Ora, bolas! O Natal vem aí!

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© Roberto José da Silva

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O triste momento do Brasil

O leitor é testemunha de que tenho evitado falar de política, políticos e assemelhados nos últimos tempos. Dilma caiu? Já havia caído há muito tempo. Nem tinha condições para ter subido, e era um zumbi no planalto central. Temer assumiu e foi confirmado na presidência? Tinha de assumir e ser confirmado com o impeachment. É o que reza a lei. Era o vice. Escolhido por Lula. Virou “golpista”? Azar de quem o escolheu. Mas, durante cinco anos, serviu aos propósitos do Senhor de Atibaia e de sua fiel escudeira.

Agora, essas “manifestações” orquestradas, depois do “impichamento”, com brados retumbantes de “Fora, Temer!”, já torraram a paciência. Infestam cidades, incomodam os cidadãos e o trânsito, sem o menor resultado, a não ser colocar em risco a segurança pública. Não passam de bandos amestrados, no mais das vezes sem ideologia e sem nenhuma significação. Além do que, foram capazes de ressuscitar os baderneiros “black blocs”. E os viúvos e as viúvas de Dilma os estão achando ótimos companheiros. Só que naquela mistura de inocentes úteis com vândalos – onde se meteu e teve a carteira furtada o ex-senador Suplicy;  bem feito, excelência, da próxima vez escolha melhor as companhias! –, ninguém tem ideia do que seja ou um dia foi a direita e a esquerda. Nem Lula tinha. Era apenas um oportunista, que chegou ao poder e encantou-se com ele. Zé Dirceu e Zé Genoíno sabiam, mas se perderam no caminho.

“Eleições já”? Balela. Não há possibilidade legal e não ocorrerão. Só para prefeitos e vereadores, em outubro.

Ademais, suponhamos que fossem possíveis novas eleições presidenciais neste momento. Quais seriam os candidatos? Lula? Aécio? Renan? Serra? Alckmim? Marina? Eduardo Cunha? Collor? Lindbergh? Caiado, Grazziotin? Lewandowski? Eduardo Paes? Erundina? Marta Suplicy? Bolsonaro? Requião? Álvaro? Richinha? Maduro? Trump? Pobre Brasil! Não existem mais Getúlios, JKs, Lacerdas, Bilacs, Arinos, Tancredos, Ulysses, Covas, Montoros, Itamares, Aurelianos, Brizzolas, Arraes e Alencares Furtado. Nem mesmo Munhozes da Rocha, FHCs, Neys, Lerneres, Arzuas, Canets e Raizes…

Temer é a solução? Claro que não. Mas, que fazer? Desgraçadamente, temos de ir com ele até 2018. E torcer para que até lá novo Cristo caia do céu e concorde em habitar o Alvorada. Pena que Obamas só deem no Havaí.

Talvez tenha sido por isso que, do Vaticano, Francisco referiu-se ao triste momento por que passa o Brasil.

Já esteve pior, vossa santidade.

Célio Heitor Guimarães

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Teori: Moro está certo

© Myskiciewicz

Em outro trecho do despacho em que negou pedido da defesa de Lula, Teori Zavascki rejeita um dos principais argumentos do time do petista: o de que Sérgio Moro estaria se sobrepondo ao STF nas investigações da Lava Jato, segundo o G1:

“Apesar de os fatos investigados no Supremo Tribunal Federal, no âmbito do Inq 3.989, possuírem correlação com aqueles que são objeto de investigação perante a 13ª Vara Federal de Curitiba, não houve demonstração da usurpação, pela autoridade reclamada, da competência desta Corte, tendo em vista que agiu conforme expressamente autorizado”.

Um recado final para Lula: o STF tem “amplo conhecimento” sobre os processos da Lava Jato.

o antagonista

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Vai lá!

Bienal de Quadrinhos de Curitiba

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Hoje!

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Veja-se!

Palavra (En)Cantada é um documentário de longa-metragem dirigido por Helena Solberg, que percorre uma viagem na história do cancioneiro brasileiro com um olhar especial para a relação entre poesia e música. Dos poetas provençais ao rap, do carnaval de rua aos poetas do morro, da bossa nova ao tropicalismo, Palavra (En)cantada passeia pela música brasileira até os dias de hoje, costurando depoimentos de grandes nomes da nossa cultura, performances musicais e surpreendente pesquisa de imagens.

