Mural da História

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17-3-2011--web17 de março, 2011

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Fernandes

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© Luiz Carlos Fernandes

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Fraga

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Retícula sobre foto de Orlando Pedroso

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Mural da História

O EX-TADO DO PARANÁ 2

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Trump reflete sociedade dividida entre vencedores e vencidos

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Janio de Freitas – Folha de São Paulo

Donald Trump saiu de junto dos seus cofres fortes para um importante favor ao mundo. Ainda que fosse derrotado, já o teria feito em grande parte, ao menos para quem quer ver o mundo como de fato é.

Vitorioso, Trump não é apenas mais um inesperado eleito para presidir a chamada democracia americana: em um século e pouco, é o mais representativo da índole majoritária nos Estados Unidos, da qual veio a comunhão bem sucedida entre o candidato e a maioria eleitoral.

Competitivo, ousado, bilionário, Trump reflete com perfeição a sociedade, como diz sua biógrafa Gwenda Blair, em que os homens são divididos e tratados como vencedores e vencidos.

Portador declarado de preconceitos racistas, exprime com propostas objetivas a rejeição, pela dominante parcela branca, que a lei não consegue evitar contra negros, latino-americanos, árabes, asiáticos, índios americanos e, por mais que um lado e outro o disfarcem, mesmo contra os judeus.

O simplismo do pouco que Trump falou sobre as relações internacionais, ou os focos de tensão, não contém ressalvas ao belicismo do seu país.

Breves citações à Coreia do Norte e ao Irã foram só para dizer que os Estados Unidos não podem admiti-los como países nucleares, o que é também o esperável da maioria que aprova ataques e invasões a países que nem sabe onde ficam. (Os americanos aprendem geografia com as guerras, dizem eles).

E tanto mais ou pior, porque se poderia mencionar as mortandades feitas pelo militarismo dos Estados Unidos mundo afora, com pleno assentimento da maioria nacional – e sem crítica de Trump senão para prometer o bem acolhido isolacionismo.

Quem fez menção ao estado da índole dominante americana foi Hillary Clinton. No seu último discurso, véspera da eleição: “Precisamos curar este país, temos de reunir as pessoas, de ouvir e respeitar um ao outro”. Propõe-se cura para quem se sabe estar doente.

Se bem que Hillary, quando integrante do governo Obama, foi avalista de ações de guerra. E não reagiu à falta de atitudes efetivas contra a violência interna, em particular a dirigida aos negros.

Já foi possível aprender ou saber mais, graças a Trump, sobre as ideias da maioria politicamente ativa dos americanos que a identificam com o candidato do egocentrismo nacional. Trump foi eleito por uma multidão de trumps. Mas de como será ele, quando submetido às circunstâncias da Presidência, só se sabe que não será o presidente prometido.

CASUÍSMO

O ministro Gilberto Kassab quer lançar uma medida provisória para mudar a lei que o impede o governo de intervir na telefônica Oi. Do ponto de vista de uma lei que não sofrera restrições, a providência é para instalar uma ilegalidade. Um casuísmo de ditaduras.

Em recuperação judicial, a Oi deve mais de R$ 65 bilhões. Continua operando como as demais. Na relação das grandes empresas, aparece com perto de 140 mil empregos diretos e indiretos.

A inexplicada ideia de intervenção, em que a principal credora se tornaria interventora, com evidente sobreposição de interesses, acabará por fazer como em tantos casos semelhantes: o governo bancando, com dinheiro público, uma dívida particular de dezenas de bilhões.

VEM MAIS

A invasão e depredação da Assembleia Legislativa do Estado do Rio, por policiais e bombeiros em reação ao pretendido corte de 30% dos salários do funcionalismo superiores a R$ 5 mil, acrescenta um novo tipo de crise à das finanças estaduais. Mas foi só o começo.

