Sócio do advogado de Gleisi negocia delação

O Antagonista soube que o advogado Sacha Reck, sócio de Guilherme Gonçalves (o noivo da Sweet), negocia um acordo de delação premiada com o Ministério Público do Paraná.

Reck foi preso no início de julho na Operação Riquixá, que investiga uma máfia que fraudava licitações de transporte coletivo no Paraná. Suspeita-se que tenha atuado também em São Paulo, Distrito Federal e Amazonas.

Reck foi beneficiado por um habeas corpus do ministro Sebastião Reis, do STJ, mas resolveu entregar o jogo – não apenas o do transporte. Ele atuou também em Itaipu e manteve sociedade com Guilherme, preso na Operação Custo Brasil.

Guilherme recebeu, ainda, o benefício de um habeas corpus do ministro Dias Toffoli. No entanto, elepode voltar para a cadeia caso o STF anule a decisão de Toffoli a pedido da PGR.

Na Custo Brasil, o MPF descobriu que o escritório de advocacia Guilherme Gonçalves & Sacha Reck Advogados recebeu R$ 4,65 milhões da Consist. Na ocasião, Reck alegou que havia “clara divisão” entre os sócios que “possuíam carteiras próprias de clientes”.

A partir de agora, a versão deverá mudar.

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Autores curitibanos criam quadrinhos dedicados ao “melhor amigo do homem”

Se-meu-cao-falasseSerá lançado na próxima sexta-feira (12), às 19h, na Gibiteca de Curitiba, o álbum de quadrinhos “Se Meu Cão Falasse Tudo Seria Poesia”. Depois do sucesso dos álbuns de quadrinhos “Bocas Malditas” e “Cidade Sorriso dos Mortos-Vivos”, o estúdio de ilustração e animação curitibano Dogzilla Studio apresenta este novo trabalho, desta vez distante dos temas de terror.

O álbum de quadrinhos “Se Meu Cão Falasse Tudo Seria Poesia” tem 48 páginas dedicadas ao melhor amigo do homem: o cachorro. Os ilustradores Antonio Eder e Walkir Fernandes e a roteirista Carol Sakura são os autores de dez histórias que trazem o cão para o centro da narrativa.

Com histórias que transitam entre o humor e o drama, o livro traz uma crítica ao modo de vida dos homens sob o ponto de vista do animal. Propõe também uma reflexão sobre o lugar do cachorro no cotidiano das pessoas, como ele se encaixa, quais suas necessidades e como ele vê esse homem do qual depende tanto hoje em dia.

Serviço: Lançamento do álbum de quadrinhos “Se Meu Cão Falasse Tudo Seria Poesia” Local: Gibiteca de Curitiba – Solar do Barão (R. Carlos Cavalcanti, 533. Data e horário: 12 de agosto de 2016 (sexta-feira), às 19h. Entrada franca.

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O ministro que não se contém

Michel Temer atrasou o relógio da história em quatro décadas ao nomear um ministério sem nenhuma mulher. Agora o titular da Saúde, Ricardo Barros, mostrou que está em sintonia com o chefe. Ele declarou que os homens vão menos ao médico porque “trabalham mais”.

A afirmação é desmentida por dados oficiais. Segundo o IBGE, as mulheres trabalham quatro horas a mais por semana, somando o tempo que dedicam às atividades domésticas. O ministro nem precisava saber disso para evitar o palpite infeliz. Bastava ler a pesquisa que ele mesmo divulgou. Nela, menos de 3% dos homens apontam o horário de funcionamento das unidades de saúde como razão para não frequentá-las.

Desde que virou ministro da Saúde, há três meses, o engenheiro Barros se destaca pelas declarações desastradas. Em maio, ele usou um argumento religioso para defender o uso da fosfoetanolamina, a “pílula do câncer”, sem a realização de testes clínicos. “Se ela não tem efetividade, mas as pessoas acreditam que tem, a fé move montanhas”, disse.

Depois o ministro defendeu que o governo inclua as igrejas nas discussões sobre o aborto. Padres e pastores têm o direito de pregar o que quiserem, mas não deveriam se meter nas políticas públicas de saúde.

A incontinência verbal evidencia o despreparo de Barros, mas não chega a ser o pior traço de sua gestão. O que mais preocupa é a forma como ele defende abertamente os interesses das seguradoras, setor que forneceu o maior doador de sua campanha a deputado em 2014.

