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Mural da História – 1974
O cartunista que vos digita e Alberto Centurião, brincando de estátua. Teatro Margem, 1974. © Beto Bruel
Publicado em Sem categoria
Com a tag Alberto Centurião, Beto Bruel, O Cartunista que vos digita
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Fins sem princípios
Apoio de parte da comunidade universitária ao ataque do Hamas explicita distorção moral temerária no ambiente acadêmico
Tão repulsivos quanto os ataques do Hamas a Israel foram os comentários que se seguiram à barbárie, inúmeros partindo daquela famosa instituição que há séculos tem o papel de produzir conhecimento e defender princípios civilizatórios como a ética e a liberdade: a universidade.
Ainda pior, parte significativa do respaldo às atrocidades veio de professores e alunos de humanidades, área na qual se espera que pessoas não sejam tratadas como objetos.
Contudo assistimos a um desfile macabro de historiadores, sociólogos, psicólogos etc. apoiando assassinatos e sequestros de centenas de civis perpetrados por um grupo terrorista que, na sua carta fundadora, prega não apenas o fim do Estado de Israel, mas o extermínio dos judeus.
O pretexto é a luta contra a opressão de palestinos na região. Ora, é inacreditável que pessoas com diploma universitário resumam a causa palestina ao Hamas. Criticar os assentamentos na Cisjordânia ou exigir a criação de um Estado palestino, por exemplo, não têm relação lógica com justificar assassinatos de civis.
Como escreveu um dos cartunistas mortos no massacre da redação do semanário francês Charlie Hebdo em 2015: “Respeitar o islamismo não é confundi-lo com o terrorismo islâmico”. E lá também se viram tentativas de justificar o ataque terrorista.
O substrato dessa distorção moral vem de um aspecto do idealismo filosófico, que enfatiza a primazia da mente, das ideias, sobre a realidade material. O perigo, a partir de determinado uso dessa perspectiva, é descambar na desumanização.
Abstrações como povo, raça e nação ou revolução e liberdade (“Oh, liberdade, quantos crimes são cometidos em teu nome!”, disse a francesa Manon Roland, antes de ser guilhotinada em 1793) solapam a dignidade de indivíduos, que podem assim ser dizimados em nome de uma causa político-ideológica.
A comunidade universitária precisa rever seus conceitos. Quando os fins justificam os meios, os princípios são destruídos pelo caminho —e, sem eles, não há humanismo.
Publicado em Lygia Maria - Folha de Sao Paulo
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Studio One Scorcher. De Tommy McCook a Ernest Ranglin. Aquele que tem ouvidos para ouvir, ouça! Soul Jazz Records.
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Uma estante, maestro!
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A mão na massa
Os governadores de São Paulo, Minas, Rio de Janeiro, Rio Grande do Sul e Paraná, que reativaram o Consórcio do Sul-Sudeste, em estado vegetativo desde sua criação em 2019, instituem o primeiro programa comum do grupo: plantar árvores. Assessores sugeriram acrescentar os dois outros itens da trilogia clássica, de ler um livro e de ter um filho. Como teriam que meter a mão na massa, os governadores descartaram a ideia.
Publicado em Rogério Distéfano - O Insulto Diário
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Os cães
Ouço a campainha. Desde cedo estou ouvindo a campainha. O telefone toca, gente bate na porta, os cães ladram: movimento. Tudo coisa da minha cabeça. Nunca é ninguém. E os cães morreram há décadas. Quem me olha assim – aquela moça solitária sempre na janela do seu apartamento, por exemplo – deve achar que estou louca. Sento, levanto, ando de um lado para outro, mexo em coisas. Estou nervosa. É como se esperasse alguém. E espero mesmo: você. É meu aniversário. A cabeça está branca, costas curvadas, a saúde em pandarecos.
Uma imagem bem diferente de quando você saiu para ir ao dentista, vinte anos atrás, e nunca mais voltou. Estou no fim, Moreira. Nervos e ossos expostos, flácida, menor do que era. Ano que vem, com esse sopro no coração, a carótida entupindo lentamente, esse trem velho não estará mais na estação. Por isso, quando você chegar, servirei uma fatia de bolo. Preparei de novo o seu favorito, aquele, de chocolate com maçã. Têm frutas cristalizadas, que você adora, abricó, sorvete, tudo do meu feitio. Sentaremos no sofá, oferecerei um licorzinho e colocaremos a conversa em dia, que vingativa é que não sou. A campainha toca mais uma vez. Agora emite um som longo, agudo, que irrita os cães. Mas, eu sei, não há cães. Toda noite esses malditos cachorros. Primeiro rangem os dentes, para anunciar sua chegada. Depois, uivam como lobos para avisar que você não vem. Nos últimos anos, à medida em que iam morrendo, foram ficando mais ferozes, hoje até parecem filhos do capeta. O Pinscher foi substituído por um Rotwailler, o vira-lata deu lugar a três Pitbulls.
Morro de medo que me ataquem. Ultimamente passaram a me fustigar de madrugada, durante o sono. Anunciam tragédias, fazem troça com meu passado. Mostram os dentes todas as vezes que me esqueço de você. Dou uma retocada no pó e abro a porta. Será você, Moreira? Você voltou?
Publicado em Almir Feijó
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