Selvageria. O inconsciente coletivo foi liberado ontem no jogo Coritiba x Corinthians. Um venial e inocente equívoco do motorista que conduzia o time adversário bastou para excitar o bombardeio de pedras e paus para desestabilizar os jogadores corintianos. Se nada bastasse, a turba liberou-se dos controles para agredir um ou outro torcedor corintiano. As imagens do agredido, caído na rua, a ser pisado e chutado sucessivamente pela torcida coxa-branca, assustam, chocam, revoltam.

A Gazeta do Povo divulgou o vídeo das agressões. Ouvia-se o som do helicóptero da PM, mas não apareciam policiais para conter os agressores. Se o caso mais visível e emblemático não levar – como se anunciou no início – à morte do torcedor corintiano, será um milagre, como será um milagre se ele sair sem sequelas graves. Nada de novo, já tivemos disso com outros times de Curitiba e do Brasil, inclusive o próprio Coritiba. Espera-se apenas a punição exemplar da Justiça e a investigação completa pela polícia, já que as imagens em vídeo facilitam.

Depois do exemplo de falta de fair play e espírito esportivo no jogo de domingo retrasado, contra o Bahia, quando o ‘ídolo’ Kleber fez o impossível para inspirar os celerados de ontem, esperava-se a paz de um espetáculo esportivo. A torcida de ontem encontrou seu ídolo em Kleber. Pelo menos podiam seguir seu exemplo limitando-se às cotoveladas e cuspidas nos adversários. Ou seguiram, e só foram adiante pela falta do árbitro, como o do jogo anterior, que expulsou o ‘Gladiador’ Kleber.

O jornalista Celso Nascimento tem essa virtude – entre tantas que lhe reconhecem os admiradores: consegue mexer com a placidez da monótona Curitiba. Diria mais, que Celso traz saudade na edição virtual da Gazeta em edição gutembergal. Bastou Celso divulgar a investigação do Gaeco com alcance sobre a última campanha para prefeito da capital que fossem liberadas as feras até então também quietas e apascentadas na liberdade dos pastos curitibanos.

Rafael Greca, o prefeito de hoje, diz que está “uma onça”. Gustavo Fruet, o prefeito de ontem, não se define no reino animal, seja na espécie, seja no gênero. Então digamos que esteja “uma fera”. Os dois trocando acusações, a vítima, o também candidato Ney Leprevost, pivô da encrenca, até agora quieta. E nós aqui, eleitores e contribuintes que sempre se sentem lesados pelos políticos? Observamos, a gente nunca sabe quem tem razão porque sempre falta o tico da informação fundamental.

Como diz a revisora destas linhas, “isso é briga de cachorro grande”. Discordo: é briga de onça grande. Mas continuo embatucado, sempre, com o prefeito Greca: por que raios ele se compara a uma onça? Será uma tendência, será identificação com a escultura do Erbo Stenzel, aquela em frente da prefeitura? Ou é mero e falho ato por ter mandado demolir a casa de Erbo Stenzel, consumida pelo incêndio no Parque São Lourenço? Gustavo Fruet também o critica pela pressa em demolir. Como tem casa no meio, Fruet puxa a Casa Klemz para a encrenca. Sabem? A casa de Santa Felicidade, da qual se acusa Greca de ter carregado louças e penicos.

Rogério Distéfano

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Ostras Parábolas

Talita do Monte. Retícula sobre foto de Albert Piauhy

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Tempo

O charuto de Orlando Pedroso, Café do Teatro, em algum lugar do passado. © Lina Faria

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O ministério que virou suco

Bernardo Mello Franco – Folha de São Paulo

BRASÍLIA – Ao tomar posse, Michel Temer decretou o fim do Ministério da Cultura. Depois de uma semana de protestos, ele voltou atrás. A pasta foi recriada, mas o presidente continuou a tratá-la com indiferença.

Em pouco mais de um ano, Temer já teve três ministros da Cultura. Agora precisará nomear o quarto. O cineasta João Batista de Andrade, que exercia o cargo como interino, pediu demissão na sexta-feira.

O primeiro da fila foi Marcelo Calero, indicado pelo PMDB do Rio. Ele assumiu depois que pelo menos seis mulheres recusaram o posto. Sua breve gestão foi marcada por desentendimentos com artistas e vaias em festivais de cinema.

O diplomata só fez algo digno de nota ao pedir demissão. Ele disse ter recusado pressões para atender interesses particulares do colega Geddel Vieira Lima. O peemedebista fazia lobby pela construção de um edifício em área tombada pelo patrimônio histórico em Salvador.

