Mural da História

O EX-TADO DO PARANÁ 2

eric-rohmer-13-janeiro-2009

13 de janeiro – 2009 

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Mesmas Coisas

© Glória Flügel

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Dia internacional da Mulher

Marina da Conceição Vidal Solda (Itararé/1935|Curitiba/2009 e Alzira Nunes Vidal (Itararé/1911|São Paulo/2007). Hoje, as duas, mãe e avó do cartunista que vos digita, moram em Aldebarã. Saudades. © George Leon Schpatoff

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Pensando bem…

Mulheres

Como as mulheres são lindas!
Inútil pensar que é do vestido…
E depois não há só as bonitas:
Há também as simpáticas.
E as feias, certas feias em cujos olhos vejo isto:
Uma menininha que é batida e pisada e nunca sai da cozinha.
Como deve ser bom gostar de uma feia!
O meu amor porém não tem bondade alguma.
É fraco! Fraco!
Meu Deus, eu amo como as criancinhas…

(Manuel Bandeira)

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MICHEL TEMER não tem nada a ver com o dinheiro que Marcelo Odebrecht combinou com Eliseu Padilha doar ao caixa dois do PMDB para a chapa Dilma-Temer. O então vice-presidente da República e presidente do PMDB estava em palácio, mas saiu da sala quando aconteceu a conversa, portanto está limpo desse dinheiro sujo. Padilha combinou, recebeu mais tarde das mãos de José Yunes, amigo do peito de Temer e seu assessor na presidência da República e nem tocou no assunto com o presidente do PMDB, depois presidente da República.

Padilha acabou ministro de Temer e se afastou do ministério quando José Yunes contou a história para Temer uma hora antes de desembucha-la para o Ministério Público. Tudo bate, desce redondinho, feito um Johnny Walker on the rocks. Marcelo Odebrecht estava no Jaburu, falou de tudo com Michel Temer. Quando começou a falar do caixa dois para a campanha, um pouquinho antes, Temer saiu da sala do Jaburu, deixando Marcelo com Eliseu. Este é o momento que o TSE poderia examinar no processo contra a eleição de Dilma-Temer.

Por que Temer saiu da sala, deixando Marcelo e Eliseu a sós? Aventuro um palpite: o vice-presidente da república e presidente do PMDB foi atender um zap/zap com selfie de Marcela, sua mulher. Daí a confusão, Marcelo e Marcela. Só queria saber o que o dono da maior empreiteira-propineira da América Latina, caronista de Lula pela África, tinha que fazer na casa do vice-presidente da República e presidente do PMDB. Ora, isso não tem problema. Problema mesmo seria Michel Temer receber um selfie de Marcelo Odebrecht em traje de Adão.

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BORA TRANÇAR – a convocação da senadora Gleisi Hoffmann no Dia Internacional da Mulher. Bora é seu conhecido grito de guerra nas paralisações.  Trançar vem de trançar as pernas, trava do avanço sexual. Gleisi chama as mulheres para greve de sexo, um dia sem transa – com marido, marida, namorado, namorada, cumpanhêro ou cumpanhêra.

Lamento o repto da senadora em nome dos homens que gostam de mulheres e de sexo com mulheres (sem qualquer restrição às variantes da moda). Logo a senadora, a quem considero, com todo o recato de que sou incapaz, uma mulher sensual, atraente, desejável. Talvez seja isso, a senadora sabe o efeito que produz. Daí a greve.

Gleisi é tão radical nas atitudes que no quesito greve do sexo nem seu marido irá escapar: o ex-ministro Paulo Bernardo que recolha o garanhão, não se aproxime da cumpanhêra-esposa, não venha de caras e bocas de presidiário em dia de visita conjugal. Vai bater no cinto de castidade com a faixa ‘Bora Trançar’.

Se bem que acho que nem adianta, pois depois da Lava Jato, prisão pela PF e invasão das gavetas do quarto, Paulo Bernardo travou as gônadas.  A proposta desenxabida faz suspeitar que a senadora está com os parafusos soltos. Parece que para ela todo mundo transa o tempo todo neste país, até os cumpanhêros do PT, também alvos do jejum sexual.

Rogério Distéfano

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A vida das mulheres

Salvo países em que o conservadorismo religioso implicou retrocessos, parece evidente que a condição feminina mudou para melhor no século 20 e neste. Devagar demais, muitas dirão. No Brasil, as mulheres ainda trabalham 7,5 horas a mais, por semana, que os homens, segundo levantamento do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea).

