Tem gente!

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© Roberto José da Silva

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Primeiro empreendimento fascista

Ainda há muito o que repercutir sobre o livro Fascismo de esquerda (Record, RJ, 2009), escrito pelo jornalista Jonah Goldberg, editor da National Review e colaborador do Los Angeles Times, USA Today e Times de Londres. Ele trabalhou também para a revista The New Yorker, Commentary e Wall Street Journal, entre outras publicações conhecidas em todo o mundo.

Na semana passada usei esse espaço para comentar aspectos até certo ponto preocupantes sobre a personalidade política de Hillary Clinton, a atual candidata democrata à presidência dos Estados Unidos, e sua inclinação para o lado maternal do chamado fascismo de esquerda.

Como o tema não se esgota em função de sua abrangência histórica será proveitoso para o leitor brasileiro um mergulho na corrente da práxis política norte-americana, para a possível avaliação das coincidências (?) existentes entre as ações de homens públicos de ambos os países, pelo menos em determinadas circunstâncias.

O livro começa com Mussolini, o pai do fascismo, que passou a simbolizar seu movimento político com a expressão italiana fascio, cuja tradução para o português é “feixe”, numa alusão ao feixe de varas amarradas em torno de um machado usado pelos lictores romanos. Segundo Goldberg, a palavra de origem latina era usualmente usada como sinônimo de sindicato: “O sindicato inspirou a teoria corporativista ao argumentar que a sociedade poderia ser dividida por setores profissionais da economia, uma ideia que influenciou profundamente o New Deal tanto de Franklin Delano Roosevelt quanto de Hitler”.

Goldberg lembra que os jacobinos, na época da Revolução Francesa, lançaram “uma grande nova religião totalitária”, levando Robespierre a argumentar que somente um “instinto religioso poderia defender a revolução do ácido do ceticismo”. O mesmo caminho foi literalmente seguido pela Itália de Mussolini, para quem “o fascismo é uma religião”.

As ideias políticas que fermentaram no continente europeu (comunismo, fascismo e nazismo) nas primeiras décadas do século passado, encontraram terreno fértil na grande nação norte-americana, afinal, o compêndio de ciência política investigado por Goldberg para a escrita de seu magnífico livro. Diz ele que “pretensos progressistas – bem como a maioria dos socialistas americanos – estavam na linha de frente da pressão para se criar um verdadeiro Estado totalitário. Eles aplaudiam todos os atos de repressão e questionavam o patriotismo, a inteligência e a decência de todos os pacifistas e dissidentes classicamente liberais”. Continue lendo

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O Antagonista recomenda calma

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O Antagonista, um ano e meio atrás, disse que Dilma Rousseff teria seu mandato cassado.

Alguns leitores responderam que isso jamais aconteceria.

Nos últimos meses, a coisa vem se repetindo com Lula: muita gente duvida que ele possa ser condenado e preso.

Há até quem suspeite da Lava Jato e diminua o peso das delações premiadas da Odebrecht, da OAS e de João Santana.

Calma.
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o antagonista

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Vale a pena ver de novo!

Habemus-Papam

O papa em questão é interpretado pelo magnífico ator francês Michel Piccoli, que dá carne, osso e uma psicologia muito especial ao personagem do cardeal Melville. Um homem que, eleito papa, entra em crise e não toma coragem de assumir o cargo. Este instigante ponto de partida desenvolve-se em uma série de direções criativas, no roteiro assinado por Moretti, Francesco Piccolo e Federica Pontremoli. Começa pelo inusitado da situação, em que todos sabem que há um papa eleito, mas não seu nome, pois na hora em que ele deveria saudar o povo na sacada do Vaticano, entra em pânico e recua.

Como ele já aceitou o cargo, o pesado protocolo da Igreja Católica cai num impasse. O que fazer? O papa assume ou não o cargo? A imprensa de todo o mundo pressiona para saber o nome do eleito.

Entra em funcionamento o prodigioso jogo de cintura do porta-voz do Vaticano (o ator polonês Jerzy Stuhr, habitué de vários filmes de Krzysztof Kieslowski, como “A Igualdade é Branca”). Primeiro, o porta-voz chama o médico. Depois, o psicanalista (Nanni Moretti). A entrada deste estranho no ninho do Vaticano é o principal deflagrador de situações cômicas, já que o terapeuta é declaradamente ateu no meio de um imenso grupo de cardeais de vários países, votantes da eleição papal. O ator e cineasta italiano Nanni Moretti estrela e dirige a comédia dramática “Habemus Papam” Divulgação

Enquanto o papa entra em crise existencial, pois não se julga apto para o cargo, o psicanalista e os cardeais, todos impedidos de deixar o Vaticano por causa do segredo a ser mantido a todo custo, dedicam-se a jogos diversos. Começa pelo carteado, em que os cardeais mostram que não gostam de perder, como quaisquer pecadores. E termina por um torneio de vôlei, em que o terapeuta divide os times por blocos continentais, em que fica claro o peso da geopolítica, ou seja, a lei do mais forte prejudicando a América Latina, a África e a Oceania, que têm menos cardeais.

Enquanto isso, o porta-voz tenta outras estratégias, levando o papa para fora dali para ver outra terapeuta (Margherita Buy, de “O Quarto do Filho”). Desta vez, o papa parece ter ficado mais tocado pela conversa, o que o leva a fugir, para desespero do porta-voz e dos policiais que o acompanhavam.

