A eleição invisível

bernardo-mello-francoBernardo Mello Franco – Folha de São Paulo

SÃO PAULO – A eleição deste domingo não definirá apenas os novos prefeitos. Os brasileiros também escolherão mais de 57 mil futuros vereadores, que terão direito a ocupar gabinetes, nomear assessores e ser chamados de “excelência” pelos próximos quatro anos.

Os vencedores serão selecionados entre 463 mil candidatos —um universo tão grande que supera a população de seis capitais. Apesar dos números superlativos, a disputa é quase invisível. Não há debates na TV, e a cobertura jornalística acaba dominada pela corrida às prefeituras.

Neste ano, a escolha do eleitor ficará ainda mais difícil. A campanha encurtou, o dinheiro desapareceu e os aspirantes à vereança perderam espaço na propaganda obrigatória. As mudanças na lei tendem a beneficiar quem já é conhecido ou tem o apoio de máquinas, como igrejas e sindicatos.

O clima de desilusão com a política também aumentou o desinteresse pela eleição dos vereadores, que não chega a ser uma novidade. Isso alimenta um círculo vicioso em que as cadeiras ficam com gente que está na disputa para fazer negócios.

Quem anda decepcionado com os nossos representantes ainda tem tempo para buscar um bom candidato. Além de propor leis, o vereador é responsável por fiscalizar os gastos municipais, tarefa que ganhou importância diante da penúria geral das prefeituras.

A indiferença do eleitor é um combustível para a ineficiência dos legislativos locais. Neste mês, a Folha mostrou queum em cada três projetos aprovados pelos vereadores paulistanos trata de homenagens, como nomes de ruas e títulos de cidadão.

Dos cinco candidatos mais votados em 2012, quatro usaram a Câmara como trampolim político. Dois viraram deputados estaduais, um se elegeu deputado federal e o outro é candidato a vice-prefeito. O único a disputar outro mandato troca votos por verbas para times de várzea —e já está com a reeleição garantida.

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Mural da História

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Em algum lugar do passado.

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Newton Goto realiza nova oficina no MON

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© Kraw Penas

Devido às eleições municipais, museu funciona em horário especial no domingo

O Museu Oscar Niemeyer (MON) promove toda semana o Domingo+Arte e a Quarta Gratuita, dois dias de programação especial para os visitantes. Esta semana haverá oficina com o artista do acervo Newton Goto, além de atividades preparadas pela equipe da Ação Educativa do museu.

No Domingo+Arte, dia 2 de outubro, Newton Goto conduz a oficina de cartografia participativa em dois horários, às 14h30 e às 16h. Cada oficina tem 60 vagas. Haverá ainda oficina planejada pela equipe da Ação Educativa, das 12h às 14h.

Quem vier visitar o MON neste domingo deve ficar atento ao horário: em virtude das eleições municipais, o museu funcionará das 12h às 18h.

Na Quarta Gratuita, dia 5 de outubro, também tem oficina com a equipe da Ação Educativa, dessa vez das 11h às 17h. Além da oficina, haverá visita mediada pelo “Espaço Niemeyer”.

Aos domingos, a entrada no MON custa R$ 12 e R$ 6 (meia-entrada). Maiores de 60 e menores de 12 anos têm entrada franca. Nas quartas a entrada é gratuita. A retirada de ingressos no museu pode ser feita até as 17h30, na bilheteria.

Sobre o artista

Newton Goto atua como artista, pesquisador, curador e produtor, com ênfase em arte experimental, contextual, relacional, socioambiental, circuitos artísticos autônomos, ativismo cultural, espaço público, cartografia participativa. Entre suas proposições artísticas, destaca-se a exposição “Coisa Pública” (2001) e as obras “Cidade Vazia” (2011), “Desligare” (2006-2007) e “Ocupação” (1999-2000). Idealizador e coordenador, desde 2001, da EPA! Expansão Pública do Artista, entidade autônoma voltada à reflexão histórica e crítica sobre o circuito artístico e ao estabelecimento de redes de trabalho colaborativo em arte e cultura. Idealizador, curador e coordenador dos projetos Circuitos compartilhados (Brasil, desde 2002), Rotação de culturas (Brasil, 2014) e Galerias subterrâneas (Curitiba, 2008).