Em 2001, essa diferença era maior, 8,8 horas. Os dados saíram da série histórica de 1995 a 2015 da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad), do IBGE.

A discrepância decorre, como é sabido, do trabalho não remunerado. Mesmo com a paulatina incorporação das mulheres ao mercado de trabalho, do qual participam 55% delas, a ocupação pouco afeta a dedicação a afazeres domésticos: 9 entre 10 trabalhadoras cumprem a segunda jornada em casa, ante metade dos homens.

O que melhorou para elas foi o tempo assim despendido, que caiu de 31 horas semanais para 24. O contingente masculino dedicava 10 horas ao lar e assim continua.

Apesar de a escolaridade feminina ser melhor —50% das mulheres têm nove anos ou mais de estudo, contra 46% dos homens—, persiste a diferença no rendimento do trabalho masculino e feminino.

Ainda assim, as mulheres respondem, na média, por quase metade da renda familiar. O paradoxo é apenas aparente: 40% dos domicílios têm mulheres como “pessoas de referência”, ou seja, provedores principais, se não únicos; 20 anos antes, eram 23%.

Caiu pouco em duas décadas, de 17% para 14%, a porção das mulheres ocupadas como empregadas domésticas. Diminuiu, porém, de 52% para 16% a parcela de jovens até 29 anos nessa ocupação.

Não bastasse trabalharem mais e ganharem menos em empregos piores, as mulheres também sofrem com a violência. Segundo pesquisa Datafolha realizada para o Fórum Brasileiro de Segurança Pública, 29% das entrevistadas com 16 anos ou mais relataram ter sofrido alguma agressão física ou verbal nos 12 meses antecedentes.

Levando em conta a margem de erro do levantamento, projeta-se que algo entre 16 milhões e 20 milhões de brasileiras foram vítimas de violência em variados graus.

Mais da metade delas, porém, não tomou medida contra os agressores, em outra evidência da lentidão do progresso na sociedade.

Editorial Folha de São Paulo

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Faça propaganda e não reclame

© Myskiciewicz

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O doce purgatório do caixa dois

Elio Gaspari – Folha de São Paulo

Durante dois anos, o PT ralou na sua descida pelos nove círculos do inferno. Tudo bem, porque tinha direito a essa excursão. Agora, às vésperas de uma nova lista do Janot, na qual brilharão estrelas do PMDB e do tucanato, aparece uma visão do purgatório e ele se chamará caixa dois.

A melhor descrição do fenômeno do caixa dois veio do ex-presidente Fernando Henrique Cardoso, numa nota em que defendeu sua prole tucana: “Há uma diferença entre quem recebeu recursos de caixa dois para financiamento de atividades político-eleitorais, erro que precisa ser reconhecido, reparado ou punido, daquele que obteve recursos para enriquecimento pessoal, crime puro e simples de corrupção”.

São “dois atos, cuja natureza penal há de ser distinguida pelos tribunais”. Admita-se que os tribunais descobrirão uma maneira de distinguir a natureza penal do destino dado ao dinheiro. Em tese, o magano comprovaria com notas fiscais como gastou em sua campanha o milhão que a empreiteira lhe deu pelo caixa dois. Fora essa hipótese, só com mais uma verdade alternativa de Donald Trump.

A construção do purgatório mora na primeira ponta do argumento exposto por FHC. É preciso punir o uso do caixa dois, mas se deve distinguir o que foi grana para a campanha ou para o próprio bolso. A ideia tem a beleza de um arco-íris, com sua mágica. Nele estão todas as cores, mas nunca se pode dizer quando uma acaba e a outra começa.

O caso extremo de Sérgio Cabral é fácil. Usando dinheiro de propinas e achaques fez-se um nababo e azeitou a máquina de corrupção que ainda hoje domina a política do Estado do Rio.

Daí em diante, começam as nuances. Há até mesmo uma distinção essencial na classificação da fonte pagadora. O dinheiro pode vir da atividade legítima de uma empresa que usou mecanismos contábeis ilegais para esconder o dinheiro que deu ao candidato.

Noutra vertente, o dinheiro pode derivar de uma propina. Entre esses dois extremos estão as cores do universo.

Todos os políticos apanhados nas listas das empreiteiras dirão que o dinheiro foi para o caixa dois de suas campanhas. Salvo nos casos mais grotescos, como o de Cabral, será difícil provar o contrário. Como o crime é amplo, geral e irrestrito, algum tipo de anistia votada pelo Congresso resolverá a questão e assim safamo-nos todos.

