Tempo, tempo, tempo…

pizzaPizzaria Brasil. © Myskiciewicz

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Absolut

O poeta foi embora. 1960|2017. © Myskiciewicz

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Associação da PF encaminha a Temer pedido de saída de diretor-geral

José Eduardo Cardozo e Leandro Daiello Coimbra. © Ailton de Freitas

A Associação Nacional dos Delegados de Polícia Federal (ADPF) deve encaminhar hoje (13), ao presidente Michel Temer (PMDB), um pedido de mudança na direção-geral da instituição. Em assembleia realizada na sexta-feira (10), 72% dos delegados foram favoráveis à saída de Leandro Daiello. Segundo a Associação, a “constante omissão do diretor-geral enfraquece a instituição”.

Uma das principais motivações dos delegados para pedir a saída de Daiello são as transferências envolvendo peças-chave de investigações importantes.

Marcio Anselmo 

Neste final de semana, foi confirmada a saída do delegado Márcio Adriano Anselmo da força-tarefa Lava Jato no Paraná. Ele foi autor do inquérito que deu origem às investigações sobre corrupção na Petrobras e era o delegado que a mais tempo trabalhava dedicado no caso, há três anos. Neste caso, a transferência foi um pedido do próprio servidor.

Em uma carta enviada ao superintendente da Polícia Federal no Paraná, Rosalvo Ferreira, o delegado alega esgotamento físico e mental. Adriano Alsemo aceitou um convite para comandar a Corregedoria da Polícia Federal no Espírito Santo.

Eduardo Mauat e Luciano Flores

Outro caso envolvendo transferências de delegados envolvidos na Lava Jato aconteceu julho do ano passado. Nesta ocasião, foram desligados da operação Eduardo Mauat e Luciano Flores. Um deles deixou evidente o descontentamento com a decisão.

Mauat chegou a gravar um vídeo e afirmou, na época da transferência, que não voltaria a atuar na Operação Lava Jato enquanto o atual diretor-geral da PF, Leandro Daiello, permanecer no cargo.

Em nota oficial, a Associação Nacional dos Delegados de Polícia Federal argumenta que a PF é o único órgão que permite o afastamento de servidores que trabalham em grandes casos.

O grupo considera a medida como “abando institucional” e argumenta que Ministério Público Federal (MPF) e Justiça Federal não agem dessa forma. A associação pede ao presidente Michel Temer o afastamento imediato de Leandro Daiello e deve apresentar três delegados de classe especial, escolhidos em assembleia da categoria, para substituir o atual diretor-geral da instituição. Angelo Sfair, BandNews FM Curitiba

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Vale a pena ver de novo

Rafael Valdomiro Greca de Macedo, pretérito imprefeito de Curitiba.

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Não há panelaços e bonecos infláveis para os acusados do governo Temer

Jânio de Freitas – Folha de São Paulo

Agora ficou mais fácil compreender o que se tem passado no Brasil. O poder pós-impeachment compôs-se de sócios-atletas da Lava Jato e, no entanto, não há panelaço para o despejo de Moreira Franco, ou de qualquer outro da facção, como nem sequer houve para Geddel Vieira Lima. Não há panelaços nem bonecos inflados com roupa de presidiário.

Logo, onde não há trabalhador, desempregado, perdedor da moradia adquirida na anulada ascensão, também não há motivo para insatisfações com a natureza imoral do governo. Os que bancaram o impeachment desfrutam a devolução do poder aos seus servidores. Os operadores políticos do impeachment desfrutam do poder, sem se importar com o rodízio forçado, que não afeta a natureza do governo.

Derrubar uma Presidência legítima e uma presidente honesta, para retirar do poder toda aspiração de menor injustiça social e de soberania nacional, tinha como corolário pretendido a entrega do Poder aos que o receberam em maioria, os geddeis e moreiras, os cunhas, os calheiros, os jucás, nos seus diferentes graus e especialidades.