Após a saída de Calero, Temer entregou a pasta ao PPS em troca de uma dúzia de votos no Congresso. O escolhido foi o deputado Roberto Freire. Crítico do “aparelhamento” em governos petistas, ele distribuiu cargos públicos a 18 correligionários.

Em fevereiro, Freire se envolveu num lamentável bate-boca com o escritor Raduan Nassar. No mês passado, ele deixou o governo depois da divulgação da conversa de Temer com Joesley Batista. Seu lugar foi ocupado por Andrade, que durou apenas 26 dias na cadeira.

Ao sair, o diretor do filme “O Homem que Virou Suco” disse que o ministério estava “absolutamente inviabilizado” pelo corte de 43% no orçamento. Agora Temer estuda nomear um deputado para saciar a bancada do PMDB, que costuma espremer seus ministérios até a última gota.

A nova barganha com a Cultura tem potencial para mobilizar a classe artística em novos protestos contra o governo. A essa altura, o presidente já deve estar arrependido de ter recriado a pasta.

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Em depoimento ao juiz Sérgio Moro, o ex-ministro Gilberto Carvalho declara que Lula “nunca quis ser rico”. Coisa de católico, que julga pelas intenções, não pelas ações. Queria saber se o beato Gilberto sugeriu a Lula que confessasse os pecados e pedisse absolvição. Basta uma conversinha com seu colega, aquele que atende pelo nome de Deus.

João Dória, prefeito de S. Paulo, teve a habilitação suspensa devido à acumulação de infrações no trânsito. Explica que perdeu o prazo para indicar o nome dos motoristas que dirigiam seus automóveis – e que causaram os pontos, uma vez que a multa sai em nome do proprietário. Coisa de político, que nunca tem culpa de nada ou não sabe de nada.

O TSE não cassou a chapa de Michel Temer, mas trouxe um efeito benéfico para o Brasil: o PSDB mantém seus ministros no governo. Ou seja, cai a máscara do PSDB, agora não mais um PMDB fingindo ser honesto.

Uma gracinha o PT de dona Gleisi na nota sobre a agressão de militantes à jornalista Miriam Leitão: foi culpa da imprensa em geral e da Globo em particular, que acirraram a opinião pública contra o partido. Nem Michel Temer, nem Dilma, que brigam todo dia com a inteligência, conseguem produzir um raciocínio tão tosco, tão infantil.

Dona Gleisi lembra a criança que quando bate o narizinho na porta abre o berreiro e chama a mamãe para dar um tapinha na bundinha da porta. Mais uma prova de que PT entrou em paranoia: quem não está com ele está contra ele. Não aceita críticas, só elogios, por viver na crença do monopólio das boas intenções.

No TSE foi 4×3, no STF deu 3×2, sendo mantida a prisão de Andréia Neves, irmã de Aécio. Gilmar Mendes ainda não deu opinião para os jornais. Mas não demora.

Gilmar Mendes chama a atenção da colega Carmén Lúcia, presidente do STF: ela tem o dever de meter a boca no mundo para defender o tribunal e seus ministros atacados. Gilmar nada disse sobre o dever de defender o cumprimento pelo Senado da suspensão do mandato de Aécio Neves. O ministro-palmatória-do-mundo é bem seletivo nos bolos que aplica.

Beto Richa na reunião dos tucanos para decidir a permanência no governo Temer: “É difícil deixar de apoiar um presidente com base no ‘possivelmente’”. Por aqui o advérbio para o governador já chegou ao ‘seguramente’.

A boca torta do cachimbo. Nem Carmén Lúcia, a presidente do STF e do CNJ, escapa. Segundo a coluna Painel, da Folha de S. Paulo, ela causou mal-estar ao nomear diretora-geral do CNH a mulher de juiz auxiliar de seu gabinete. Pode ser fofoca brasiliense. Mas pelo nome da funcionária até tem coisa de cabala, ocultismo. Confiram os agás no nome da moça: Julhiana Melloh. Procuro um bruxo para explicar essa mania brasileira com agá no registro.

Rogério Distéfano

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Ganância desmedida

Bernardo Mello Franco – Folha de São Paulo

BRASÍLIA – Na sentença que condenou Sérgio Cabral a 14 anos de prisão, o juiz Sergio Moro afirma que o ex-governador do Rio revelou “ganância desmedida”. Não bastava desviar dinheiro público. Era preciso esbanjá-lo em joias, iates, ternos sob medida, sapatos de sola vermelha.

