Jornal Cândido de dezembro trata do casamento na literatura brasileira

© Myskiciewicz

Já está em circulação a edição 65 do Cândido, o jornal mensal da Biblioteca Pública do Paraná (BPP), que destaca as representações do casamento na literatura nacional. Um tema presente em obras de escritores brasileiros desde o romantismo, seja nos moldes tradicionais ou mais alternativos — em que outros “personagens” podem participar da relação.

A partir de depoimentos de estudiosos como os professores Giovanna Dealtry (Uerj), Paulo Venturelli (UFPR) e Lourival Holanda (UFPE), a reportagem especial do mês mostra como a vida a dois foi problematizada na ficção ao longos dos anos, em livros dos mais diversos autores. De Machado de Assis a Nelson Rodrigues, passando por Mário de Andrade, Clarice Lispector e até nomes contemporâneos, como Bernardo Carvalho e Sérgio Sant’Anna. A capa da edição, assinada pelo quadrinista Allan Sieber, é uma recriação da arte do livro A guerra conjugal (1969), de Dalton Trevisan.

O Cândido de dezembro também traz a transcrição de mais um encontro do projeto Um Escritor da Biblioteca. O evento aconteceu em novembro, na BPP, e teve como convidado o paranaense Miguel Sanches Neto, autor de Chove sobre minha infância, Chá das cinco com o Vampiro e A Bíblia do Che, entre outros títulos.

Na seção Perfil do Leitor, a atriz Katiuscia Canoro revela as bases de seu repertório literário — formado por títulos infantojuvenis, clássicos da dramaturgia e obras do realismo mágico. Personagem do mês na série sobre bibliotecas particulares, o cartunista Alberto Benett mostra seu acervo marcado por obras de artistas gráficos como Jaguar, Matt Groening, Carl Barks e Charles M. Schulz. Há, ainda, fotos de Isabella Lanave no espaço Cliques em Curitiba e inéditos de Rafael Gallo, Luiz Paulo Faccioli e Italo Moriconi.

Serviço: O Cândido tem tiragem mensal de 10 mil exemplares e é distribuído gratuitamente na Biblioteca Pública do Paraná e em diversos pontos de cultura de Curitiba. O jornal também circula em todas as bibliotecas públicas e escolas de ensino médio do Estado. É enviado, via correio, para assinantes a diversas partes do Brasil. É possível ler a versão online do jornal em www.candido.bpp.pr.gov.br. O site também traz conteúdo exclusivo, como entrevistas, vídeos e inéditos.

Publicado em Sem categoria | Com a tag | Deixar um comentário
Compartilhe Facebook Twitter

Livraria da Vila

Todo mundo lá!

Publicado em Sem categoria | Com a tag , , | Comentários desativados em Livraria da Vila
Compartilhe Facebook Twitter

Delator da Odebrecht cita Temer, Renan, Maia e mais de 20 políticos

Renan Calheiros –  © José Cruz|Abr

Um ex-executivo da empreiteira Odebrecht afirmou em acordo de delação premiada que entregou em 2014 dinheiro no escritório de advocacia de José Yunes, amigo e assessor do presidente Michel Temer.

O site de notícias BuzzFeed divulgou o material nesta sexta-feira (9). A Folha confirmou seu conteúdo e teve acesso às informações.

Os recursos, segundo a empreiteira, faziam parte de um valor total de R$ 10 milhões prometidos ao PMDB na campanha eleitoral naquele ano de maneira não contabilizada.

A informação foi dada por Cláudio Melo Filho, ex-vice-presidente de Relações Institucionais da empreiteira, na negociação de acordo com a Lava Jato.

Segundo ele, o ministro da Casa Civil, Eliseu Padilha, apelidado de “primo” pela empresa, foi quem orientou a distribuição de pelo menos R$ 4 milhões dos R$ 10 milhões acertados em um jantar no Palácio do Jaburu, em maio de 2014, que contou com a presença de Temer e de Marcelo Odebrecht, herdeiro do grupo e preso em Curitiba.

