Rafael Greca diz que ele e o vice Eduardo Pimentel formam uma nova versão da dupla O Gordo e o Magro nesta eleição. Resta saber se é para o eleitor rir ou chorar.
“Delação da Odebrecht sem pegar Judiciário não é delação. É impossível levar a sério essa delação caso não mencione um magistrado sequer.”, disse Eliana Calmon, segundo a coluna de Lauro Jardim.
É impressão nossa ou Eliana Calmon está falando de Francisco Falcão e Navarro Dantas, do STJ?
Como sabem os doze… (já foram quinze, o famoso “Grupo dos 15”, que acabou definhando ao longo do caminho). Mas, como eu dizia antes do oportuno parêntesis, como sabem os doze abnegados que ainda se dão o trabalho de ler estas mal traçadas, fui um leitor voraz de quadrinhos. Aprendi a ler e me fiz gente lendo Monteiro Lobato e Adolfo Aizen, o mítico criador e diretor da Ebal.
Quando criança, lá no Interior, além dos sonhos de ser locutor de rádio, jornalista e advogado, eu embalava um outro: ter um quarto cheio de gibis. Coisa assim como o forte de dinheiro do Tio Patinhas. Hoje, aqui na Capital, tenho e não sei o que fazer dele. Vivesse nos Estados Unidos, terra dos leilões, estaria com o resto da minha existência garantida financeiramente. Não só a minha, como a de meu filho e dos meus netos.
Só para ilustrar: uma família norte-americana ficou milionária ao vender uma coleção de gibis que, nos Estados Unidos, ficou conhecida como D copies e continua gerando lucro para cada comprador que a revende. Outra família salvou a casa hipotecada ao vender suas milhares de revistas em quadrinhos. Um exemplar de Detective Comics # 27, lançado em 1939, foi arrematado por mais de um milhão de dólares. Uma cópia de Action Comics # 1, de 1938, foi vendida em leilão por US$ 3,2 milhões. Por 2,6 milhões de euros, uma ilustração de Hergé foi comprada na Europa. Mais:The Incredible Hulk # 1, que em 1970 já valia seis dólares, subindo para US$ 65 mil em 2010, estava sendo vendida em 2013 por US$ 105 mil (uma valorização de 40 mil dólares em apenas três anos). Tem cabimento? Para os loucos por gibis norte-americanos e europeus, tem. E olha que eles enxergam o mundo através dos cifrões.
Aqui, a coisa é bem diferente. Tirante os colecionadores, cada vez mais raros, o mercado de quadrinhos fica restrito aos sebos. E cada um pratica o preço que bem estende. Com uma bruta diferença entre os valores de compra e de venda. Um dos mais conhecidos sebos de Curitiba está pedindo R$ 180 pelo Almanaque de Super-Heróis de 1980, R$ 170 por Flecha Ligeira # 3 e R$ 600 pelo Almanaque de O Globo Juvenil de 1948. Mas se você oferecer-lhe esses mesmos exemplares ele lhe dará pouco mais de R$ 10 por cada um, se não preferir comprar o material por lotes, ao preço médio de R$ 4 o quilo…
Passei a minha vida entre as HQs. Também cometi os meus artigos teóricos… E assim fui levando até me tornar septuagenário. Tinha aliviado o pé no acelerador, havia uns 20 anos, mas ainda acompanhava de perto o mercado quadrinizado. Tornara-me mais seletivo, adquirindo apenas alguns poucos títulos que entendia ainda palatáveis. Já reunira uma das maiores coleções do país, que nunca tive a curiosidade de somar, com exemplares desde os anos 50, editados pela Ebal, Rio-Gráfica, O Cruzeiro, Abril, LaSelva, Vecchi, Outubro, GEP, Globo, Bloch, Devir, Mythos, Opera Graphica, Panini, Edioro, Pixel Media…, e ela me supriria a necessidade do resto da vida.
