Mural da História – 2010

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Mural da História – Criação da Rodoferroviária de Curitiba

Foto de quem estava lá, claro, Clóvis.

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Flagrantes da vida real

flagrantes da vida real 1000© Maringas Maciel

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Entre Israel e Palestina, quem está certo?

Há uma linha mínima de humanidade que, se violada, acaba com qualquer pretensão de justiça

Bilhões de pessoas depositam em Israel as esperanças e medos apocalípticos de suas tradições religiosas. No centro dela está Jerusalém, onde um dia já funcionou o Templo de Salomão, até ser destruído pelo Império Romano. Nessa mesma cidade Jesus pregou, morreu e —acreditam os cristãos— ressuscitou. É ela também um lugar sagrado para muçulmanos, lembrando que Maomé honrava os profetas judeus e cristãos e inicialmente rezava com seus seguidores não voltado a Meca, e sim a Jerusalém.

É por essa razão que ela sempre ocupou o centro das atenções de reinos e impérios muçulmanos e cristãos (dos cruzados medievais ao Império Britânico e EUA) e da diáspora judaica.

Trazendo para o plano secular, a criação de Israel em 1947 respondeu a uma demanda histórica de judeus, que sofriam perseguição onde quer que morassem, até culminar no crime monstruoso do Holocausto. Não havia um país árabe no território, que fora parte do Império Turco-Otomano e, depois da Primeira Guerra, mandato imperial britânico. Mas havia povo. E centenas de milhares de árabes foram desalojados e expulsos para que a nova nação se consolidasse.

Ao mesmo tempo, não faz sentido tratar os israelenses judeus como colonizadores, representantes do poder de alguma metrópole que lá os mandou. Em sua maioria (e fora os que já moravam na região antes do Estado de Israel), vieram fugindo da perseguição que sofriam. Cerca de metade de sua população, aliás, é —ou descende— de judeus que foram expulsos de países árabes e do Irã e que morreriam caso tentassem “voltar” para suas terras de origem.

Enfatizar mais um lado ou outro —israelenses ou palestinos— é compreensível. Dito isso, há uma linha mínima de humanidade que, se violada, acaba com qualquer pretensão de justiça. O Hamas está em um nível diferente do Estado de Israel e da Autoridade Palestina. É uma organização cujo objetivo é o genocídio e cujo meio é o terrorismo. Deveria ser tratado igual ao Estado Islâmico —uma entidade espúria com a qual não cabe diálogo, apenas o combate sem trégua.

Se porventura o governo de Israel der uma guinada ainda mais extremista e mirar o extermínio do povo palestino, buscando aumentar e não reduzir as mortes de civis, daí sim será equivalente ao Hamas. Não é o que ocorre hoje. Essas distinções são importantes, pois mesmo na guerra existe o aceitável e o desumano.

Dentro do minimamente humano, quem negará que é justa a demanda dos israelenses por proteger seu país e não serem exterminados? E quem negará que também é justa a reivindicação de milhares de palestinos cujos ancestrais foram desalojados e que hoje vivem diversas formas de opressão?

Enquanto discutimos quem tem razão, chegam a nós os vídeos de meninas implorando por suas vidas em Israel e na Palestina. Vemos pais que perderam seus filhos, corpos de bebês e de idosos que não traziam perigo algum, judeus e árabes. Subitamente, todos os mitos e justificativas parecem tão pequenos, e mesmo as distinções morais parecem secundárias perto do imperativo de acabar com a tragédia.

Não há acordo possível, dizia Hobbes, sobre qual é o bem supremo. A condição humana é variável, bem como as culturas, as histórias e os temperamentos. Quanto ao mal supremo, contudo, aí sim há acordo. Ele está ali, nessas fotos e vídeos: o horror da morte violenta. Essa repulsa à morte generalizada pode e deve fazer arrefecer as crenças em mitos apocalípticos e ideais puros de justiça, em nome da única coisa que permitirá a vida: o compromisso pragmático. É nossa única esperança.

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Haikai

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Bom dia, do Plural Curitiba

Hoje, terça, 17 de outubro. Curitiba começa o dia com 34 bairros sem água. Cinco dias para o vestibular da UFPR. Dia de tirar as vacinas do atraso.

Racismo explícito

O autointitulado empresário Marcelo Francisco da Silva virou notícia em todos os veículos de imprensa de Curitiba no fim de semana. O motivo foi o chilique racista que ele teve num posto de combustíveis no Boqueirão: chamou o frentista de macaco, nordestino dos infernos e neguinho.