O ministro já afirmou que não cabe ao governo fiscalizar a qualidade dos planos privados. Em outra ocasião, criticou o fato de milhões de pacientes recorrerem à Justiça para receber atendimento médico.

Agora Barros quer criar um tipo de plano de saúde “popular”, com cobertura menor do que o mínimo exigido hoje pela ANS. Não é preciso ter diploma de medicina para saber quem vai lucrar com a ideia.

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Bernardo Mello Franco – Folha de São Paulo

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Bienal de Quadrinhos de Curitiba

cartaz-bienal-curitiba-Adão_sem-logos© Adão Iturrusgarai

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Olimpíada? Onde?

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© Roberto José da Silva

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Jornal do Cínico

stan_oliverRafael Greca diz que ele e o vice Eduardo Pimentel formam uma nova versão da dupla O Gordo e o Magro nesta eleição. Resta saber se é para o eleitor rir ou chorar.

Do Filósofo do Centro Cínico

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Clique!

Luiz Augusto Xavier e Orlando Kissner.  © Milagre Neotrentino

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Sem citar nomes

boca-costurada

“Delação da Odebrecht sem pegar Judiciário não é delação. É impossível levar a sério essa delação caso não mencione um magistrado sequer.”, disse Eliana Calmon, segundo a coluna de Lauro Jardim.

É impressão nossa ou Eliana Calmon está falando de Francisco Falcão e Navarro Dantas, do STJ?

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o antagonista

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Enquanto isso, na Vila Olímpica…

Salta-72

Orlando Pedroso

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Os gênios estão matando os gibis

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© Walt Disney

Como sabem os doze… (já foram quinze, o famoso “Grupo dos 15”, que acabou definhando ao longo do caminho). Mas, como eu dizia antes do oportuno parêntesis, como sabem os doze abnegados que ainda se dão o trabalho de ler estas mal traçadas, fui um leitor voraz de quadrinhos. Aprendi a ler e me fiz gente lendo Monteiro Lobato e Adolfo Aizen, o mítico criador e diretor da Ebal.

Quando criança, lá no Interior, além dos sonhos de ser locutor de rádio, jornalista e advogado, eu embalava um outro: ter um quarto cheio de gibis. Coisa assim como o forte de dinheiro do Tio Patinhas. Hoje, aqui na Capital, tenho e não sei o que fazer dele. Vivesse nos Estados Unidos, terra dos leilões, estaria com o resto da minha existência garantida financeiramente. Não só a minha, como a de meu filho e dos meus netos.

Só para ilustrar: uma família norte-americana ficou milionária ao vender uma coleção de gibis que, nos Estados Unidos, ficou conhecida como D copies e continua gerando lucro para cada comprador que a revende. Outra família salvou a casa hipotecada ao vender suas milhares de revistas em quadrinhos. Um  exemplar de Detective Comics # 27, lançado em 1939, foi arrematado por mais de um milhão de dólares. Uma cópia de Action Comics # 1, de 1938, foi vendida em leilão por US$ 3,2 milhões. Por 2,6 milhões de euros, uma ilustração de Hergé foi comprada na Europa. Mais:The Incredible Hulk # 1, que em 1970 já valia seis dólares, subindo para US$ 65 mil em 2010, estava sendo vendida em 2013 por US$ 105 mil (uma valorização de 40 mil dólares em apenas três anos). Tem cabimento? Para os loucos por gibis norte-americanos e europeus, tem. E olha que eles enxergam o mundo através dos cifrões.

Aqui, a coisa é bem diferente. Tirante os colecionadores, cada vez mais raros, o mercado de quadrinhos fica restrito aos sebos. E cada um pratica o preço que bem estende. Com uma bruta diferença entre os valores de compra e de venda. Um dos mais conhecidos sebos de Curitiba está pedindo R$ 180 pelo Almanaque de Super-Heróis de 1980, R$ 170 por Flecha Ligeira # 3 e R$ 600 pelo Almanaque de O Globo Juvenil de 1948. Mas se você oferecer-lhe esses mesmos exemplares ele lhe dará pouco mais de R$ 10 por cada um, se não preferir comprar o material por lotes, ao preço médio de R$ 4 o quilo…

