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Folha de São Paulo. © Benett

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Instituto Lula diz que Lava Jato atingiu ‘grau de loucura’

O Instituto Lula divulgou, nesta quarta-feira (21), uma nota afirmando que a Operação Lava Jato atingiu um “grau de loucura” ao investigar um terreno que não existe.

Reportagem publicada nesta quarta pela Folha mostra que três delatores afirmam que a Odebrecht comprou, por intermédio de outra empresa, um terreno destinado à construção de nova sede para o instituto. Mas a construção acabou não sendo feita.

Sob o título, “Lava Jato supera Kafka e Minority Report”, a nota traz ainda duras críticas ao juiz Sérgio Moro, que recebeu denúncia sobre o caso da força-tarefa do Ministério Público Federal.

“A Lava Jato abriu um processo contra Lula por ele não ter recebido um terreno, que segundo a operação, seria destinado ao Instituto Lula. A Lava Jato reconhece, porque é impossível não reconhecer, que o terreno não é nem nunca foi do Instituto Lula ou de Lula. É o grau de loucura que a Lava Jato chegou na sua perseguição contra o ex-presidente”, diz a nota.

O post, publicado no Facebook, ironiza ainda os procuradores responsáveis pela investigação.

“Ao invés de investigar e apresentar denúncias sobre delitos reais, e após fechar acordos que tiraram da cadeia pessoas que receberam dezenas de milhões em desvios da Petrobras, persegue delitos que só existem na imaginação de Power Point de alguns promotores”, diz a nota, em alusão ao PowerPoint exibido durante entrevista coletiva da Procuradoria, em setembro.

A nota conclui afirmando que Moro aceitou a denúncia com a intenção de “gerar manchete”. “Moro aceita uma denúncia absurda dessas em poucos dias, porque o importante é gerar manchete de jornal e impedir Lula de ser candidato em 2018″, encerra.

A nota encaminhada à reportagem:

“Não comentamos supostas delações. Delações não são prova, quanto mais supostas delações. O ex-presidente não solicitou nenhuma vantagem indevida e sempre agiu dentro da lei. O terreno nunca foi do Instituto Lula e tampouco foi colocado à sua disposição. O imóvel pertence a empresa particular que lá constrói uma revenda de automóveis. Tem dono e uso conhecido. Ou seja, a Lava Jato acusa como se fosse vantagem particular de Lula um terreno que ele nunca recebeu, nem o Instituto – que não é propriedade de Lula, nem pode ser tratado como tal, porque o Instituto Lula tem uma personalidade jurídica própria. Todas as doações feitas ao Instituto Lula estão devidamente registradas e foram feitas dentro da lei.” Folha.com

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Flagrantes da vida real

Íria Braga e João Donato, no Teatro Paiol. © Maringas Maciel

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Agenda

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O maior caso de suborno da História é muito maior

Os procuradores dos Estados Unidos classificaram os 3,3 bilhões de reais em propinas da Odebrecht e da Braskem como “o maior caso de suborno internacional da História”. Mas falta incluir nessa conta a propina paga por OAS, Andrade Gutierrez, Camargo Corrêa, Queiroz Galvão, Engevix e tantas outras.

O maior caso de suborno da História é quatro vezes maior.

o antagonista

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2016

© Orlando Pedroso

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Odebrecht delata compra para Instituto Lula

© Myskiciewicz

Três delatores da Odebrecht confirmaram em depoimento na semana passada a compra de um imóvel na cidade de São Paulo para a construção de uma nova sede do Instituto Lula, informou a Folha de S. Paulo nesta terça-feira (21).

Segundo a publicação, a revelação foi feita por Marcelo Odebrecht, ex-presidente do grupo; Alexandrino Alencar, ex-diretor de relações institucionais; e Paulo Melo, ex-diretor-superintendente da Odebrecht Realizações Imobiliárias. O imóvel está localizado na Rua Dr. Haberbeck Brandão, nº 178, na região da Indianópolis.

Ainda na semana passada, o juiz Sergio Moro aceitou a denúncia em que o ex-presidente é acusado de corrupção passiva e lavagem de dinheiro, tornando Lula réu pela quinta vez.

Apesar de a nova sede não ter saído do papel, Moro aceitou a denúncia, sustentando que a falta de transferência na compra do imóvel não impede a acusação de corrupção.

