Últimos dias para visitar mostra interativa sobre Oscar Niemeyer no MON

“Oscar Niemeyer: Vida e Obra – arquitetura é invenção” fica em cartaz até o próximo domingo, 29/01

O Museu Oscar Niemeyer (MON) encerra a exposição “Oscar Niemeyer: Vida e Obra – arquitetura é invenção” no dia 29 de janeiro, domingo. A mostra está aberta para o público desde 29 de setembro de 2016 e recebeu mais de 90 mil pessoas neste período.

“Vida e Obra – arquitetura é invenção” é completamente interativa e usa tecnologia para apresentar as fases da arquitetura de Niemeyer, os diferenciais de sua obra e sua visão humanista. A mostra conta com os principais projetos assinados pelo arquiteto, inclusive os que ainda não foram lançados, e apresentará os destaques de sua carreira.

Em parceria com a Fundação Oscar Niemeyer, a exposição foi idealizada pela YDreams Global, que assina a concepção expográfica e produção multimídia; e da Cuckoo Brand Experience & Marketing, proponente do projeto, responsável pela cenografia e por trazer o projeto para Curitiba.

Sobre Oscar Niemeyer

Oscar Niemeyer nasceu no Rio de Janeiro em 15 de dezembro de 1907 e morreu em 5 de dezembro de 2012, aos 104 anos. É considerado um dos maiores nomes da arquitetura moderna internacional.

Na década de 1940, Niemeyer projetou o Conjunto Arquitetônico da Pampulha, em Belo Horizonte, Minas Gerais, sob encomenda do prefeito Juscelino Kubitschek, construído entre 1942 e 1944. Nos anos 1950 foram construídos os edifícios que incluiriam Niemeyer definitivamente na história da arquitetura nacional e o projetariam internacionalmente: os primeiros prédios de Brasília, como o Congresso Nacional, o Palácio da Alvorada, a Praça dos Três Poderes e a Catedral.

No Brasil, em 1980, Oscar Niemeyer prestou uma homenagem ao amigo dos tempos da construção de Brasília, Juscelino Kubitschek, com a construção do Memorial JK. Nove anos depois foi a vez do Memorial da América Latina, um marco em São Paulo que celebra laços latino-americanos.

Em 1994 passou a ser também o arquiteto de espaços voltados à arte, como o Museu de Arte Contemporânea de Niterói (RJ), e novamente dos espaços democráticos, como a sede da Ordem dos Advogados do Brasil, em Brasília (1998). Autor de inúmeros projetos, alguns estão entre os mais importantes: Parque do Ibirapuera (São Paulo, 1951); a sede do Partido Comunista Francês (Paris, 1965); a Escola de Arquitetura de Argel (Argélia, 1968); a sede da Editora Mondadori em Milão (Itália, 1968); e a sede do jornal L Humanité, Saint-Denis (França, 1987).

 Serviço:
Encerramento da mostra
“Oscar Niemeyer: Vida e Obra
– arquitetura é invenção”
Até 29 de janeiro de 2017, domingo
Ingresso: R$ 12 e R$ 6 (meia-entrada)
Terça a domingo, das 10h às 18h
Quarta Gratuita, das 10h às 18h
Retirada de ingressos: até 17h30
www.museuoscarniemeyer.org.br

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Mural da História

Em algum lugar do passado.

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Tina Modotti

    © Juan Yanes

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César Marchesini

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Fraga

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Rola na trave

© Roberto José da Silva

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Marisa é submetida a nova avaliação para controle de sangramento cerebral

Bruna Souza Cruz|UOL, em São Paulo

A ex-primeira-dama Marisa Letícia, mulher do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, foi submetida a nova avaliação para controle de sangramento cerebral, segundo boletim médico do Hospital Sírio Libanês divulgado por volta das 10h30 desta quarta-feira (25).

“A paciente Marisa Letícia Lula da Silva segue internada sob cuidados intensivos no Hospital Sírio-Libanês. Nas últimas horas, foi submetida a nova avaliação tomográfica de crânio para controle de sangramento cerebral”, diz o boletim. “Após avaliação das equipes médicas foi realizada a passagem de um cateter ventricular para monitoração da pressão intracraniana”.

Segundo o assessor de imprensa do Instituto Lula, José Chrispiniano, que chegou ao hospital minutos durante a divulgação do boletim médico, o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva está no hospital acompanhando a esposa. Ele não soube dizer se ele passou a noite no hospital.

Na tarde de terça (24), Marisa, de 66 anos, foi submetida a um cateterismo no hospital paulistano e o procedimento foi considerado bem-sucedido. Os médicos conseguiram estancar pontos de hemorragia no cérebro de Marisa, que sofreu um AVC (acidente vascular cerebral) hemorrágico. O estado da ex-primeira-dama, que é mulher do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, é grave, mas estável.