O filme conta com a participação de Adriana Calcanhotto, Antônio Cícero, Arnaldo Antunes, BNegão, Chico Buarque, Ferréz, Jorge Mautner, José Celso Martinez Correa, José Miguel Wisnik, Lirinha (Cordel do Fogo Encantado), Lenine, Luiz Tatit, Maria Bethânia, Martinho da Vila, Paulo César Pinheiro, Tom Zé e Zélia Duncan. Imagens de arquivo resgatam momentos sublimes de Dorival Caymmi, Caetano Veloso e Tom Jobim.

A maioria das entrevistas foi realizada na casa dos entrevistados, em atmosfera intimista, com o registro de declamações e canções especialmente para o documentário. Poemas de Fernando Pessoa, João Cabral de Melo Neto, Hilda Hilst e pérolas de nossos grandes compositores conduzem o roteiro do Palavra (En)Cantada. Entre as músicas do filme estão Choro Bandido (Chico Buarque/Edu Lobo), Alegria, Alegria (Caetano Veloso), Alvorada (Cartola), História do Brasil (Lamartine Babo), Inclassificáveis (Arnaldo Antunes), Fábrica do Poema (Adriana Calcanhotto/Waly Salomão), 2001(Tom Zé/Rita Lee) e O Mar (Dorival Caymmi).  2009, 86m. Imperdível!

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O grito

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Supremo Renan

Renan Calheiros disse à imprensa na China que o fatiamento do impeachment de Dilma Rousseff “não tem relação com o caso de Cunha e Delcídio do Amaral”.

Com Renan, não precisamos do STF.

o antagonista

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Imperdível!

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Fraga

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Atuação de Lewandowski constrangeu colegas

GeraldoMagela|AgSenado

De passagem por Brasília, um conhecido advogado de São Paulo encontrou-se casualmente com um ministro do Supremo Tribunal Federal na noite passada. Deu-se num restaurante. Trocaram um dedo de prosa sobre o impeachment meia-sola, que resultou na deposição de Dilma sem o inconveniente da inabilitação para ocupar cargos públicos por oito anos.

Lero vai, lero vem o ministro classificou de “constrangendora” a atuação do colega Ricardo Lewandowski na condução do último ato. O doutor concordou: “De fato, o aval do ministro à votação fatiada não o deixou bem na foto.” E o colega de Lewandowski: “Ele presidiu o julgamento como chefe do Supremo. Deixou mal o tribunal inteiro.”

O ministro contou ao advogado que se disseminaram na coxia do Supremo as críticas à atuação de Lewandowski. Perto do que se ouve atrás das cortinas, as observações feitas na boca do palco por Gilmar Mendes e Celso de Mello soam como elogios. O primeiro tachou o julgamento fatiado de “bizarro” e “extravagante”. O outro classificou o modelo de “não muito ortodoxo.”

Josias de Souza

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Pra rever – Sunstroke (Brazil)

Directed by Felipe Hirsch, Daniela Thomas. Screenplay, Wil Eno, Sam Lipsyte. With: Paulo Jose, Antonio Medeiros, Simone Spoladore, Leonardo Medeiros, Andre Frateschi, Maria Luisa Mendonça, Leandra Leal, Jorge Emil, Daniela Piepszyk.

Some might argue that the school of pretentious arthouse movies has another graduate in “Sunstroke,” but the first cinematic joint venture of Brazilian theater director Felipe Hirsch and frequent Walter Salles collaborator Daniela Thomas is nothing if not ambitious. Set against the deserted, sun-scorched modernist architecture of Brasilia, the pic zooms in on specific moments of love and loss, some of them exquisitely felt, and largely leaves narrative and character development by the wayside. This ultra-arthouse item won’t shine brightly in commercial release but will be a hot ticket at fests.