FHC diz que o caixa dois é um “erro que precisa ser reconhecido, reparado ou punido”. O primeiro passo para isso seria o reconhecimento, pelos próprios beneficiados, de que receberam pelo caixa dois o dinheiro já exposto pelos empresários. Feita a confissão, cada doutor pagaria uma multa proporcional à estimativa do que embolsou. Finalmente, o cidadão informaria que não incorporou ao seu patrimônio um só tostão, comprometendo-se a pagar pela mentira. Caso a Polícia Federal e o Ministério Público venham a provar a falsidade, ele vai para Curitiba.

Esse caminho preenche as condições postas por FHC de que o erro que precisa “reconhecido, reparado ou punido”. Segundo um cidadão que entende de leis e põe gente na cadeia, não há como fazer isso sem tornar inelegível o candidato que confessou. A ver.

Terrível época para se criar o purgatório do caixa dois. Não se deram conta de que a turma que vive no caixa um está preenchendo suas declarações de imposto de renda.

 

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Clique!

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Nina Becker. Vale a pena ouvir “Vermelho” e “Azul”, seus dois Cds. © Kiko Ferrite

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Mesmas Coisas

Venham encontrar conosco e com o Karam no projeto Mesmas Coisas. Baseado em livro inédito do Karam. Mas não há pretensão de reprodução fiel ou de adaptação do texto literário para o palco. A proposta é atritar o conteúdo e a forma e talvez, com sorte, provocar uma chama. Chamem os bombeiros!

O projeto propõe encontros com o público num formato de fronteiras borradas, onde cabe uma peça, uma serenata, uma performance, uma exposição, um filme, tudo isso numa espécie de quebra cabeças, um puzzle, uma farra! diria o Karam, um jogo sem fim entre os textos do Karam e as nossas obsessões ordinárias.

Informações e reservas : mesmascoisaskaram@gmail.com
Visite o nosso site: mesmascoisas.art.br

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Dia Internacional da Mulher

careta-vera

Vera Solda, minha companheira inseparável, mãe de Sandra Solda e Caetano Solda. © Maringas Maciel

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Jovens, envelheçam! (Nelson Rodrigues)

Albert Piauhy, no tempo do guaraná com rolha. © Myskiciewicz

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O joio e o trigo

Bernardo Mello Franco – Folha de São Paulo

BRASÍLIA – O governador Geraldo Alckmin está preocupado com as delações da Odebrecht. Nesta segunda (6), ele usou uma parábola bíblica ao comentar o que vem por aí: “É preciso separar o joio do trigo. Ter cuidado para não misturar pessoas que fizeram corrupção, se enriqueceram, patrimonialismo, com outros casos”.

O tucano não explicou o que seriam “outros casos”. Nem precisava. Ele se referia ao caixa dois, o velho financiamento ilegal de campanhas.

Na semana passada, o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso foi mais explícito. “Há uma diferença entre quem recebeu recursos de caixa dois para financiamento de atividades político-eleitorais, erro que precisa ser reconhecido, reparado ou punido, daquele que obteve recursos para enriquecimento pessoal, crime puro e simples de corrupção”, disse.

A frase é longa, mas o argumento é simples. Na visão de FHC, quem recebeu dinheiro sujo para comprar um iate praticou um “crime”, e quem recebeu dinheiro sujo para se eleger cometeu um “erro”. Por essa lógica, o ex-governador Sérgio Cabral é um criminoso, mas um tucano que recebeu R$ 23 milhões na Suíça para bancar sua campanha apenas “errou”.

É preciso dizer que Alckmin e FHC não reinventaram a roda. No escândalo do mensalão, petistas usaram o mesmo discurso para tentar driblar a Justiça. O advogado de Delúbio Soares chegou a afirmar, diante dos 11 ministros do Supremo Tribunal Federal: “Ele fez caixa dois de campanha, isso ele não nega. Agora, ele não corrompeu ninguém”.

A divulgação das delações da Odebrecht vai revelar um segredo de polichinelo: as empreiteiras financiaram todos os grandes partidos brasileiros pela via ilegal do caixa dois. O dinheiro não deixou de ser declarado por timidez, e sim porque estava ligado a fraudes em obras públicas.

Há uma torcida suprapartidária para que o Supremo abrace a teoria do joio e do trigo. No julgamento do mensalão, não funcionou. Foram todos condenados por corrupção.

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Clique!

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Michelle Pucci  © Marco Novack

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Fraga

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Mural da História

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