À Folha, o Instituto Lula afirmou que não comenta “supostas delações” e que “delações não são prova, quanto mais supostas delações”.

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Greca cancela Oficina de Música de Curitiba

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O alvo não é Berlim, é a liberdade

Clóvis Rossi – Folha de São Paulo

Se o de Berlim foi de fato um atentado terrorista, como estão dizendo as autoridades alemãs, dificilmente se encontraria outro local no mundo que contivesse tantos símbolos daquilo que realmente era o alvo: o modo de vida ocidental, o que inclui uma preciosidade inestimável, a liberdade.

Para quem não conhece Berlim, examinemos um pouco o que há na Breitscheidplatz, o local onde se instala o mercadinho anual de Natal, e imediações:

1 – Há a Igreja Memorial do Imperador Guilherme, severamente danificado durante a Segunda Guerra Mundial (1939-45), mas mantida como ficou para ser uma espécie de relicário sobre os horrores da guerra.

Ao atingir esse local, o que os terroristas estão querendo dizer é que há outra guerra em curso, desta vez movida por fanáticos religiosos contra tanto os vencedores como os perdedores da grande guerra.

2 – Há a Kurfürsterdamm, uma avenida comercial que era o epicentro do comércio chique enquanto Berlim estava dividida em duas.

A Kudamm, como é comumente chamada, representava, naqueles tempos, o contraste entre a exuberância do capitalismo e a singeleza do comunismo, concentrada na Unter den Linden, a sua equivalente no lado oriental.

Como se sabe, a Kudamm ganhou de goleada de sua rival oriental, ainda que, hoje, o charme esteja de novo concentrado no lado oriental, revigorado pela vitória do capitalismo.

3 – Há, nesta época do ano, o mercado de Natal, uma tradição que, na Alemanha, vem do século 15.

É, pois, uma mescla de cristianismo com capitalismo, outra característica ocidental.

4 – Há, por fim, a liberdade de circulação, ditada pela importância da Kudamm e ruas próximas para a circulação em Berlim.

Depois do atentado, fica fácil criticar a desproteção de um alvo potencial tão óbvio. Ainda mais depois que, em 2000, quatro jovens argelinos foram presos enquanto planejavam um atentado justamente contra um mercado de Natal em Estrasburgo (fronteiro franco-alemã).

Em outro mercado natalino de Berlim, o da Gendarmenmarkt, até foram estabelecidas barreiras de proteção, mas, na Kudamm/Breitscheidplatz, não há como conciliar a liberdade de ir e vir, pressuposto da vida urbana, com barreiras que de fato pudessem impedir a movimentação de um caminhão/arma.

Como disse à emissora Deutsche Welle o jornalista Rolf Tophoven, do IFTUS (sigla alemã para Instituto para a Prevenção de Crises), “o Estado não pode garantir 100% de segurança”.

De fato, depois dos ataques recentes em Ansbach e Würburg, o ministro do Interior, Thomas de Maiziere, já havia dito que uma sociedade aberta e livre tem que se acostumar a lidar com situações extremas —como a de Berlim na segunda-feira (19).

Completa Tophoven: “Temos que nos acostumar com esse tipo de tragédias se queremos manter abertas nossas sociedades”.

O problema é que, à espreita em situações como as de Berlim, estão os que buscam restringir as liberdades.

Marcus Pretzell, líder regional da AfD (Alternativa para a Alemanha), xenófobo e de extrema-direita, já jogou no colo da chanceler Angela Merkel as vítimas de Berlim. “São os mortos de Merkel”, disparou.

Não, não são. São os mortos da liberdade de um modo de vida para o qual não se encontrou ainda alternativa melhor. Se a AfD ganhar a eleição de setembro na Alemanha, os terroristas terão vencido a sua guerra.

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Agenda

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Tchans!

Girls, 1940.  © Andre de Diénes

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Odebrecht pagou imóvel para Instituto Lula, dizem delatores

SAO PAULO – SP – BRASIL, 20-12-2016, 16h20: TERRENO ALVO DA LAVA JATO. Terreno da rua Dr. Haberck Brandao, 178, que supostamente teria sido oferecido para o Instituto Lula, mas que acabou não sendo usado pela entidade. Terreno comprado pela Odebrecht onde seria construída nova sede do Instituto Lula. © Adriano Vizoni|Folha Press

Três delatores da Odebrecht prestaram depoimentos na semana passada que confirmam que a empresa comprou, em 2010, um imóvel em São Paulo que seria destinado à construção de uma nova sede do Instituto Lula.

