde os tempos de Dom Fernando Henrique.
O único assunto de consumidor que esperamos que os deputados do Paraná nos abram em aplicativo é o que eles consomem às nossas custas. Isso, fazem questão de esconder, não mostram nem para a sogra que encontram no centro espírita, a sogra fantasma.
Se há um consumidor que mereça ser protegido é o eleitor do Paraná. Parece piada: com Nelson Justus na presidência da comissão de constituição e justiça, a assembleia se propõe a ajudar o consumidor.
Joesley Batista aproveitou uma entrevista para assumir de vez a paternidade da meia delação premiadíssima
Na entrevista concedida à revista Época, Joesley Batista assumiu a paternidade de outra brasileirice repulsiva. Sob a supervisão do procurador-geral Rodrigo Janot e com as bênçãos do ministro Edson Fachin, relator dos casos da Lava Jato no Supremo Tribunal Federal, foi o dono da JBS o inventor da meia delação premiadíssima. Em troca da impunidade perpétua, o depoente conta apenas uma parte do muito que sabe. Para alegria do chefe do Ministério Público, é exatamente essa a parte que arquiva bandalheiras que envolvem seus alvos preferenciais.
Como nos depoimentos cujos trechos mais ruidosos foram divulgados há pouco mais de um mês, também na entrevista a Diego Escosteguy o credor favorito do BNDES não se atreveu a negar o que qualquer bebê de colo está cansado de saber: “Lula e o PT institucionalizaram a corrupção”. Mas quem lidera “a quadrilha mais perigosa do Brasil é Michel Temer”, não o antecessor que concebeu e dirigiu o maior esquema corrupto de todos os tempos. Esse, aos olhos do delator espertalhão, foi sempre um modelo de civilidade e respeito à lei. “Nunca tive conversa não-republicana com o Lula. Zero”, jurou. “Eu tinha essas conversas com o Guido Mantega”.
“Conheci o Lula só no fim de 2013”, mentiu no fim da fantasia. A verdade esquartejada foi recomposta no parágrafo seguinte. “O senhor não era próximo do Lula quando ele era presidente?”, perguntou o entrevistador. “Estive uma vez com o presidente Lula quando assumi o comando da empresa em 2006”, derrapou o entrevistado. O primeiro encontro da dupla, portanto, ocorreu sete anos antes — sete anos excepcionalmente lucrativos. Em 2006, o faturamento da JBS somou 4 bilhões de reais. Saltou para 14 bilhões já no ano seguinte.
De lá para cá, o grupo dos irmãos Batista, anabolizado por empréstimos de pai para filho liberados pelo BNDES, desenhou uma curva ascendente de dar inveja a magnata de filme americano. Em 2016, graças a sucessivos negócios internacionais facilitados pela usina de favores do Planalto, o faturamento bateu em R$ 170 bilhões. Mas Joesley fez questão de registrar que as também “as relações com o BNDES foram absolutamente republicanas”. Nada de conversa não-republicana com o presidente Luciano Coutinho ou diretores da generosa instituição. Quando precisava de outro empréstimo, bastava falar com Mantega.
Ou seja: a corrupção institucionalizada por Lula e seu partido rolou solta por mais de 13 anos, mas Joesley continua concentrando a artilharia em Michel Temer e no PMDB, sem esquecer de reservar a Aécio Neves algumas balas de grosso calibre. Decidido a poupar a mais gulosa e atrevida organização criminosa (ORCRIM, ele simplifica), Joesley segue repetindo, sem ficar ruborizado, que teve como comparsa um único e escasso oficial graduado da tropa de larápios: Guido Mantega, codinome Pós-Itália.
Se cinismo fosse crime, nem a dupla Janot e Fachin conseguiria livrar da cadeia o açougueiro predileto do chefão da quadrilha. Ele mesmo, o governante que criou o Brasil Maravilha com dinheiro roubado do país real.
Augusto Nunes|Veja On-line
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O governo espera que a primeira viagem internacional do presidente Michel Temer após a eclosão da crise política deflagrada pela delação da JBS, em uma semana esvaziada no Congresso devido às festas juninas, permita ao Planalto se preparar para a tempestade que deverá se instalar na próxima semana, com a apresentação da denúncia do procurador-geral da República, Rodrigo Janot. Os articuladores políticos foram orientados ao longo do fim de semana, em reuniões no Palácio do Jaburu, a trabalhar para encontrar um relator favorável ao governo na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ), que precisa analisar a admissibilidade da denúncia, antes da votação em plenário. Também atuarão para evitar que a oposição consiga o apoio de 342 deputados para endossar as acusações do procurador-geral e permitir ao Supremo Tribunal Federal (STF) levar o caso adiante.
