Óinc!

República dos Bananas

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Mural da História

25 de novembro, 2010

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Salteadores trapalhões

Michel Temer avisa que não vai cair. Vasculhem os anteriores: foi sempre assim, o aviso da não-queda é o início da sim-queda.

Temer só cai via renúncia, cansado da sangria pela falta de apoio político e popular. Impiche demora e da cassação via TSE cabe recurso. A bomba ainda estoura nas mãos da ministra Cármen Lúcia, presidente do STF. Sim, porque os da ordem de substituição a Temer até a eleição seguinte estão mais sujos que pau de galinheiro: Rodrigo Maia, o genro de Moreira Franco, presidente da câmara, e Eunício Oliveira, do senado, como o agravante do peripaque de dias atrás, irritado com denúncia até amena. A história se repete como farsa; aconteceu coisa quase igual com o presidente Café Filho. A diferença de hoje é que a presidente do STF não é nepotista como José Linhares, presidente do STF na época.

Já rolam na rede: a foto de Michel Temer com vestido ‘tomara que caia’ e o lamento de que Marcela Temer possa ser traveco. Como se diz em S. João do Triunfo, “essa gente não perdoam”.

Qual a diferença entre Hermas Camacho, o Marcola, chefe do PCC primeiro comando da capital, e Eduardo Cunha, chefe do PCC primeiro comando do Cunha? O juiz, só o juiz. No mais tudo igual. Os dois estão em prisão especial, comandam o crime de dentro da cadeia e recebem dízimo da quadrilha. Pensando bem, Marcola sai mais barato para o orçamento, pois não assalta o governo.

Temer caiu. Só a ficha que está entalada no seu gogó. O beijo da morte veio com William Bonner, do Jornal Nacional, quando o chamou de ex-presidente.

De onde os corruptos do PT, PSDB, PMDB e outros tiram dinheiro para pagar advogados? Ou os doutores trabalham de graça, o que é de duvidar, ou sobrou grana depois das delações premiadas, algo escondido num colchão do Caribe, ou tem gente que entrega embutido honesto – diferente dessa gente da Friboi, que contou que Aécio Neves pediu R$ 2 m para pagar advogados.

Eduardo Cunha estava muito quieto, perigosamente quieto, sem delação e sem a autobiografia. Por que tanta demora para mandar a fatura para Michel Temer? Tempo gasto para fechar o cálculo. Agora se entende o atraso e a semanada de R$ 500 mil por vinte anos.

A República de Curitiba já tem seu cônsul em Brasília. Chama-se Edson Fachin, instalado no STF. Leva vantagem sobre o presidente da República daqui: não fica passeando pelo mundo a trocar sorrisos e risadinhas com Michel Temer e Aécio Neves. Será que o presidente Moro vai aprender alguma coisa com o exemplo de Fachin? Difícil.

Renan Calheiros, o nosso Frank Underwood, está rindo, feliz da vida. Os amadores caíram de maduros e ele ganha sobrevida, nem precisa mais criar dificuldades para vender as facilidades. O estrondo do último escândalo criou uma densa cortina de fumaça sobre ele.

Rogério Distéfano

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Fraga

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E ainda pode piorar muito…

Eliane Cantanhêde  – O Estado de S. Paulo

O presidente Temer despenca no escuro, deixando o País sem presente e sem futuro

O Brasil, pobre Brasil, acaba de dar mais uma cambalhota mortal. Após uma   semana de boas notícias na economia, com as reformas andando e justamente a 20 dias do julgamento da chapa Dilma-Temer no Tribunal Superior Eleitoral (TSE), o presidente Michel Temer despenca no escuro, deixando o País sem presente e sem futuro.

Temer foi estupidamente flagrado estimulando a compra do silêncio do ex-deputado e atual preso Eduardo Cunha e favorecendo a JBS com benesses de governo, enquanto um assessor direto, o deputado Rocha Loures, é filmado recolhendo uma mala com dinheiro vivo.

Não bastasse, a Polícia Federal também filmou o senador tucano Aécio Neves, presidente de um partido-chave na sustentação política de Temer, pedindo R$ 2 milhões para Joesley Batista, da JBS. E mais: os policiais puseram um chip na dinheirama e descobriram que ela foi parar nas contas do também senador Zezé Perrella (PMDB), de Minas.