A reação foi muito maior do que em outros casos igualmente graves de racismo registrados pelo Plural. Há explicações. Primeiro, o vídeo é muito explícito e não há como negar o que aconteceu. Depois, o autor das ofensas deu azar de tudo vir à tona num fim de semana sem futebol, quando os sites estavam ávidos por uma notícia que desse cliques.

E assim o caso virou tema até na Câmara, onde apesar de tudo houve gente tentando dizer que Curitiba não é racista. Para o pastor Osias, trata-se apenas de um caso isolado. Osias, claro, é branco.

© Benett

Assembleia: Traiano pede cassação de Renato Freitas

Assine o Plural aqui.

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Elas

© Jan Saudek

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A primeira vítima

Israel tem que refletir sobre o bloqueio à Faixa de Gaza e não ceder às exigências de retaliação contra civis, pois essa traz consequências piores. Não demora começa-se a compará-lo ao cerco do Gueto de Varsóvia, quando os judeus foram encurralados pelos nazistas e conduzidos a campos de concentração. Até a imagem do garotinho judeu com os braços levantados diante dos soldados alemães será resgatada, na foto imortalizada pela memorabilia do Holocausto. O problema da História está em sua tendência a se repetir, seja como farsa, seja como tragédia. Até agora ninguém se lembrou da comparação entre as duas situações. E quando se lembrar, de acordo com sua preferência, amplifica semelhanças e oblitera diferenças. A objetividade, a qualidade ideal da verdade, é sempre a primeira vítima. Até a vingança tem prazo de validade, sob pena da aniquilação recíproca.

Publicado em Rogério Distéfano - O Insulto Diário | Deixar um comentário
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Flecha corajosa

Um dia
Ser levado
Pela ousadia
Viver
Do atrevimento
Dia após dia
No rigor da coragem
Entre supostas
Miragens
De perseverança
Um dia ser atingido
Pela audácia
E morrer à sombra
De uma flecha corajosa

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O inocente Lobisomem

Ainda espero por um filme em que, ao ser morto com a bala de prata, ele verta uma lágrima na cena final

Por motivos diferentes, andei tratando aqui de duas figuras pouco aceitas em sociedade: o conde Drácula e Jack, o Estripador. De fato, eles têm poucas qualidades que os redimam. Os dentes de Drácula geraram uma galeria de mulheres-vampiro, que só descansaram quando tiveram cravada uma estaca no meio do decote, e Jack esfaqueou outras tantas com rigor cirúrgico. Com isso, o cinema nunca lhes concedeu um filme a favor. Mas há um colega deles que paga por crimes de que não tem culpa: o Lobisomem.

Para começar, ele não pediu para ser lobisomem. Na história original, passada no País de Gales, Lawrence Talbot, bom sujeito, honesto, gentil e opaco, é mordido por um lobo em certa noite de lua. Basta isto para que, sob a tal lua, cresçam-lhe pêlos, garras e dentes e ele se torne metade homem, metade lobo. Daí, apenas por ter estraçalhado um ou dois para se defender, precisa ser morto com uma bala de prata ou a golpes de uma bengala com cabo de prata.

O lobisomem clássico do cinema foi Lon Chaney Jr, em “O Lobisomem” (1941). Para transformá-lo, usaram o “stop-motion”, a filmagem interrompida para cada aplicação da maquiagem. Mas, calçado e vestido até o último botão, ele só se tornava um lobo nas partes visíveis, o rosto e as mãos. Ao voltar a si, não precisava nem fazer a barba.

John Landis, em “Um Lobisomem Americano em Londres” (1981), foi mais realista. Quando David Naughton vai se transformar, seu corpo inteiro se contrai e se repuxa, os membros se tornam patas, as roupas vão sendo destruídas e ele fica de quatro e em pêlo —com o que, ao passar o efeito, está nu, claro.

Mas esses filmes, para mim, têm um problema. Em ambos, o lobisomem morre ameaçador e rosnando. Sou contra. Um dia, espero que, em seu último instante de vida, ele verta em close uma lágrima —chorando seu triste destino, para provar que não se reconhecia naquela pele de lobo.

Publicado em Ruy Castro - Folha de São Paulo | Deixar um comentário
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Bah!

A violência aumenta cada vez mais: hoje, de manhãzinha, fui assaltado por uma dúvida.

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12 Desenhistas de Humor

Massao, Angeli, e o cartunista que vos digita no Teatro Paiol, outubro, 1975, exposição “12 Desenhistas de Humor”, durante a temporada da peça “Bicho de Sete Cabeças”, de Manoel Carlos Karam. © Nélida rettamozo, a Gorda

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Na moldura

Giselle Hishida. © Lyrian de Oliveira

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Jerry Hall. © TaxiDriver

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