Como disse Aécio Neves a meio da semana, em sua condição de presidente do PSDB e de integrante das duas bandas de beneficiários do impeachment: “Nosso alinhamento com o governo é para o bem ou para o mal”. Não faz diferença como o governo é e o que dele seja feito. Se é para o mal, também está cumprindo o papel a que estava destinado pela finalidade complementar da derrubada de uma Presidência legítima e de uma presidente honesta.

Não há panelaço, nem boneco com uniforme de presidiário. Também, não precisa. Terno e gravata não disfarçam.

POLÍTICA, SIM

Se divulgar a delação da Odebrecht, como propõe Rodrigo Janot, pode levar à “destruição de prova útil” –como disse o procurador Carlos Fernando dos Santos Lima ao repórter Thiago Herdy–, “de outro lado, há o uso de vazamentos para o jogo político, algo que não nos interessa”.

Sem esse interesse, não teria havido os vazamentos. Atos cuja gravidade não se confunde com a liberação particular de informações para jornalista. O inaceitável eticamente nos vazamentos da Lava Jato é a perversa leviandade com que torna públicas, dando-lhes ares de verdades comprovadas, acusações não provadas, em geral nem postas (ainda?) sob verificação.

Otávio Azevedo, ex-presidente da Andrade Gutierrez, por exemplo, proporcionou um desses vazamentos: acusou Edinho Silva e outro petista de receberem determinado cheque, relatando até o encontro para a entrega. O então ministro José Eduardo Cardozo localizou e exibiu o cheque de tal pagamento: o destinatário do cheque nominal era um certo Michel Temer. Mas a Lava Jato pusera Edinho Silva, secretário de Comunicação da Presidência de Dilma, nas manchetes e na TV como recebedor do suborno da empreiteira.

Otávio Azevedo e outros ex-dirigentes da Andrade Gutierrez estão chamados a corrigir seus depoimentos, porque a delação da Odebrecht revelou que distorceram ou omitiram. E também foram vazamentos acusatórios. Diz a regra que trapacear nas delações as anula. Não porém para protegidos na Lava Jato, como Otávio Azevedo e Alberto Youssef.

Ficou comprovado que a Lava Jato e mesmo o seu juiz programavam vazamentos nas vésperas dos dias importantes na campanha contra Dilma e Lula. Só por “interesse político” – evidência que ninguém na Lava Jato tem condições honestas de negar.

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A Hora Mais Escura

Os ataques terroristas sofridos pelos Estados Unidos em 11 de setembro de 2001 deram início a uma época de medo e paranoia do povo americano em relação ao inimigo, onde todos os esforços foram realizados na busca pelo líder da Al Qaeda, Osama bin Laden. Maya (Jessica Chastain) é uma agente da CIA que está por trás dos principais esforços em capturar Laden, por ter descoberto os interlocutores do líder do grupo terrorista. Com isso ela participa da operação que levou militares americanos a invadir o território paquistanês, com o objetivo de capturar e matar bin Laden. Direção de Kathryn Bigelow,  2h37min, 2013. EUA.

Engana-se quem pensa que a força do cinema está na história contada por cada filme. Se fosse só isso, produções como A Hora Mais Escura perderiam qualquer sentido, afinal todos sabem como a história termina. O longa aborda a caçada e o assassinato de Osama Bin Laden, principal responsável pelos ataques aos Estados Unidos em 11 de setembro de 2001. O terrorista foi morto em maio de 2011 e desde então já foram produzidas inúmeras matérias sobre o caso, além de livros e outras produções audiovisuais.

Então, o que faz de A Hora Mais Escura um filme a ser conferido? Pois bem, trata-se de uma obra de extrema qualidade e bastante atenta ao universo em que se passa. Como já tinha feito no premiado Guerra ao Terror, a diretora Kathryn Bigelow consegue criar uma ambientação muito natural. Não se trata apenas de cenários e situações realistas, o que mais chama a atenção é como tudo soa perfeitamente dentro do lugar. Há ares documentais, mas a força da ficção mostra estar presente quando o espectador se vê imaginando: será que eles vão conseguir conquistar seus objetivos?