A gastança de Cabral impressiona até quem não dava um tostão furado pelo seu discurso moralista. Criado numa família de classe média, ele enriqueceu no poder e passou a ostentar uma vida de milionário. Não se preocupou nem em simular uma fonte de renda fora da política.

Protegido e bajulado por quem deveria fiscalizá-lo, o peemedebista costumava abandonar o cargo em longas viagens ao exterior. Os destinos preferidos eram Londres, Paris e Nova York, onde ele e a mulher jantavam em restaurantes estrelados e renovavam o estoque de roupas de grife.

De acordo com as investigações, o ex-governador chegou a ocultar cerca de US$ 100 milhões em paraísos fiscais. Só em diamantes, manteve mais de US$ 2 milhões na Suíça.

A roubalheira ajuda a explicar a ruína do Rio. Depois de um ciclo de recuperação econômica, o Estado quebrou. Falta dinheiro para pagar servidores e manter serviços essenciais. A penúria já levou ao fechamento de restaurantes populares e ao corte do bilhete único, que ajudavam os pobres a comer e procurar trabalho.

A Uerj, uma das universidades mais prestigiadas do país, também foi abandonada pelo governo. No início da semana, um professor de química com pós-doutorado no exterior causou comoção ao pedir ajuda a desconhecidos para pagar as contas.

Condenado por fraudes numa obra da Petrobras, o ex-governador ainda é réu em outras nove ações. A sentença de Moro lista os temas de algumas delas: Maracanã, metrô da Barra, PAC de Manguinhos. Na orla de Copacabana, o esqueleto de um museu inacabado virou símbolo da falência do Estado. Já é possível montar um roteiro turístico só com os alvos da ganância cabralina.

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Renato & Seus Blue Caps retornam a Curitiba para show no Teatro Guaíra

© Myskiciewicz

Um dos grandes sucessos da Jovem Guarda, a banda retorna a Curitiba para única apresentação

Renato & Seus Blue Caps, um dos conjuntos mais importantes da Jovem Guarda, retorna a Curitiba, para única apresentação no palco do Teatro Guaíra, no domingo, 25 de junho, a partir das 20h. Atendendo a inúmeros pedidos de fãs, o conjunto volta a se apresentar em teatros, trazendo um espetáculo mais intimista, mas não por isso menos animado. A produção é assinada pelas produtoras CWB Brasil e Massa Play. Os ingressos estão à venda a partir de R$30.

Desde o início da carreira, até os dias de hoje, Renato Barros e sua trupe nunca pararam de tocar, sendo assim a banda em atividade mais antiga do mundo. O grupo foi formado no início dos anos de 1960 pelos irmãos Renato Barros, Ed Wilson e Paulo César Barros e Euclides de Paula

No setlist estão os clássicos “Não te Esquecerei”, “Menina Linda”, “Até o Fim”, “Feche os Olhos” entre outras que o público saberá cantar do começo ao fim.

Serviço – Renato & Seus Blue Caps em Curitiba. Quando: 25 de junho de 2017 (domingo). Local: Teatro Guaíra (Rua XV de Novembro, 971). Horário: Abertura dos portões: 19h | Início do espetáculo: 20h. Ingressos: De R$30 (meia-entrada) até R$140 (inteira), de acordo com o setor escolhido. Vendas: Disk Ingressos

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Bisbilhotando

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Já foi na Academia hoje?

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Todo dia é dia

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A conspiração

© Ícaro Castilho

O golpe foi tramado na Área 51, em Roswell, por iluminatis, templários, maçons e membros do Priorado do Sião, sob as ordens de Elvis Presley, que presidiu a reunião final deitado em uma banheira cheia de gelo e sem um dos rins.

Isso explica o incomensurável poder dos conjurados, que comandam pessoas chave de todas as áreas, de todos os estados, de todas as cores ideológicas, de todos os poderes da república e têm ramificações em todo o mundo.

A força tarefa da Lava Jato é formada de robôs incorruptíveis construídos por incas venusianos em Alfa Centauri, sob encomenda dos golpistas. Porém, estão fora de controle e, por isso, avançam também sobre os próprios criadores, pois agora têm o poder dos ovos do dragão, descobertos no cânion do Quartelá, perto de Curitiba.

Ao contrário de nós, comuns mortais, que mal conseguimos montar uma pegadinha coordenando 10 pessoas para animar o aniversário de um colega da firma, eles têm um poder de organização sobre-humano. Hipnose e domínio da mente à distância, além de sessões de satanismo e chips implantados no cérebro, estão entre seus métodos.