 

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Luiz Rebinski estreia na ficção com um romance urbano que reinventa a imigração polonesa no Paraná

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Em Um pouco mais ao sul, o escritor paranaense investe na linguagem e no humor para discutir questões como pertencimento, migração e relações afetivas em um mundo fragmentado e caótico

O jornalista Luiz Rebinski, editor do jornal Cândido, acaba de lançar o romance Um pouco mais ao sul, que marca a sua estreia na ficção. A noite de autógrafos será no Bar Ornitorrinco (R. Benjamin Constant, 400, em Curitiba), dia 19 de novembro, a partir das 18h30. O livro custa R$ 30. A entrada é franca. Às 19h, o cantor e compositor Fábio Elias faz uma apresentação especial, incluindo canções de sua banda Relespública, de sua carreira solo e clássicos do rock’n’roll, de Raul Seixas a The Who.

Um pouco mais ao sul tem na linguagem um de seus pontos altos. A narrativa ágil recria expressões da oralidade, incluindo termos chulos e diálogos precisos, ao mesmo tempo em que investe no humor para discutir questões como pertencimento, culpa, migração e relações afetivas. Outro destaque do romance são os personagens que não se enquadram nas convenções sociais — uma alusão sutil, mas certeira ao mal-estar do mundo contemporâneo.

Os irmãos Noia (um viciado em crack que acredita ser imune aos efeitos maléficos das drogas pesadas), Vlad (burguês bem comportado acossado pela mulher) e Inácio (produtor de filmes pornográficos que se compara aos cineastas da Nouvelle Vague) ficaram dez anos sem se falar. O reencontro, no tempo presente, não será festivo. Pelo contrário, a reunião dos irmãos se transformará em uma aventura perigosa pelo lado escuro e selvagem do underground curitibano — com direito a uma descida aos esgotos do rio Ivo, no centro da cidade.

Em uma narrativa paralela, lá pelos anos 1930, em um lugarejo da Polônia, desenrola-se a história de outros dois personagens igualmente picarescos. Os amigos Baza e Volk traçam planos para sair da miséria em que vivem em sua aldeia. O principal deles é irem para um país onde, crê-se, todos os sonhos podem se realizar. Esse país é o Brasil. Um lugar edênico, em que todos andam nus, as indiazinhas oferecem cachos de uva na boca dos aventureiros, e plantar maconha pode ser a garantia do futuro.

“Por aí se vê que este primeiro livro do paranaense Luiz Rebinski não foi escrito apenas como um simples divertissement. Há por trás das ações de Noia e Vlad, e de Volk e Baza, uma crítica à visão que se tem do nosso país — tanto de quem vem de fora como de quem mora aqui. Mais veladamente, há uma crítica de que muitos não vão gostar: a colonização polonesa no Paraná”, diz escritor Antonio Carlos Viana na orelha do romance.

Viana, um dos principais nomes do conto contemporâneo, faleceu no dia 15 outubro sem ver o livro impresso. Em outro trecho do texto, Viana ainda lembra que Um pouco mais ao sul traz, em sua essência, parentesco com o célebre Serafim Ponte Grande, de Oswald de Andrade, e o clássico moderno Pornopopeia, de Reinaldo Moraes.

Contemporâneo, urbano e visceral, Um pouco mais ao sul apresenta uma nova e consciente voz literária que deve impactar o meio literário brasileiro. Luiz Rebinski faz a sua estreia na ficção com uma narrativa contundente que, devido à verdade e à sua inegável força, fica gravada para sempre na memória dos leitores. Uma experiência única, para gargalhar e refletir sobre os impasses e as impossibilidades deste mundo.

Autor

Luiz Rebinski nasceu em União da Vitória, no extremo sul do Paraná, em 1979. Desde os anos 1990 vive em Curitiba, onde trabalha como jornalista. Há dez anos atua como repórter cultural, cobrindo principalmente a cena literária. Atualmente é editor do jornal literário Cândido. Um pouco mais ao sul é seu primeiro romance.