O filme começa com uma tela preta, em que se ouve telefonemas de vítimas dos atentados ao World Trade Center, ao Pentágono e ao Voo United 93. O impacto visual é mínimo, mas o mesmo não se pode dizer do emocional. Ao confrontarmos vozes de pessoas que morreram naquele 11 de setembro entramos totalmente no clima do longa e, de cara, ao nos depararmos com pessoas em momentos próximos da morte, nos simpatizamos com a jornada principal da trama: a caça a Osama Bin Laden. A opção pela tela preta, ao invés de imagens de arquivo dos atentados, foi muito acertada, pois poderia ficar melodramático demais. E, convenhamos, a situação já é por si só muito emocionante.

Muito se falou que o longa seria uma apologia a tortura, o que é uma grande besteira. O fato de mostrar que não chegariam a captura sem a tortura e de contar com personagens que defendem a prática com todas as letras não significa que o filme em si defende. A intenção não é dizer como o exército norte-americano deve tratar os acusados de terrorismo, mas sim mostrar uma realidade: a tortura foi uma das marcas do governo de George W. Bush. A própria produção mostra claramente que isso mudou com a chegada de Obama, para o desgosto de algumas pessoas dentro da CIA.

Além de contar uma história real de interesse global, Zero Dark Thirty (no original) funciona como um filme de espionagem de primeira grandeza. A ação passeia por toda década entre os atentados e a queda de Bin Laden, mostrando a jornada e o desespero da CIA por não encontrar o terrorista. Quem gosta de longas sobre disputas geopolíticas e intrigas do poder, tem tudo para apreciar.

Vivida pela onipresente Jessica Chastain, Maya está no centro desta jornada. Ela é uma agente da CIA que é enviada ao Paquistão e por anos perseguiu pistas sobre o desaparecimento de Bin Laden. A atriz, que vem brilhando muito nos últimos dois anos, mostrou mais uma vez todo seu talento. Embora mantenha a expressão angelical e os cabelos ruivos de A Árvore da Vida, Chastain aqui surge com muita força em cena. Em um meio marcado por atentados e torturas, a presença feminina surge como um belo contraponto.

Não haveria A Hora Mais Escura sem Jessica Chastain, mas também é impossível desprezar o restante do elenco. Jason Clarke vive Dan, sujeito responsável pelas torturas, mas que se revela um bom amigo de Maya e ainda um cara sensível que lamenta a perda de animais de estimação. Kyle Chandler, Mark Strong, Jennifer Ehle e James Gandolfini são outros destaques do elenco, que conta ainda com as presenças de Edgar Ramírez, que brilhou na pele de um terrorista em Carlos, e Chris Pratt, que com pouquíssimo tempo em cena nos faz esquecer do atrapalhado Andy da série Parks and Recreation.

Kathryn Bigelow mostra, mais uma vez, estar no melhor momento de sua carreira, que se deve muito a parceria com o roteirista Mark Boal. Os dois sabem como poucos construir um clima de tensão permanente em uma produção cinematográfica. Se Guerra ao Terror já era um filme tenso, A Hora Mais Escura é ainda mais radical neste sentido. Não há queda de ritmo. A trama é constante durante seus 157 minutos de duração.

Quem também está no auge de sua trajetória na sétima arte é o compositor Alexandre Desplat. Só em 2012, foi responsável ainda pelas trilhas de Argo, Moonrise Kingdom e Ferrugem e Osso. Aqui, ele colabora de forma marcante para a construção do clima, não se incomodando em sair de cena ou ser discreto em inúmeros momentos. O trabalho de mixagem também é impressionante, investindo no completo silencio em alguns momentos, em que percebemos que a ausência de som, que antecede alguns atentados, é muito mais impactante que a explosão em si.