Foi Eliseu Padilha, inclusive, segundo os termos da delação, que pediu para que parte dos recursos fosse entregue no escritório de Yunes, em São Paulo.

“Um dos endereços de entrega foi o escritório de advocacia do sr. José Yunes, hoje assessor especial da Presidência da República”, diz trecho do documento.

Melo não apontou quem teria recebido o dinheiro entregue no escritório de Yunes em São Paulo.

Segundo ele, R$ 6 milhões dos R$ 10 milhões foram para a campanha de Paulo Skaf ao governo de São Paulo, em 2014.

Nas palavras do delator, Temer solicitou, “direta e pessoalmente para Marcelo”, recursos para as campanha do PMDB em 2014. Segundo ele, o peemedebista se utilizava de “seus prepostos para atingir interesses pessoais”.

O ministro da Casa Civil é classificado de “arrecadador” pelo delator.

Melo Filho não detalha quem entregou o dinheiro em cada lugar especificado por Padilha. A expectativa é que outros executivos da Odebrecht, sobretudo os ligados à chamada Área de Operações Estruturadas (que concentrava a verba de caixa dois e de propina a ser distribuída aos políticos), detalhem tais informações.

Moreira Franco, secretário de Parceria e Investimentos do governo Temer, também é chamado de arrecadador, mas “em menor escala”. Melo diz ter conhecido Temer em 2005, por meio do ex-ministro Geddel Vieira Lima.

POLÍTICOS

Além de Eliseu Padilha e José Yunes, ao menos 20 políticos são citados, entre eles o presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), apelidado de “justiça” pela empreiteira, Romero Jucá (PMDB-RR), o “caju”, Eunício Oliveira (PMDB-CE), o “índio”, Moreira Franco, chamado de “angorá”.

De acordo com Melo, o presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), apelidado pela empresa de “Botafogo”, recebeu R$ 100 mil.

Segundo o delator, Jucá centralizou a distribuição de pelo menos R$ 23 milhões dentro do PMDB. Continue lendo

Publicado em Sem categoria | Com a tag , , , | Deixar um comentário
Compartilhe Facebook Twitter

Fraga

Publicado em fraga | Com a tag , , , | Deixar um comentário
Compartilhe Facebook Twitter

República de Curitiba

Publicado em Sem categoria | Com a tag , , | Deixar um comentário
Compartilhe Facebook Twitter

Procuradoria denuncia Lula por formação de quadrilha

© Myskiciewicz 

Deflagrada em março do ano passado, a Operação Zelotes surgiu com o objetivo de desarticular uma quadrilha especializada em vender decisões do Carf, o tribunal que julga recursos contra multas aplicadas pela Receita Federal. No meio do caminho, investigando lobistas que participavam do esquema, procuradores e policiais esbarraram em outros balcões de negócios de Brasília. Descobriram, por exemplo, que alguns dos suspeitos, os mesmos que vendiam acesso a poderosos gabinetes da capital, tinham atividades extras no mundo do crime. Ofereciam, entre outras coisas, medidas provisórias editadas sob medida pelo governo para atender empresas interessadas em obter benesses oficiais, como incentivos fiscais. 

Um dos achados despertou especial atenção. Ao quebrar o sigilo de Mauro Marcondes, um megalobista conhecido por atuar em favor da indústria automobilística, apareceram pagamentos de 2,5 milhões de reais a uma empresa registrada em nome de Luís Cláudio Lula da Silva, o filho caçula do ex-presidente Lula. Era só a ponta aparente de um elo que, agora, os investigadores acreditam ter fechado – e que acaba de resultar em mais uma ação criminal contra o petista.

