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Tempo
Mercedes Gameiro dedilha o violão, em algum lugar do passado. © Myskiciewicz
Janot discute abuso de autoridade com investigados da Lava Jato no Senado
Josias de Souza – UOL
O procurador-geral da República Rodrigo Janot participa nesta segunda-feira de audiência pública sobre o projeto de abuso de autoridade. A proposta é de autoria do senador Renan Calheiros, investigado em 12 inquéritos, nove dos quais relacionados à Lava Jato. O debate com Janot ocorre na Comissão de Constituição e Justiça do Senado. É presidida por Edison Lobão, acusado de receber propinas extraídas de contratos da Petrobras. Integram também o colegiado uma dezena de senadores encrencados no petrolão.
É a segunda vez que Janot vai ao Congresso para tratar da proposta em que o multi-investigado Renan sugere o endurecimento das penas para magistrados, procuradores e delegados que cometerem abuso de autoridade. Na semana passada, em visita aos presidentes da Câmara e do Senado —Rodrigo Maia e Eunício Oliveira—, ambos delatados na colaboraçãoo judicial da Odebrecht, o procurador-geral entregara uma proposta alternativa à de Renan.
A proposta de Janot excluiu uma das prioridades de Renan: o chamado crime de hermenêutica, que permite punir juízes por divergência de interpretação das leis. Entretando, menos de 24 horas depois da visita de Janot, o senador Roberto Requião, relator do projeto apresentado por Renan, deu de ombros para o texto alternativo de Janot ao ler seu relatório na comissão presidida pelo investigado Lobão.
Além de Janot, devem participar da audiência sobre abuso de autoridade, entre outros convidados: Carlos Ayres Brito, ex-presidente do Supremo Tribunal Federal; Antonio José Maffezoli Leite, presidente da Associação Nacional dos Defensores Públicos; e Jairo Martins Oliveira Neto, presidente da Associação dos Magistrados do Brasil. Desafeto de Janot, o ministro do Supremo e presidente do TSE Gilmar Mendes também foi convidado. Mas não deve dar as caras. Viajará para São Paulo.
O debate prosseguirá nesta terça-feira, com outros convidados. Entre eles o ex-presidente do Supremo Joaquim Barbosa e o diretor-geral da Polícia Federal Leandro Daielo.
Pensando bem…
Filmete na Uol: Jair Bolsonaro armou uma cena para ser documentado a cumprimentar Sérgio Moro. O juiz deu no pinote, apenas um sorrisinho menor que o de sempre. Já imaginaram o deleite da rede social mortadela se as duas mãos se estreitassem exato no dia 31 de março?
Os paraguaios incendiaram seu senado em protesto contra a aprovação da reeleição, feita no atropelo e à sorrelfa, sob encomenda do presidente Horácio Cartes. Reeleição para o presidente no cargo está no DNA latino-americano, entre outros FHC e Evo Morales, no governo desde 2006 graças a sucessivas reeleições.
A constituição paraguaia, marcada pela ditadura de Alfredo Stroessner (1954/1989), veda a reeleição. Veremos isso no Brasil? Não. Os paraguaios são diferentes, levaram uma guerra contra o Brasil, Argentina e Uruguai de 1864 a 1870, cinco anos e meio. Lutaram até o último homem, o país paga até hoje o preço da guerra.
Galã de novela é acusado de assédio sexual por figurinista da Globo. Por fas ou por nefas, foi afastado, “para descansar a imagem”. Assédio sexual é abominável, até quem pratica concorda. Ficam interrogações: (1) com tanta atriz linda disponível, por que assediar logo a figurinista? (2) se a figurinista é muito bonita, como as palavras do suposto assédio confirmam, por que a Globo não promoveu a moça para atriz?
Luciano Huck, o apresentador de tevê, não exclui de seu futuro a presidência da República. Tem direito; é eleitor, contribuinte e cheio de Ibope. Mira-se em Donald Trump e João Dória, que se lançaram pela plataforma da televisão. Mas precisa combinar com zagueiros, volantes, goleiro e com o presidente do clube.
Publicado em Pensando bem...
Com a tag blog do zé beto, Jair Bolsonaro, república das bananas, Rogério Distéfano
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A crítica que Millôr não fez
Bernardo Mello Franco – Folha de São Paulo
BRASÍLIA – “Quem avisa amigo é. Se o governo continuar deixando que certos jornalistas falem em eleições; se o governo continuar deixando que determinados jornais façam restrições à sua política financeira; se o governo continuar deixando que alguns políticos teimem em manter suas candidaturas; se o governo continuar deixando que algumas pessoas pensem por sua própria cabeça (…), dentro em breve estaremos caindo numa democracia.”
