Tem um deputado italiano a propor lei que seja proibida a concessão de cidadania aos oriundi, descendentes de italianos, quando estes tiverem ficha suja e currículo golpista. Se passar, a lei terá nome: Bolsonaro, pois toda sua família sonha com a cidadania para se refugiar na Itália em caso de aperto no Brasil. Os oriundi antifascistas brasileiros torcem para que a lei não passe. Bolsonaro não fede nem cheira na Itália, onde existem quatro máfias organizadas (a própria, a Camorra, a Ndrangheta e a Sacra Corona Unita). Quanto ao Brasil, Bolsonaro é bem ido, pois como diziam nossos avós italianos a nemico que fugge, ponti d’oro, ao inimigo que foge, pontes de ouro.

O filho do ministro Alexandre de Moraes foi agredido ou agrediu o outro brasileiro no aeroporto de Roma? Este último, suposto autor, põe em dúvida a fidelidade da imagem vinda de câmara de segurança italiana e se defende dizendo que era agredido quando estaria agredindo. Não que isso tenha força para mudar o rumo do país, como as decisões do ministro nas últimas eleições, quando nos poupou de sermos agredidos por Jair Bolsonaro. A nós espectadores distantes só interessa saber onde estava o pai, que não defendeu a criança nessa hora.