Passei a minha vida entre as HQs. Também cometi os meus artigos teóricos… E assim fui levando até me tornar septuagenário. Tinha aliviado o pé no acelerador, havia uns 20 anos, mas ainda acompanhava de perto o mercado quadrinizado. Tornara-me mais seletivo, adquirindo apenas alguns poucos títulos que entendia ainda palatáveis. Já reunira uma das maiores coleções do país, que nunca tive a curiosidade de somar, com exemplares desde os anos 50, editados pela Ebal, Rio-Gráfica, O Cruzeiro, Abril, LaSelva, Vecchi, Outubro, GEP, Globo, Bloch, Devir, Mythos, Opera Graphica, Panini, Edioro, Pixel Media…, e ela me supriria a necessidade do resto da vida.

No início de 2014, perdi totalmente a paciência com os editores. Desesperados com a queda do mercado e a concorrência dos games e outras distrações afins, eles enlouqueceram. Aboliram a retícula e passaram a produzir gibis pelo computador; repaginaram os heróis, descaracterizando-os completamente, extraindo-lhes a essência e afogando-os em argumentos imbecis e absurdos, repletos de violência e nenhuma criatividade. Um bom exemplo foi Superman (ou Super-Homem, na minha época), o primeiro grande herói fantasiado dos comics. Já haviam lhe tirado os poderes, condenado ao exílio, transformado em cyborg, em hippie, em mutante e até em presidente dos EUA. Matar, já o tinham matado umas quatro ou cinco vezes. Conseguiram fazê-lo casar-se, enfim, com desesperançada Lois Lane, mas esse casamento foi logo esquecido. Agora, suprimiram-lhe a capa, e a tradicional malha azul e vermelha foi trocada por calças jean, camiseta de mangas curtas e botinas de cadarços… Não resisti: despedi-me publicamente do herói de Krypton.

Outra vítima está sendo O Fantasma (The Phanton), o primeiro personagem mascarado dos quadrinhos. Criado por Lee Falk, nos idos de 1936, não tinha poderes especiais, mas impunha respeito. E era, sobretudo, misterioso. Envergava uma malha justa roxa e habitava a selva de Bengala, entre os pigmeus Bandar. Na garupa do corcel branco Herói, seguido do fiel quase lobo Capeto, botava ordem nas tribos indígenas e combatia piratas, traficantes e a bandidagem de forma geral, marcando os seus queixos com o sinal da caveira. Era o Espírito-Que- Anda”, imortal, mais de 400 anos de existência, cujo rosto ninguém jamais vira, com exceção da esposa Diana Palmer, da qual fora noivo por mais de 40 anos, e dos filhos gêmeos Kit Jr. e Heloise, nascidos em 1978.

De repente, a americana Dynamite Comics resolveu ressuscitar o herói, lançando uma minissérie que está sendo editada no Brasil pela Mythos. Com o título de The Lost Phantom (O Último Fantasma), a editora faz uma releitura do personagem. E o resultado é de doer: o atual Kit Walker, a princípio, recusa-se a seguir a linhagem histórica de seus antepassados, preferindo atuar em uma sala refrigerada da Fundação Jornada, em Manhattan, Nova York. Mas o chamado à origem logo se torna irresistível. E lá vai ele de volta a Bengala, em busca de seu destino. No entanto, a narrativa que se pretende moderninha, resulta confusa e mal estruturada. Pior ainda: com uma criação gráfica (incluindo a do brasileiro Eduardo Ferigato) de fazer chorar. Salvam-se apenas as capas assinadas pelo notável Alex Ross.

Pobre Fantasma! Bem que poderiam tê-lo deixado descansar em paz na Caverna da Caveira…

Quanto a mim, continuo mergulhando, à moda do Tio Patinhas, na minha piscina de gibis que ninguém quer mais.

Célio Heitor Guimarães

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Fraga

fraga-816Retícula sobre foto de Orlando Pedroso

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Em Cuba, como os cubanos

Regina Bastos e Beto Bruel, Cidade de Cienfuegos. © Renata Bruel

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Mural da História

O EX-TADO DO PARANÁ 2

3-10-20103 de outubro – 2010

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Jean Galvão

jean-halvãoFolha de São Paulo –  © Jean Galvão

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Vai lá!

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