Serviço:

Lançamento: Um pouco mais ao sul , romance de Luiz Rebinski (R$ 30). Bar Ornitorrinco (R. Benjamin Constant, 400, centro, Curitiba). Dia 19 de novembro. A partir das 18h30, sessão de autógrafos. Às 19h, show com Fábio Elias, cantor e compositor da Relespública. Entrada franca Mais informações: (41) 8834-9308

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Aventura americana

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 © Carlo Alegri|Reuters

Os Estados Unidos elegeram como seu presidente alguém que, a julgar pelo que disse e fez em sua campanha, despreza profundamente a democracia. É claro que, uma vez no poder, Donald John Trump pode se revelar mais pragmático do que se mostrou nos palanques, porque, afinal, o inquilino da Casa Branca não pode tudo, e terá pela frente as instituições que são o contrapeso do Executivo. Mas uma eleição em que o grande derrotado foi o establishment político, cujo vigor é sintoma de saúde democrática, lança os Estados Unidos em uma aventura de resultados imprevisíveis.

Fossem os Estados Unidos uma república bananeira, o desfecho eleitoral seria danoso apenas para seus infelizes habitantes. Mas é desse país que depende grande parte da segurança internacional e da estabilidade econômica global. Um passo em falso do governo americano, por voluntarismo ou por uma visão estreita das relações internacionais, pode arrastar o resto do mundo para uma turbulência que só interessa aos inconsequentes e aos inimigos dos valores ocidentais. Não há razões para otimismo.

Na campanha, Trump se comprometeu a rasgar o acordo que suspendeu o programa nuclear do Irã e a rever a participação americana na Otan. Além disso, disse que o Nafta – acordo de livre-comércio entre Estados Unidos, México e Canadá – “destruiu nosso país”. E prometeu lançar uma guerra comercial contra a China para mostrar que os Estados Unidos “não estão mais de brincadeira”. Para culminar, garantiu que iria “cancelar” o acordo de Paris sobre o clima, por ser “contrário ao interesse nacional”. Não há nada em sua anunciada política externa que não represente uma temerária ruptura dos compromissos assumidos pelos Estados Unidos como principal liderança política ocidental, algo que jamais ocorreu desde que o país se transformou em superpotência, nem mesmo nos períodos em que pendeu para o isolacionismo.

No plano interno, Trump, cujo principal trunfo era se apresentar como alguém que jamais foi político ou ocupou algum cargo público, dirigiu um forte apelo aos “esquecidos”. Quanto mais Trump era atacado por suas diatribes racistas, misóginas e contra os imigrantes, mais seus eleitores pareciam convencidos de que o magnata era mesmo quem dizia ser: um homem independente, que veio para desafiar a estrutura política e econômica que, segundo ele denunciou, havia permitido que os Estados Unidos se tornassem “um lixão onde outros países despejam seus problemas”.

Assim, Trump se tornou uma espécie de herói de uma parcela dos americanos frustrada com a política e com a democracia representativa, e ele se comportou exatamente como esses eleitores esperavam, ao não se dobrar nem aos apelos de seus correligionários republicanos para que temperasse suas palavras. Até para o Partido Republicano, há tempos tomado por uma direita raivosa, o palavrório de Trump era um pouco demais. Continue lendo

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Na churrasqueira

cliques-ze-beto-estena-churrasqueira© Roberto José da Silva

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Dia da Mentira?

primeiro-de-abril-2016

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Fraga

fraga-by-orlando-pedroso-555© Orlando Pedroso

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Com Donald Trump presidente dos EUA, nasce o ovo da serpente

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Clovis Rossi – Folha de São Paulo

O eleitorado norte-americano rompeu nesta terça-feira (8) a casca do ovo da serpente que Donald Trump incubou durante toda a campanha.

Estão, portanto, a solta todos os demônios que o politicamente correto havia soterrado ou pelo menos amenizado na sociedade dos Estados Unidos.

Está aberta, por exemplo, a temporada de caça do imigrante, seja ele latino ou muçulmano. Ilude-se quem pense que a perseguição será apenas aos imigrantes ilegais —que já são ponderáveis 11 milhões.

