
Brigitte Bardot – © Myskiciewicz
Brigitte Bardot – © Myskiciewicz
Eduardo Cunha e a esposa Cláudia Cruz / Marcelo Oliveira/Agência Senado
Processo trata de contas bancárias secretas mantidas na Suíça
O juiz federal Sérgio Moro, da Vara de Curitiba, aceitou a denúncia apresentada pelo Ministério Público Federal contra Cláudia Cruz, mulher do presidente afastado da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha (PMDB-RJ).
Cláudia Cruz se tornou ré pelos crimes de lavagem de dinheiro e evasão de divisas no processo da Operação Lava Jato desmembrado pelo Supremo Tribunal Federal a pedido da Procuradoria-Geral da República.
O processo trata de contas bancárias secretas mantidas de forma ilegal na Suíça sem declaração à Receita Federal. Cruz é suspeita de esconder dinheiro de propina nessa conta e utilizar os recursos para gastos pessoais.
A filha de Eduardo Cunha, Danielle Dytz da Cunha, também era investigada, mas não foi denunciada pelo Ministério Público Federal.
Outros réus
Também se tornaram réus o empresário português Idalécio de Castro Rodrigues de Oliveira e o operador financeiro João Augusto Rezende Henriques e o ex-diretor da Árra Internacional Petrobras Jorge Zelada.
O processo envolve um contrato da Petrobras que comprou direitos de participação na exploração de um campo de petróleo na África; esse negócio teria resultado em pagamento de propina de US$ 1,5 milhão.
Parte do dinheiro foi para contas bancárias que alimentavam cartões de crédito internacionais da família Cunha.
Da BandNews FM noticias@band.com.br
Já faz um tempo que o jornalista Reinaldo Azevedo recuperou uma velha expressão caipira para falar da quantidade de encrencas criadas pelo governo do PT, que aparecem aos montes conforme a imprensa e o Ministério Público vão procurando, ou melhor, vão dando suas enxadadas. É impressionante o quanto os companheiros aprontaram nesses anos de poder. Mas a cada enxadada vai aparecendo também muito dinheiro. Surge nas perdas terríveis causadas pela incompetência, pela roubalheira, no achaque e na propina. E aparece também na dinheirama que sai dos cofres públicos para os entusiasmados defensores do governo do PT e seu projeto de poder. É um gasto impressionante.
O próprio Reinaldo Azevedo havia revelado no final de maio os salários pagos na TV Brasil, esse elefantaço branco criado pelos petistas. A audiência é um traço, mas é altíssimo o custo para cofres públicos: R$ 1 bilhão por ano. A emissora não tem telespectadores, mas o objetivo da TV Brasil não era propriamente a audiência. O negócio sempre foi o de angariar simpatias. Um desses profissionais da simpatia é Aderbal Freire Filho. Ele andou recentemente organizando atos de apoio a Dilma entre a classe artística e tem na TV Brasil pelo menos um bom motivo para gostar do PT. Fazia na emissora um programa semanal sobre teatro chamado “A Arte do Artista”. Para isso recebia R$ 68 mil mensais. Aderbal é casado com a atriz Marieta Severo, que andou dando um exaltado apoio ao PT no “Domingão do Faustão”.
Outro que ganhava muito bem na TV Brasil é Luis Nassif. Seu programa era também semanal, o “Brasilianas. org” pelo qual faturava anualmente R$ 761 mil, o que dava mais de R$ 63 mil por mês. Ou R$ 15.750 por programa. Já o jornalista Paulo Moreira Leite tinha um contrato anual de R$ 279 mil, para fazer um programa de entrevistas também semanal de nome “Espaço Público”. Todos esses programas eram de pouquíssima produção, como acontecia também com Emir Sader, que mantinha um contrato anual de 182 mil para fazer comentários. Outra comentarista política, Tereza Cruvinel, tinha um contrato anual de 182 mil.
Muito confortável “defender uma causa” desse jeito, não é mesmo? E a mamata na TV Brasil não foi o único caso revelado depois do afastamento de Dilma Rousseff. Nesta terça-feira foi divulgada a previsão de verba anual que seria liberada para blogs e sites que defendem a presidente afastada Dilma Rousseff e servem também para ataques à oposição. São 11 milhões de reais em publicidade de ministérios e estatais, como Petrobras, Banco do Brasil e Caixa Econômica Federal. O presidente interino, Michel Temer, conseguiu bloquear R$ 8 milhões do montante previsto a ser pago até dezembro. Deixam de receber recursos sites como Diário do Centro do Mundo e Brasil 247, e o blog Conversa Afiada, de Paulo Henrique Amorim, além do blog O Cafezinho, o site Pragmatismo Político e o blog de Esmael Moraes, do Paraná. Os contratos na TV Brasil foram rescindidos e foi cortado esse gasto imoral com penas alugadas para bater em adversários e bajular quem paga, usando dinheiro público. O governismo profissional do PT começa a ser eliminado. É um bom começo, que se tiver continuidade pode mudar para melhor a comunicação do Governo Federal.
José Pires – Brasil Limpeza
Carlos Castelo – República dos Bananas
No WorkChopp do Clube de Criação do Paraná, no John Bull, Lina Faria, Vera Solda, Selma Albano, Rogério Dias e o cartunista que vos digita. © André Bastos
Fui ver se estou na farmácia e já volto.
© Roberto José da Silva
Charge de Chico Caruso, Salão de Humor de Piracicaba, 1976.
Carlos Castelo – República dos Bananas
II Salão Mackenzie de Humor e Quadrinhos
A Idéia num Segundo. O 1º Salão Mackenzie em 1973, nos causou grande impacto. Afinal, nós éramos desenhistas e uma iniciativa como aquela, que trazia consigo algo em favor ao desenho nacional, tinha que ser bem vinda.
Toda a movimentação que o 1º Salão obteve nos marcou bastante, a ponto de 4 anos depois (1977), mais amadurecidos como universitários e ainda interessados nos cartuns e nos quadrinhos nacionais (principalmente), começarmos a encaminhar a realização do 2°Salão… A coisa toda (a idéia, a programação e o plano de ação) saiu em uma tarde, mas ainda faltava a experiência e a idéia do salão ficou temporariamente guardada. No segundo semestre de 78 o rumo foi retomado e com um pouco de experiência, começou a surgir o 2° Salão. Daquela época até hoje já se passaram quase 10 meses e o 2º Salão está aí. Não sabemos se totalmente como queríamos que fosse ou como deveria ser, mas está. O 3 °Salão há de vir, e esperamos que não venha daqui a seis anos. Gualberto e Cruz.|Agosto|2009