Nesta fuga, o papa frequenta lugares normalmente inacessíveis ao Sumo Pontífice – uma lanchonete simples, uma loja de departamentos, um hotel modesto, um teatro em que uma trupe interpreta “A Gaivota”, de Anton Tchecov. O religioso demonstra interesse por ser ator – o que aproxima este personagem do João Paulo 2º, que na juventude foi ator. Ainda assim, Nanni Moretti negou em Cannes que tivesse se inspirado no papa polonês, que morreu em 2005. Assumidamente ateu desde a juventude, Nanni Moretti não expõe somente os bastidores e contradições da religião – os percalços da psicanálise também são objeto de sua ácida ironia, particularmente neste filme, um de seus melhores. Aqui!

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Olimpíadas

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Carlos Castelo – República dos Bananas

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Bispo que desejou morte de Jean Wyllys em post é sondado pelo Estado Islâmico

jean-02-696x366Sensacionalista

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Mural da Hitória

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help13 de agosto, 2011

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Benett

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Gazeta do Povo. © Benett

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Flagrantes da vida real

a bicicleta mais bonita da cidadebikeRenata. © Maringas Maciel

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Muita telha gelada

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© Roberto José da Silva

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Tchans!

© Allen Birnbach

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Pleito

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Carlos Castelo – República dos Bananas

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Tempo

cartaz-leminski-organismo-22Setembro, 2005. Orquestra Organismo, Claudete Pereira Jorge e Octavio Camargo. Retícula sobre foto de Dico Kremer, Paulo Leminski. 22|9|205

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Morre, aos 62 anos, a atriz Claudete Pereira Jorge

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Com mais de quarenta anos de carreira, a atriz era um das artistas mais premiadas do teatro paranaense. © Gilson Camargo

Morreu nesta terça-feira (19), a atriz Claudete Pereira Jorge. A atriz, produtora e diretora teatral tinha 62 anos. Seu corpo será velado no teatro Guaíra, ainda sem horário definido.

Nascida em Ponta Grossa, a atriz construiu uma carreira de mais de quarenta anos, atuando em mais de 50 trabalhos, entre teatro, cinema e televisão. Também atuava como produtora desde 1972 e diretora desde 2009.

O secretário estadual de Cultura, João Luiz Fiani, disse que a perda é “irreparável”. “Era uma das maiores atrizes do teatro brasileiro.O nosso teatro perde uma das nossas maiores damas”.

Em nota, Marcos Cordiolli, presidente da Fundação Cultural de Curitiba, também lamentou a morte da atriz. “É impossível definir a contribuição de Claudete Pereira Jorge para o teatro e as artes. Não é possível definir Claudete Pereira Jorge em toda a sua generosidade e vitalidade. Uma perda inestimável para a cultura do Paraná.”

Claudete ganhou duas vezes o Prêmio Gralha Azul como melhor atriz, nos anos de 2000 e 2005, por seu trabalho em “À Grega”,,de Steven Berkoff, e “Pico na Veia”, de Dalton Trevisan, ambos com direção de Marcelo Marchioro.

Em um de seus últimos trabalhos, atuou no projeto para montagem integral dos 24 Cantos da Ilíada de Homero, realizado por 24 atores, na tradução de Manoel Odorico Mendes, com direção de Octávio Camargo e Luz de Beto Bruel. Claudete fazia o Canto I, da Ilíada. Gazeta do Povo

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Maia diz ser possível votar cassação de Cunha na segunda semana de agosto

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O novo presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia (DEM-RJ) © Mauro Pimentel/Folhapress        

O novo presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), disse na manhã desta terça-feira (19) ser possível votar a cassação do deputado Eduardo Cunha (PMDB-RJ) a partir da segunda semana de agosto.

Após vencer a eleição, na madrugada de quinta (14), Maia colocou o assunto como prioritário e afirmou que pautaria o tema assim que conseguisse reunir quorum suficiente para isso. Para cassar um deputado, são necessários 257 votos.

“Na primeira semana [de agosto] acho difícil, mas a partir da segunda é possível. Só não quero dar data, porque, se não tiver quorum, vão ficar me cobrando que eu adiei a votação. Vamos ter uma noção melhor na primeira semana de qual é o quorum, como vai se construir um quorum, para se dar uma data objetiva desse assunto”, afirmou o presidente da Casa.

Embora tenha passado o dia em reuniões com líderes e chegado a cogitar que a votação ocorra em 9 ou 10 de agosto, Maia preferiu não cravar ainda o dia em que pretende convocar a votação.

“Não vou dar data enquanto não tiver clareza de qual vai ser o encaminhamento no início dos trabalhos. A troca de data vai gerar um desgaste desnecessário para a Câmara e a clareza de uma data e um quorum acho que é o melhor caminho”afirmou o presidente, ainda completando: “O quorum vai ser o adequado para que não haja nem um encaminhamento que beneficie, nem um encaminhamento que prejudique”.

O dia 9 seria problemático, contudo, devido à previsão de apreciação, pelo Senado, de uma das etapas da votação do impeachment de Dilma Rousseff.

Segundo explicou o primeiro-secretário, Beto Mansur (PRB-SP), a decisão da CCJ ainda precisa ser lida em plenário, em seguida publicada no diário da Câmara e cumprir dois dias de prazo para, então, ir à votação. “É o trâmite. Não tem como correr desse prazo”. Para ele, contudo, o impeachment e a cassação são coisas diferentes, que não interferem uma na outra. Continue lendo

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