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Mural da História – Gibiteca 25 anos
Publicado em tempo
Com a tag © Guinski, gibiteca 25 anos, gibiteca de curitiba, Visite a Gibiteca de Curitiba
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Dar uma remota chance à paz
As ondas se estendem para as redes sociais, onde uma parte da esquerda no mundo se recusa a condenar o terrorismo do Hamas, e uma parte da direita acha que todos os palestinos, inclusive crianças, são culpados.
Não chegamos a este ponto de repente, como um raio em céu azul. Quando houve o ataque de sábado, 7 de outubro, comentei que Israel se tornou mais vulnerável com o populismo de direita de Benjamin Netanyahu. Entre alguns espectadores, foi um deus nos acuda. Como assim?
O avanço do governo sobre as prerrogativas da Justiça suscitou um grande movimento de protesto. O país estava francamente dividido. O próprio ministro da Defesa, Yoav Gallant, admitiu que a tensão política tornava Israel mais vulnerável.
Em sua primeira entrevista depois do ataque terrorista, o escritor israelense Yuval Noah Harari, autor de “Sapiens, uma breve história da humanidade”, afirmou exatamente isto: o populismo da direita enfraqueceu o país.
Além dos fatores políticos, houve a decisão militar de transferir tropas para a Cisjordânia, para proteger colonos israelenses que avançam sobre território palestino.
Verdade é que minha constatação precisava ser desdobrada. Israel não se interessou por um diálogo com a Autoridade Palestina e, na verdade, parecia tolerar o crescimento do Hamas.
O próprio mundo ocidental não se deu conta de como as coisas se agravavam. O interlocutor para uma política de dois Estados, a Autoridade Palestina, se desgastou com a corrupção, enquanto a extrema direita religiosa em Israel e o Hamas, que também é uma espécie de direita religiosa, cresciam e ocupavam o espaço central.
John Kerry, que foi inúmeras vezes mediar o conflito no Oriente Médio, disse:
— Em certas situações, não fazer nada causa mais danos que a própria ação.
Os problemas da região, um pouco por cansaço diante de sua complexidade e resiliência, foram quase esquecidos.
Publicado em Fernando Gabeira - O Globo
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Orelhas de livro
“O Polivalente Que Não Sabia de Nada”
Nunca dê ouvidos às orelhas de livros. Elas são tragédias individuais, fofocas bem intencionadas que acabam vestindo a rigor quem está pelado. Este livro pretende – o que já é um sintoma – mostrar ao público a inutilidade que está presente na obra do autor, num painel rico em esboços de arquétipos para a nossa perspectiva em que ainda predomina a tradição ocidental, num continente efetivamente mestiço de cultura. É a grande tragédia que invade nossas estantes.
Aos poetas interessa a poesia. A poesia é necessária, embora o povo, na sua humildade peculiar, ainda prefira arroz com feijão. Ou o feijão com arroz da poesia. Nascido em 1968 na pacata cidade de Piraí do Sul, no Paraná, Hilton Baudelaire só percebeu a gravidade do fato ao cometer, aos seis anos de idade, o primeiro soneto. Único sobrevivente do grupo de paranistas que renovou a poesia e deu às letras nacionais nomes como Périplo Republicano e Sofisma Carvalhaes, só agora tem a petulância de vir a público e mostrar o seu repugnante lirismo incontido. “O Polivalente Que Não Sabia de Nada”, por isso mesmo, só interessa aos poetas. E aos que ainda não almoçaram.
Publicado em Sem categoria
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Bolsonaro argentino era cavalo paraguaio
O candidato de extrema-direita mostrava vantagem, mas ficou em segundo lugar. Famosa pelas carnes, a Argentina preferiu ir de Massa. Analistas dizem que a ajuda de Eduardo Bolsonaro, que viajou para o país vizinho na eleição, foi decisiva na derrota de Milei no primeiro turno.
Publicado em Sensacionalista
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A Cigarra e a Formiga na Versão Moderna
Não aproveitou nada do sol, da brisa suave do fim da tarde e nem o bate-papo com os amigos ao final do trabalho tomando uma cervejinha gelada. Seu nome era ‘Trabalho’, e seu sobrenome era ‘Sempre’.
Enquanto isso, a cigarra só queria saber de cantar nas rodas de amigos e nos bares da cidade, sem desperdiçar nem um minuto sequer. Cantou durante todo o outono, dançou, aproveitou o sol, curtiu prá valer sem se preocupar com o inverno que estava próximo.
Então, passados alguns dias, começou a esfriar. Era o inverno que estava começando. A formiguinha, exausta de tanto trabalhar, entrou para a sua singela e aconchegante toca, repleta de comida. Mas alguém chamava por seu nome, do lado de fora da toca.
Quando abriu a porta para ver quem era, ficou surpresa com o que viu. Sua amiga cigarra estava dentro de uma Ferrari amarela com um aconchegante casaco de vison.
E a cigarra disse para a formiguinha:
– Olá, amiga, vou passar o inverno em Paris. Será que você poderia cuidar da minha toca?
E a formiguinha respondeu:
– Claro, sem problemas! Mas o que lhe aconteceu? Como você conseguiu dinheiro para ir à Paris e comprar essa Ferrari?
E a cigarra respondeu:
– Imagine você que eu estava cantando em um bar na semana passada e um produtor gostou da minha voz. Fechei um contrato de seis meses para fazer show em Paris… À propósito, a amiga deseja alguma coisa de lá?
E a formiguinha respondeu:
– Desejo, sim: se você encontrar o La Fontaine por lá, manda ele ir para a puta que o pariu!”
Publicado em Gerson Guelmann
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Alhures do Sul
Recebeu diversas menções pelo desempenho escolar e foi vencedor da V Olimpíada Cultural da Cidade de Curitiba, evento que congregou estudantes de todas as escolas de Curitiba e contou com a promoção da Secretaria Estadual de Cultura.
Aos 15 anos iniciu a Faculdade de Pedagogia, formando-se em 1992, com habilitação específica em Supervisão Educacional. Acadêmico de Direito da Pontifícia Universidade Católica do Paraná, profissionalmente prestou Assessoria Parlamentar à Assembleia Legislativa do Paraná.
Sua vocação poética, iluminada – como ele sempre disse – por Drummond, Cecília Meireles, Manuel Bandeira e Helena Kolody, foi reconhecida com a premiação no Concurso de Poesias Helena Kolody, promovido pela SEEC, em homenagem aos 80 anos da grande poeta.
Alexandre faleceu em 23 de março de 2000. Era meu irmão e conselheiro.
Publicado em Alhures do Sul
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Flagrantes da vida real
Publicado em Flagrantes da vida real
Com a tag entra por um ouvido e não sai pelo outro, maringas maciel, rádiocaos
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