Nominally inspired by 19th-century Russian literature, “Sunstroke” plays like a pop-up book in which bursts of emotion protrude from a gorgeous but flat background. The audacious approach doesn’t always work, but when it does, it’s glorious. Narrator Andrei (screen vet Paulo Jose) functions as a guide to the characters, including a bespectacled kid (Antonio Medeiros) who takes his first infatuation very seriously, and a woman (Maria Luisa Mendonsa) jealous of a man’s (Leonardo Medeiros) warmth toward a child (Daniela Piepszyk). Moments of deadpan humor leaven the otherwise dead-serious proceedings. Composed widescreen lensing and score lead the top-drawer tech contributions.

Camera (color, widescreen), Mauro Pinheiro Jr.; editor, Livia Serpa; music, Arthur de Faria; art director, Valdy Lopes Jr.; costume designer, Cassio Brasil. Reviewed at Venice Film Festival (Horizons), Sept. 6, 2009. Original title: Insolacao. Running time: 98 MIN.

Variety

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Ambrosia / Nelson Gonçalves & Fraga – Para LFV

Ambrosia, aqui me tens de recesso
Com adoçante te peço
A minha nova ingestão

Voltei, pra comer doce antigo que um dia
Me obriguei a controlar glicemia
Me assanha um apetite glutão

Ambrosia, sabendo que a evitei bastante
Essa gente vigilante
Vai agora infernizar

Ele voltou, o glicêmico voltou vorazmente
Seguiu dieta obediente
Por que ração quer trocar?

Acontece que a colher que nutriu meu corpinho
De doçura, gulodice e creminho
Sendo a preferida do meu coração

Se encheu, me tentou, insistindo em servir
Meu amor você pode engolir
Não esqueça mais uma porção

Vá comer seus doces aos montes, cassatas
Salivar com sobremesas insensatas
E abocanhar uns quindins conventais

Coma agora, essa festa tem bolo, iguarias
Bom saber que depois da ambrosia
É de pudim que você gosta mais…

A Volta do Boêmio / Nelson Gonçalves

Boemia, aqui me tens de regresso
e suplicante te peço
a minha nova inscrição

Voltei, pra rever os amigos que um dia
eu deixei a chorar de alegria,
me acompanha o meu violão

Boemia, sabendo que andei distante
sei que essa gente falante
vai agora ironizar

Ele voltou, o boêmio voltou novamente
partiu daqui tão contente
por que razão quer voltar?

Acontece, que a mulher que floriu meu caminho
de ternura, meiguice e carinho,
sendo a vida do meu coração

Compreendeu, e abraçou-me dizendo a sorrir:
meu amor você pode partir,
não esqueça o seu violão

Vá rever, os seus rios, seus montes, cascatas,
vá sonhar em novas serenatas
e abraçar seus amigos leais

Vá embora, pois me resta o consolo e a alegria
de saber que depois da boemia
é de mim que você gosta mais

De um+ diabético para outro,
por essa data querida:
79 anos de vida, 42 de amizade.
Procedência

Restaurante Ratskeller
Data de fabricação
26/setembro/2015
Prazo de validade
Três meses

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Zé da Silva

O melhor professor de jornalismo dele foi um guri de uns 12 anos que trabalhava numa banca de jornal. Todo dia, depois do almoço, ele percorria um quarteirão com a edição do vespertino dobrada e colocada embaixo do braço para entregar para o outro, que trabalhava servindo cachaça, cafezinho e fazendo sanduíches na lanchonete do pai. Em troca, o garoto ganhava uma xícara de café com leite. Encostado no balcão, para dentro só aparecia a cabeça com os olhos curiosos. Conversavam pouco, mas conversavam. Eram amigos sem firulas. O que iria ler o vespertino nos períodos de folga, tinha 16 anos. Se apaixonou pelas fotografias, que abriam espaço na capa e chamavam mais que as manchetes para as longas reportagens, com textos que estavam mais perto da realidade do que qualquer outra coisa. Às vezes ele sentia cheiro, via o ambiente descrito, imaginava até a voz de quem falava ali para o repórter. Mais tarde, sem saber para onde se encaminhar profissionalmente, foi por esta trilha – e sobreviveu nela. Jornal da Tarde. Zé Beto

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Benett

© Benett

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