Petistas em polvorosa

© Folha de São Paulo

A imagem que está deixando os petistas em polvorosa: Sérgio Moro numa conversa ao pé do ouvido com Aécio Neves, durante premiação da IstoÉ.

Bem, ninguém ali é réu na República de Curitiba. Ainda.

o antagonista

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Ferreira Gullar e seu derradeiro adeus

© Luiz Carlos Fernandes

Ferreira Gullar, que morreu neste domingo, foi um artista completo. Gullar tinha qualidades raras, fora do normal mesmo em escritores da sua estatura, como a de teorizar com admirável capacidade não só sobre literatura, como também em outras áreas, como fez até o final, com suas crônicas semanais que traziam profundo esclarecimento sobre acontecimentos políticos e culturais. Ele foi também um dos mais completos críticos de arte – eu já ia escrever “que o pais já teve”, mas o que ele produziu analisando artes plásticas está no nível do melhor que é feito no mundo. Foi poeta, como todo mundo sabe, e neste caso ele não cabe também na medida nativa. Foi universal e o que fez se nivela aos grandes da poesia no mundo.

Gullar foi uma pessoa com quem aprendi bastante, demais mesmo, de extrema importância política também na minha vida pela muito bem fundamentada crítica que vinha fazendo há bastante tempo à esquerda, em seus aspectos históricos, vividos por ele muito de perto, e também nesta chatice cotidiana de tantas batalhas sem sentido que esse pessoal arruma até hoje para nos atrapalhar. Ele viveu bastante e intensamente e deixou tanto de bom que mesmo neste pais desmemoriado há de estar sempre presente.

Conforme soube numa notícia sobre sua morte, ele se foi com a mesma dignidade que demonstrou enquanto esteve por aqui, entre nós. Ao sentir que seu quadro de saúde iria se agravar, ele pediu à sua mulher, a também poeta Claudia Ahinsa, que não fizessem nenhuma intervenção médica. Ele iria acabar sendo entubado, mas pediu que não adiassem o desfecho inevitável. “Se você me ama, não deixe fazerem nada comigo. Me deixe ir em paz. Eu quero ir em paz”, ele pediu. E seu desejo foi atendido. Ferreira Gullar foi grande até no momento da derradeira partida. Brasil Limpeza

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‘Descumprir decisão judicial é crime ou golpe de Estado’, diz Barros

Mônica Bergamo – Folha de São Paulo

O ministro Luís Roberto Barroso afirmou hoje à Folha que é inadmissível que um cidadão brasileiro descumpra uma ordem judicial.

Nesta terça-feira (6) o senador Renan Calheiros (PMDB-AL), apoiado pela Mesa Diretora do Senado, se recusou a deixar a presidência da Casa, como determinava liminar de Marco Aurelio Mello, ministro do STF.

“Eu não participo desse julgamento por estar impedido e portanto não quero fazer comentário sobre ele. Porém, falando em tese, diante de decisão judicial é possível protestar e apresentar recurso. Mas deixar de cumpri-la é crime de desobediência ou golpe de Estado”, afirmou.

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Ela

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Sessão da meia-noite no Bacacheri

O Bando Das Quatro. Teatro, conspirações, segredos – “La Bande des Quatre” desenvolve-se como “súmula” absolutamente “rivettiana”. Quatro amigas, alunas da mesma escola de teatro, e os encontros com um estranho que as avisa do perigo que corre uma quinta garota, colega delas. Visto de hoje, “La Bande des Quatre” é um filme que faz a ponte entre o Rivette austero e “ensaístico” dos anos 70 e 80, e o dos anos 90, um pouco mais claro e mais fluidamente narrativo. 2h 35mn, direção de Jacques Rivette, 1989, França e Suíça. 

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2017

Revista Ideias|Travessa dos Editores|#182|dezembro 2016

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Fundo de casa

© Ricardo Silva

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Relembre o caso Mônica Veloso, jornalista que foi pivô de escândalo envolvendo Renan Calheiros

© J.R. Duran

Senador do PMDB teria recebido recursos do lobista Cláudio Gontijo, da Mendes Júnior, para pagar pensão a filha que teve fora do casamento.

Diretamente relacionada ao processo que será julgado pelo Supremo Tribunal Federal (STF) nesta quinta-feira, quando a Corte decide se tornará réu o presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), a jornalista Mônica Veloso ficou nacionalmente conhecida pelo envolvimento com o político alagoano e pela presença em capa da revista Playboy em outubro de 2007. Ela teria mantido um affair com o peemedebista.

De acordo com a denúncia da Procuradoria-Geral da República (PGR), formalizada em 2013, Renan teria recebido recursos do lobista Cláudio Gontijo, da empreiteira Mendes Júnior, para pagar a pensão a uma filha que teve fora do casamento com a jornalista. Em troca, o senador apresentava emendas que beneficiariam a construtora.