Serviço: Domingo + Arte no Museu Oscar Niemeyer. 2 de outubro de 2016. R$ 12 e R$ 6 (meia-entrada). Maiores de 60 e menores de 12 anos têm entrada gratuita. Visitação: 12h às 18h. Venda de ingressos: até as 17h30. Permanência no museu: até as 18h. Quarta gratuita no Museu Oscar Niemeyer. 5 de outubro de 2016. Entrada franca das 10h às 18h

Programação: Domingo, 2 de outubro. Oficina livre com a equipe da Ação Educativa. Técnica: Museu dos sonhos. Horário: 12h às 14h. Local: Sala de Oficina – subsolo. Oficina com o Artista do Acervo Newton Goto. Técnica: Cartografia participativa. Horários: 14h30 e 16h. Local: Sala de Oficina – subsolo. Nº de Vagas: 60 lugares. Quarta-feira, 5 de outubro. Oficina livre com a equipe da Ação Educativa. Técnica: Museu dos sonhos. Horário: 11h às 17h. Local: Sala de Oficina – subsolo. Mediação com a equipe da Ação Educativa. Exposição: “Espaço Niemeyer”. Horário: 15h

Museu Oscar Niemeyer|Rua Marechal Hermes, 999|Visitação: Terça a domingo, das 10h às 18h

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Fraga

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Vote fimose!

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© Orlando Pedroso

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Hoje!

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Mural da História

blog do fábiopolítico-safado

26 de junho, 2011

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Que diabo de moléstia é essa?!

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Talvez seja a maior incógnita da atualidade. Tem jornalista, escritor, artista e intelectual, alguns de talento e respeito, que acham que por ser de esquerda o sujeito, o partido político ou o programa governamental não tem defeito. “É gente nossa”, que “só chegou ao poder depois de muita briga” e “precisa continuar sendo apoiado”… Impressionante! E nessa relação ganham destaque, como exemplos, Jânio de Freitas, Chico Buarque, Leonardo Boff e Veríssimo. Gente séria, admirável, com passado de luta e uma vida isenta de suspeita, que nunca estiveram na folha de pagamento do PT, da EBC ou da TV Brasil durante o governo anterior.

Confesso a minha ignorância: não sei a razão. Ah, receberam vantagens pessoais ou familiares dos governos petistas, Lei Rouanet, essas coisas? Jânio, Leonardo, Veríssimo?! Nem Chico. Tenham a santa paciência! Idolatria desmedida, então? Também não faz o tipo de nenhum deles. Acresce o fato de que, Jânio, Chico, Veríssimo, Boff e toda a intelectualidade defensora de Lula e de Dilma sabem de cor que Lula nunca foi de esquerda, sequer sabia direito o que era isso. Ele é e sempre foi um populista, ansioso pelo poder, louco por alcançá-lo em nome dos oprimidos, dos menos favorecidos, etc. e tal. Usou o povo para subir e, uma vez lá em cima, distribuiu migalhas, fantasias, incertezas, e semeou desgraças. Ficou fascinado pelo poder. Um ex-retirante, analfabeto, ex-metalúrgico, dando as cartas e colhendo popularidade internacional… – não é coisa fácil de aguentar, desequilibra qualquer um, ainda mais quando falta a esse um base sólida e propósitos sinceros. Dilma, por seu turno, ainda que tenha sido vítima da ditadura militar, presa e torturada – o que continuará sendo sempre profundamente lamentável –, também não reúne histórico maior de luta pela redemocratização do país. Sua ideologia é de oportunidades. Seu maior feito, naquela quadra da vida, foi haver participado do assalto ao cofre do ex-governador Adhemar de Barros. Um feito mais de porra-louquice do que de resultados. Além do que, uma vez no governo, a “presidenta” pode não ter roubado, mas revelou-se irresponsável; permitiu que roubassem, até quebrar a maior empresa do Brasil e uma das maiores do mundo; afundou o país com a sua incompetência administrativa; e dissipou todas as conquistas sociais apregoadas pelo PT, como emprego, renda, acesso à escola…

E então? Não sei. Continuo sem uma justificativa plausível para o raciocínio e a conduta das pessoas referidas e até nominadas no início deste texto. Deve ser – só pode ser – um vírus, uma bactéria ainda não identificada, que se entranha sorrateiramente no organismo humano e o toma de assalto, com efeitos perversos e de muito difícil combate.

Dou-lhes um exemplo – de grande tristeza pessoal: tenho um jovem amigo, inteligente, culto, de caráter comprovado – com um único senão, já que não há perfeição: é coxa-branca – petista convicto desde sempre, a quem continuo querendo muito bem, que ainda hoje não se constrange em participar, com seriedade de propósito, de passeatas, sustentando faixas de “Morra, Moro” e “Fora, Temer”, e  deixando-se fotografar ou distribuindo selfies…

Tudo isso me faz lembrar do saudoso Walmor Marcellino, um socialista convicto desde sempre e destemido soldado das lutas sociais, fiel aos seus princípios até o fim, sobre quem ninguém é capaz de pôr qualquer dúvida. E que sabia, com certeza, que convicção política ou ideológica não pode levar à burrice crônica. Certa feita, ouvi dele um profundo lamento, coisa que não costumava fazer:

– Sabe, Célio, o triste é ver que, quando um dos nossos chega ao poder, comete as mesmas patifarias contra as quais passamos a vida toda lutando…

Qual seria hoje a opinião do grande Marcellino sobre Lula, Dilma, Chico e Veríssimo?

