Antes e depois


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A então primeira-dama do Brasil, Marisa Letícia Lula da Silva.© Myskiciewicz

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Mural da História

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Sessão da meia-noite no Bacacheri

Enquanto Francis Ford Coppola filmava nas Filipinas seu clássico Apocalypse Now, sua esposa Eleanor Coppola pegou uma câmera e filmou todo o processo do making-of. O projeto que deveria terminar em 16 semanas, acabou levando mais de três anos para ser finalizado. Isso porque diversos problemas ocorreram como: Interrupções nas filmagens por causa das forças armadas filipinas, problemas com o elenco e um enorme tufão que destruiu diversos cenários. No meio de toda essa confusão, Francis Ford Coppola tinha a certeza de que Apocalypse Now ia dar errado.

Hearts of Darkness: A Filmmaker’s Apocalypse. Francis Ford Coppola: o Apocalipse de Um Cineasta.  1h 36min, Estados Unidos. Documentário, 1991.

Heart of Darkness (O Coração das Trevas) é um romance escrito por Joseph Conrad. Antes da sua publicação em 1902, apareceu como uma série em três partes em 1899 na Blackwood’s Magazine. É amplamente considerada como uma obra importante da literatura inglesa e parte do cânone Ocidental. O romance fala de Charles Marlow, um inglês que obteve trabalho junto de uma companhia de comércio belga como capitão de um barco a vapor num rio africano. Embora Conrad não identifique o rio, no Estado Livre do Congo, a localização do grande e importante rio Congo era à época uma colônia propriedade privada do rei Leopoldo II da Bélgica. Marlow é contratado para transportar marfim rio abaixo. No entanto, a sua tarefa mais urgente é devolver Kurtz, um famoso comerciante de marfim, à civilização.

Conrad construiu uma narrativa simbólica com uma história dentro da própria história (narrativa moldura): Marlow conta a um grupo de amigos a bordo de um navio ancorado no estuário do Rio Tâmisa, desde o anoitecer até de madrugada, a sua aventura congolesa. A passagem do tempo e o céu escurecendo-se com o pôr-do-sol sobre Londres, enquadram a atmosfera densa e pesada da história dentro da história. A obra tem um caráter crítico e psicológico e, apesar de seu tamanho pequeno e fácil leitura em relação ao vocabulário, exige uma alta concentração do leitor por constituir uma narrativa simbólica e de rápidas conexões.

O livro inspirou o filme Apocalypse Now de Francis Ford Coppola. Enquanto o livro se passa em tempos mais remotos, o filme se situa na guerra do Vietnã, colocando o Sr. Kurtz como um coronel americano que se refugia na selva. Apesar de ser diferente do livro, o filme consegue manter as críticas do livro, transportando elas à guerra, e consegue manter a história original apesar das adaptações de roteiro.

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O documentário antagonista

© Myskiciewicz

A Odebrecht comprou o apoio do PDT para Dilma Rousseff, em 2014.

Os pagamentos foram relatados pelos delatores da empreiteira, segundo a Veja, mas não serão mencionados no documentário picareta sobre o impeachment.

O Antagonista promete filmar a entrada de Dilma Rousseff na cadeia.

o antagonista

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Cheguei!

© Roberto José da Silva

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Lula versus Lula

 

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No mato, com luz

© Roberto José da Silva

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Tempo

Fábio Campana, nos velhos tempos de Zapata, El Bigodón, em companhia de Arino Buchmann. © Myskiciewicz

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Vixi!

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Um que eu tenho

Pauline Black & the rude boys from London. 

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Oi, como vai, tudo bem?

© Roberto José da Silva

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Veja-se!

Alfredo Castro e Antonia Zegers. 

Chile, 1973. Mario (Alfredo Castro), um solitário funcionário do necrotério, é apaixonado por sua vizinha Nancy (Antonia Zegers), uma dançarina de cabaré. Quando ela desaparece misteriosamente em 11 de setembro, ele passa a procurá-la em meios aos corpos das vítimas do golpe de Augusto Pinochet.

México, Chile e Espanha. Direção de Pablo Larraín. 2010

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Adrenalina

© Lina Faria

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Tempo

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Só faltaram os pontos de exclamação

Ora, ora, ora! Pensei que eu era o único idiota com opinião tão absurda. Sempre fui contra motos, detesto motos e se fosse presidente do mundo, o primeiro (ou segundo – o primeiro seria a extinção do dinheiro) ato que tomaria seria a proibição do uso de motocicletas – uma temeridade no trânsito nosso de cada dia. Para os transeuntes, motoristas e motoqueiros.