Ontem, o médico da família de Lula, Roberto Kalil Filho, disse que Marisa teve uma ruptura de um aneurisma numa artéria cerebral. O procedimento conseguiu estancar o sangramento e corrigir o problema na artéria, disse o médico. Ainda de acordo com Kalil, o estado de Marisa é estável, mas ela está sedada. “Nas próximas horas vamos começar a tirar a sedação.”

Ainda de acordo com Kalil, a ex-primeira-dama foi diagnosticada com AVC no hospital Assunção, em São Bernardo. Marisa teve uma crise hipertensiva e “por isso, provavelmente, que rompeu o aneurisma”. “[Ela] foi imediatamente submetida a um atendimento de emergência, seguido de cirurgia endovascular (embolização)  e oclusão do aneurisma. Deverá seguir em tratamento intensivo por tempo indeterminado”, reiterou boletim médico de ontem.

Questionado sobre se Marisa corre risco de vida, o médico disse que “risco sempre se corre num caso desse”.

As equipes que a acompanham, e que assinam o boletim médico, são coordenadas pelos médicos Kalil Filho, Milberto Scaff, Marcos Stávale e José Guilherme Caldas.

Lula “esperançoso”

O presidente do Instituto Lula, Paulo Okamotto, disse, no começo da noite de ontem, que o cateterismo “correu bem”, sem detalhar o estado de saúde de dona Marisa. Segundo Okamotto, Lula está ” muito preocupado e muito esperançoso”.

Okamotto disse que dona Marisa está na UTI no momento. “É o procedimento normal.”

Dilma também se manifestou pelo Facebook: “A presidenta Dilma também está na torcida pela sua rápida recuperação.”

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Tempo

Michelle Pucci, em algum lugar do passado, com o rolo de papel higiênico “What Stinks?”, que Tiago Recchia trouxe dos EUA para o cartunista que vos digita. © Caetano Solda

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Tchans!

Irina. © IShotMyself

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O candidato da Fiesp

Bernardo Mello Franco – Folha de São Paulo

BRASÍLIA – A mulher deve obedecer ao marido assim como os filhos devem obedecer aos pais. A legalização do divórcio aumentou o número de filhos desajustados. A união entre pessoas do mesmo sexo é tão imprópria quanto o casamento de um homem com um cavalo.

As ideias lembram o século 19, mas foram defendidas por Ives Gandra Filho em artigo publicado em 2012. Presidente do Tribunal Superior do Trabalho e amigo de Michel Temer, ele desponta entre os favoritos para ocupar a vaga de Teori Zavascki no Supremo. O ministro Gilmar Mendes é seu maior cabo eleitoral.

Ligado à Opus Dei, Gandra encarna o ultraconservadorismo de toga. No site do TST, ele informa que adotou o celibato por “decisão de Deus”. A crença e as opções do ministro só dizem respeito a ele, mas sua ideia de sociedade interessa a todos —se for alçado ao Supremo, ele decidirá sobre temas que afetam a vida e os direitos de milhões de brasileiros.

No texto em que defende a submissão da mulher, Gandra critica decisões da corte que legalizaram a união civil de homossexuais e as pesquisas com células-tronco. Arautos da bancada religiosa no Congresso, como o pastor Marcos Feliciano, aderiram ao lobby por sua nomeação.

Os políticos fazem barulho, mas quem mais investe na campanha é o empresariado. O presidente da Fiesp, Paulo Skaf, lidera a mobilização. Ele me disse que Gandra “é um grande brasileiro e poderá ser um grande ministro do Supremo”. Citado nas delações da Odebrecht, o peemedebista afirma não ter “nenhuma preocupação” com a Lava Jato.

Para a associação dos juízes trabalhistas, Gandra virou o candidato da Fiesp porque defende os interesses dos patrões em prejuízo dos trabalhadores. “Ele é um aliado dos empresários na missão de desmontar a CLT. Nomeá-lo para o Supremo seria um erro histórico”, afirma o presidente da Anamatra, Germano Siqueira. A assessoria de Gandra diz que ele não quer dar entrevistas.

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Mural da História

27 de julho de 2010

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Playboy – Anos 70

Debbie Ellison. Playboy Centerfold

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Caricatura de si mesmo, Jânio viveu em um desfile de ironias

Ricardo Arnt é jornalista e escritor, autor de “Jânio Quadros: o Prometeu de Vila Maria” (Ediouro, 2004).

Na Faculdade de Direito da USP, no Largo do São Francisco, suspeitava-se que Jânio Quadros fosse um agitador esquerdista devido à sua hostilidade à Espanha franquista. O professor de português do Colégio Dante Alighieri morava numa casa pobre, no Cambuci, com poltronas estouradas e molas aparecendo pelo estofamento rasgado. Em 1947, seus alunos se espalharam pela cidade, com mesinhas e cédulas eleitorais, para ajudar a elegê-lo vereador pelo Partido Democrata Cristão, numa campanha sem recursos, nem relações, nem apoios políticos. Conquistou a primeira suplência.