Célio Heitor Guimarães

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Fraga

tempoRetícula sobre foto de Orlando Pedroso

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Sessão Sabedoria de setembro exibe o filme A Garota Dinamarquesa

garota

A projeção será no Círculo de Estudos Bandeirantes, no centro de Curitiba

Na sexta-feira, dia 30 de setembro, às 15h, o Museu da Imagem e do Som do Paraná (MIS-PR), com apoio do Conselho Estadual dos Direitos do Idoso (CEDI), promove a Sessão Sabedoria com exibição do filme “A Garota Dinamarquesa”, de Tom Hooper. A projeção será no auditório do Círculo de Estudos Bandeirantes, próximo ao Guairinha. A entrada é gratuita.

O filme é baseado no romance de David Ebershoff, que narra a história verídica do pintor dinamarquês Einar Wegener, interpretado por Eddie Redmayne. Ele foi o primeiro homem a submeter-se a uma cirurgia de mudança de gênero, além de enfrentar uma sociedade fechada e conservadora e não ter nenhum acesso a informações médicas sobre o assunto na época.

Sessão Sabedoria

A ideia do projeto, que é voltado para a terceira idade e aberto a toda a comunidade, consiste em exibir e discutir filmes que abordam temas relevantes para a sociedade por meio de enredos de grande comunicabilidade. Ao final da sessão, um debate incentiva o público presente a se manifestar em relação à obra ou ao tema apresentados, fazendo uso de sua grande experiência de vida.

Esta sessão será mediada pela socióloga Rosângela Diniz Chubak.

Serviço: Sessão Sabedoria – Exibição comentada de filmes voltada para o público da terceira idade. Filme “A Garota Dinamarquesa”. 30/09 (sexta-feira), às 15h. Círculo de Estudos Bandeirantes – próximo ao Guairinha. Rua XV de Novembro, 1050, Centro – Curitiba/PR. Classificação indicativa: 14 anos. Entrada gratuita

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Cem anos de ação

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Ruy Castro – Folha de São Paulo

Em “O Tempo Não Apaga” (1946), Kirk Douglas sofre de alcoolismo e passa o diabo no filme. Em “O Invencível” (1949), é um boxeur que apanha horrores, dentro e fora do ringue. Em “Êxito Fugaz” (1950), faz um músico de jazz casado com uma esnobe que o humilha e quebra seus discos. Em “A Montanha dos Sete Abutres” (1951), vive um jornalista escroque que adia o resgate de um homem soterrado e, com justiça, morre no fim. E, em “Assim Estava Escrito” (1952), é um produtor de cinema totalmente sem escrúpulos, um monstro moral.

Em “Ulisses” (1954), ele derrota o gigante Ciclope em sua caverna, amarra-se aos mastros para resistir ao canto das sereias e sobrevive aos feitiços de Circe, que se faz passar por Penélope, sua mulher. Em “20.000 Léguas Submarinas” (1954), escapa de um ataque de canibais, luta com seu arpão contra um polvo do tamanho do submarino “Nautilus” e foge de uma ilha pouco antes de ela explodir. Em “Sede de Viver” (1956), como Van Gogh, tem surtos tremendos de depressão, briga com todo mundo, decepa uma orelha com sua navalha e acaba se matando.

Em “Vikings, Os Conquistadores” (1958), tem um olho vazado por um falcão, é morto pelo irmão e vai para o Valhala num barco em chamas. Em “Duelo de Titãs” (1959), amarra e carrega nas costas o homem que estuprou sua mulher, até conseguir enfiá-lo num trem e levá-lo preso. Em “Spartacus” (1960), enfrenta o Império Romano inteiro, é feito escravo e, por fim, crucificado. E, em “Movidos pelo Ódio” (1969), é um publicitário de sucesso, poderoso e entediado, que mete seu carro-esporte de propósito debaixo de um caminhão. Etc.

Com todo esse currículo, Kirk Douglas completará 100 anos no próximo dia 9 de dezembro. Vivo, digo. Nenhum outro astro de Hollywood chegou perto dessa marca.

Imagine se só tivesse feito papéis românticos.

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Absolut

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© Orlando Pedroso

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Mural da História

blog-do-ze-beto

cachorro-do-ano

6 de agosto, 2011

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Vem coisa aí!

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© Roberto José da Silva

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Eleições 2016

vomite

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