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O caso entre Renan e Mônica foi revelado pela Revista Veja em maio de 2007. A capa da publicação mostrava fotos do então proprietário da empreiteira baiana Gautama, Zuleido Veras, o ex-ministro de Minas e Energia, Silas Rondeau, e Renan. Ainda em maio, o empresário e Rondeau haviam sido alvo da Operação Navalha, que investigava o pagamento de propina para a liberação de obras do governo federal.

“O fio das operações anticorrupção já cortou Zuleido e Rondeau e agora chega perto do pescoço de Renan Calheiros, presidente do Senado”, dizia a capa de Veja, em referências às suspeitas de relação entre o peemedebista e o empreiteiro da Gautama, negadas pelo político.

Após a publicação da matéria relevando a relação com a jornalista, Renan defendeu-se das acusações no plenário do Senado, apresentando documentos que, de acordo com ele, comprovavam que as suspeitas não eram verdadeiras. Renan apresentou ao Conselho de Ética do Senado recibos de venda de gados em Alagoas para comprovar um ganho de R$ 1,9 milhão, mas os documentos são considerados notas frias pelos investigadores.

Em meio ao crescente escândalo, a cassação de Renan foi rejeitada no plenário do Senado, em setembro de 2007, por 40 votos a favor, 35 contra e seis abstenções. Para aprovar a perda de mandato, eram necessários pelo menos 41 votos dos senadores.

Em 4 de dezembro de 2007, Renan renunciou à Presidência do Senado como manobra para manter o mandato parlamentar. Ele já estava afastado do cargo desde 11 de outubro. Em nova votação no plenário, os senadores confirmaram a rejeição à cassação do peemedebista, com 48 votos contra e 29 a favor da absolvição, além de três abstenções.

Mônica Veloso – © Paulo Liebert|AE

Relação de Renan com Mônica Veloso

Aproveitando a publicidade provocada pelo envolvimento com o senador, Mônica Veloso posou para a edição de outubro de 2007 da Playboy. No mês seguinte, a jornalista lançou o livro O poder que seduz, contando bastidores de Brasília. A publicação foi dividida em sete capítulos, abordando desde a chegada de Mônica à capital federal até as conversas com políticos em corredores do Congresso. 

Em discursos direcionados aos congressistas e à imprensa, Renan Calheiros negou ter mantido relação com Mônica Veloso.  A jornalista, ao contrário, afirmou que esteve com o político e disse que o caso não era escondido.

Julgamento 

A denúncia contra Renan foi liberada para julgamento pelo ministro do STF Edson Fachin somente em outubro deste ano. A investigação tramitava na Corte desde 2007.

Em novembro de 2016, Renan divulgou nota à imprensa informando que não é réu em nenhum processo no STF. O esclarecimento foi dado em razão do julgamento do Supremo sobre a possibilidade de parlamentares que são réus poderem ou não assumir as presidências da Câmara e do Senado e, portanto, fazerem parte da linha sucessória da Presidência da República. Mesmo com o adiamento oficial da decisão da Corte após um pedido de vista do ministro Dias Toffoli, a maioria dos ministros votou favoravelmente ao veto. Zero Hora

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República dos Renans

© Myskiciewicz

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2016

Dia 1º de janeiro de 2017, começa “2016 – Parte Dois”. Com todos os atores e atrizes, canastrões que estão acabando com o Brasil.

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Em Brasília…

República dos Bananas

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Uma cajadada, três coelhos

Eliane Cantanhêde – O Estado de São Paulo

Na mira do STF e dos protestos, Congresso tem um saldo assustador de presidentes

O ministro Marco Aurélio Mello matou não apenas dois, mas três coelhos com uma cajadada – ou canetada – só. Ao conceder liminar a uma petição da Rede Sustentabilidade, Mello tirou Renan Calheiros da presidência do Senado faltando, na prática, 15 dias para o fim de sua gestão; passou uma rasteira no ministro Dias Toffoli, que empurrara para o ano que vem uma decisão sobre Renan; de quebra, ofuscou uma das maiores tacadas do governo Michel Temer: o anúncio da reforma da Previdência.

A alegação da Rede, acatada por Marco Aurélio, tem a lógica de uma equação matemática: se a legislação proíbe réus de ocupar cargos na linha sucessória do presidente da República, e Renan é presidente do Senado e virou réu, logo… ele não poderia mais manter a presidência. Mas ele só vai (ou iria) ocupar a função de fato até o fim do mês, quando começa o recesso parlamentar até fevereiro, quando será eleito seu sucessor.

Deve ter sido por isso, e para evitar maior turbulência política, que Dias Toffoli decidiu pedir vistas no primeiro julgamento que tiraria Renan, apesar de a maioria dos ministros já ter decidido pelo afastamento. Com o pedido de vistas, o novo julgamento ficou para o dia 21, quando o Judiciário entra em recesso e não julga mais nada até fevereiro. Com seu ato, portanto, Toffoli tinha garantido a Renan ficar na presidência até o último dia. Mas a Rede entrou com uma petição adicional e Marco Aurélio acatou rapidinho.