A advertência foi feita por Millôr Fernandes no oitavo número do “Pif Paf”, em agosto de 1964. O governo não achou graça: fechou a revista.
Na segunda-feira (27), o país completou cinco anos sem Millôr. Poucos brasileiros incomodaram o poder durante tanto tempo e com tanto humor, sob regimes militares ou civis.
Sua mira era precisa. Às vezes, bastava-lhe uma frase contra o presidente da vez. Sobre FHC: “Fernando Henrique Cardoso acha que essas são as três palavras mais bonitas do mundo”. Sobre Lula: “A ignorância lhe subiu à cabeça”. Sobre Collor: “Deu ao povo uma coroa de espinhos e ainda ficou com os 30 dinheiros”.
Millôr tinha predileção por políticos que se julgam escritores. Quando Sarney lançou “Brejal dos Guajas”, sentenciou: “Não é caso de crítica literária. É caso de impeachment”.
Ele desprezava a censura e não confiava em imprensa a favor. “Todo governante se compõe de 3% de Lincoln e 97% de Pinochet”, dizia. Seu lema: “Jornalismo é oposição. O resto é armazém de secos e molhados”.
Na terça (28), o presidente Temer expôs ideias diferentes. Ele elogiou a “imprensa livre”, mas cobrou que os fatos sejam relatados “convenientemente”. Em fevereiro, o Planalto pediu censura judicial a uma reportagem que citava a primeira-dama.
Quando Millôr morreu, Temer ainda era apenas um “vice decorativo”. Azar nosso. Seria divertido ler sua crítica aos poemas do presidente.
Volto à coluna em maio. Até lá.
Publicado em Sem categoria
Com a tag Bernardo Mello Franco – Folha de São Paulo
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Jornalista Luiz Geraldo Mazza lança livro que resume sua carreira
A Verve e o Verbo, de Luiz Geraldo Mazza. Hoje. Local: Bar da Brahma (Avenida Pres. Getúlio Vargas, 234 – Rebouças, Curitiba – PR) Horário: a partir das 19 horas.
Turismo político
Ruy Castro – Folha de São Paulo
Diante da crise, que não poupa nem a libido, os motéis brasileiros estão tendo de inovar. Nada de oferecer aos casais, por exemplo, previsíveis réplicas de Versalhes, do Taj Mahal ou das Mil e Uma Noites. Em vez disso, alguns têm suítes em forma de quarto de hospital (com uma fantasia de enfermeira no armário), cabine de avião (idem, com a de aeromoça) ou sala de tortura (com capuzes, chicotes de veludo e maquininha de dar choque). Já um motel em Brasília, o Altana, inspirou uma de suas suítes na Operação Lava Jato.
Deu na Folha na semana passada. Antes de penetrar na suíte propriamente dita, o casal passa por um corredor com paredes revestidas de cimento, adornadas por recortes de jornais e fotos dos ex-presidentes Lula e Dilma, do ex-deputado Eduardo Cunha e de outras estrelas da operação. A cama é cercada por grades, como as celas que abrigam os hóspedes da Polícia Federal. A decoração visa a atender os que têm um fetiche por fazer sexo sentindo-se aprisionados.
Em breve será possível organizar excursões turísticas inspiradas na ação da Lava Jato. Uma das atrações, como sugeri aqui outro dia, seria uma ida ao posto de gasolina em Brasília, o Posto da Torre, onde nasceu a investigação.
Outra visita obrigatória, esta em São Paulo, seria ao famoso tríplex que não pertence a Lula, numa praia do Guarujá habitada pela elite que ele sabidamente odeia, e ao sítio que também não lhe pertence, em Atibaia. Como são propriedades particulares, o turista não poderá conhecê-las por dentro, mas a imprensa já as descreveu fartamente.
E, numa vinda ao Rio, no intervalo entre as subidas ao Pão de Açúcar e ao Corcovado, um programa favorito tem sido tirar selfies diante do prédio do ex-governador Sérgio Cabral e de sua mulher, Adriana Ancelmo, no Leblon. Todos os taxistas cariocas sabem onde fica.