Para que a estratégia funcione, o governo considera fundamental manter o principal aliado, o PSDB, sob controle. Os tucanos decidem na quarta-feira se anteciparão sua convenção para substituir definitivamente o senador afastado Aécio Neves (MG) no comando da legenda, encontro que pode ampliar o racha no partido. Amanhã, a 1ª Turma do STF decidirá sobre o pedido de prisão do senador. A tendência é que o pedido seja negado, mas que os ministros mantenham o tucano afastado do mandato.
Além da dura nota na qual chama o dono da JBS, Joesley Batista, de “bandido notório”, o presidente Michel Temer passou o fim de semana discutindo com aliados estratégias para minimizar o impacto da entrevista do delator à revista “Época”, na qual ele descreve Temer como “chefe” da maior organização criminosa do país. Aliados sustentam que Joesley não apresentou fato novo que permita ao PSDB ou qualquer outro integrante da base desembarcar do governo. O presidente gravou um vídeo ontem, no Palácio do Jaburu, cujo conteúdo deve ser conhecido na tarde de hoje.
— A nossa percepção é que houve um exagero. A entrevista não tem fato novo, só frase de efeito — sustenta um ministro palaciano.
A realização da viagem é um gesto do presidente para tentar demonstrar uma normalidade do governo durante sua maior crise. Temer demorou a confirmar a ida à Rússia e à Noruega, por haver um temor de que a denúncia contra ele fosse apresentada enquanto estivesse fora do país. Temer responde a inquérito por obstrução de justiça, corrupção passiva e organização criminosa. Após a denúncia ser formalizada, a Câmara é que vai decidir se autoriza o STF a prosseguir com a ação.
Na ausência do peemedebista, assumirá o Planalto o aliado Rodrigo Maia (DEM-RJ), presidente da Câmara. Como a semana será esvaziada no Congresso, com a presença dos políticos nas festas juninas, o ministro Antonio Imbassahy (Secretaria de Governo) decidiu acompanhar Temer no périplo na Europa.
Enquanto o presidente estiver fora, o único teste será a continuidade da tramitação da reforma trabalhista no Senado. Há um acordo que prevê a votação nesta semana na Comissão de Assuntos Sociais (CAS). A votação na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) e a decisão em plenário deverão ocorrer apenas depois do retorno do presidente, marcado para a madrugada de sexta para sábado.
Deputados aliados do Planalto disseram que nos próximos dias voltariam a trabalhar para angariar votos a favor da reforma da Previdência, com vistas a “tirar o foco” da pauta da denúncia da PGR. A tarefa não será fácil: antes mesmo da divulgação das delações dos executivos da JBS, que envolvem diretamente Temer e causaram abertura de inquérito no Supremo, o Planalto já não tinha votos para aprovar a emenda constitucional para mudar as aposentadorias. A proposta está pronta para ser votada em plenário há mais de um mês.
A votação das reformas é a justificativa apresentada pelo PSDB para manter o apoio a Temer. O partido está rachado e, na semana passada, optou por permanecer na base aliada. A legenda se divide entre discutir a posição perante o governo e a sua própria situação diante das denúncias de corrupção que envolvem o presidente licenciado, o senador afastado Aécio Neves.
JOESLEY DEVE VOLTAR A DEPOR
Na última sexta-feira, Joesley Batista passou 12 horas prestando depoimento à Polícia Federal no inquérito que investiga o presidente Michel Temer. A oitiva foi centrada nos áudios e na relação do empresário com o presidente. Segundo pessoas próximas ao empresário, ele ainda deverá prestar esclarecimentos sobre outros assuntos, como a relação de suas empresas com Eduardo Cunha e mais detalhes envolvendo os pagamentos ao ex-deputado federal e ex-assessor da Presidência da República, Rodrigo da Rocha Loures. A expectativa é que ele volte a Brasília nesta semana para prestar mais esclarecimentos.
Se os advogados de Temer apresentarem queixa-crime contra Joesley pelo crime de calúnia, em função da entrevista dada por ele à revista “Época”, conforme prometido em nota pelo Planalto, a defesa do empresário tende a apresentar no processo um pedido de exceção da verdade, incidente processual por meio do qual o acusado de crime pretende provar a veracidade do que alegou.
Como a ação dos advogados de Temer deverá ser apresentada apenas nesta semana, os advogados ainda deverão aguardar a intimação para avaliar a necessidade de uso do mecanismo. A exceção da verdade é aplicável em casos de calúnia e em alguns casos de difamação. Ela não pode ser usada em caso de crime de injúria. O Globo
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