Hoje!

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Veja-se!

Palavra (En)Cantada é um documentário de longa-metragem dirigido por Helena Solberg, que percorre uma viagem na história do cancioneiro brasileiro com um olhar especial para a relação entre poesia e música. Dos poetas provençais ao rap, do carnaval de rua aos poetas do morro, da bossa nova ao tropicalismo, Palavra (En)cantada passeia pela música brasileira até os dias de hoje, costurando depoimentos de grandes nomes da nossa cultura, performances musicais e surpreendente pesquisa de imagens.

O filme conta com a participação de Adriana Calcanhotto, Antônio Cícero, Arnaldo Antunes, BNegão, Chico Buarque, Ferréz, Jorge Mautner, José Celso Martinez Correa, José Miguel Wisnik, Lirinha (Cordel do Fogo Encantado), Lenine, Luiz Tatit, Maria Bethânia, Martinho da Vila, Paulo César Pinheiro, Tom Zé e Zélia Duncan. Imagens de arquivo resgatam momentos sublimes de Dorival Caymmi, Caetano Veloso e Tom Jobim.

A maioria das entrevistas foi realizada na casa dos entrevistados, em atmosfera intimista, com o registro de declamações e canções especialmente para o documentário. Poemas de Fernando Pessoa, João Cabral de Melo Neto, Hilda Hilst e pérolas de nossos grandes compositores conduzem o roteiro do Palavra (En)Cantada. Entre as músicas do filme estão Choro Bandido (Chico Buarque/Edu Lobo), Alegria, Alegria (Caetano Veloso), Alvorada (Cartola), História do Brasil (Lamartine Babo), Inclassificáveis (Arnaldo Antunes), Fábrica do Poema (Adriana Calcanhotto/Waly Salomão), 2001(Tom Zé/Rita Lee) e O Mar (Dorival Caymmi).  2009, 86m. Imperdível!

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O grito

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Supremo Renan

Renan Calheiros disse à imprensa na China que o fatiamento do impeachment de Dilma Rousseff “não tem relação com o caso de Cunha e Delcídio do Amaral”.

Com Renan, não precisamos do STF.

o antagonista

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Imperdível!

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Fraga

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Atuação de Lewandowski constrangeu colegas

GeraldoMagela|AgSenado

De passagem por Brasília, um conhecido advogado de São Paulo encontrou-se casualmente com um ministro do Supremo Tribunal Federal na noite passada. Deu-se num restaurante. Trocaram um dedo de prosa sobre o impeachment meia-sola, que resultou na deposição de Dilma sem o inconveniente da inabilitação para ocupar cargos públicos por oito anos.

Lero vai, lero vem o ministro classificou de “constrangendora” a atuação do colega Ricardo Lewandowski na condução do último ato. O doutor concordou: “De fato, o aval do ministro à votação fatiada não o deixou bem na foto.” E o colega de Lewandowski: “Ele presidiu o julgamento como chefe do Supremo. Deixou mal o tribunal inteiro.”

O ministro contou ao advogado que se disseminaram na coxia do Supremo as críticas à atuação de Lewandowski. Perto do que se ouve atrás das cortinas, as observações feitas na boca do palco por Gilmar Mendes e Celso de Mello soam como elogios. O primeiro tachou o julgamento fatiado de “bizarro” e “extravagante”. O outro classificou o modelo de “não muito ortodoxo.”

Josias de Souza

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Pra rever – Sunstroke (Brazil)

Directed by Felipe Hirsch, Daniela Thomas. Screenplay, Wil Eno, Sam Lipsyte. With: Paulo Jose, Antonio Medeiros, Simone Spoladore, Leonardo Medeiros, Andre Frateschi, Maria Luisa Mendonça, Leandra Leal, Jorge Emil, Daniela Piepszyk.

Some might argue that the school of pretentious arthouse movies has another graduate in “Sunstroke,” but the first cinematic joint venture of Brazilian theater director Felipe Hirsch and frequent Walter Salles collaborator Daniela Thomas is nothing if not ambitious. Set against the deserted, sun-scorched modernist architecture of Brasilia, the pic zooms in on specific moments of love and loss, some of them exquisitely felt, and largely leaves narrative and character development by the wayside. This ultra-arthouse item won’t shine brightly in commercial release but will be a hot ticket at fests.