A descoberta dos pagamentos a Luís Cláudio exigiu a abertura de uma nova frente de investigação – e deu origem a uma sucessão de explicações desencontradas por parte de quem pagou e de quem recebeu. Preso, Mauro Marcondes primeiro disse que contratara o filho de Lula para desenvolver o projeto de um centro de exposições no interior de São Paulo. Depois, alegou que o dinheiro foi repassado a título de patrocínio a competições de futebol americano organizadas por Luís Cláudio. O rapaz se complicou ainda mais. Explicou que prestou serviços de consultoria à empresa do lobista e apresentou à polícia relatórios para supostamente comprovar o que dissera. Os documentos nada mais eram do que uma colagem malfeita de textos plagiados da internet. Restava no ar a pergunta: por que, afinal, o menino Lula recebeu a bolada do lobista? Foi na montanha de documentos coletados por outra operação, a Lava-Jato, que os investigadores da Zelotes conseguiram a resposta, ou a parte que faltava para fechar o elo. Continue lendo

Publicado em Sem categoria | Com a tag , | Deixar um comentário
Compartilhe Facebook Twitter

Mural da História

Publicado em mural da história | Com a tag , , | Deixar um comentário
Compartilhe Facebook Twitter

Lourdinha fica

Adriana Ancelmo teve seu primeiro pedido de habeas corpus negado pela Justiça, informa a Veja.

O desembargador federal Abel Gomes afirma em sua decisão que a mulher de Sérgio Cabral, acusada de formação de quadrilha, ainda pode atrapalhar as investigações. Não adiantou o argumento da defesa de que os filhos mais novos do casal, de 10 e 14 anos, estão desamparados com a prisão dos pais.

o antagonista

Publicado em Sem categoria | Com a tag , | Deixar um comentário
Compartilhe Facebook Twitter

João Donato

Publicado em Sem categoria | Com a tag | Deixar um comentário
Compartilhe Facebook Twitter

A tampa dos miolos

Agora que Fidel Castro está reduzido a alguns gramas de pó e repousa num mausoléu em Santiago, onde nasceu, ao lado de José Martí, seu grande ídolo revolucionário, passados mais de 30 anos é um exercício intelectual tonificante retornar às fontes  confiáveis sobre o que verdadeiramente ocorreu em Cuba, cuja credibilidade as levou a serem condenadas à aniquilação física e mental, prisão e exílio, ou pior ainda, ao suicídio.

Uma dessas fontes reconhecidas no chamado mundo livre é o escritor Guillermo Cabrera Infante (1929-2005), homem inteiramente impregnado pelos ideais da revolução cubana, posto que dissidente já nos primeiros anos, a ponto de em 1962 (Fidel entrou em Havana em 1958), falar abertamente contra a orientação ideológica admitida por Castro.

Primeiramente engajado no serviço diplomático cubano, Guillermo serviu na embaixada de Bruxelas, mas em 1965 exilou-se na Espanha e, pouco depois em Londres onde adquiriu cidadania britânica e veio a falecer.

No livro Mea Cuba (Companhia das Letras, SP, 1996), que poderíamos classificar de memórias políticas de um intelectual cubano desapontado com os rumos daquilo que Fidel e seus seguidores chamavam de revolução da liberdade, encontramos uma longa coleção de textos esparsos, crônicas, entrevistas, artigos e ensaios publicados anteriormente e organizados em 1992. A brilhante tradução para o português foi feita pela paranaense Josely Vianna Baptista, aliás, tradutora de uma pletora de insignes autores latino-americanos.

Num ensaio escrito em 1983, por volta de 15 anos depois da vitória dos barbudos de Sierra Maestra, Cabrera Infante escreveu, a propósito da morte por suicídio de Haydée Santamaria, heroína da revolução, que o gesto final havia sido “uma declaração de princípios e de fins” e, ainda, que “o suicídio era sua única ideologia, apesar do fidelismo que a tornou política, e do marxismo, ao qual se converteu mais tarde. Haydée Santamaria não tinha nascido para a morte, como todos, mas para o suicídio, como the unhappy few. Esta fé revelada agora era a fé de uns poucos e a única ideologia cubana possível à revolução, à república antes, a Cuba desde o século passado”. Continue lendo