No início de 2014, perdi totalmente a paciência com os editores. Desesperados com a queda do mercado e a concorrência dos games e outras distrações afins, eles enlouqueceram. Aboliram a retícula e passaram a produzir gibis pelo computador; repaginaram os heróis, descaracterizando-os completamente, extraindo-lhes a essência e afogando-os em argumentos imbecis e absurdos, repletos de violência e nenhuma criatividade. Um bom exemplo foi Superman (ou Super-Homem, na minha época), o primeiro grande herói fantasiado dos comics. Já haviam lhe tirado os poderes, condenado ao exílio, transformado em cyborg, em hippie, em mutante e até em presidente dos EUA. Matar, já o tinham matado umas quatro ou cinco vezes. Conseguiram fazê-lo casar-se, enfim, com desesperançada Lois Lane, mas esse casamento foi logo esquecido. Agora, suprimiram-lhe a capa, e a tradicional malha azul e vermelha foi trocada por calças jean, camiseta de mangas curtas e botinas de cadarços… Não resisti: despedi-me publicamente do herói de Krypton.
Outra vítima está sendo O Fantasma (The Phanton), o primeiro personagem mascarado dos quadrinhos. Criado por Lee Falk, nos idos de 1936, não tinha poderes especiais, mas impunha respeito. E era, sobretudo, misterioso. Envergava uma malha justa roxa e habitava a selva de Bengala, entre os pigmeus Bandar. Na garupa do corcel branco Herói, seguido do fiel quase lobo Capeto, botava ordem nas tribos indígenas e combatia piratas, traficantes e a bandidagem de forma geral, marcando os seus queixos com o sinal da caveira. Era o Espírito-Que- Anda”, imortal, mais de 400 anos de existência, cujo rosto ninguém jamais vira, com exceção da esposa Diana Palmer, da qual fora noivo por mais de 40 anos, e dos filhos gêmeos Kit Jr. e Heloise, nascidos em 1978.
De repente, a americana Dynamite Comics resolveu ressuscitar o herói, lançando uma minissérie que está sendo editada no Brasil pela Mythos. Com o título de The Lost Phantom (O Último Fantasma), a editora faz uma releitura do personagem. E o resultado é de doer: o atual Kit Walker, a princípio, recusa-se a seguir a linhagem histórica de seus antepassados, preferindo atuar em uma sala refrigerada da Fundação Jornada, em Manhattan, Nova York. Mas o chamado à origem logo se torna irresistível. E lá vai ele de volta a Bengala, em busca de seu destino. No entanto, a narrativa que se pretende moderninha, resulta confusa e mal estruturada. Pior ainda: com uma criação gráfica (incluindo a do brasileiro Eduardo Ferigato) de fazer chorar. Salvam-se apenas as capas assinadas pelo notável Alex Ross.
Pobre Fantasma! Bem que poderiam tê-lo deixado descansar em paz na Caverna da Caveira…
Quanto a mim, continuo mergulhando, à moda do Tio Patinhas, na minha piscina de gibis que ninguém quer mais.
A Polícia Federal, em ação conjunta com a Procuradoria Regional da República e apoio da ANATEL, deflagrou há pouco a Operação Miragem, que investiga irregularidades em grupo de comunicação.
Estão sendo cumpridos 26 mandados judiciais expedidos pelo Tribunal Regional Federal, sendo 21 de busca e apreensão e 5 de prisão temporária nas cidades de São Paulo, Marília e Ribeirão Preto. Também estão sendo cumpridos mandados de suspensão do funcionamento de estações de rádio em Marília
Segundo a PF, a investigação aponta “irregularidades na exploração de serviços de radiodifusão, tais como falta de concessão, falsidade ideológica e uso de documentos falsos. O grupo criminoso ocultava que pessoas com imunidade parlamentar eram os reais proprietários das emissoras”.
Há também indícios de crimes contra o Sistema Financeiro Nacional, consistente na provável evasão de divisas por parte de um investigado, utilizando-se de empresa já investigada no âmbito da Operação Lava-Jato.
Os envolvidos são acusados pelos crimes de associação criminosa, falsidade ideológica, uso de documento falso, desenvolvimento clandestino de atividade de telecomunicação, sonegação fiscal, lavagem de dinheiro e evasão de divisas.
VIENA (Reuters) – O austríaco Josef Fritzl, de 73 anos, que trancou sua filha no porão por 24 anos, e que foi pai de sete crianças com ela, vai passar o resto da vida na cadeia, disse seu advogado nesta sexta-feira. Fritzl vai a julgamento num tribunal provinciano no dia 16 de março pela morte de um bebê que morreu pouco depois de nascer no porão, além de cinco outras acusações, incluindo o incesto.
“Ele tem 73 anos de idade. A (duração) da sentença não é importante para ele”, disse seu advogado Rudolf Mayer à agência de notícias estatal APA, acrescentando que seu cliente espera passar o resto de sua vida atrás das grades.
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