Os advogados do ex-presidente Lula estudam processar a médica que divulgou exames de Marisa Letícia, e também aqueles que fizeram piadas em grupos de WhatsApp com a situação de saúde dela.
A equipe acredita que cabe um pedido de indenização por danos morais. Falta Lula ser consultado e aderir à ideia.
Os defensores já decidiram, de qualquer forma, se habilitar no processo do Cremesp (Conselho Regional de Medicina do Estado de São Paulo) para acompanhar os depoimentos dos médicos ao órgão de classe.
Com protestos contra tarifa de ônibus, Centro virou palco de guerra
Contrários ao reajuste de R$$ 0,55 na passagem de ônibus, centenas de manifestantes se reuniram no fim da tarde desta segunda-feira (6), na Praça 19 de Dezembro, no Centro de Curitiba. A mobilização foi convocada pelas redes sociais, com o objetivo de fazer o prefeito Rafael Greca voltar atrás com a medida. Em torno de 500 pessoas caminharam rumo à sede da URBS (Urbanização de Curitiba) na Rodoferroviária. Por volta das 21h,o protesto terminou em confronto intenso entre manifestantes e policiais militares, na região da Av. Sete de Setembro. Gás de pimenta e bombas de efeito moral foram usados pelos policiais.
Durante o percurso, por volta das 20h40, alguns mascarados começaram a depredar agências bancárias e pichar muros. Várias pessoas participavam da manifestação com tranquilidade, porém parte praticou o vandalismo e a PM precisou intervir.
“Foi um absurdo a forma que a PM agiu. Usaram bombas contra crianças e até famílias que passavam por aqui. Infelizmente, a PM resolve desta forma. Ataca uma maioria por causa de uma minoria. Eles vieram com muita violência para cima de nós. É lamentável isso, mas é uma atitude típica de governantes como Greca e Richa”, disse um manifestante.
A nova tarifa do transporte coletivo de Curitiba, de R$ 4,25, começou a valer nesta segunda-feira (6). De acordo com a Prefeitura, o reajuste é necessário para recompor o equilíbrio econômico-financeiro do sistema de transporte público e permite a retomada de investimentos que tragam melhorias para os passageiros. BandaB
A Folha de S. Paulo repete que a Andrade Gutierrez tinha um departamento de propina igual ao da Odebrecht. Mas não é bem assim.
A Andrade Gutierrez usava o esquema de Adir Assad, assim como tantas empreiteiras, e pagava por seu trabalho de lavagem de dinheiro e repasse de propinas.
De fato, um dos delatores da Andrade Gutierrez citado pela reportagem explicou que o valor desviado de obras públicas “sofria um desconto de 18% a 20%, referente a impostos, e a uma ‘taxa’ cobrada por Adir Assad”.
Adir Assad está em todas: das planilhas da Odebrecht à cobertura de Lula em São Bernardo do Campo.
Releia aqui:
Em sua delação premiada, Vinícius Veiga Borin identificou os irmãos Adir e Samir entre os principais operadores de propina da Odebrecht.
Nas planilhas do ‘Departamento de Operações Estruturadas’ da empreiteira, a entrega de dinheiro por ambos era identificada pelas operações “kibe” e “esfiha”.
Borin não deu mais detalhes sobre Adir e Samir. Mas O Antagonista sabe que ele se referiu a Adir Assad e seu irmão Samir, especializados em usar empresas de fachada para escoar propina a políticos.
Adir operou no escândalo da Delta Engenharia e acabou preso pela Lava Jato, condenado a 9 anos e 10 meses de prisão por intermediar R$ 40 milhões em propinas do petrolão a Renato Duque e Pedro Barusco.
Só agora a força-tarefa entendeu o real tamanho do kibe no esquema de corrupção.
E aqui:
O Antagonista descobriu que a S.M. Terraplanagem, uma das empresas usadas por Adir Assad para lavar dinheiro do petrolão, teve como sócio Luis Roberto Satriani, vendedor da cobertura onde Lula vive em São Bernardo do Campo há 20 anos.
Alvo de investigação no passado, o imóvel oficial do ex-presidente foi adquirido com ajuda de Roberto Teixeira.
O advogado e compadre de Lula foi denunciado há poucos dias por participar da aquisição da cobertura vizinha, no mesmo edifício Green Hill, e do terreno onde seria erguido o Instituto Lula – tudo propina da Odebrecht, segundo o MPF.
No caso do duplex oficial, suspeitou-se na época de que a incorporadora Dalmiro Lorenzoni Construções, que fez o prédio, teria sido beneficiada por uma decisão da prefeitura de São Bernardo do Campo, sob comando do PT.
Em toda essa história da prisão de Eike Batista, um aspecto pareceu bastante curioso. A naturalidade com que as pessoas encaram as prisões especiais para quem tem diploma de curso superior. Se a pessoa tem diploma, é destinado a algo mais civilizado. Caso contrário, vai para a prisão comum, com todas as suas misérias e a sua severidade. Já passei por várias cadeias do Rio, inclusive Água Santa, num outro contexto, o do governo militar, e essas distinções não tinham, pelo menos no nosso caso, a mínima importância.
Se tivessem, estaria perdido de todo jeito, pois não tenho diploma de curso superior, assim como milhões de brasileiros. Nesse caso, não somos também cidadãos de segunda classe? A maioria das pessoas de bem não pensa nisso porque não considera, com razão, a hipótese de ir para a cadeia. Por que então levantar essa tema? A cadeia especial para quem tem diploma é prima pobre de um dispositivo muito mais nefasto: o foro especial no Supremo para as pessoas que têm mandato político.