As declarações foram feitas por Marcelo Odebrecht, ex-presidente do grupo; Alexandrino Alencar, ex-diretor de relações institucionais; e Paulo Melo, ex-diretor-superintendente da Odebrecht Realizações Imobiliárias.

A compra do imóvel na Rua Dr. Haberbeck Brandão, nº 178, em São Paulo, é ponto central na denúncia em que o ex-presidente Lula é acusado de corrupção passiva e lavagem de dinheiro.

Na última segunda-feira (19) o juiz Sergio Moro aceitou a denúncia do Ministério Público Federal e Lula virou réu no processo.

Com essa ação, Lula tornou-se réu em cinco ações penais –três na Operação Lava Jato, uma na Zelotes e outra na Operação Janus.

Segundo os procuradores, parte das propinas pagas pela Odebrecht em contratos da Petrobras foi destinada para a aquisição de um terreno onde seria construída a sede do Instituto Lula.

As delações de Marcelo, Alencar e Melo confirmam que o imóvel, que no papel foi adquirido pela DAG Construtora, foi na verdade pago pela Odebrecht e seria destinado à construção de uma nova sede do instituto.

A ideia, segundo os delatores, era que após a Odebrecht comprar o imóvel outras grandes empresas ajudassem a construir o prédio do Instituto Lula.

Os delatores também disseram que Lula e a ex-primeira-dama Marisa Letícia foram conhecer o terreno, mas não gostaram do local. Marcelo Odebrecht determinou então a Paulo Melo que procurasse outros imóveis. O projeto, no entanto, não foi para frente.

O fato de a nova sede não ter saído do papel não impediu que Moro aceitasse a denúncia contra Lula. De acordo com o juiz, a falta de transferência na compra do imóvel onde seria construído o instituto não prejudica a acusação de corrupção, caracterizada pela oferta e pela solicitação da propina. Continue lendo

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Tempo

“Estou bem feliz em ver que meu trabalho foi reconhecido”,  afirma Wilson Bueno. © Myskiciewicz

A Oxford Press University, a mais importante editora universitária dos Estados Unidos, lançou recentemente uma antologia que é a mais completa e importante obra do gênero editada até agora, em língua inglesa, sobre a literatura latino americana.

O trabalho cobre 500 anos de produção em língua portuguesa e espanhola. Dentre tantos escritores, a obra selecionou o trabalho de três paranaenses: Paulo Leminski (Catatau), Josely Vianna Baptista (Poetry) e Wilson Bueno (Paraguayan Sea).O escritor Wilson Bueno, nascido em Jaguapitã, norte do Paraná, que já foi colunista do jornal O Estado do Paraná, e é considerado um dos mais importantes escritores modernistas brasileiros, revela um pouco mais desse trabalho.“Essa apologia à poesia latino americana é a publicação mais importante. São aproximadamente 608 páginas, que cobrem escritores desde o Uruguai até o México, de escritores anônimos até pessoas reconhecidas internacionalmente, abrangendo os idiomas português e espanhol”, comenta Bueno.O escritor paranaense, que já lançou 17 livros que já foram publicados em países como Canadá, Chile, Argentina, México, Cuba, entre outros, chama a atenção para um detalhe curioso: entre tantos nomes presentes na antologia, apenas quatro escritores estão vivos.

“Somente eu, a Josely, o Décio Pignatari e o Augusto de Campos ainda estão vivos. O trabalho conta com a presença de escritores do porte de Castro Alves, Olavo Bilac, Cecília Meireles, Cruz e Souza, Aloísio de Azevedo, Machado de Assis, dentre outros excelentes escritores que deixaram sua marca na história. A maioria dos autores obteve duas ou três republicações de suas obras, contudo, alguns, como do argentino Jorge Luis Borges, do próprio Machado de Assis, dentre outros, tiveram uma participação ampliada. A antologia foi um trabalho extremamente seletivo e reuniu só gente conceituada”, avalia.Para Bueno, estar ao lado de todas essas pessoas é um motivo de muito orgulho. “Estou bem feliz em ver que meu trabalho foi reconhecido.