Jânio, nascido em 25 de janeiro de 1917, conjugava a formação clássica de colégio de padre com hábitos e intuição de pequena burguesia numa mistura incomum de magreza, olhar lunático, deselegância e dentes amarelos, cuja linguagem pernóstica e oratória arrebatada subia a extremos de possessão e da cólera. Numa ascensão sem igual, em 13 anos da sua carreira galgou os cargos de vereador (1947), deputado estadual (1950), prefeito (1953), governador (1954), deputado federal (1958) e presidente da República (1960), sempre condenando a política e defendendo a reforma política e a justiça social. Mal chegava a terminar os mandatos, antes de eles expirarem licenciava-se, candidatava-se a um cargo superior e era eleito de novo, sucessivamente, até alcançar o posto eleitoral mais alto, a Presidência.

Era mais eficiente com menos espaço. Foi excelente prefeito, bom governador e mau presidente. Era um reformista radical, anticomunista, aliado a socialistas e trabalhistas, que defendia os excluídos enquanto São Paulo crescia com levas de migrantes nordestinos. Intérprete do imaginário popular, ampliou a cidadania para os pobres defendendo as liberdades democráticas, a autonomia sindical e a meritocracia. Combatia o clientelismo e a corrupção. Foi precursor da responsabilidade fiscal. Multiplicou por quatro a quilometragem de estradas asfaltadas estaduais. Soube adiantar-se e construir hidrelétricas para oferecer energia e atrair a indústria automobilística que Juscelino Kubitschek queria levar para Minas Gerais. Foi o maquinista da locomotiva de São Paulo que puxou a industrialização brasileira. Seu populismo era “responsável”, ao contrário de seu rival histórico, Adhemar de Barros. Era do tipo que acordava de madrugada para inspecionar obras.

“Eis que se inicia o governo honrado, diligente, inflexível, imparcial, áspero e impiedoso”, anunciou-se ao assumir a prefeitura da capital. Gênio do marketing, seu ego transbordava quando chegou a Brasília em 1960. Durante o mandato de deputado federal fora ao Congresso só uma vez –para tomar posse– esnobando a chance de estabelecer relações com os políticos que desprezava – um erro que lhe custaria caro.

Jânio foi o pico culminante da cordilheira da vaidade brasileira, aquela formação rochosa de gênios, salvadores da pátria, artistas inquestionáveis e jornalistas prepotentes na qual se destacam os picos talentosos Gilberto Freyre, Assis Chateaubriand, Carlos Lacerda, Darcy Ribeiro, Glauber Rocha, Fernando Henrique Cardoso e Luiz Inácio da Silva. Jânio foi o Pico da Neblina. Ao desmoronar, consagrou-se pelo avesso, tornando-se uma caricatura de si mesmo. Para os brasileiros que não esquecem a história a cada vinte anos, sua renúncia à Presidência, em 1961, precipitou uma quase guerra civil descarrilhando a democracia tombada em 1964.

Jânio era sublime e sórdido. Tinha encenações geniais, como tomar injeção na veia em comício para simular esgotamento, ou comer sanduiche de banana para impressionar os pobres. Mas o corifeu da prosódia moralista não prestava contas sobre a sua moralidade. Perseguia as casas de massagem e os maiôs de misses, mas era um mulherengo agressivo. Voltou à política, em 1974, apoiando os militares que o cassaram, condenando a anistia. Reconquistou a prefeitura de São Paulo, em 1985, liderando uma coalização conservadora. Sua vida é um desfile de ironias. Foi denunciado como corrupto pela filha, que internou numa clínica psiquiátrica à força. Morreu em 1992 e a conta do seu internamento no Hospital Albert Einstein foi paga pela construtora Andrade Gutierrez. Deixou 66 imóveis para a família.

Nenhum político brasileiro foi tão injuriado, caluniado e difamado. Não é fácil entender uma figura tão complexa. O que diria a psicanálise de uma compulsão pela austeridade cultivada à sombra de um pai infame, o deputado estadual Gabriel Quadros, crítico violento do filho e médico de prostitutas especialista em abortos no Bom Retiro? Em 1957 o pai de Jânio foi morto a tiros, em legítima defesa, por um feirante cuja mulher era sua empregada. Gabriel invadira sua casa, acompanhado por capangas, para sequestrar os filhos da mulher, que alegava serem seus filhos naturais. Houve luta e o pai do governador se deu mal.

Quem se escandaliza com a política brasileira deveria conhecer o passado.

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Quem não bebe… vê

© Roberto José da Silva

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Tempo

Felipe Hirsch, em algum lugar do passado.  © Renato Quege

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