Carne Fraca
República dos Bananas
Além do saiote
Ruy Castro – Folha de São Paulo
RIO DE JANEIRO – Em Londres, a primeira-ministra britânica Theresa May assinou o documento que dá início formalmente ao Brexit, a saída do Reino Unido da União Europeia. É um dos divórcios mais chorados da Europa moderna —por ambas as partes—, e só vai acontecer porque os ingleses, tendo bebido mal na véspera, votaram no ano passado a favor da separação. Mas a Escócia, também parte do Reino Unido, não quer se separar da Europa. Quer se separar do Reino Unido.
Essa aspiração é secular, mas, agora, o Brexit lhe dá um pretexto para que um novo referendo entre os escoceses, com Sean (“James Bond”) Connery à frente, garanta a sua independência. Da Escócia, alguns de nós só conhecemos o uísque, o saiote e a gaita de foles, mas me pergunto como seria se a independência tivesse acontecido há mais tempo. Saberíamos que muitos bambambãs, que sempre vimos como ingleses, eram, na verdade, escoceses.
Sem eles, a literatura inglesa não poderia contar com Sir Walter Scott (1771-1832), autor de “Ivanhoé”; Robert Louis Stevenson (1850-1894), de “A Ilha do Tesouro” e “O Médico e o Monstro”; Sir Arthur Conan Doyle (1859-1930), criador de Sherlock Holmes; e John Buchan (1875-1940), que escreveu “Os 39 Degraus”. Mais importante: sem o escocês rei Jaime (1566-1625), soberano dos dois países, não teríamos a Bíblia moderna, cuja tradução ele produziu.
Adam Smith (1723-1790), o pai da economia, era escocês. James Boswell (1740-1795), o sistematizador das biografias, idem. E Alexander Fleming (1881-1955), a quem devemos a penicilina, ibidem. Só isso já seria demais. Mas os escoceses inventaram também o telefone, a capa de chuva, a bicicleta, o selo com cola para lamber, o caleidoscópio, o radar, a televisão e a Scotland Yard.
De onde tirei essas informações? De um “Almanaque Capivarol”, claro.
Pentelhos
Roxie. © Suicide Girls
Jornalista Luiz Geraldo Mazza lança livro que resume sua carreira
Jornalista ao “velho” estilo, como restam poucos no Brasil, ativo e afiado aos 86 anos, Mazza escreve diariamente no jornal Folha de Londrina e faz comentários nas manhãs da rádio CBN da capital paranaense. O livro que lança agora acaba por formar um mosaico da história do Paraná e das grandes discussões travadas no Estado nos últimos 50 anos, pelo menos.
Representante do jornalismo romântico e idealista, ainda anterior às escolas de jornalismo, Mazza é de um tempo em que o profissional da área tinha que conhecer bem mais que três ou quatro regrinhas de como escrever uma notícia. Eles vinham das escolas de Direito ou de seminários, versados em retórica, filosofia, sociologia, latim…..
Dono de uma verve que não poupa políticos e poderosos – é um orador inflamado –, Mazza é respeitado por suas opiniões e análises políticas, econômicas e sobre tendências. Membro da Academia Paranaense de Letras, é referência quando se pensa a sério este Estado (como fez desde o começo de sua carreira e na chefia de várias redações, como a lendária Última Hora e do Canal 12, ou como articulista de jornais como a Folha de S. Paulo, por exemplo); mas também tem uma imagem aliada à leveza, ao trocadilho, às histórias picantes, ao viver com sabedoria e cultuar o humanismo.
Luiz Geraldo Mazza, ao contrário do que possa parecer, é de fato um multimídia, precursor de muita coisa que os mais jovens reivindicam. Acompanhou todas as mudanças tecnológicas sem perder o compasso. Não há segredo para ele na atuação em jornais, na televisão ou em rádios. Nem mesmo nos meios mais modernos.
Sempre polêmico, não se verga diante de nada; Até mesmo seus detratores o reverenciam. Ninguém quer se indispor com ele, ainda menos os atingidos por suas críticas. Faz crítica implacável mas ao mesmo tempo é doce e cuidadoso com as pessoas, especialmente os colegas, a quem nunca negou um conselho, uma ajuda, uma dica, uma atenção. É assim como um mestre de todos que têm a sorte de cruzar seu caminho.
Serviço: Lançamento do livro A Verve e o Verbo, de Luiz Geraldo Mazza. Dia 3 de abril Local: Bar da Brahma (Avenida Pres. Getúlio Vargas, 234 – Rebouças, Curitiba – PR) Horário: a partir das 19 horas