Não bastasse, o filme de terror fica ainda mais assustador quando se lembra que Perrella é um velho personagem das páginas policiais, sobretudo quando um avião de propriedade de sua família foi capturado carregando cocaína.

Tudo parece tão absurdo, tão realismo fantástico, que o mínimo que se pode dizer é que a realidade está superando a ficção no Brasil, que já passou pelo impeachment de Fernando Collor e acaba de sair do impeachment de Dilma Rousseff em meio à maior crise econômica da história.

A nota do Planalto para reagir a tudo isso lembra alguém tentando combater um incêndio de grandes proporções com um copo d’água. Ficam, portanto, três sérias ameaças a Temer, além dos gritos de renúncia que ecoam: uma guinada do TSE rumo à cassação do mandato, o presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM), acatar o pedido de impeachment ou, simplesmente, a PGR e o Supremo processarem o presidente.

Pela Constituição, presidentes só não podem ser processados por crimes alheios e anteriores ao mandato, o que não é o caso. E, também pela Constituição, se Temer cair agora, o presidente da Câmara assume e convoca eleições indiretas. Sabe o que significa? Que os deputados que elegeram Eduardo Cunha para a presidência da Câmara e os senadores que içaram Renan Calheiros para a do Senado vão eleger o novo presidente da República. Só rezando…

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Bem que gostaria de começar estas linhas dizendo ‘prometo não mais tocar no assunto’. O assunto, a Operação Lava Jato e o protagonismo do juiz e dos procuradores baseados em Curitiba. É impossível. Somos cercados o tempo todo por gente a comentar os desdobramentos, assediados nas redes sociais com opiniões que vão do cretino ao brilhante. Paciência, a irracionalidade e a estupidez são atributos humanos. Ponto.

O que venho captando é a fina percepção de que o juiz Sérgio Moro não foi a brastemp sonhada no interrogatório do ex-presidente Lula. Analista de peso, Clóvis Rossi, na Folha de S. Paulo, deu-se ao trabalho de levantar questões que o juiz deveria ter apresentado a Lula e não o fez. E nelas se vê que fariam o contraponto adequado às evasivas do réu. Não há espaço aqui para analisar o interrogatório. Basta ficar num momento dele.

É o momento em que Moro pergunta a Lula se este se ‘sente’ responsável pelos fatos da Lava Jato. Pergunta subjetiva, irrelevante, inócua para a apuração da verdade – a verdade real, buscada no processo. Na hora lembrei dos júris do cinema norte-americano, nos quais esse tipo de pergunta é indeferido pelos juízes, exato pelo seu marcado subjetivismo. Em outras palavras, faltou objetividade no interrogatório de Lula.

A audiência de Lula resgata-me uma conclusão, extraída na advocacia: os juízes federais não são bons interrogadores como os juízes do trabalho e os juízes estaduais das áreas cível e criminal. Os federais trabalham preponderantemente com matérias com pouca ou nenhuma necessidade das provas orais, a testemunhal e o depoimento pessoal. Já os outros fazem isso como rotina; vão direto ao ponto central, o cerne do processo.

Rogério Distéfano

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O fogo amigo do marqueteiro

Bernardo Mello Franco – Folha de São Paulo

BRASÍLIA – João Santana é um personagem central na história do PT no poder. Quando a crise do mensalão ameaçou varrer o partido do mapa, Lula recorreu a ele para reconstruir sua imagem. O marqueteiro bolou um slogan sob medida para calar os críticos. Com o mote “Deixa o homem trabalhar”, o petista superou o desgaste e se reelegeu.

No segundo mandato, Santana recebeu uma missão impossível. Precisava transformar uma ministra de nome difícil, com fama de turrona, em herdeira da popularidade do chefe. Sem ter disputado uma eleição na vida, Dilma Rousseff chegou lá.

O mago das campanhas ganhou prestígio e virou eminência parda do governo. Passou a opinar sobre tudo e foi apelidado de “40º ministro”. Quando Dilma recebeu a notícia de que podia comemorar a reeleição, voltou a pedir o seu socorro: “Vou com roupa de que cor?”