Nominally inspired by 19th-century Russian literature, “Sunstroke” plays like a pop-up book in which bursts of emotion protrude from a gorgeous but flat background. The audacious approach doesn’t always work, but when it does, it’s glorious. Narrator Andrei (screen vet Paulo Jose) functions as a guide to the characters, including a bespectacled kid (Antonio Medeiros) who takes his first infatuation very seriously, and a woman (Maria Luisa Mendonsa) jealous of a man’s (Leonardo Medeiros) warmth toward a child (Daniela Piepszyk). Moments of deadpan humor leaven the otherwise dead-serious proceedings. Composed widescreen lensing and score lead the top-drawer tech contributions.

Camera (color, widescreen), Mauro Pinheiro Jr.; editor, Livia Serpa; music, Arthur de Faria; art director, Valdy Lopes Jr.; costume designer, Cassio Brasil. Reviewed at Venice Film Festival (Horizons), Sept. 6, 2009. Original title: Insolacao. Running time: 98 MIN.

Variety

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Ambrosia / Nelson Gonçalves & Fraga – Para LFV

Ambrosia, aqui me tens de recesso
Com adoçante te peço
A minha nova ingestão

Voltei, pra comer doce antigo que um dia
Me obriguei a controlar glicemia
Me assanha um apetite glutão

Ambrosia, sabendo que a evitei bastante
Essa gente vigilante
Vai agora infernizar

Ele voltou, o glicêmico voltou vorazmente
Seguiu dieta obediente
Por que ração quer trocar?

Acontece que a colher que nutriu meu corpinho
De doçura, gulodice e creminho
Sendo a preferida do meu coração

Se encheu, me tentou, insistindo em servir
Meu amor você pode engolir
Não esqueça mais uma porção

Vá comer seus doces aos montes, cassatas
Salivar com sobremesas insensatas
E abocanhar uns quindins conventais

Coma agora, essa festa tem bolo, iguarias
Bom saber que depois da ambrosia
É de pudim que você gosta mais…

A Volta do Boêmio / Nelson Gonçalves

Boemia, aqui me tens de regresso
e suplicante te peço
a minha nova inscrição

Voltei, pra rever os amigos que um dia
eu deixei a chorar de alegria,
me acompanha o meu violão

Boemia, sabendo que andei distante
sei que essa gente falante
vai agora ironizar

Ele voltou, o boêmio voltou novamente
partiu daqui tão contente
por que razão quer voltar?

Acontece, que a mulher que floriu meu caminho
de ternura, meiguice e carinho,
sendo a vida do meu coração

Compreendeu, e abraçou-me dizendo a sorrir:
meu amor você pode partir,
não esqueça o seu violão

Vá rever, os seus rios, seus montes, cascatas,
vá sonhar em novas serenatas
e abraçar seus amigos leais

Vá embora, pois me resta o consolo e a alegria
de saber que depois da boemia
é de mim que você gosta mais

De um+ diabético para outro,
por essa data querida:
79 anos de vida, 42 de amizade.
Procedência

Restaurante Ratskeller
Data de fabricação
26/setembro/2015
Prazo de validade
Três meses

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Zé da Silva

O melhor professor de jornalismo dele foi um guri de uns 12 anos que trabalhava numa banca de jornal. Todo dia, depois do almoço, ele percorria um quarteirão com a edição do vespertino dobrada e colocada embaixo do braço para entregar para o outro, que trabalhava servindo cachaça, cafezinho e fazendo sanduíches na lanchonete do pai. Em troca, o garoto ganhava uma xícara de café com leite. Encostado no balcão, para dentro só aparecia a cabeça com os olhos curiosos. Conversavam pouco, mas conversavam. Eram amigos sem firulas. O que iria ler o vespertino nos períodos de folga, tinha 16 anos. Se apaixonou pelas fotografias, que abriam espaço na capa e chamavam mais que as manchetes para as longas reportagens, com textos que estavam mais perto da realidade do que qualquer outra coisa. Às vezes ele sentia cheiro, via o ambiente descrito, imaginava até a voz de quem falava ali para o repórter. Mais tarde, sem saber para onde se encaminhar profissionalmente, foi por esta trilha – e sobreviveu nela. Jornal da Tarde. Zé Beto

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Benett

© Benett

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Tchans!

Robert Amorim. © Julio Covello

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O inventa-língua Wilson Bueno

Wilson Bueno, um escritor radical, traduzido para várias línguas.