É quase um êxtase, uma catarse. Estou muito orgulhoso de estar presente nessa obra e de levar o nome do Paraná, pois tenho muito orgulho de ser paranaense”, comemora.Ele garante ainda que o Paraná é um celeiro de talentos para a literatura. “Felizmente, temos bons literários aqui. O Estado tem se destacado nesse cenário e esperamos que isso se mantenha”, conclui.

Flávio Laginski. O Ex-tado do Paraná (5/9/2009)

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“A vontade dos tucanos de adiar o desfecho do caso”

Os depoimentos da Odebrecht podem salvar Michel Temer no TSE. É a opinião de O Antagonista. É a opinião também de Merval Pereira, em O Globo.

Ele disse: “A revelação de que a chapa presidencial do PT-PMDB recebeu R$ 30 milhões de caixa 2 na campanha de 2014 leva lenha à fogueira que está sendo montada no Tribunal Superior Eleitoral.

Os documentos em posse do relator do processo de cassação da chapa, Ministro Herman Benjamim, já são por si só fortes o suficiente, a levarmos em conta suas declarações recentes, para que peça a cassação da chapa.

A nova revelação de financiamento direto na campanha, e outras, que indicam que a própria ex-presidente participou pessoalmente das negociações desse tipo de verbas não contabilizadas, na expressão imortal delubiana, reforçam a possibilidade de que a cassação da chapa seja pedida.

Mas, como a política trabalha à base do imprevisível, organiza-se no momento uma aliança informal entre a ex-presidente e seu sucessor, e, paralelamente, o PSDB, que é o principal aliado do governo, incentiva a utilização das novas informações no processo já instaurado no TSE. O que pode indicar uma vontade dos tucanos de reforçar as acusações, pode também ser uma maneira de adiar o desfecho do caso”.

o antagonista

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Ícone da Hollywood dos anos 50, Zsa Zsa Gabor morre aos 99 anos, nos EUA

© LePress

A atriz húngara Zsa Zsa Gabor morreu neste domingo (18), aos 99, após sofrer um ataque cardíaco, anunciou seu marido, Frederic von Anhalt. Ela morreu em sua mansão em Bel Air, nos Estados Unidos, cercada por amigos e pela família. “Todos estavam lá. Ela não morreu sozinha”, disse Von Anhalt.

De acordo com Ed Lozzi, representante da atriz, Gabor vivia com ajuda de aparelhos pelos últimos cinco anos. Ela estava em cadeira de rodas desde um acidente de carro sofrido em 2002. Em 2011, amputou uma perna após uma infecção.

Nascida em Budapeste em 1917, Gabor mudou-se para os Estados Unidos após vencer o concurso de Miss Hungria em 1936. Ícone da Hollywood dos anos 50, estreou nos cinemas em 1952 em “O Amor Nasceu em Paris”. Sua carreira se estendeu por 45 anos, e entre seus créditos como intérprete estão “Rebelião dos Planetas” (1958), “Moulin Rouge” (1952) e “A Marca da Maldade” (1958). Na TV, participou, entre outros, de “The Red Skelton Hour,” “Playhouse 90”, “Bonanza” e “Batman”.

Apesar disso, ela era mais famosa por seus relacionamentos (casou-se nove vezes) e escândalos (chegou a estapear um policial que a parou no trânsito de Los Angeles) que por seus filmes. Para a revista “Variety”, Gabor antecipou a era das estrelas de reality shows famosas só por serem famosas, e “sua melhor performance foi interpretando a si mesma”.

Seu primeiro casamento, com o intelectual Burhan Asaf Belge, durou cinco anos. Da união posterior com o magnata hoteleiro Conrad Hilton, de 1942 a 1946, resultou sua única filha, Francesca, de quem, segundo a “Variety”, Hilton não acreditava ser pai biológico.

Gabor também desposou o ator George Sanders (1949 a 1954), Herbert Hutner (1962 a 1966), Joshua S. Cosden Jr. (1966 a 1967); Jack Ryan (1975 a 1976); Michael O’Hara (1976 a 1983) e Felipe de Alba (1983 a 1983). Casou-se com seu último marido, Frédéric Prinz von Anhalt, 30 anos mais novo, em 1986. Francesca Hilton o acusava de mantê-la longe da mãe — ela morreu em 2015, aos 67 anos.

Folha de São Paulo

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