Publicado em Sem categoria | Com a tag , | Deixar um comentário
Compartilhe Facebook Twitter

Grande Kirk

Ruy Castro – Folha de São Paulo

Em entrevistas recentes com Kirk Douglas, que completa 100 anos nesta sexta (9), jovens repórteres lhe perguntaram como tinha sido trabalhar com Stanley Kubrick em dois filmes: “Glória Feita de Sangue” (1957) e “Spartacus” (1960). A curiosidade era natural — afinal, Kubrick (1928-1999) foi um dos diretores mais poderosos do cinema. Era o autor total de seus filmes, levava o tempo que quisesse para rodá-los e fazia dos atores quase seus escravos. Quanto a Kirk, era um nome, mas do passado — para esses repórteres, devia ter passado o diabo com Kubrick.

Mas não, era o contrário. Kirk foi um dos primeiros superastros dos anos 50 a se tornar produtor independente, dono do próprio nariz. Com isso, vários de seus filmes naquele período — “Vikings, os Conquistadores” (1958), “O Nono Mandamento” (1960), “Sua Última Façanha” (1962), “Sete Dias de Maio” (1964) e o próprio “Spartacus” — eram só dele. Diretor, elenco e técnicos eram seus empregados, dependiam de seus cheques — inclusive Kubrick, quando trabalharam juntos.

Kirk assistira a “O Grande Golpe” (1956), um filme modesto, mas com uma linguagem original e vibrante, e quis conhecer seu diretor: Stanley Kubrick, 27 anos. Este lhe falou de “Glória Feita de Sangue”. Kirk aceitou coproduzir e fazer o primeiro papel. Os dois se deram bem e o filme foi um sucesso de crítica. Dois anos depois, ao produzir “Spartacus”, Kirk brigou com o diretor Anthony Mann e o demitiu. Para seu lugar, chamou Kubrick, que, por sua vez, acabara de ser demitido de “A Face Oculta” por seu astro e também produtor Marlon Brando.

“Spartacus” era um filme milionário, o que assustava Kubrick, e tinha monstros como Laurence Olivier, Charles Laughton e Peter Ustinov no elenco. Foi Kirk quem salvou Stanley de ser esmagado por eles.
Grande homem, Kirk Douglas.

Publicado em Sem categoria | Com a tag , | Deixar um comentário
Compartilhe Facebook Twitter

O PT e Renan continuam juntos

© Myskiciewicz

A Folha de S. Paulo disse que “o PT e os movimentos sociais estavam inconformados com o fato de o senador Jorge Viana ter se movimentado intensamente para evitar que Renan Calheiros fosse afastado da presidência do Senado”.

Isso é mentira. Jorge Viana faz o que Lula manda.

Renan Calheiros sempre foi o maior aliado de Lula e do PT nas manobras contra a Lava Jato.

o antagonista

Publicado em Sem categoria | Com a tag , , , | Deixar um comentário
Compartilhe Facebook Twitter

Utopia

© Myskiciewicz

Eduardo Hughes Galeano |Montevidéu, 3 de setembro de 1940 – Montevidéu, 13 de abril de 2015|foi um jornalista e escritor uruguaio. É autor de mais de quarenta livros, que já foram traduzidos em diversos idiomas. Suas obras transcendem gêneros ortodoxos, combinando ficção,  jornalismo, análise política e História.

Publicado em Sem categoria | Com a tag | Deixar um comentário
Compartilhe Facebook Twitter

Mural da História

20 de outubro, 2010.

Publicado em mural da história | Com a tag , | Deixar um comentário
Compartilhe Facebook Twitter

O irritante guru do Méier

© Myskiciewicz

Millôr Fernandes, 1924|2012. Somos todos insubstituíveis mas alguns são mais insubstituíveis que outros. Fraga

Publicado em O irritante guru do Méier | Com a tag , , | Deixar um comentário
Compartilhe Facebook Twitter