O terceiro “coelho” foi Temer, que reuniu o ministro da Fazenda e a cúpula do Legislativo (ausente Renan…) para anunciar uma proposta para a Previdência que vai enfrentar muita resistência nas centrais sindicais, por exemplo, mas tende a acalmar a ansiedade de analistas e investidores. Era para ser manchete, mas a queda de Renan tornou-se uma forte concorrente.

De quebra, a troca de comando no Senado pode afetar os planos de Temer: sai Renan, entra Jorge Viana. Renan não é propriamente um aliado incondicional, mas é do mesmo PMDB. Viana é um senador responsável e tem visão republicana, mas é do PT. Se você fosse Temer, qual deles preferiria na hora de votar o segundo turno da PEC do Teto de Gastos e no início da tramitação de uma reforma para elevar a idade mínima de aposentadoria para 65 anos?
O fato é que a liminar sobre Renan Calheiros corrobora o que centenas de milhares de pessoas, em verde e amarelo, reivindicaram nas manifestações de domingo em 25 Estados e no DF. Com o ex-presidente da Câmara Eduardo Cunha afastado pelo Supremo, cassado pelos deputados e preso pela Justiça, Renan virou a bola da vez nas ruas lotadas contra a corrupção, o Congresso, a implosão do pacote anticorrupção na Câmara e a tentativa frustrada do Senado de votar urgência para aprovar os cacos do pacote.

Também soando como resposta às manifestações, a Lava Jato amanheceu ontem mirando o ex-presidente da Câmara Marco Maia (PT) e o ex-senador do PMDB Vital do Rêgo, atual ministro do TCU, deixando um saldo assustador de presidentes da Câmara e do Senado. Na Câmara, Ibsen Pinheiro foi cassado, Severino Cavalcanti renunciou, João Paulo Cunha foi preso pelo mensalão, Eduardo Cunha está preso por múltiplas acusações, Henrique Eduardo Alves saiu de fininho do governo Temer e agora Marco Maia é obrigado a dar (muitas) explicações.

No Senado, Antonio Carlos Magalhães, Jader Barbalho e Renan Calheiros (na primeira gestão) foram obrigados a renunciar, José Sarney escapou por pouco e Renan, de volta à presidência, é réu e enfrenta outros 11 processos. Tal como Eduardo Cunha, ele disparou na política nacional a bordo do bólido Fernando Collor. Será que a Justiça tarda, mas começa a não falhar?

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Fraga

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Filha de Cunha pediu bolsa de luxo e roupa de marca ao pai

© Myskiciewicz

Alvo de investigação na Operação Lava Jato, a filha do ex-deputado Eduardo Cunha, Danielle Dytz da Cunha, enviou e-mails ao pai com extratos de gastos no exterior, incluindo peças na Broadway e vestidos de festa, e pediu a ele, pelo menos uma vez, uma lista de compras, com bolsas e roupas de marca.

Os e-mails integram uma quebra de sigilo feita a pedido do Ministério Público Federal, que suspeita que a publicitária tenha se beneficiado de propinas recebidas por Cunha.

“Dad, mesmo eu indo viajar, infelizmente não tenho cacife para comprar tudo que gostaria”, escreveu Danielle ao pai, em fevereiro de 2009. “Fiz uma listinha do que eu gostaria que você trouxesse; veja claro o que não for te dar trabalho!”

Entre os itens solicitados pela filha, estão uma bolsa da grife Balenciaga, sapatilhas Tory Burch, um trench coat da inglesa Burberry, um par de óculos RayBan e camisas pólo da Ralph Lauren “para trabalhar”.

Pouco mais de um mês depois, a publicitária viajou a Nova York, e enviou ao pai um e-mail com uma relação de gastos no cartão de crédito -não há referência se o cartão era de Cunha.

O Ministério Público suspeita que o cartão fosse abastecido com dinheiro de propina. A mulher de Cunha, a jornalista Cláudia Cruz, afirmou à Justiça que possuía um cartão de crédito internacional mantido pelo marido para despesas no exterior, mas a família diz que o dinheiro é lícito.

“Paizinho, segue a relação de gastos até o final da viagem. Assim temos um controle exato”, escreveu Danielle.

Entre as despesas, estão US$ 152 com musicais na Broadway (“Vi Mamma Mia, você indica outra?”, escreve Danielle), US$ 2.699 com “computador e afins”, US$ 289 com dois vestidos de casamento, US$ 150 com o videogame Wii fit, além de gastos com vitaminas, livros, cartão de metrô e produtos de beleza na loja Sephora.

No total, foram quase US$ 5.000 em onze dias de viagem.

Procurada, a defesa de Cunha informou que Danielle não é ré e que não iria se manifestar. A investigação sobre a filha do ex-deputado, que não foi denunciada, ainda está em andamento. Folha de São Paulo

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Lula perde sua única bandeira

Jorge Viana ainda nem assumiu e os brasileiros já se lembraram de como os bandoleiros do PT quebraram nossa economia.

Lula só tinha uma bandeira para se safar da cadeia: o arrocho da PEC 241.

Agora ele corre o risco de ser responsabilizado pela calamidade financeira, caso o PT sabote o projeto.

o antagonista

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