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República dos Bananas

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Vai lá!

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Mural da História

nunca-antes-na-história-deste-país-3-12-2015

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O falso equívoco

Ruy Castro – Folha de São Paulo

Num dia de fevereiro de 1967, Nelson Rodrigues saltou do táxi na avenida Rio Branco e escutou um camelô gritar: “A nova Prostituição do Brasil! A nova Prostituição do Brasil!”. Ficou intrigado. Pela primeira vez, via uma prostituição sendo promovida como sabonete, Coca-Cola, Grapette. Olhou em volta. O camelô, que só faltava virar cambalhotas de euforia, vibrava um folheto apregoando a “nova Prostituição do Brasil”.

O que espantou Nelson é que ninguém parecesse se espantar. Atravessou a avenida com aquele som nos ouvidos e se sentindo parte de um mundo irreal, em que era natural alguém anunciar, aos berros, “A nova Prostituição do Brasil! A nova Prostituição do Brasil!”. Atravessou de volta e só então se deu conta do equívoco auditivo: o camelô —que, de repente, não era mais um eufórico exuberante, mas um pobre diabo, triste e desdentado, dizia apenas: “A nova Constituição do Brasil! A nova Constituição do Brasil!”.

Era a Constituição de 1967, imposta pelos militares para substituir a de 1946, a mais liberal da nossa história. Seu texto, que não fora fruto de uma Constituinte, incorporava os atos do regime militar de 1964, asfixiava o Legislativo e o Judiciário e permitia ao Estado suspender garantias e direitos individuais. Foi aprovada por um Congresso mutilado e oprimido.

Um dos autores dessa Constituição era o ministro da Justiça Carlos Medeiros Silva, que, pouco antes, em 1966, proibira o romance de Nelson, “O Casamento”, recém-lançado. Não era legal ainda a proibição de livros no Brasil. Nelson lutou e, a custo, conseguiu que seu grande livro fosse liberado.

Mas não deixou passar a oportunidade de comparar aquela Constituição —cuja entrada em vigor fez 50 anos outro dia —àquilo que, para todos, ela era exatamente: uma nova prostituição do Brasil.

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Mural da História

O-EX-TADO-DO-PARANÁ

país-que-não-existe-mais

23 de maio – 2009

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Fraga

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Pensando bem…

DILMA falando francês. Besteirol bilíngue, a invencível arrogância. Pensa mal em português e se expressa pior em francês, aliás o velho português capenga fingindo-se francês. Veja a cara dos entrevistadores. Quel vexame, como diria madame la impiché.

PICHAÇÃO no prédio do INSS da Marechal Deodoro: “Abaixo à contrarreforma da previdência”. Então o companheiro é a favor da reforma da previdência. E a favor da reforma da gramática.

REPUDIO veementemente a lista de Janot com o governador Beto Richa recebendo gorjeta da Odebrecht. De onde minha certeza? Simples, ele não refuta com os advérbios de modo usados pelos políticos com as mãos na cumbuca.

A LEI NÃO PERMITE e se permitisse os políticos fariam com que caísse, por outra lei ou por liminar do STF: nas próximas eleições as seções eleitorais podiam ter o edital com a Lista de Janot. Se a gente nunca sabe em quem votar pelo menos saberia em quem não votar.

GOZAÇÃO na rede. Estão esgotados os estoques de tinta preta em Brasília. Tudo usado para esconder o nome de Aécio Neves nas listas de delações.

O GOLEIRO BRUNO, agora no Boa Esporte, responde às críticas por ter sido solto da prisão preventiva, acusado pela morte e ocultação do corpo de Eliza Samúdio, ex-namorada e mãe de seu filho: “Tenho direito de recomeçar a vida”. Já Eliza não tem. Nem o direito, nem a vida.

A ONU informa que a Síria tem mais mulheres que o Brasil na chefia de ministérios. Certo, que venham as mulheres para o ministério. Elas precisam ter o gostinho da propina e o conforto dos hotéis da Rede República de Curitiba. Já tem política (feminino de político) à espera do check in no Moro’s Inn.