Sendo assim, eles uniram em um grande organismo pluricelular sob seu comando, todas as instâncias da justiça federal, polícia, receita, o banco central, ministério público, governos e bancos estrangeiros, as revistas, as rádios, as redes de televisão, os blogueiros, os humoristas e, até, os atores pornôs, para derrubar titular e vice de um governo inocente, puro e besta.

E a grana que escoou da Petrobras, do BNDES, da Previ e seus etecéteras? Perguntariam vocês, incrédulos. Acontece que, estes bilhões de dólares tirados dos cofres públicos são cenográficos, parte deles impressos em Hollywood e a outra fornecida pelo banco central dos EUA, direto de Fort knox, por meio de um comando secreto ao qual nem a CIA tem acesso, só para incriminar inocentes.

E os porquês de tudo? Aham, então vocês querem os porquês, não é mesmo? Por que uma organização tão poderosa não resolveu isso tudo de modo mais rápido, limpo, sem todos esses anos de drama e esperneio?

Simples: por pura malvadeza. São vilões, portanto gostam de matar os nossos heróis aos poucos, devagarinho, com traquitanas esdrúxulas e máquinas bizarras, enquanto fazem discursos e gargalham gostosamente.

Roberto Prado

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Hoje!

© Carol Todt

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Rocha Loures, boca fechada

Mônica Bergamo – Folha de São Paulo

Rodrigo Rocha Loures optou por ficar em silêncio durante seu depoimento na Polícia Federal hoje. O advogado Cezar Bitencourt, que defende Loures, afirma que o ex-parlamentar só foi preso para delatar.

Ele considera a detenção “equivocada, desnecessária e fundamentada, pelo digno ministro Edson Fachin, em fato errado”.

Segundo ele, Fachin “afirmou em sua decisão que Rodrigo Rocha Loures praticava crimes há algum tempo com Joesley e que havia indícios que prosseguiria. Sua excelência não ouviu o áudio da ilegal gravação do presidente Temer feita delator Joesley. Nesse áudio o delator afirma, claramente, que não conhece Rodrigo, que com ele não tem relação e, ainda que o conheceu no dia 6 de março! Então, como afirmar-se que praticava crimes a tempo?”, questiona Bitencourt.

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O tribunal avestruz

Bernardo Mello Franco – Folha de São Paulo

BRASÍLIA – O TSE encontrou uma fórmula para salvar o mandato de Michel Temer. Como não pode sustentar que a eleição de 2014 foi limpa, a corte decidiu varrer a sujeira do processo. Para isso, deve anular as provas fornecidas pela Odebrecht e pelos marqueteiros da campanha.

A manobra foi liderada pelo presidente do TSE, Gilmar Mendes. Ele teve o apoio de Napoleão Nunes Maia, Admar Gonzaga e Tarcísio Vieira. Os dois últimos foram nomeados por Temer às vésperas do julgamento.

Nesta quinta, os ministros tiveram que se esforçar para justificar a pirueta. Vieira reconheceu que as descobertas da investigação “assombram qualquer pessoa de bem”, mas alegou razões técnicas para ignorá-las. “Na minha compreensão, o caixa dois não está em julgamento”, disse.

Gilmar atacou o Ministério Público, citou o julgamento de Cristo e pediu que os colegas +controlassem o que chamou de “sanha cassadora”. “Por questões pequenas, acabamos cassando mandatos”, criticou.

O ministro pensava de outra forma quando o alvo do processo era Dilma Rousseff. Em +2015, ele defendeu o uso de provas da Lava Jato na investigação. “Não podemos permitir que o país se transforme em um sindicato de ladrões”, disse. Hoje ele frequenta os jantares do Jaburu e viaja de carona no avião presidencial.

Entre as “questões pequenas” que o TSE vai ignorar, está a acusação de que a Odebrecht pagou R$ 150 milhões em caixa dois à chapa Dilma-Temer. A confissão de João Santana, que admitiu ter recebido parte do dinheiro, também será descartada.

O relator Herman Benjamin, que conduz o caso com independência, falou em “provas oceânicas” ao defender a cassação da chapa. O ministro Luiz Fux também protestou contra a tentativa de fingir que a Lava Jato não existe. Ao perceber o risco de desmoralização do TSE, ele avisou: “Nós somos uma corte. Avestruz é que enfia a cabeça no chão”. Apesar do alerta, o tribunal deve se curvar ao governo e salvar Temer por 4 a 3.

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