Agora, sou surpreendido com a opinião do engenheiro e sociólogo Eduardo Alcântara Vasconcellos, especialista de dados sobre o trânsito das cidades, no UOL, provedor de internet e versão online do jornal A Folha de S.Paulo:

– É difícil encontrar na história do Brasil, fora a escravidão, um fenômeno social tão destrutivo quanto a motocicleta.

Só faltou o ponto de exclamação no final da frase.

Autor do recém-lançado livro “Risco no trânsito, omissão e calamidade” (ed. Annablume), Vasconcellos se refere às mortes registradas em acidentes de motos. E cita que, em 2015, 74% dos pedidos de indenização por morte ou invalidez no trânsito de São Paulo se originaram de acidentes com motocicletas, que representam apenas 19% da frota de veículos no Estado.

Outro ponto de exclamação ficou faltando no final da frase.

O especialista vai em frente, provando que contra fatos não há argumentos:

“Desde a introdução da motocicleta no Brasil, pelo menos 220 mil pessoas morreram e 1,6 milhão ficaram permanentemente inválidas devido a quedas e colisões com as motos, conforme levantamento da seguradora Líder, responsável pelo DPVAT (seguro obrigatório), totalizando 1,8 milhão de acidentes”.

Mais um ponto de exclamação poderia muito bem encerrar a frase acima.

Mestre e doutor em política pública pela USP, com pós-doutorado na Universidade de Cornell (EUA), Eduardo Alcântara Vasconcellos analisa as políticas públicas que incentivaram a disseminação de motocicletas pelo país, assinalando que, entre 2012 e 2014, o governo federal adotou a redução do IPI (Imposto sobre Produtos Industrializados) para a indústria automotiva, reduzindo o custo de automóveis e aumentando a frota de veículos no trânsito, enquanto fabricantes de motocicletas instalados na Zona Franca de Manaus se beneficiavam com a isenção do imposto.

Resultado: desde 1990, o número de motos aumentou de 1 milhão para 20 milhões e só entre 2011 e 2014 o número de acidentes anuais saltou de 194 mil para 497 mil – alta de 156%.

Aqui o uso de pelo menos três pontos de exclamação seriam adequados.

O sociólogo vai além e conclui que “em 300 anos de escravidão no Brasil, estima-se que cerca de 640 mil negros morreram durante o deslocamento transatlântico forçado por traficantes, segundo um levantamento feito por pesquisadores da Universidade Emory, em Atlanta, nos EUA”. Quer dizer: foram 640 mil mortes em 300 anos. Em apenas três anos, 497 mil brasileiros perderam a vida ou ficaram inutilizados por montar em uma motocicleta!!!

E as exclamações fecham a frase porque eu as coloquei e calham à fiveleta.

Ah, as motos são necessárias, atendem à população de menor renda, além de representar enorme sucesso financeiro? Argumentos furados, inaceitáveis para Vasconcellos. Estou com ele. Nenhuma dessas alegações justifica o custo social de um meio de transporte de enorme risco e nenhuma segurança.

Vasconcellos concorda que, fora da rua, a motocicleta é um veículo conveniente: “É barato, consome pouco combustível e você consegue estacionar com facilidade. Mas critica veementemente a forma como ele foi introduzido no trânsito, ou seja, sem os devidos cuidados”.

Ele garante que a moto chegou sem a devida preparação. E não só dos motociclistas como dos demais participantes do trânsito: os pedestres, que sofrem atropelamentos nos cruzamentos porque não sabem enfrentar um veículo superágil, que arranca assim que o sinal verde abre; os motoristas de carros, ônibus e caminhões, cujos espelhos retrovisores não conseguem focalizar a moto que se aproxima; e, sobretudo, a grande maioria dos motociclistas que dirige sem nenhum cuidado e não respeita as leis do trânsito.

Alcântara Vasconcellos acha que ainda se poderá salvar a motocicleta, se restringir-se o seu uso, não permitir a circulação entre os carros e reduzir os limites de velocidade. Como eu não acredito que isso venha a acontecer, pessoalmente acho que os pontos de exclamação continuarão sendo usados enquanto as motocicletas não forem abolidas das ruas das cidades!!!

P.S. – Que venham as bordoadas, mas com argumentos, por favor!

Célio Heitor Guimarães

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