PREPARA-SE a reforma política, com o voto em lista: o eleitor vota no partido, que escolhe seus eleitos. E os eleitos serão os suspeitos de sempre, revirginados para a orgia.

Rogério Distéfano

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Todo dia é dia

Giselle Hishida. © Maringas Maciel

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Desbunde!

a-bunda-mais-bonita-da-cidade10468   © Andre de Dienes

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Tempo

baiano-lucilia-by-ivan-bueno-1979Alberto Melo Viana, o Baiano, e Lucilia Guimarães, em mil novecentos e dez merréis.  © Ivan Bueno

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Em meio ao lodo, Temer cogita criar um Ministério do Saneamento para o PMDB

Blog do Josias de Souza

O silêncio do governo de Michel Temer diante da crise moral diz muito sobre o momento que o Brasil atravessa. O Planalto reage ao terremoto se escondendo em baixo da mesa. Finge-se de morto. E celebra o fato de que a Odebrecht jogou escombros na cabeça de tanta gente que ficou difícil distinguir um corrupto do outro. Assim, Temer sente-se mais à vontade para manter os seus suspeitos nos ministérios. E como há males que vêm para pior, o presidente pensa em criar um novo ministério para abrir outra frente de suspeição. Vem aí o Ministério do Saneamento Básico.

Há três semanas, o vice-presidente da Câmara, deputado Fábio Ramalho, do PMDB de Minas Gerais, subiu à tribuna para anunciar: ”Estou rompendo com o governo. Se Minas Gerais não tem ninguém capacitado para ser ministro, não devemos apoiar esse governo.” O correligionário de Temer disse que trabalharia para derrotar o governo em tudo, inclusive na estratégica reforma da Previdência. Foi uma cena de chantagem explícita. E parece ter funcionado.

Temer cogita entregar a nova pasta para a bancada do PMDB de Minas, a mesma que controlava a diretoria Internacional da Petrobras, um dos tumore$ lancetados pela Lava Jato. Fará isso para apagar um foco de descontentamento que ameaça a reforma da Previdência. É espantoso que Temer queira criar o Ministério do Seneamento num instante em que a Odebrecht expõe o lodo da corrupção a céu aberto. Apelar para o fisiologismo numa hora dessas é um atentado à inteligência. Vai ficando claro que, depois do déficit moral, o maior déficit do país localiza-se entre as orelhas dos governantes e de seus apoiadores.

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Sessão da meia-noite no Bacacheri

wim-wenders

Tudo Vai Ficar Bem. Um dia, dirigindo sob nevasca nos arredores da cidade após um desentendimento doméstico trivial, 0 escritor Tomas acidentalmente atropela uma criança. Essa fatalidade, transforma brutalmente sua vida , mas deixa também um legado que só será resgatado 14 anos mais tarde.

Direção de Wim Wenders, 2015, 118 minutos, Alemanha, Canadá, França, Suécia, Noruega. Com Rachel McAdams, James Franco, Charlotte Gainsbourg, Peter Stormare e Marie-Josée Croze. Filme convencional de Wim Wenders, que dá saudades de Asas do Desejo. Solda

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Suicidas de paletó

Bernardo Mello Franco – Folha de São Paulo

A cada nova delação, cresce a aposta dos políticos numa anistia ao caixa dois. A ideia ganha força em Brasília, mas há quem acredite que seu efeito será o oposto do esperado. É o que alerta o deputado Jarbas Vasconcelos, 74, uma das vozes mais experientes da Câmara.

Para o peemedebista, os colegas pensam ter encontrado a fórmula da sobrevivência, mas estão caminhando na direção do precipício. “Falar em anistia é um suicídio coletivo do Congresso. Isso seria um desastre”, afirma. “Estamos vivendo um momento muito perigoso. Na política, um passo em falso como esse dificilmente se recupera depois.”

A anistia aos delatados é o que falta para detonar uma nova onda de revolta contra o sistema político, avisa Jarbas. Ele diz que os colegas deveriam se importar com a irritação da sociedade, mas só pensam em escapar da Lava Jato. “Hoje a maior preocupação é se salvar. Quando a pessoa entra nessa situação, qualquer coisa passa a ser válida”, afirma.