No Reino Unido, após a vitória do “brexit” —também um voto contra a imigração—, sucederam-se episódios de violência contra imigrantes legais. Não há como imaginar que será diferente nos Estados Unidos de Trump.

Está igualmente aberto o caminho para a humilhação das mulheres. A “conversa de vestiário”, como Trump alegou para referir-se a seus comentários boçais sobre mulheres, muda-se para o Salão Oval da Casa Branca.

Está ainda aberto um tremendo fosso entre ponderável fatia do establishment acadêmico, midiático e artístico, francamente anti-Trump, e o eleitorado que preferiu o milionário.

Os Estados partiram-se exatamente ao meio entre a elite e o “uomo qualunque”, que, no entanto, escolheu para representá-lo um membro da elite dos negócios —uma espécie de Beppe Grillo americano.

Está, por fim, criada uma figura muito comum na América Latina mas praticamente desconhecida nos EUA, a do caudilho populista.

Como assinala Fareed Zakaria (CNN/”Washington Post”) em artigo para o mais recente número da revista “Foreign Affairs”, as dificuldades que enfrentam as economias desenvolvidas, inclusive a americana, levaram a um desejo por “soluções dramáticas” e “por um líder decidido e desejoso de decretá-las, e que dispensaria os pesos e contrapesos da democracia liberal”.

São justamente esses pesos e contrapesos que dão inestimável vigor aos Estados Unidos, mesmo nos tempos mais difíceis.

Durante toda a campanha, Trump desafiou boa parte dos consensos em que se assentou desde sempre a democracia norte-americana. Terá agora, com o comando do país nas mãos, condições e capacidade para fazer vergar os contrapesos ao peso da Casa Branca?

Em circunstâncias normais, apostaria que não, mas o agora presidente eleito estraçalhou todas as apostas anteriores de bom senso.

Todos esses potenciais problemas são apenas dos Estados Unidos? Não, em primeiro lugar pela capacidade de propagação de tudo o que de bom e de mau ocorre na superpotência.

Não, também, porque o lema de Trump (fazer a América grande de novo) implica impor perdas a todos os rivais potenciais dos Estados Unidos, a começar da China, e até a alguns aliados.

É impensável que os chineses, ainda mais sob a liderança de outro caudilho como Xi Jinping, aceitam qualquer redução no seu papel de ascendente potência global.

Talvez, no fim do dia, Trump não passe de um fanfarrão que será submetido ao controle dos diferentes fatores de poder que agem nos Estados Unidos —e não só neles. Em especial, os próprios companheiros de Trump, os homens de negócio, serão tentados a contê-lo, para evitar o mergulho no desconhecido que nunca é bom para os negócios.

E, como já disse um antecessor remoto de Trump, o presidente Calvin Coolidge, “o negócio da América são os negócios”. Acaba natural que a América eleja um negociante.

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In God we trust

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Donald Trump eleito

capitao-americaEstados Unidos do Capitão América. República dos Bananas

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Wilson Pailo participa do projeto “Aventuras Literárias”

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© Divulgação

A Biblioteca Pública do Paraná realiza nesta quarta-feira (9) mais uma edição do projeto “Aventuras Literárias”. O convidado é o escritor Wilson Pailo, autor do livro A menina que brigou com o pente (2014). O evento acontece às 9h30 no auditório. A entrada é franca.

O curitibano Wilson Pailo é engenheiro agrônomo, possui mestrado em Administração Rural e iniciou a sua trajetória na literatura em 2008, ano em que residia nos Estados Unidos, escrevendo poemas e histórias infantis, com versões em inglês e português.

Iniciativa da Seção Infantil, “Aventuras Literárias” promove encontros com autores da literatura infantojuvenil para discutir e valorizar a leitura. Desde 2011, mais de 50 escritores já participaram do projeto.

Serviço: Aventuras Literárias”, com Wilson Pailo. Dia 9 de novembro, a partir das 9h30, no auditório da Biblioteca do Paraná do Paraná. Cândido Lopes, 133, Curitiba — PR. Entrada franca. Mais informações: (41) 3221-4980

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