Aos 60 anos, Wilson Bueno acaba de ser incluído em uma antologia norte-americana que aglutina o melhor e o que há de mais visceral na literatura latina. A sua novela Canoa Canoa foi lançada na Argentina por meio de um evento mais do que inusitado. Sobre esses, e outros assuntos, Bueno falou comigo. A entrevista, mais do que longa, inclusive para blog, exclusiva para o Blog do Caderno G; a entrevista revelou-se extensa. Ele conta sobre a sua condição de cronista sem jornal (para publicar crônicas, depois de longa temporada como cronista), recupera o passado à frente do lendário Nicolau, e fala com muita propriedade sobre o fazer literário. Assume-se como, antes de mais nada, poeta.

Nascido em Jaguapitá, dia 13 de março de 1949, no sertão profundo do Paraná, mora em Curitiba desde os 7 anos. Já viveu uma temporada carioca. Acima de tudo, escreveu livros inventivos. São muitos: Bolero’s Bar, Ojos de Agua, Mar Paraguayo, Cristal, Pequeno Tratado de Brinquedos, Jardim Zoológico, etc. Leitor de Clarice Lispector, João Guimarães Rosa, Machado de Assis, William Faulkner, Jorge Luis Borges e Julio Cortázar, cita uma frase de Kawabata: “Nascer nesse mundo significa ser abandonado por Deus”.

A seguir, o pensamento mais do que faiscante, vivo, inteligente e sedutor de Wilson Bueno.

Por que você não reúne num livro de ensaios as reflexões sobre inúmeros escritores, nacionais e estrangeiros, que publicou até aqui sobretudo no suplemento Cultura do jornal O Estado de S. Paulo? Além, claro, das reflexões, bem mais extensas, vindas a público no site de arte e cultura do UOL, o Trópico?

Muita gente já me sugeriu que reunisse em livro as resenhas, ensaios, enfim toda este material de reflexão sobre arte e cultura brasileiras, tanto as que faço para o Estadão quanto as do Trópico. O próprio Alcino (Leite Neto), meu editor no site do UOL, já me sugeriu que eu o fizesse. Não o fiz ainda porque, penso, não sou crítico nem ensaísta, sou um escritor brasileiro, um ficcionista e poeta, bissexto, que escreve sobre livros e pensa a velha ars litteraria com a mesma paixão com que a flui ou a usufrui. Eu sou da turma da “síntese”. Deixemos os livros de ensaios para o pessoal da análise estrito senso.

Um amigo leitor me liga, de madrugada e diz: Marcio, descobri a pólvora: escritor é inventa-língua. Escritor não pode ser um sujeito gramatical. Escritor, inclusive, nem precisa escrever tudo direito. Escritor pode bem mais que isso. Escritor deve desrespeitar o idioma. Escritor gramatical é caretice, é não-literatura. O que você me diz disso?

Sou suspeitíssimo para responder a essa sua pergunta posto que, de cara, pela minha própria história literária, pessoal, já sou obrigado a concordar com seu amigo. Ao fazer Mar Paraguayo, ali onde borro todas as fronteiras, todas as gramáticas,e chego a inventar uma língua, como diz o grande mexicano Eduardo Milán, secundando o não menor argentino Néstor Perlongher (1949-1992), o que eu quis, e acho que continuo querendo de outras maneiras, é a explosão do idioma, a busca de sua essencialidade, ali onde ele possa, com vigor, alargar os seus próprios limites. Compete ao escritor a tarefa de conferir maior expressividade à Língua. E será sempre a literatura, das artes, a mais empenhada em dar um novo modo de dizer não para as palavras, como também para os gestos da tribo… A Gramática supõe regras, normas, engessamentos… Eu penso a literatura como, dos espaços de liberdade humana, o mais absoluto.

Saudades do Nicolau?

Nem tanto… Acho que alcancei cumprir meu papel nessa área… Me considero mais que vitorioso no desafio de converter um jornal patrocinado pela verba pública, feito dentro de uma secretaria de cultura, numa referência, até hoje, de um jornalismo crítico, de um jornalismo de idéias no Brasil. Me sinto à vontade para falar do Nicolau porque aí se trata de falar de um trabalho de equipe… Fui apenas o regente das várias equipes que por lá passaram, nada mais…

Mas parece que o jornal virou uma lenda… Tal como o Pasquim, o Opinião ou a Joaquim, de Dalton Trevisan… Continue lendo

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Desbunde!

© Jan Saudek

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Pentelhos

Brigitte Bardot.  © Reuters

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