Lucas Salgado

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Tem um postal na minha janela

© Roberto José da Silva

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Justiça censura reportagem da Folha sobre extorsão a Marcela Temer

A pedido do Palácio do Planalto, a Justiça de Brasília censurou reportagem da Folha sobre uma tentativa de extorsão sofrida pela primeira-dama Marcela Temer no ano passado. Uma liminar concedida pelo juiz Hilmar Castelo Branco Raposo Filho, da 21ª Vara Cível de Brasília, impede que a Folha publique informações sobre uma tentativa de um hacker de chantageá-la, no ano passado.

A petição foi assinada pelo advogado Gustavo do Vale Rocha, subchefe para Assuntos Jurídicos da Casa Civil, em nome de Marcela.

O pedido menciona também o jornal “O Globo”, cujo site publicou uma reportagem sobre o assunto logo após a Folha.

O texto foi publicado no site da Folha às 18h45 na sexta (10). A ação foi protocolada às 17h47, segundo registro do tribunal de Brasília.

A Folha foi intimada da decisão às 9h05 desta segunda (13). No site do jornal, o texto foi suprimido após a notificação.

Segundo o juiz, os fundamentos apresentados pela defesa da primeira-dama são “relevantes e amparados em prova idônea”. “A inviolabilidade da intimidade tem resguardo legal claro”, diz o despacho.

“Defiro o pedido de antecipação dos efeitos da tutela para determinar que os réus se abstenham de dar publicidade a qualquer dos dados e informações obtidas no aparelho celular da autora. Isto sob pena de multa no valor de R$ 50.000,00”, diz o juiz.

O hacker Silvonei de Jesus Souza foi condenado em outubro a 5 anos e 10 meses de prisão por estelionato e extorsão e cumpre pena em Tremembé (SP).

Souza usa um áudio do celular de Marcela clonado por ele para chantagear a primeira-dama e menciona o nome do presidente Michel Temer. Todo o conteúdo de um celular e contas de e-mail de Marcela Temer foram furtados pelo hacker.

A reportagem da Folha teve acesso a informações tornadas públicas pelo Tribunal de Justiça de São Paulo.

Os processos são os seguintes: 0000057-20.2017.8.26.0520, 0036961-28.2016.8.26.0050, 0036960-43.2016.8.26.0050 e 0032415-27.2016.8.26.0050.

Qualquer advogado ou pessoa cadastrada no site do tribunal pode acessar os autos.

O advogado da Casa Civil diz que a ação para impedir a publicação de informações sobre a primeira-dama “serve a evitar prejuízo irreparável à autora, que, caso tenha sua intimidade exposta indevidamente pelos veículos de comunicação, que mais uma vez estão a confundir informação com violação da privacidade de uma pessoa pública”.

Ele pede que, no caso de os dados terem sido publicados, que sejam “imediatamente retirados do site e recolhidas eventuais edições impressas”.

“Sob pena de multa de R$ 500.000,00 por acesso no site e edição vendida”, diz o pedido do advogado.

RECURSO

O diretor jurídico do Grupo Folha, Orlando Molina, considera que a decisão atenta contra a liberdade de imprensa. “Eu vejo como uma tentativa brutal de impedir a liberdade de informação”, diz. “Isso configura censura ao veículo de imprensa.” A Folha vai recorrer da decisão.

Folha de São Paulo|13|2|2017

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Desbunde!

Sofia Vergara

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PF devolve discursos de Lula que haviam sido apreendidos

© Myskiciewicz

A Polícia Federal devolveu ao ex-presidente Lula os discursos que ele fez em seus dois mandatos de presidente. Manteve apreendidos, no entanto, objetos como o telefone celular de Maria Letícia e os iPads dos netos do casal. Mônica Bergamo|Folha de São Paulo

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Pentelhos

Chon Cha. © IShotMySelf

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Mesmas coisas

Manoel Carlos Karam. © Chico Nogueira

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Absolut

Eugen Bertholt Friedrich Brecht – 10 de fevereiro de 1898 — 15 de agosto de 1956.

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Fraga

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