Aos olhos do peemedebista, a Câmara vive “entre a perplexidade e a pasmaceira”. “Estamos na metade de março e as comissões nem sequer foram constituídas. Está tudo paralisado”, critica. “E isso é porque só uma parte da lista do Janot vazou. Ainda vai piorar”, acrescenta.

Apesar de esperar uma enxurrada de inquéritos no Supremo, Jarbas não acredita na abertura de processos de cassação contra os delatados. Ele diz que o espírito de corpo tende a prevalecer entre deputados do governo e da oposição. “Se acontecer alguma coisa, será positivo. Mas acho que não vamos ter consequências no Conselho de Ética”, prevê.

A delação do fim do mundo emudeceu alguns dos políticos mais falantes do Congresso. Para explicar o fenômeno, o deputado Heráclito Fortes lembra uma máxima repetida por Vitorino Freire (1908-1977), raposa do antigo PSD: “Quando o pasto pega fogo, preá corre pro brejo…”

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Pensando bem…

© Myskiciewicz

LUISA MELL, atriz e amiga dos animais, declara que não mata pernilongos: “converso com eles”. Não é uma fofa? A ela a musiquinha dos The Doors para o mosquito.

A LISTA DE JANOT – pedido de abertura de inquérito contra executivos propineiros e políticos propinados – não poupa ninguém. Perdão, poupa um, Michel Temer, presidente da república que pode nomear Rodrigo Janot para um terceiro mandato de procurador geral. Além de 77 executivos de empreiteiras, pega Lula e Dilma, cinco ministros de Temer, os presidentes da câmara e do senado e os caciques do Senado: Renan Calheiros, Romero Jucá, entre eles. Ou Janot quer instalar o caos ao mostrar o Brasil sob o controle de bandidos ou é melhor tornar a honestidade crime inafiançável, hediondo.

LULA À IMPRENSA depois da audiência judicial em Brasília. Indignado, arrogante, atitude de quem está acima de tudo e todos, da lei principalmente, untado e ungido pelos santos óleos do primeiro presidente filho da mulher que nasceu analfabeta. Não admite estar sujeito ao processo democrático e republicano de, como político, ser investigado. Sua santidade lulésia adota o tom incendiário dos que fazem o passional substituto do racional. Assumiu-se como um Antonio Conselheiro de si mesmo.

ZB COMENTOU aqui ontem que nos escândalos do mensalão e lava jato, dos quais ficou fora, o deputado Paulo Maluf “flutua sobre os escombros dos colegas do Congresso”. Imagem bonita, no flutua e nos escombros. Mérito de Maluf? Não, defeito dos colegas, amadores.

O MST ocupou as instalações do Ministério da Fazenda, em Brasília. A companheirada pensou que ali se faz distribuição de terras?. Afinal, é ministérioda fazenda…

COMO MINISTRO da Saúde, Ricardo Barros é excelente engenheiro. Falou sobre obesidade infantil e identificou a causa eficiente: “as crianças não aprendem a descascar alimentos com as mães”.  Por que mães e por que descascar? Não explica. Mas lembrei da filha, a deputada Maria Victória, alguns quilinhos acima, e da mãe Cida, a vice de Beto. Nenhuma descasca.

DILMA será testemunha de defesa de Gleisi Hoffmann. Do jeito que fala e do jeito que deu força para a senadora ainda entra no processo. De ré.

RENATA MONTEIRO, empresária carioca, postou foto e elogio de Sérgio Moro no Facebook, queixo para cima, olhar para o alto: “É de cabeça erguida que iremos limpar o país”. Dez dias depois seu marido Luiz Carlos Velloso, subsecretário do ex-governador – hoje detento – Sérgio Cabral, é preso em desdobramento da Lava Jato, com pedido de bloqueio de R$ 12 mi de seu patrimônio. Luiz Carlos saiu de casa, acompanhado pela PF. De cabeça baixa.

Rogério Distéfano

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