Santana caiu em desgraça junto com o petismo. Virou alvo colateral da Lava Jato, que rastreou pagamentos secretos à sua empresa. Em fevereiro de 2016, ele foi preso com a mulher, Mônica Moura. Depois de uma temporada na cadeia, o casal de marqueteiros assinou acordo de delação. Nesta quinta (11), o Supremo liberou os depoimentos.

Santana disse que Lula dava a “palavra final” no esquema de caixa dois. Mônica contou que Dilma usou um e-mail secreto para vazar investigações. As delações não são atestado de culpa, mas agravam muito a situação dos ex-presidentes.

Em 2014, Aécio Neves e Marina Silva atribuíram suas derrotas ao bombardeio do publicitário. O que eles sofreram não se compara ao dano que o fogo amigo de Santana promete causar a Lula e Dilma. O mago que recuperou a imagem do petismo agora ajuda a desconstruí-la.

Michel Temer festeja um ano no cargo com uma proeza: aprovado por 9%, é mais impopular que a antecessora às vésperas do impeachment.

 

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Solitária criança

© Ricardo Silva

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Hoje

Segundo a jornalista Adélia Maria Lopes, o “Nosso Senhor da Luz dos Pinhais”.

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Tchans!

Tales of Talena. © Jean Rodrigues

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Todo dia é dia

tinta-vermelha

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“O velho e alguns escritos”, de Zeca Corrêa Leite, será lançado dia 17 de maio na Livraria da Vila

O velho e mais 22 poesias dão forma ao livro O velho e alguns escritos, do jornalista e poeta Zeca Corrêa Leite, que será lançado dia 17 de maio na Livraria da Vila, no Pátio Batel, das 19 horas às 21h30.

O título da obra evidencia o poema de abertura que ocupa 31 das 102 páginas do volume. É a narrativa de um homem em idade avançada que caminha para dentro de si, trazendo à tona certezas e fragilidades.

A princípio aparentemente ranzinza e insensível (“não quero que venham sentar-se à mesa para me fazer companhia”), este acaba se revelando o oposto, à medida que se desnuda nas confissões. Não é uma tarefa fácil: contradições, lirismo e fantasia misturam-se em sua personalidade.

No livro o autor explica ter escrito O velho para o ator Emilio Pitta, que certa vez lhe pedira alguns textos, mas não foi atendido. Porém, anos depois a convite da (saudosa) atriz Silvanah Santos, produziu um conjunto de poemas que deram origem ao monólogo Quinhentas vozes, peça premiada em seis categorias com o Troféu Gralha Azul.

Para saldar a dívida com Pitta, dedicou-se à criação de um único e longo poema, feito na mesma época em que produzia os textos para Silvanah.

O velho e alguns escritos traz ilustrações de Heliana Grudzien e apresentação do jornalista José Carlos Fernandes, que diz: “Tomara a palavra ‘noturno’ sirva para definir a atmosfera dessa soma de versos”. Para Fernandes as páginas do livro refletem antes de tudo seu autor.

Paralelamente ao jornalismo, Zeca Corrêa Leite, sempre atuou na área literária. À época de estudante, publicou Asilo de surdos, com Kako Machado, Edgar Yamagami e Paulo Venturelli; participou das antologias Sala 17, Rei magros, Feiticeiro inventor, Nova antologia brasileira. Trabalhos solos: Domingo José vai à festa, Quinhentas Vozes, Lendas das águas. Compôs letras que foram musicadas e gravadas por José Oliva.

A edição de O velho e alguns escritos contou com a chancela do Programa de Apoio e Incentivo à Cultura/Fundação Cultural de Curitiba e Prefeitura Municipal de Curitiba, incentivo cultural do Grupo Positivo e apoio do escritório Cultural Office.

 “O velho e alguns escritos”, de Zeca Corrêa Leite|Lançamento: 17 de maio|Horário: 19 horas às 21h30|Livraria da Vila|Pátio Batel – Lj. 314 fone 3020-3500|Avenida Batel, 1868|Valor: R$ 40,00.

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Todo mundo lá!

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Culpa da “Galega”…

República dos Bananas

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