Mais uma vez, quem não tem mandato parlamentar ou cargo no governo pode se sentir um cidadão de segunda classe. Além de ser julgado pela Justiça de primeira instância, ele é destinado às cadeias com um nível inferior de conforto e higiene. Não tenho ânimo de levantar questões morais num domingo, sobretudo neste mundo onde tantas barbaridades são vistas como naturais. O problema é que o foro privilegiado, independentemente de o aceitarmos ou não, pode ser um insuperável obstáculo para os rumos da operação Lava-Jato.
Com a delação da Odebrecht, pelo menos 200 políticos serão implicados. Será preciso montar um esquema ampliado de investigação. Mas o que fazer com tantos projetos que chegam ao Supremo com ministros asfixiados pelo grande número de processos que já existem por lá?
Será simplesmente impossível um desfecho razoável para todos esses casos antes das eleições de 2018. A Lava-Jato corre o risco de prender empresários, recuperar o dinheiro, mas não conseguir atingir com força o braço político do esquema. Não há saída. O foro privilegiado, que expressa a tolerância dos brasileiros com um tratamento diferenciado e antidemocrático, passaria a ser o grande entrave objetivo para a renovação política. Continue lendo →
Na edição do fim de semana que chegou aos assinantes, o jornal Gazeta do Povo não deu uma linha sobre o aumento da passagem de ônibus, aquela que tornou a tarifa a mais cara entre as capitais do país. Hoje informou que “a diferença entre a paulada e a inflação é a maior dos últimos 23 anos”. Mas aí o usuário, como gostam de falar os técnicos, já estava sentindo mais um aperto de garrote no bolso desde a zero hora. Expressionante!
LECH WALESA teria sido delator dos companheiros do sindicato para a polícia do regime comunista da Polônia. A suspeita é de 1992, quando foram descobertos recibos de pagamento a um ‘Agente Bolek’, que seria nada mais nada menos que o líder do Solidariedade, o sindicato dos estaleiros de Gdansk – depois presidente da Polônia, eleito em dezembro de 1990.
Walesa refuta a acusação nos últimos vinte e cinco anos. Armação de adversários, insiste. Recusa-se a fornecer material caligráfico para cotejo com a letra do Agente Bolek: teme os experts em falsificação. O argumento não é forte, assim como o do interesse dos inimigos políticos. A suspeita vem de 1992 e a investigação tomou força em 2016, pelo Instituto da Memória Nacional da Polônia.
O líder sindical exerceu um único mandato de presidente, derrotado na reeleição e na campanha seguinte. Manteve prestígio internacional depois da presidência, levando o Nobel da Paz e comendas internacionais. Foi decisivo no desestabilizar o governo comunista, que o condenou a um ano de prisão, em 1982, vésperas do fim da Cortina de Ferro. Ele ajudou a remover resistências contra presidentes sindicalistas.
Não consta que haja processos de corrupção contra Walesa, nem se em sua defesa levantam-se hordas de fanáticos e adoradores. Apesar do papel na vida nacional, os poloneses não devem adorar ídolos de barro, nem Walesa culpa ‘canalhices’ de acusadores pela sua queda de cabelo ou ataques de dor de dente. As suposta delações aconteceram 14 anos antes de se eleger presidente.
Depois de 1974, Walesa deixou de ser informante. Se o foi antes, a delação tem jeito de instrumento de luta sindical para afastar concorrentes. Aqui no Brasil líderes sindicais denunciavam adversários à ditadura. Aconteceu muito disso, mesmo no ABCD. Como delator, Walesa recebia 4 salários-mínimos poloneses. Não ganhou apartamento triplex, sítio, nem agenciava contratos para empreiteiras.
Temer diz que deixará aposentados lamberem a tampa dos potes de Häagen-Dazs
O presidente Michel Temer recebeu críticas hoje nas redes sociais após o anúncio dá licitação para a compra de alimentos que abastecerão o avião presidencial em 2017. Estimados em 1,75 milhão de reais, os gastos incluem a compra de 500 potes de sorvete Häagen-dazs a R$ 20 (o mesmo pode ser encontrado por R$ 11), 120 potes de Nutella a R$ 39 (R$ 20 nos supermercados), sorvetes, amêndoas, com almoços de R$ 128 e cafés-da-manhã de R$ 96. Os sanduíches de mortadela custarão R$ 16,50 e o avião também levará uma tonelada e meia de torta de chocolate no valor de R$ 96 mil.
Temer se apressou em dar suas explicações. “Sou humano, brasileiro e solidário, sem ordem dos fatores. Como prova de boa vontade, deixarei os aposentados com mais de 80 anos lamberem as tampas do Häagen-dazs que acondicionaremos em sacos de lixo perto do banheiro”, escreveu no Twitter.
A marca Häagen-dazs resolveu aproveitar o marketing gratuito e decidiu mudar de nome para Häagen-lo-dazs-ia em homenagem à licitação de Temer.
Temer diz que vai precisar comprar também um segundo congelador, porque o primeiro está ocupado com os gastos em educação e saúde para os próximos 20 anos.
O corpo da ex-primeira-dama Marisa Letícia chegou às 9h na sede do Sindicato dos Metalúrgicos do ABC, em São Bernardo do Campo, na Grande São Paulo. Marisa Letícia morreu ontem às 18h57 por complicações decorrentes de um AVC (acidente vascular cerebral) do tipo hemorrágico e depois de ficar dez dias internada na UTI (Unidade de Terapia Intensiva) do Hospital Sírio Libanês.
O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva chegou um pouco antes do corpo da mulher, às 8h50. Lula chegou por um acesso pelos fundos e não falou com a imprensa.
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